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Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

sábado, 30 de outubro de 2010

Uma política social e não política




Bem, eu não faço parte de partido político algum. Isso não é mérito, ou demérito. Isso é opção. Minha opção é ser ALOHA NAMASTE, uma pessoa de ação e do bem, afinal. Outra coisa que tem a ver: não ser polêmica é o correto? O que é ser polêmica? É ser participativa? É não defender seu status quo? É buscar a mudança quando ela é inevitável? É perceber o real das situações? É ser verdadeiro? Ou é melhor ser mais "político"???

Fazemos política sem estarmos na política. Mas confesso que me irrita muito, que nas empresas, se faça política em excesso, política em prol pessoal, e não social. Trabalha-se de menos. Administra-se conflitos, demais. Mas isso é outra história.

O que quero abordar hoje foi motivado por um texto de autoria de pessoa conhecida do mundo da comunicação (recebi o texto de outro amigo meu, sendo que o dono do texto original aprovou sua publicação nesse blog).

O texto é esse: Eleição do ódio

A cada nova eleição somos envolvidos por uma nuvem de hipocrisia de alto risco. A nuvem é inevitável e só um filtro de bom senso elimina um pouco os seus efeitos. Há poucos dias o jornal Estado de São Paulo abriu seu voto a favor do candidato Serra. Isso teria sido muito bacana se, no dia seguinte, não tivessem demitido a jornalista Maria Rita Kehl, que ousou contestar o peso do voto dos assinantes do Estadão, reconhecidamente os ricos frequentadores dos melhores clubes paulistas – Harmonia, Pinheiros e Paulistano. Questionou se o voto desses paulistas quatrocentões bacanas era mais importante que o voto dos pobres desse país. Foi para rua. Ninguém pode acusar o jornal de ser incoerente e não ser fiel aos seus leitores. Prega liberdade de expressão e abate quem tem opinião diferente da sua linha editorial, claramente contra a ascensão social das classes mais pobres, que não tomam chá da tarde nesses clubes ou em outros do país.


“Nunca antes numa eleição” a internet foi utilizada com tanta covardia e radicalismo. Tem-se visto um desfile feroz de preconceitos, raiva, ódio, calúnias que não condizem com a civilidade e a democracia do nosso país. Todos contra a candidata Dilma Roussef. De guerrilheira a lésbica, que agora também come criancinhas. No primeiro debate na Band ela partiu para a briga, sem baixar ao nível difamatório da campanha do seu oponente, mas para mostrar as diferenças entre o governo Lula, que ela representa, e o governo de Fernando Henrique Cardoso, defendido pelo Serra.


É esse confronto que todos querem. Esquecemos essas diferenças com frequência, embora os resultados estejam aí a olhos vistos e nos bolsos de quem vende mais calçados, roupas, eletrodomésticos, carros, construção civil, viagens, alimentação, diversão, etc. A consequencia direta dessa virada é a criação de um mercado interno forte e concorrido, independente de fatores externos e cotações de moedas. E, o mais importante, sem carestia e com a inflação sob controle.


Pela primeira vez, os sem cidadania estão conquistando direitos mínimos que merecem e desejam conservar. Independente que sejam do nordeste ou do sul do país. O mundo enxerga a maior distribuição de renda, a maior inclusão social e o crescimento emergente do Brasil, que muitos insistem em não ver. Independente se vencer Serra ou Dilma, o povo brasileiro não vai permitir que mude esse novo rumo do país, até porque muito do que está aí foi ensaiado por governos anteriores ao de Lula. O que não dá para entender é esse ódio radical e desmedido dos conservadores que têm medo do resultado das urnas escondidos covardemente no anonimato da Web. O mesmo medo de oito anos atrás. Eles sempre estão certos. Realmente tudo mudou. Felizmente para melhor.

(by Antônio Gilberto Ody, Empresário da Comunicação)

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O que eu acho? Bem, independente de quem vencer, por favor, caro ou cara PRESIDENTE: busque tudo que for possível para manter nossa situação o mais próximo da atual, falando-se em comportamento do consumidor contemporâneo da classe C. Porque em meus 43 anos de vida, nunca vi nosso país tão bem cotado lá fora (como uma excelente possibilidade de investimentos e entrada de outras empresas aqui), com pessoas tão felizes na sua maioria, por diversos motivos. E a viabilidade do consumo, é uma delas. Consumo inclusive, de cultura.

As coisas não estão perfeitas, mas com certeza, onde mais pessoas podem viver com dignidade, mais pessoas são felizes.

Eu espero que seja assim.

E ei, não estou fazendo a campanha de nenhum dos dois lados. Eu ainda não tenho convicção de nada. Até porque, minha candidata não está mais no páreo. Agora, rezo para o melhor acontecer.

Indecisos? Pode me xingar, mas... sei lá, entende?

O que peço é a política menos pessoal. Menos política. Mais social. E isso vale para o voto, idem.

E que um dia os políticos façam política filantrópica/voluntária. Ou ainda, que estudem muuuuuuuito prá competir por qualquer cargo político, inclusive para vereador (universidade com curso de bacharelado em política, que tal?).

sábado, 23 de outubro de 2010

Ignorá-los é o maior protesto




O que é ser herói por acaso? É vencer uma eleição com base em uma posição diferente da maioria, simplesmente buscando a diferenciação pela diferenciação? Ou ainda, é “protestar” em uma determinada situação, dando seu tempo e atenção a quem não merece?

Tem gente que vota em malucos por aí, dizendo que é voto de protesto. COMO ASSIM? Protestar é não colocar louquitos e maluquetes na política. Pode acreditar: ignorá-los é o maior protesto.

Nunca entendi pessoas que dizem que vão fazer o voto do protesto, porque não acreditam mais na política, e que vão votar em nomes “nada a ver”. Então, colocam pessoas na política que não sabem nada de política. Que evidentemente estão no poder político (seja na cena municipal, estadual ou nacional), sem nem sequer saber o que seus cargos em questão têm como dever. Ou seja, se candidatam a algo e nem sabem os atributos daquela função.

Veja da Internet:


O termo voto de protesto, é usado para designar situações, onde, durante uma disputa eleitoral, o eleitor decide anular o voto ou votar em candidatos considerados excêntricos ou de algum modo folclóricos, como forma de manifestar sua indignação com o sistema eleitoral vigente, ou com as opções de candidatos apresentadas pelos grandes partidos.


No Brasil, ficaram conhecidos como votos de protesto os casos onde o rinoceronte Cacareco (em São Paulo) e o macaco Tião (no Rio de Janeiro), tiveram expressivas votações, ainda na época das cédulas de papel, sendo, de todo modo, estes "votos" considerados como nulos. Por este motivo, o voto de protesto também é conhecido como voto cacareco.


Em 2002, porém, o candidato Enéas Carneiro, que recebeu um milhão e seiscentos mil votos, sendo o deputado federal mais votado no Estado de São Paulo aquele ano, foi identificado por parte dos analistas políticos com o voto de protesto, situação que se repetiria mais tarde, em 2006, com o estilista e apresentador de TV Clodovil, eleito deputado também com votação recorde.


Em 2010, o palhaço e humorista Tiririca lançou sua candidatura para deputado federal. Após aparecer na propaganda eleitoral gratuita utilizando-se de chistes e deboches caracteristicos de seu personagem, ganhou popularidade e passou a ser visto em seu partido como um grande "puxador de votos." Em um video de sua campanha, perguntava ao eleitor o que um deputado federal faz, diz não saber mas que irá descobrir e contar caso seja eleito. Também afirmou que iria ter como meta cuidar das famílias, principalmente a dele. Tiririca acabou sendo eleito, obtendo a marca de 1.353.820 votos (6,35% dos votos válidos), ajudando a eleger outros três candidatos. Sua popularidade é vista por analistas como mais um caso de voto de protesto, sendo sucessor, portanto, de parte dos votos de Enéas, bem como dos votos de Clodovil, ambos então já falecidos.


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Sinceramente, com todo respeito a liberdade de expressão (ou ás vezes, da não expressão), penso que praticar o “voto de protesto”, colocando alguém nada a ver no poder político, é uma ação politicamente e socialmente incorreta. Que pode nos prejudicar e muito. Proteste zerando o placar de quem não deveria, nem ao menos, concorrer ao de zelador de seu prédio. Nada contra os zeladores. E sim, tudo contra os falsos políticos.

Sim, existem heróis por acaso: são aquelas pessoas que ajudam outras que nem sequer conhecem. Que fazem a sua boa ação de cada dia. Isso pode acontecer todos os dias, bem na frente do seu nariz. Esses sim, são verdadeiros heróis. Jamais esses pretensos oportunistas de imagem, que acabam aproveitando-se de situações do cotidiano, para se promover.

Valorize o seu voto. E pense bem no seu pretenso voto de protesto. Protestar, na sua definição literal, é reclamar, advertir, censurar, queixar. Votar em quem não merece seu voto, não tem nada a ver com essas definições.

EM TEMPO: A imagem acima talvez possa chocar falsos moralistas, retratando uma "malcriação" do Macaco Tião, o famoso. Mas na real, ele está sendo mais "honesto" que muita gente dita civilizada.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

33 Mineiros do Chile




Se incrivelmente alguém da face dessa terra não ouviu falar dessa história, veja na VEJA: http://veja.abril.com.br/tema/os-33-mineiros-de-san-jose

Vamos montar um texto interativo? Deixe seu nome e escreva um “textículo verbal” (= forma bem humorada que chamo textos pequenos, cabeção!), que eu postarei aqui, ao longo desse texto.

Minha opinião: Louco. A experiência que essa gente está tendo, é incrível. Seriam esses 33 seres, especiais demais, a ponto de passar por essa incrível experiência? Aguardemos prá ver. É amanhã. Amanhã é a previsão da sua retirada, muito lentamente, um a um. Rezemos por eles.

O que se pode tirar de exemplo? Escreva prá mim, vai. Seja participativo.

Ah, quer deixar uma mensagem para eles? Clique aqui e descubra como: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/10/saiba-como-mandar-mensagem-aos-33-mineiros-soterrados-no-chile.html

E acompanhe o resgate, aqui: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/10/drama-dos-33-mineiros-presos-no-chile-comeca-chegar-ao-fim.html

Tudo vai dar certo. Continuem BIEN, guerreiros. E recebi algumas colaborações, ao qual registro essa, recebida por email:
Coincidências: tudo gira em torno do número 33

  • São 33 os mineiros que ficaram presos em uma mina no norte do Chile e 33 os dias levados pela perfuradora para terminar o túnel por onde dia 13 de Outubro desse ano (2010) foi iniciado o resgate, entre outras coincidências numéricas.

  • Outras coincidências não param de aparecer, como a data do resgate, que começou no dia 13 de outubro de 2010, ou seja, 13/10/10, números que, somados, também dão 33.

  • "O trabalho total levou 33 dias, um dia por homem", mencionou Mijail Proestakis, gerente da empresa Driller Supply, que participou dos trabalhos de perfuração do duto de 622 metros de extensão e 66 cm de diâmetro, que dividido por dois também dá 33.

  • Para acrescentar mais exemplos, o percurso em ambulância desde a mina até o hospital de Copiapó, a cidade mais próxima, também dura 33 minutos, afirmou o ministro da Saúde, Jaime Mañalich.

  • "O 33 aparece em tudo, tudo coincide, é um milagre", disse à AFP María Segovia, irmã do mineiro Darío Segovia, sobre esta curiosa circunstância.

  • Muitos familiares, de uma grande devoção católica, lembram também que a idade de Cristo ao morrer era de 33 anos.

  • De dentro da mina, quando foram encontrados no dia 22 de agosto, os mineiros escreveram em um papel a frase "estamos bien en el refugio los 33" (estamos bem no refúgio os 33), e amarraram à sonda que os localizou. Esta frase ocupa 33 espaços ou caracteres.

  • As coincidências serviram inclusive para brincadeiras. Durante os trabalhos de resgate, jornalistas e familiares comentavam sobre a possibilidade de que, ao serem levados ao hospital para os exames de rotina, os médicos iniciem a consulta pedindo ao paciente: diga 33.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A vaidade vai pro espaço




Yesss! Pior é que é vero. Quando acontece algo ultramegapower forte na vida da gente, a vaidade vai pro espaço.

Pode ser algo emocional, físico, mental, espiritual, sei lá. A gente fica crazy people e... babau! Esquece por um tempo da vaidade. Porque começa a perceber que vaidade é bom, e eu gosto, mas também é efêmera. Passa. Como nuvem passageira.

Louco assim.

O “queque” fica de verdade, é eternamente eterno? Amor, carinho, cheiros da infância, crianças importantes na vida da gente (que um dia, crescem), sobrinhos, filhos, pais, irmãos, família, sucesso em alguns cases de trabalho (que aos poucos, alguns esquecem, mas VOCÊ nunca... você que realizou, esquece nunca, não), o primeiro beijo, saltar de paraquedas, dar muito beijo na boca (especialmente, naquele/a que se ama), escrever um livro, escrever no seu diário, amigos.

Um lugar que você gosta muito, e sabe que sua alma vai lá ás vezes, sozinha, sem seu corpo. Isso é eterno, na lembrança da gente.

Pessoas que lhe ajudaram e você sequer as conhecia. Isso. Tem gente tão bacana, que ajuda a gente por um segundo. E olha que, na maioria das vezes, não tem ligação emocional com você. Ao menos não que você saiba.

Talvez não nessa. Vida.

Pensa comigo: a gente gosta de pessoas, sem mais nem menos, sem ligação aparente.

E ás vezes, sem mais nem menos, não gosta de outras pessoas. Putz, por que? Sei não, mas algo me diz que tem mais coisas entre o céu e a terra, que a vã filosofia conhece. Ou reconhece.

E então, mediante essas e outras coisas nessas horas, a gente percebe que a vaidade vai pro brejo. Vai pro espaço. Bullshit. Vale nada não, maninho.

Cara, se liga. A vida é mais o que não vemos do que o que vemos. Sentir mais. Esse é o canal. Canal de contato. Sem loucura ou filosofia. De fato, o que parece, não é. E tudo que não parece, de fato, É.

Espera você ficar doente por um tempo. Não caminhar. Ter medo de morrer. Ter medo de que alguém que você ama muito, morra. A vaidade vai pro espaço. Veramente vero. Punto e basta, como diria Totó, da novela.

Hello, people: não estou fazendo aqui a apologia a feiúra e ao desleixo. Se liga, mané. Só estou querendo que entre nessa sua linda cabecinha, a verdade absoluta: não basta só, ser bonitinho. Tem que pensar. Sentir. Fazer outros sentirem. Tá ligado? Ah, e prá você? O que fica prá você?

domingo, 10 de outubro de 2010

Propagandas que mudam o mundo




"Crie filhos em vez de herdeiros."


"Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete."


"Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela."


"Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama."


"Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas."


"Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?"


"Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos."


"Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas..."


"...e quem sabe assim você seja promovido a melhor (amigo/pai/mãe/filho/filha/namorada/namorado/marido/esposa/irmão/irmã/etc) do mundo!"


"Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos."


"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim, ele saberá o valor das coisas e não o seu preço."


Essa foi uma campanha que veiculou em 2006, para o cliente Citibank, da agência Fallon de São Paulo, que ganhou o ouro nacional da categoria Padrão do Prêmio Central de Outdoor. O nome da campanha premiada é "Crie filhos em vez de herdeiros".


A gente pode fazer o bem. O bem é contagiante, e pensar mais no ser do que no ter, faz bem para o mundo.

Siga o exemplo. Da sua forma. No seu dia-a-dia. O melhor começa por você. Olhe-se no espelho. Veja sua alma. Sua essência. E pratique o bem.

sábado, 9 de outubro de 2010

Nosso Lar




Esse filme mexe com a alma. Veja: http://www.youtube.com/watch?v=3EcOGAxYPHo&feature=related

O livro: http://www.sej.org.br/livros/lar_br.pdf

Sabe, eu o assisti. E chorei do inicio ao fim. Não tenho muito o que falar. Mas uma coisa: I BELIEVE.

Desculpe aos céticos de plantão. Desculpa aqueles que são racionais o tempo todo. Desculpe a quem acha que isso é coisa do “demo”. Tem que sentir.

Quanto a parte técnica do filme? Bem, sou apreciadora cinéfila, não crítica: considero que a produção é boa, envolvente. Outro ponto: saímos daquela linha de fazer filmes brasileiros falando sobre pobreza e violência (que são nossa realidade, sim. Mas a gente tem mais que isso, né mesmo?). E ao contrário do que alguns críticos falam, dizendo que o texto é professoral e chato ás vezes, não concordo com “chato”. Qualquer filme que envolva filosofia, sempre será “professoral”. E isso não é chato. Só tem que pensar, pensar mais.

Eu acredito, mas também acredito que cada um tem que acreditar a seu tempo... para alguns, o filme não toca na alma. E tocar ou não tocar na alma, é coisa de tempo. O tempo pessoal e único. Independente de crença ou fé. É SENTIMENTO. É EMOÇÃO. É LÓGICA.

domingo, 3 de outubro de 2010

O novo consumidor da classe B




Ou seria C? Confesso que ás vezes acho que ambos estão tão próximos, que é difícil separá-los. Mas veja o que encontrei em matéria da Folha de São Paulo:

Nova classe B deve consumir R$ 1 tri

Consumo de grupo com renda média de R$ 2.950 e R$ 5.350 deve crescer 30%; segmento é mais forte em Sudeste e Sul. Itens "não básicos", como carros, viagens e refeições fora de casa, detêm parte maior no orçamento das famílias. Após o boom de consumo da classe C, o Brasil vive uma forte expansão das compras da classe B - é o que mostra estudo da consultoria IPC Marketing. Segundo o levantamento, feito a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o potencial de consumo das classes B2 e B1 (renda média familiar de R$ 2.950 a R$ 5.350, respectivamente) soma, neste ano, R$ 970 bilhões, 30% mais do que em 2009.


Em relação à população total, o potencial de compras também cresceu, mas em ritmo menor. De 2009 para 2010 passou de R$ 1,8 trilhão para R$ 2,2 trilhões - expansão de 22%. "Está ocorrendo uma segunda migração. Após o crescimento da classe C (renda média familiar de R$ 1.100 a R$ 1.650), agora pessoas desse grupo estão entrando na classe B2 (renda média de R$ 2.950)", afirma Marcos Pazzini, diretor da IPC.

"NÃO BÁSICOS"

O estudo mostra que, com o aumento da renda, gastos com itens "não básicos" ganham peso no orçamento doméstico neste ano. Entre esses itens estão veículos, alimentação fora de casa, viagens e mesmo saúde (inclui planos e consultas médicas particulares).

"Com mais mulheres no mercado de trabalho e expansão dos gastos com lazer, cresce o número de refeições em restaurantes", observa Pazzini. "Em relação à saúde, o envelhecimento da população também contribui para o consumo maior", completa.

Já os itens de consumo que são considerados básicos devem agregar uma parte menor da renda das famílias, aponta a consultoria IPC. O percentual de despesas com transporte urbano, vestuário, refeições em casa e manutenção do lar deve cair neste ano. Ainda segundo a consultoria, os gastos com higiene devem permanecer estáveis.

NORDESTE

A IPC destaca também que, justamente por causa da migração dos consumidores da classe C para a B, a participação do Nordeste no potencial de consumo total do país diminuiu de 18,8% (em 2009) para 17,7% neste ano. Mesmo assim, a região continua sendo o segundo maior mercado consumidor do Brasil, atrás apenas do Sudeste.

Por outro lado, houve aumento do potencial nas regiões Sudeste (de 51,4% para 52,7%) e Sul (16,3% para 16,5%). "Como a renda no Sul e no Sudeste é maior, essa mudança de classe dos consumidores ocorre primeiro nessas regiões. Em dois anos, devemos perceber esse movimento no Nordeste", analisa.

DESAFIO

Reynaldo Saad, sócio e responsável pela área de varejo da consultoria Deloitte, ressalta que, com o crescimento "consumado" do poder de compra da população, o desafio das empresas, agora, é fidelizar o consumidor. "É preciso que as companhias entendam que o pós-venda (atendimento ao cliente em caso de problemas com o produto ou serviço, por exemplo) é essencial, assim como a inovação", diz. "Só assim as companhias irão se diferenciar em meio à concorrência", completa.



E dá-lhe estudar, planejar e realizar, para os profissionais de marketing. E sempre acham que a gente é mágico. Tô começando a achar que de mágico, a gente também vai ter que ter um pouco. Com ciência, muuuuuuita ciência.

sábado, 2 de outubro de 2010

Geração Z




Eu já estava me perguntando quem viria depois da geração Y. Pois aí estão: os Z´s. E eles exigirão o máximo da eficácia das marcas. Ai, ai, ai prá nós, profis de Comunicação e Marketing. Vejam o que separei do site “Mundo do Marketing”:


Geração Z: quem são os consumidores do futuro?


Nascidos junto à tecnologia, eles mostram-se mais exigentes, inquietos e querem marcas sustentáveis.

Agora chegou a vez da geração Z. Formado por crianças e adolescentes – futuros consumidores – esse grupo já desenha algumas tendências que devem despertar a atenção do mercado. Mantendo algumas características dos jovens da Y, a Z aparece cada vez mais preocupada com a sustentabilidade e disposta a não pagar por produtos e serviços que podem ser encontrados gratuitamente na internet.

O conceito de gerações, antes muito utilizado pela área de recursos humanos, ganha importância também no mercado. Mesmo não sendo possível rotular pessoas apenas de acordo com a sua faixa etária, a definição pode facilitar o conhecimento e o desenvolvimento da estratégia das empresas. Semelhantes à Y, a Geração Z também é inquieta, menos fiel às marcas e acostumada a fazer tarefas múltiplas. A diferença, no entanto, é que a nova geração tem todas as características de forma mais acentuada, pois se desenvolveu junto com os avanços tecnológicos mais recentes.

“A geração Z já nasceu com o joystick, o controle remoto e o celular no berço, enquanto a Y viu isso acontecer. Se a Y quer as coisas rápidas, a Z muito mais, ela não sabe o que é o mundo sem tecnologia”, aponta Paulo Carramenha (foto), Diretor Presidente da GFK CR Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Consumidor menos previsível: Em relação à idade, a geração Y é formada por jovens de 20 a 30 anos e a Z por crianças e adolescentes de até 17 anos, enquanto a X é composta por adultos de 30 a 45 anos. Em sua maioria, a X nasceu após acontecimentos como a chegada do homem à lua e viu surgir o videocassete e o computador pessoal, mas passou por um momento de instabilidade financeira, o que não aconteceu com os jovens da Y, muito mais inseridos no mercado de consumo.

A Y, além de ter se desenvolvido numa época de prosperidade econômica, também testemunhou grandes avanços tecnológicos, como a internet, o que fez com que crescessem estimulados por atividades e realizando tarefas múltiplas. As características, entretanto, não são suficientes para definir um grupo de pessoas, que sofrem diversas influências sociais, culturais e econômicas que acabam por refletir no comportamento.

“Cada vez mais fica claro que o consumidor é menos previsível do que era no passado. Estamos tentando entender o tempo todo o que mudou. Antes de serem de gerações diferentes, esses consumidores são também pessoas, com necessidades, expectativas e valores que vão além da idade ou do ano de nascimento”, diz Carramenha.

Jovens não querem pagar por conteúdo: Cabe ao Marketing, então, selecionar segmentos de pessoas que tenham um comportamento de consumo semelhante. “As gerações estão ficando cada vez mais próximas. Se eu falar da X, por exemplo, sempre existiu um pé atrás em relação à compra pela internet. Mas com o desenvolvimento do serviço, hoje essas pessoas estão mais confiantes na hora de comprar”, explica Ana Barbieri (foto), Professora do curso “Cultura Jovem: as gerações X, Y e Z”, do CIC ESPM – Centro de Inovação e Criatividade, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Para as empresas é essencial entender uma característica fundamental da geração Y e, principalmente, da Z: eles querem pagar cada vez menos por produtos e conteúdo. Fazer downloads gratuitos de músicas, filmes e livros é um hábito comum a esses consumidores, que não pagam por isso com a mesma frequência que a geração X.

“O que eles mais compram são produtos relacionados à moda e à tecnologia, especialmente celular. Além disso, apesar dos jovens da geração Z ainda não estarem inseridos no mercado de consumo, eles influenciam os pais na hora da compra, fazem pesquisa na internet e vão à loja física”, aponta Ana.

Sustentabilidade e marcas transparentes: Outra tendência que já se desenha entre os indivíduos da Y – e deve ficar ainda mais relevante na Z – é o apelo por produtos e serviços sustentáveis.

“Os jovens estão mais preocupados com o meio ambiente e com causas sociais, mais do que a geração anterior, que é muito consumista. Eles querem escolher melhor, saber que a marca contribui para a sustentabilidade e para buscar o consumo consciente”, diz Carramenha, da GFK.

A transparência das marcas também é um atributo muito valorizado pelos jovens da geração Y. “As marcas que souberem entregar conteúdo para esse consumidor se darão bem. As empresas que querem se comunicar com o jovem têm que fazer algo que eles gostem e que também esteja ligado à marca. As companhias devem ser verdadeiras e conhecer os consumidores”, ressalta Ana, da ESPM.

A estratégia vale também para a geração Z, que representa os consumidores de amanhã das empresas. É preciso que as marcas mantenham um diálogo desde agora para manter um vínculo forte e um relacionamento estreito no futuro. É o que faz a Oi, trabalhando plataformas que falam diretamente com esse público.

Entender as diferenças entre as gerações ajuda na construção da estratégia das empresas, mas não se pode deixar de lado o perfil de cada consumidor. “O mais importante é perceber que, independentemente de idade e geração, os consumidores são pessoas. As marcas se relacionam com seres humanos”, aponta o executivo da GFK.



Ai, gente. Estudando sempre mais AGORA prá conseguir conquistar território JÁ. E manter DEPOIS.

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.