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sábado, 28 de julho de 2018

O fim do mundo é o fim do mundo de cada um e todos



Li uma frase, escrita por uma amiga, que foi o start para esse texto. Essa:
“Deus, me ajude a não apertar o botão”.





Todos têm tentações. Sofrem com elas. Ou pagam micos, Dona Madre.


Vivemos uma época de extremos, tenho muito falado sobre isso. E dentro desses extremos, não podemos, de forma alguma (caso sejamos empáticos e verdadeiramente, coletivos), ser tolerantes com a intolerância. O Paradoxo da Tolerância quer dizer isso: se quisermos combater a intolerância, não podemos ser tolerantes, com ela.



E aqui, faço uma análise associando distopia, ilusão e ficção. Vamos a essa construção do pensamento?

Distopia, ilusão e ficção: como elas se encontram?

Distopia = lugar ou estado imaginário em que se vive em condições de extrema opressão, desespero ou privação; antiutopia.

Ilusão = erro de percepção ou de entendimento; engano dos sentidos ou da mente; interpretação errônea.

Ficção = elaboração, criação imaginária, fantasiosa ou fantástica; fantasia.

A distopia é uma ilusão? E a ilusão, não passa de um erro na concepção da ficção?

E a ficção científica?

É um gênero da ficção especulativa, que normalmente lida com conceitos ficcionais e imaginativos, relacionados ao futuro, ciência e tecnologia com seus impactos e/ou consequências em uma determinada sociedade ou em seus indivíduos. Conhecida também como a "literatura das ideias", evita utilizar-se do sobrenatural, tema mais recorrente na fantasia, baseando-se em fatos científicos e reais para compor enredos ficcionais.

A ação pode girar em torno de um grande leque de possibilidades com: viagem espacial, viagem no tempo, universos paralelos, mudanças climáticas, totalitarismo, vida extraterrestre. 

E filmes que remeto a esses conceitos:

Fahrenheit 451
Idiocracia
The 100
Touch

Sobre Fahrenheit 451





“O conto original foi reformulado na novela The Fireman, e publicada na edição de fevereiro de 1951 da revista Galaxy Science Fiction. Escrito nos anos iniciais da Guerra Fria, o livro é uma crítica ao que Bradbury viu como uma crescente e disfuncional sociedade americana.

O romance apresenta um futuro onde todos os livros são proibidos, opiniões próprias são consideradas antissociais e hedonistas, e o pensamento crítico é suprimido. O personagem central, Guy Montag, trabalha como "bombeiro" (o que na história significa "queimador de livro"). O número 451 é a temperatura (em graus Fahrenheit) da queima do papel, equivalente a 233 graus Celsius.”

Veja isso, atualizado a partir do surgimento de Trump, como Presidente dos EUA: https://alias.estadao.com.br/noticias/geral,refilmagem-de-fahrenheit-451-se-inspirou-na-eleicao-de-trump,70002333745


Sobre Idiocracia





“Idiocracia significa “Governo de Idiotas”; foi nome de um filme dirigido por Mike Judge, que fazia críticas ao Estado. Idiocracia é a junção de "democracia" com "idiotas".

Idiocracy é um filme de humor negro lançado em 2006 e dirigido por Mike Judge. Ele trata sobre um futuro caótico onde a sociedade transformou-se, a partir de sua própria ignorância (opcional), em um futuro lastimável, onde a inteligência foi extinta e o que prevalece é a política da "bestialidade".


Sobre The 100





Eu adoro a série OS 100 (The 100). Por que? Porque une relações humanas e ficção científica com um ótimo roteiro. E boas interpretações em ótimos personagens.

Mas o bom roteiro, vem primeiro. Não existe boa atuação que salve, por muito tempo, um mau roteiro. Saliento alguns tópicos de textos que indico abaixo:

"The 100 consegue surpreender por entregar uma história rica e bem escrita com personagens notáveis e memoráveis, fazendo com que o espectador se identifique com pelo menos alguma característica de algum, além de uma trama que surpreende e se supera ao passar dos episódios.

Aqui não existem mocinhos ou vilões, todos são colocados no mesmo patamar: o de apenas humanos.

As decisões tomadas pelos personagens são sempre carregadas de sacrifícios sendo esses muitas vezes pessoais, o que torna tudo mais real para quem assiste.

Aqui todos são testados até o seu limite, e quando chegam no seu limite, aí são testados mais uma vez.

O que surgiu como apenas outro aproveitador do sucesso de "Jogos Vorazes", se transformou numa das séries mais firmes e moralmente complexas na TV."


Sobre Touch





“Em Touch, conferimos a história de Martin Bohm, interpretado por Kiefer Sutherland. Após perder a esposa nos ataques de 11 de setembro, ele precisa lidar sozinho com a criação de seu filho autista de 10 anos, Jake.

Entretanto, Jake possui um dom especial. Enquanto o pai vê apenas uma série de números, Jake consegue enxergar um universo inteiro de conexões, de pessoas que podem e vão “tocar” a vida uma das outras. O garoto sabe, inclusive, sobre o que vai acontecer no futuro.

Com isso, Jake traz um novo sentido para a vida de Martin, que precisa seguir estes números e encontrar pessoas por diversas razões diferentes. Para ajudá-lo, Martin encontra o professor Arthur DeWitt, um especialista em crianças com este tipo de dom. Ao mesmo tempo, o pai precisa lidar com a assistente social Clea Hopkins, responsável por avaliar a situação do pai e do filho.

O argumento da série gira em torno da "Sequência de Deus", que seria um padrão numérico que permite que se preveja o futuro e compreenda-se o presente. A sequência completa é uma repetição dos seguintes segmentos:

318529632879522975611881604
5512425452217437024522750
010755991887789210262000
017594820131026302153318

O criador da série, Tim Kring, a descreveu como sendo "fundamentalmente sobre como as nossas vidas se tocam." O título, por instância, refere-se ao fato de Jake não gostar de ser tocado.”


Os nãos da vida vão lhe modificando, sim.
E sim, nós mudamos, reconfiguramos.


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EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


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Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.