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Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Tem louco prá tudo e o ser humano não tem limites




Olha, por mais que eu viva, vou sempre me surpreender com o ser humano. Coisas bizarras acontecem.

E a vida é assim. Uma sequência de vitórias. E prá compensar, ás vezes de derrotas.

Mas o que é a derrota? Afinal de contas, quem disse que você perdeu? Ou ganhou? Acho que ás vezes quando perdemos, ganhamos.

Definição de derrota: Acontecimento funesto; desgraça; grande estrago; ruína.

Definição de vitória: Ato ou efeito de vencer; triunfo; bom resultado; êxito brilhante; vantagem alcançada sobre um rival.

Ups! Rival? Vivemos em uma época extremamente competitiva. Demais. O tempo todo.

Parecemos robôs destinados a vencer, e o que é vencer prá um, pode não ser prá outro.

Vencer, prá quem nunca caminhou ou sofreu um acidente, pode ser caminhar.
Vencer, prá quem nunca teve um salário fixo, pode ser ganhar um ou dois salários mínimos.
Vencer, prá quem nunca comeu em uma mesa limpinha, pode ser ganhar um bombom e conseguir degustá-lo (Degustá-lo? Devorá-lo!).

Nessa ânsia pela vitória, muitas pessoas fazem coisas bizarras, esdrúxulas. Vejam da internet:

Só para loucos por adrenalina: Pelo equivalente a R$ 2 mil, clientes da empresa Ultime Réalité, na França, podem comprar um “pacote básico de “sequestro”, em que são capturados por estranhos, amarrados, jogados em um carro e depois mantidos em um porão úmido por quatro horas. Se imaginar que isso é pouco, o interessado pode ainda encomendar perseguições de barco, fugas de helicóptero ou um período de até 10 horas sequestrado, com direito a pedido de resgate. Pagando mais, é claro. Esse é o bizarro ramo de atuação da empresa que funciona em Besançon, no leste da França. Quem mais utiliza os serviços são altos executivos, que buscam emoções maiores do que as que acompanham um salto de bungee-jump ou paraquedas. Também há clientes que querem recorrer a experiências extremas para vencer fobias – uma pessoa já pediu até para ser enterrada viva. Quem contrata o serviço pode explicar com detalhes o que deseja e, depois de tudo combinado, assina um contrato – mas não sabe exatamente quando ou onde será capturado. – Você vai passar por sensações reais de violência, terror e medo de um sequestro real, um choque psicológico que você não esquecerá tão cedo – promete o site da empresa. Segundo a Ultime Réalité (algo como “Realidade Final”, em português), criada em janeiro, as “aventuras” geralmente são propostas pelos próprios clientes, inspirados em sonhos, na literatura ou no cinema. O tempo máximo de sequestro foi de 11 horas, e até hoje ninguém ficou ferido, assegura Georges Cexus, 28 anos, fundador da empresa. – O objetivo é que a pessoa sequestrada não tenha tempo de refletir, que ela esqueça que é um jogo. É preciso que ela esteja em uma situação real de estresse – explicou Cexus ao jornal Le Parisien. Um porta-voz da polícia francesa disse que a corporação não tem objeções ao serviço, mas ressaltou que a empresa precisaria alertar as autoridades locais de antemão para que estivessem preparadas em caso de emergência. O “pacote” remete ao filme Vidas em Jogo (The Game), de 1997, em que o protagonista Nicholas Van Orton, interpretado por Michael Douglas, se vê preso dentro de um “jogo real” organizado por um grupo desconhecido chamado Serviços de Recreação do Consumidor. Mas, ao contrário do filme, garante a Ultime Réalité, se o cliente ultrapassar os limites de sua tolerância, ele pode cancelar tudo dizendo uma senha previamente estabelecida. É aqui, ó: http://www.ultimerealite.fr/

E mais: http://www.mundogump.com.br/top-16-coisas-bizarras-roubadas/

E da internet: 27 coisas bizarras para se fazer em um motel

27. Girar 180 graus na cadeira erótica, berrando: “Ziiim, zíiiim!
26. Bater na porta da suíte ao lado e perguntar se foi ali que pediram um bacalhau.
25. Repetir a operação do item anterior nas outras 117 suítes.
24. Chamar uma garçonete e atender a porta pelado.
23. Levar um grupo de amigos e sair vendendo tupperware pelos quartos.
22. Botar o carro na frente do quarto, levar uma mangueira e lavá-lo.
21. Na entrada do motel, perguntar ao porteiro se ele viu a sua esposa entrando ali com outro.
20. Levar um megafone e gritar da sua janela: “Rosânia, sua cachorra ordinária, eu sei que você tá aqui, lazarenta!!!”
19. Levar seu cão dinamarquês, ligar para a recepção e pedir água, camisinhas e ração Bonzo.
18. Ficar de pé na portaria do motel dando “oi” para os carros que entram.
17. Abrir as portas do carro dentro da vaga e ligar o som no último volume numa música de Bruno e Marrone.
16. Antes de chegar a recepção, baixar as calças, encaixar o RG no meio das nádegas e entregá-lo a mocinha falando: “Boa noite, sou um boneco de neve e queria uma suíte com ar condicionado bem geladinho”.
15. Dizer que é voyeur e pedir um quarto com vista para o quarto dos outros.
14. Ir desacompanhado e perguntar se a recepcionista não quebraria o seu galho.
13. Ir com a família inteira até a porta do motel e indagar ao vigia quanto custa o aluguel e condomínio das casas.
12. Perguntar ao segurança do motel se ele, por acaso, é michê.
11. Interfonar para a cozinha pedindo um peru e dois ovos.
10. Ir a pé.
09. Dizer ao atendente, na portaria, que está com um cadáver no porta-malas e que precisa de ajuda para colocá-lo na cama.
08. Tirar todos os produtos do frigobar e colocá-los dentro da sauna ligada prá ver o que acontece.
07. Ligar para a recepção pedindo uma bomba de encher pneu porque sua boneca inflável está vazando.
06. Antes de sair do quarto, deixar um despacho completo, incluindo galinha preta, charuto e cachaça, ao lado da cama.
05. Descolar tinta preta, pincel, brocha e promover uma pintura estilo dark na suíte.
04. Espalhar gel transparente em todo o quarto: lençóis, tela da tevê, frigobar, toalhas, abajures, tapetes, espelhos e paredes.
03. Levar um filhote de patinho e, ao ir embora, deixá-lo nadando na piscina.
02. Promover um apagão no motel inteiro jogando o secador ligado na Jacuzzi.
01. Pagar com tíquete-refeição.

Sempre digo que o ser humano não tem limites. O mundo é bizarro.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Eu quero consumir: eu tô podeeeeeendo!




Sabe, tem muita gente que leva a vida assim: só querendo consumir. Consumir é bom e todo mundo gosta, e o business, o mercado, as empresas, o governo, as PESSOAS necessitam que exista o consumo. Mas apesar de publicitária e ser uma das responsáveis pelo estímulo ao consumo, sempre gosto de lembrar que não podemos ser somente o que consumimos. Ou seríamos sim?

O que quero dizer é que somos o que consumimos, mas não podemos só ser o que consumimos. Ou melhor: consumimos prá viver e não o contrário.

E aproveitando, transcrevo aqui os 7 novos perfis do consumo, do Observatório de Tendências da Ipsos (capta as tendências de consumo nas principais capitais do mundo, identifica e analisa movimentos e fenômenos observados em nível macroeconômico, político e social e seus reflexos no consumo, no comportamento, nas manifestações culturais, na arquitetura e na propaganda), que detalha o comportamento das pessoas:


1. Go Bubbles


Tudo ao mesmo tempo e agora: a ideia quase mágica tornou-se uma condição para quem quisesse pertencer ao mundo globalizado. A ausência de limites tinha sua contraposição: se por um lado o indivíduo dispunha da possibilidade de acesso praticamente irrestrito às informações e contatos, por outro, ele também tinha que estar disponível e atento a tudo para poder acompanhar esse novo ritmo. Logo os efeitos colaterais começaram a ser percebidos. A percepção de excesso, a sensação de sobrecarga... Hoje não há mais ambivalência: “o mundo é assim”. Ninguém mais se pergunta se é bom ou ruim ter internet, o acesso à tecnologia... São as consequências do convívio com a primeira geração de nativos digitais!

Estar “conectado” não significa, necessariamente, estar ligado a tudo o que acontece no mundo o tempo todo. Filtrar, selecionar e bloquear informações possibilitou limites. Conexão, interatividade, multiplicidade estão mais voltadas aos microcosmos, e são assim melhor administradas.


2. HiperSense


O desejo pela intensidade, surpreender e ser surpreendido, arriscar-se, ousar, sair do lugar comum, fazer algo diferente – peculiaridades tipicamente humanas – foram aguçadas pelos efeitos de massificação e da pouca diferenciação da era global. Desde as primeiras ondas deste Observatório foram observadas diferentes formas de buscar uma emoção mais intensa: do desafio físico, que fazia subir a adrenalina nos esportes radicais, passando pelo exibicionismo, pelo voyeurismo, até a invasão do fetichismo.

Essas manifestações continuam, mas surgiram formas mais elaboradas de se fazer notar e de sentir. Muitas vezes associadas a mensagens edificantes: minar preconceitos, atenuar tabus, manifestar uma ideia... A ênfase agora está em despertar os sentidos de maneira inusitada, ilusionar, misturar, sobrepor os sentidos.


3. Venus Fever


A discussão sobre os papeis sociais tradicionais do homem e da mulher já não ocupa mais destaque. Nota-se que a questão saiu do debate público e está mais evidente no âmbito privativo – cada um se acerta com seus pares. Nas ondas anteriores, a mulher estava mais presa aos poderes que conquistou, enquanto o homem aparecia mais perdido, sem um papel muito definido. Estavam todos carentes de modelos. Neste momento fica evidente que há certa parceria e flexibilidade.

Um caminho sem volta. A mulher não será mais a antiga “Amélia” e não se sente mais tão ameaçada pela perda de suas conquistas. Pode transitar mais naturalmente entre possibilidades: ora ocupando uma posição de mais liderança, ora compartilhando, sentindo-se frágil e pedindo proteção, ou até mesmo servindo ao marido e aos filhos. Da mesma forma, o homem é também mais livre para circular: mais sensível, vulnerável, parceiro e também pode ser mais viril, rústico... Hoje, é a ideia de “compor” que está no centro das atenções. O caricato, em qualquer sentido que seja, não tem mais espaço.


4. Living Well


Bem estar é o foco da tendência Living Well. Na onda anterior já observávamos a diminuição das cobranças e estávamos mais livres das exigências sociais, o que deu o tom do “bem estar possível”, com forte conexão extra-corpus.

Agora identificamos duas vertentes a partir de um conflito: Finitude ou Longevidade? “Tem que ser hoje, porque pode acabar amanhã. E tem que ser todo dia, porque pode durar 90 anos”. Diante dessa dicotomia evidenciamos por um lado forte valorização do momento presente. Cuidar de si é mais possível do que cuidar do planeta ou dos problemas de ordem mundial. Por outro lado, evidencia-se mais preocupação com o futuro, com manifestações de generosidade, de dedicação aos outros, de ajudar, contribuir... Afinal vamos viver muito...


5. ID Quest


Nas ondas anteriores do Observatório, a tendência ID Quest revelava uma maior valorização da memória afetiva, dos registros pessoais e da busca por proteção nas redes de segurança tradicionais. Na atualidade ID Quest tem importante destaque: buscar as raízes para saber quem eu sou – e eu sou um mosaico.

Amigos pessoais são mais valorizados, mesmo que o contato com eles seja mais virtual do que físico. Momento de crise financeira também intensifica a necessidade de contatos mais sólidos e verdadeiros do que a ampla gama de desconhecidos. Sente-se também certo remorso, culpa por ter se distanciado durante certo tempo dos laços afetivos mais reais. São evidentes manifestações claras de busca da afetiva, como design de época, objetos do passado, colecionismo em alta, remakes de filmes e peças de sucesso, renascimento das mascotes de marca e criação de novas, valorização das histórias de vida, os pets e a sedução pela eternidade. Tudo em busca de uma relação mais emocional e mais afetiva como possibilidade de constituição da própria identidade, ainda que esta identidade se forme na composição. É preciso respeitar o mosaico de si mesmo, privilegiar cada pedacinho de si.


6. My Way


A tendência My Way apresentava-se em ascensão na onda anterior: a indústria a serviço da customização com possibilidades cada vez mais fáceis e acessíveis de se diferenciar; a indústria favorecendo a customização. Agora o foco passou a ser no indivíduo e em tudo que lhe agrada e singulariza. Não queremos apenas personalizar: somos autores-atores prontos para performar.

Agora, as manifestações de individualidade estão também expressas na relação com o outro, na co-autoria, nos processos de co-criation, na colaboração. O exercício da criatividade está na capacidade de transitar por vários estilos, atitudes e comportamentos. Ser único e ser múltiplo.


7. Know Your Rights


É a mais atual das tendências. Vem crescendo em cada onda do Observatório. Alicerçada no paradigma contemporâneo “consumir é existir”, com ramificações para o consumo crítico, ético e sofisticado, esta tendência agora dá sinais de fusão entre os eixos “crítico” e “ético”: repudia-se tanto o excesso do capitalismo e das grandes corporações, quanto a forma de produção. E também não basta aderir a produtos éticos se o consumo for excessivo.

Ética e estética aglutinam-se: “é feio jogar papel no chão”. Festa do consumo responsável, dia sem compras, loja gratuita, são exemplos claros dessas misturas. As manifestações de insatisfação, repúdio e até vingança contra organizações e marcas proliferam-se na rede. Na vertente da sofisticação do consumo, notamos sinais do surgimento de novos significados para luxo: momento de mais moderação e controle e atenção ao que se mostra. A ideia de excessos pode comprometer a imagem pessoal. Marcas de luxo voltam-se para o core business em busca de segurança e manutenção das vendas. Consumidores complexos e críticos.


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Bacana, né? Pense a respeito. Estamos aí. Mudanças JÁ CHEGARAM.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O menino do meu menino: Nicholas




NASCEU!


O meu sobrinho nasceu! O filho do meu irmão (aquele que eu segurei no colo, quando menina ainda), NASCEU! Hoje, 26 de Julho, mais um leonino no mundo! Nicholas Matoso Hess! EBA!



Meu querido sobrinho é um leonino. Quando você começar a ler (e vai ser logo, meu lindinho), veja o que a TIA DÓRIS separou sobre seu signo, criança poderosa:

Elemento: Fogo
Estrela Regente: Sol
Palavra-chave: Eu sou
Afinidades: Áries, Gêmeos, Libra, Sagitário
Dia da semana: Domingo
Cor: Dourado
Pedra: Diamante
Metal: Ouro
Planta: Crisântemo, Girassol
Órgão: Coração
Função vital: Visão e Cegueira, sentimento

Quinto signo astrológico do zodíaco, situado entre Câncer e Virgem e associado à constelação de Leo. Seu símbolo é um leão. É um signo fixo.

Palavras chaves que definem o Leonino: Vitalidade, Nobreza, Generosidade, Afetuosidade, Arrogância, Vaidade.

Elemento Fogo: este elemento expressa-se por atividade, energia, busca de conhecimento e identidade. A ação é o fator base do Fogo. Ele é o que ajuda a criação, dá vida. E é poder que queima, destrói, seca e ofusca quando excessivo. Quando o Sol está num signo do elemento Fogo a expressão da identidade é naturalmente viva, enérgica e calorosa.

Sol em Leão: "Sou aquilo que manifesto". O auto-conhecimento passa pela expressão criativa do ego, em função do próprio indivíduo (é auto-referenciado). É generoso e brilhante, mas pode ter um toque de egocentrismo e arrogância.

Interpretação: Domínio, autoridade e ambição. Integridade, fidelidade e sinceridade. A tendência a liderar é inata. As afeições são profundas e duradouras.


Depois escrevo mais sobre ele. Uma homenagem...

sábado, 24 de julho de 2010

Eu quero ficar só. Mas o Google me achou!




Sou daquelas que some quando está triste. Isso mesmo. Sou daquelas que quando está triste ou com problemas, se esconde numa caverninha. Coisa de scorpio, eu acho. Mas prefiro. Não é orgulho, que nada. Quando pedir ajuda, é porque preciso mesmo. Sou assim, né? Mas essa regra não vale quando tenho que lutar por algo, do tipo... procurar emprego, conseguir resolver um problema sériozão, lutar por algo que quero muito.

Mas nos nossos dias, a idolatria ao socialmente apresentável, participativo, ás vezes nos coloca numa situação meio chata, de não poder ficar só. Como se ficar só fosse errado, ou algo inaceitável. Só quietinha num canto, sabe?

Não prego aqui, a idolatria ao isolamento perene e eterno. Tá certo que virar um eremita não é uma má idéia ás vezes, mas é muito bom conviver com nossos amigos, conhecer novas culturas, evoluir coletivamente. Só que calma, tem momentos que é muito bom ficar quietinho em casa, fazendo coisas que a gente gosta: ler um livro, ver um filme, pesquisar na internet, escrever, limpar armários, procurar lembranças antigas... a gente precisa disso. Da gente mesma. Ficar se curtindo, sabe? Prá voltar mais inteira, mais a gente mesma. Ou mesmo. Auto-conhecimento é um dos caminhos para o acerto no convívio social. Mas não pode ser “prá sempre”, tá bem? Tem um momento que tem que ir ao mundo, curtir o sol, gente, chimarrão, caminhar, paquerar, sei lá, fazer o que lhe der na telha. Viver é bom, afinal.

Mesmo com todo engarrafamento, mortes, violência, catástrofes da natureza, ainda é muito bom viver. Acredite.

E divulgo aqui, a querida Martha, a Medeiros. Ouso dizer que nosso texto é parecido... sempre escrevi assim, meio solto, meio humanamente sensível. Coisa de gente... gosto de escrever disso. Ás vezes apelo pro meu lado “eu mesma” e escrevo solto, como vou sentindo na alma. Na mente. Nas duas.

Mas voltando a Marthinha, ela foi uma das pessoas que me inspirou prá assumir meu lado “escrevo como e prá gente”, que é o jeito dela escrever também. Esses dias, li um texto que ela publicou em 21 de Fevereiro desse ano, e esse texto dela (“O direito ao sumiço”) me inspirou a escrever esse texto meu. Veja aqui: http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/donna/19,210,2813388,Martha-Medeiros-O-direito-ao-sumico.html

Como ela me inspirou, nada mais justo que divulgar ela, não concordam? Abraço prá você, grande Martha.

E vejam esse vídeo, que nos faz pensar: http://www.youtube.com/watch?v=U2LcBmoE6Ws

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Personal Branding e Geração Y





Eles estão chegando. Ou melhor, chegaram. E com certeza, um dos maiores desafios deles, os da Geração Y, será trabalhar sua marca pessoal.

Mas o que é Marca Pessoal, ou Personal Branding? Tem a ver com Marketing Pessoal, que significa "projetar uma imagem de marca em relação a você mesmo, tomando a si próprio como se fosse um produto ou serviço".

Vejam aqui, o querido Max Gehringer: http://www.youtube.com/watch?v=uM8xEcX4Fv4

Tenho feito uma análise sobre a nova geração “imperante”, e com base em pesquisa que fiz na internet, vou pontuar algumas observações. Abaixo, a pesquisa e minhas observações, em laranja:

O que pensam os membros da "Geração Y"

Geração Y: Expressão criada para designar os nascidos entre 1982 e 2000. Essas pessoas sucedem a geração X, que nasceu entre 1961 e 1981 (e essas sucedem os "baby-boomers", como é chamada a geração do pós-guerra, nascida entre 1945 a 1961).

Sua chegada provocou muito debate, especialmente entre os mais velhos, na medida em que esta nova classe faz alarde de suas crenças e necessidades.
Isso pode significar a “volta” da sinceridade, pela necessidade da verdade instantânea, que faz a gente perder menos tempo. EBA!

Os membros da "Geração Y" cresceram numa época de avanços tecnológicos e prosperidade econômica.
Mais consumistas? Consumidores de eternas novidades?

Mais preocupados com isso do que qualquer geração anterior, eles têm a confiança e o otimismo de saber que são desejados. Seus pais, que não querem repetir o abandono da geração anterior, enchem seus filhos de presentes, atenções e atividades que fomentam a auto-estima.
Formam-se egoístas por aí? Não parece um pouco incoerente? Pessoas hiper seguras disfarçando a carência emocional?

Segundo um estudo de 1999 do Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Michigan, os pais programam 75% do tempo semanal de seus filhos contra 60% em 1981 (deixando 6 horas por semana de tempo não programado, contra 9,5 horas, há quase 20 anos). Com isso, a "Geração Y" cresceu fazendo tarefas múltiplas e sabe aproveitar cada minuto.
Hiperatividade é padrão? E será que chegam com ela, novas doenças psicossomáticas?

O lado negativo de uma infância privilegiada emerge no trabalho. A "Geração Y" não quer realizar as tarefas subalternas dos empregos de início de carreira e sente-se à vontade para expressar seu descontentamento. Ela está acostumada a conseguir o que quer. Mimada desde muito nova, a "Geração Y" parece se espantar quando recebe algum projeto para realizar. A iniciativa não foi estimulada por pais que apelaram para a permissividade para atravessar seus dias atarefados. Mais ainda, as expectativas de riqueza e oportunidade resultantes do boom da economia dos anos 90 lançaram a "Geração Y" atrás de salários ambiciosos muito cedo.
Teríamos aqui, pessoas super competitivas e sem paciência para os detalhes? Que simplesmente não valoriza nenhuma experiência anterior a sua?

Seu comportamento confiante com os mais velhos e sua disposição de reivindicar, oculta sua inexperiência e necessidade de orientação. Impacientes, eles nem sempre sabem o que fazer com as rédeas quando as tomam. Esses novos trabalhadores brilhantes demonstram a promessa e as frustrações da experiência de seus patrões "baby-boomers" em casa, com seus próprios filhos. Só que no trabalho, o comportamento atrevido não parece tão gracioso.
Putz, que confusão mental, hem?

Os membros mais velhos da "Geração Y" estão entrando no mercado de trabalho justo quando a geração do "baby boom" está a ponto de se aposentar. Os "boomers" superam os empregados da "Geração Y" em até 30%, em número, criando uma escassez de mão-de-obra que os empregadores terão de enfrentar.
Terão de ser criativos para reinventar-se e inventar o tempo todo!

Os trabalhadores mais velhos terão de lidar não só com a juventude desses trabalhadores, como terão de lidar com as rivalidades entre as gerações X e Y: ambas estarão disputando as posições desocupadas pelos "baby-boomers". A "Geração X", os empresários ressentidos, orientados para as realizações geradas pelas reestruturações dos anos 90, não gostarão de ser preteridos enquanto a "Geração Y" ganha rápidas promoções. Enquanto as gerações X e Y buscam o reconhecimento imediato por sucesso, os "boomers" adotam a noção de "pagar suas dívidas em dia". As gerações X e Y podem parecer ingratas pelas oportunidades, mas elas não conseguem compreender a dedicação de uma empresa a suas "velharias" (executivos muito bem remunerados que parecem incapazes de fazer as coisas). Os "boomers" podem ver as gerações mais novas como folgadas.
Ich...

Uma companhia deveria saber identificar como se beneficiar das expectativas e valores de cada geração. Tudo - da visão da empresa a suas práticas de recursos humanos - precisa ser avaliado.
Reorganização da organização empresarial. É hora. E é agora.

Declarações de visão da empresa talvez devam ser mais profundas para motivar os jovens trabalhadores. As gerações X e Y querem sentir que estão fazendo diferença nas vidas das pessoas ou trabalhando para o bem da sociedade. Por exemplo, a Ford recentemente atualizou sua declaração de visão, que era: "Ser a maior companhia de consumo do mundo em produtos e serviços automotivos". Ela acrescentou: "No processo de realizar essa visão, a companhia vai se concentrar em seus clientes, fornecer retornos superiores aos acionistas e melhorar a qualidade de vida das pessoas". Desenvolver uma competência em cidadania corporativa implica garantir que as políticas de fabricação incluam a proteção ambiental. O recrutamento deveria se centrar em pessoas cujos valores combinem com os da companhia. Estratégias assim vão demonstrar aos mais jovens que a organização segue o que prega.
Coerência gera relevância. Relevância gera advogados de marcas. Sejam colaboradores dessa marca ou consumidores.

Os mais jovens se comunicam diretamente. Eles esperam ser envolvidos nas decisões que os afetem. Eles buscam acesso direto à liderança. Eles evitam a burocracia e a política e não gostam de jogos de poder. Mais empenhados em fazer seu trabalho de forma a poderem enfocar outros aspectos de suas vidas, os jovens querem clarear metas e adequar recursos para seu trabalho. Para os mais velhos, escolados em política e troca de favores, essa atitude pode parecer ingênua.
E para os mais jovens, isso é lógica. Eu concordo em gênero e número.

Os mais jovens admiram a honestidade, a integridade e o comportamento ético. Eles esperam que seus líderes pratiquem o que pregam e não vêem distinção entre níveis dentro da organização quando se trata do que é justo.
Finalmente, hem? Terá chegado a hora da justiça, do retorno ao bom, aos seres do bem?

O que os mais jovens querem não é tão diferente do que todo mundo deseja. Mas eles estão pedindo. Ter várias gerações trabalhando lado a lado pode provocar tensões e conflitos, mas pode também conduzir à criatividade e oportunidade. O primeiro passo para garantir que diferentes gerações trabalhem em prol de uma organização é reconhecer as diferenças. Depois é reavaliar a organização e a mensagem que ela transmite a todos os seus empregados por sistemas, políticas e processos.
Eba! Parece que todo mundo pode ganhar com competências distintas trabalhando em prol dos mesmos objetivos, né mesmo?

“Esses jovens, por serem altamente tecnológicos, têm uma relação com a comunicação diferente da geração anterior. Um jovem hoje consegue ver televisão, trabalhar no computador, conversar no MSN e ainda ouvir uma musiquinha. Essa característica, as gerações anteriores não têm”, comparou a economista Lúcia Oliveira, professora da graduação em administração do Ibmec.

A pesquisa coordenada por ela constatou que os jovens da geração Y podem ser divididos em quatro perfis distintos, conforme a visão sobre a vida e o trabalho: engajados, preocupados, céticos e desapegados. “Todos esses jovens vêem o mercado de trabalho brasileiro como altamente competitivo. Para eles, encontrar emprego não é fácil, nem simples”, ressaltou a economista, que ouviu 31 estudantes em pesquisa qualitativa, com entrevistas individuais de até uma hora e meia.

Os engajados aceitam as condições do mercado de trabalho sem questionamentos e centralizam a vida na carreira profissional. Os preocupados também dão excessiva importância à carreira, mas têm ambições mais modestas. Os céticos são críticos do mercado privado, por considerarem que há uma competição exagerada e nociva, e preferem as carreiras públicas ou acadêmicas. Os desapegados dão menos importância ao trabalho do que às atividades ligadas à família e ao lazer, e visam as empresas públicas.

O contato com o grupo também levou a professora a constatar outras características típicas dos jovens nascidos nos anos 80 e 90, como a informalidade nas relações pessoais – menos hierarquizadas - e a facilidade de trabalhar em grupo, formando redes, em tarefas colaborativas, que não precisam nem ser feitas no mesmo espaço, mas pela internet.

“Eles estão acostumados a trabalhar em conjunto. Quando se tornarem líderes, vão priorizar a flexibilidade de horários e as novas formas de trabalhar. Um exemplo de empresa jovem é a Google, onde as pessoas não têm que bater ponto e está sendo muito bem sucedida, com um modelo de gestão diferente. Os mais velhos vieram de uma época em que as relações se davam no nível pessoal e não no virtual. A geração Y está habituada a se comunicar, a se integrar e a colaborar virtualmente”.


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Mas eu, apesar de ser da Geração X, tenho me adaptado legal a Y. E confesso que tenho muito deles, os Y.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Os 7 pecados: na vida e nas empresas




Em 2005, superhiper inspirada, escrevi uma estorinha sobre os pecados capitais. Veja:


OS 7 IRMÃOS


Em uma cidade ao norte do Planeta (mas bem que podia ser ao sul, ao leste, oeste...), viviam 7 irmãos (filhos de um rei e de uma rainha), 6 meninas e 1 menino: Iríade, Orgulhus, Avarélias, Invejinha, Preguicite, Guloseima e Luxurienta. Quando eles cresceram, olha o que aconteceu com eles:


- Iríade: Casou com o Senhor da Guerra, que por força e muita luta possuiu várias terras e muito patrimônio. Depois de despertar a fúria em vários súditos, acabou morto. E a Ira, digo, Iríade tornou-se uma viúva bem riquinha, amante do ex marido de Luxurienta.


- Orgulhus foi o Sucessor do Rei (seu pai), mas por sua constante vaidade, tornou-se um artista de teatro, passando a viajar pelo mundo (ele disse que precisava muito de aplausos). Como não teve filhos, o trono passou para as mãos de sua irmã mais velha, a Preguicite (mas tarde vocês vão saber o que aconteceu com ela). Dizem que ele acabou se matando, após um espetáculo mal sucedido, em um palco da Grécia.


- Avarélias não casou, não estudou, não fez absolutamente nada. Era tão avarenta que simplesmente não queria gastar a sua parte na herança. Vive sozinha, em um convento, porque lá ela pode comer e beber sem pagar. Dizem que não faz nada, e o pior: enlouqueceu, passando a fazer pequenos furtos (tornou-se cleptomaníaca, ou ladra, para os pobres).


- Invejinha, linda e fútil, acabou seduzindo o marido de Preguicite, porque nunca soube valorizar o que de maior possuiu: o amor de Eros, o Deus do Amor, a quem desprezou fortemente. E para seu azar, acabou descobrindo a homossexualidade do ex marido da irmã... mas já era tarde demais. Acabou cometendo suicídio, no castelo de sua irmã Preguicite.


-Guloseima só queria saber de comer, e por isso, comeu até explodir, literalmente explodir... deixando 2 filhas com problemas de bulimia nervosa.


- A mais engraçada de todos, era a Luxurienta. Eu disse ENGRAÇADA? Bem, após construir o maior bordel da terra, acabou ao lado de sua amante, eu disse sua... cansou tanto de todos os homens que conheceu que acabou lésbica, mas dizem que está bem feliz. E montou uma série de “casas de entretenimento” pelo planeta.


- Preguicite acabou rainha, substituindo seu irmão Orgulhus. Como tinha muita preguiça, não construiu nada, e o reino acabou nas mãos de ditadores bárbaros... que descobriram a bomba atômica!


E BUMMMMMMM! Acabou-se tudo!


Dizem que por essas e outras, esse reino ao norte (ou será ao sul, oeste, ou leste???) do planeta desmoronou... e esse é só o começo de uma longa destruição. Será que essa não pode ser uma história real? Será que “qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência?”


Não será o momento de avaliarmos o que estamos fazendo, qual a nossa parte do mundo? Onde está a nossa ética, como estão as nossas atitudes? O quanto somos invejosos (preocupados com o que os outros tem), quanto orgulho temos de nossos bens materiais, o quanto devoramos os prazeres de forma exacerbada e desnecessária, o quanto preguiçosos somos em relação ás mudanças que deveriam acontecer em nós mesmos e a nossa volta? Quanto brigamos por coisas tão pequenas?


E falando sobre isso, tem um filme que ilustra o assunto, Seven – Os 7 Crimes Capitais:


SEVEN é um filme estiloso com seus diferenciais. Desde a concepção de fotografia até o final que não estávamos acostumados, tudo parece ser muito original e inédito. E estes ingredientes levaram muita gente aos cinemas: arrecadou 10 vezes mais que o seu custo, baixo para os padrões de Hollywood. O problema de filmes conceituais como este (e porque não?) é a geração de diversos "filhotes" com roteiristas a toque de caixa buscando satisfazer exigências de outros estúdios. Porém SEVEN é único, e deve ser valorizado assim. Todo o estágio de pré-produção é compensado ao assisti-lo diversas vezes, pelos detalhes de cenários e tudo mais envolvido. Aprecie: http://www.youtube.com/watch?v=sXc9CTiIy0w&feature=related


E nas organizações? Veja, da internet: Os 7 Pecados Capitais nas Organizações


A maioria dos fatos que acontecem e “travam” o crescimento das pessoas nas empresas são os 7 Pecados Capitais. A idéia de pecado não tem conotação religiosa. Pecar vem de "pecare", que significa "errar de alvo". Sempre que "pecamos", erramos de alvo.

Vamos conhecer os 7 pecados capitais e suas consequências nas organizações e nos relacionamentos?

A IRA: Tem como sinônimos a raiva, a cólera, agressividade exagerada. Se pararmos para observar, encontraremos nas empresas várias cenas que ilustram esse pecado. As origens da ira podem ser por meticulosidade, por perfeccionismo ou até mesmo por desqualificar nossa capacidade de solucionar problemas bem como a importância desses problemas. Basicamente a atitude mental que está por trás da ira é "quero destruir” ou "eu quero e você deve". Como ficaria esta atitude em termos de gestão? Como será o processo de tomada de decisão sob o impacto da ira? Certamente o mais destrutível possível, com ranço de autoritarismo, desrespeito e baixo clima de confiança mútua entre o gestor e sua equipe. Uma maneira de detectarmos a manifestação da ira é observar a destruição do patrimônio da empresa bem como a expressão facial das pessoas. Por baixo de toda ira quase sempre detectamos medo: de errar, de expressar-se de outra maneira, de perder espaço, etc. Muitas vezes, as pessoas atacam para defender-se de seus fantasmas.

A GULA: No sentido literal, gula é o excesso no comer e beber, na sua simbologia maior significa voracidade. A característica da gula é engolir e não digerir. A sensação é de que não estamos fazendo tudo que o nosso potencial permite, que estamos vivendo sem atender nossas expectativas.A atitude mental básica é: necessito aprender tudo.Um exemplo da gula nas organizações é quando compram-se equipamentos de última geração desnecessariamente ou quando os gestores centralizam o processo decisório e as informações. A gula vai influenciar tanto nos relacionamentos quanto na produtividade das pessoas.

A INVEJA: É o desgosto ou pesar pelos bens do outro, a dificuldade de admirar o outro, o sentimento de injustiça. O slogan que define a inveja é: “Ele é mais do que eu, também quero" a inveja nos faz perder o contato com nossas reais possibilidades. Nas organizações podemos entender quando não há apoio das chefias para determinados projetos, quando alguém tenta apagar o seu "brilho", vemos também a procrastinação e os processos de "fritura", geralmente quando o discurso é de um jeito e as ações não são coerentes com ele. Esses pecados não são claros, não são declarados. O que deixa a inveja bem caracterizada é a sua expressão pelo comportamento não verbal, o olhar, principalmente. Não devemos confundir a competição com a inveja. Esta última é um sentimento negativo que pode transformar o processo de competição em algo destrutivo.

O ORGULHO: É o brio, a altivez, a soberba. A sensação de que "Eu sou melhor que os outros" por algum motivo. Isto leva a ter uma imagem de si inflada, aumentada, não correspondendo a realidade. Surge com isso a necessidade de aparecer, de ser visto passando inclusive por cima de padrões éticos e vendo os outros colaboradores ou colegas minimizados. Podemos criar a imagem de pavões relacionando-se na empresa o que certamente trás resultados desastrosos. Podemos citar o exemplo de gestores que tomam determinadas decisões por questões de orgulho pessoal ferindo muitas vezes as metas organizacionais, mas com o único objetivo de dar vazão a este sentimento.

A AVAREZA: Define-se como estar excessivamente apegado a alguma coisa levando a um grande medo de faltar, uma percepção de escassez. A avareza pode ser percebida no cotidiano das empresas levando ao slogan: "Não tenho confiança em ninguém" logo terei avareza com as informações que me chegam as mãos, com a expressão dos sentimentos e opiniões em relação aos projetos que estou envolvido, etc. Economizo pensamentos, sentimentos e ações pois não consigo lidar com a diversidade, com a transparência entrando num clima defensivo. Em termos de gestão de pessoas podemos apontar a tendência da centralização como gesto avarento nas organizações.

A PREGUIÇA: É definida como aversão ao trabalho, negligência. Este sentimento faz com que as pessoas desqualifiquem os problemas e a possibilidade de solução destes. A preguiça não se resume na preguiça física, mas também na preguiça de pensar, sentir e agir. A crença básica da preguiça é "Não necessito aprender nada", levando a um movimento “freador” das idéias e ações dentro das organizações que no cotidiano e traduzido pelo "deixa para depois". É o “Não vamos fazer muito agora, porque depois, teremos que fazer melhor...”

A LUXÚRIA: É definida como uma impulsividade desenfreada, um prazer pelo excesso, tendo também conotações sexuais. Nas empresas este pecado é identificado pelo assédio sexual: em nome da posição hierárquica "Desfruto do poder de dominar". Aparece com isso a grande dificuldade de relacionamento entre homens e mulheres nos ambientes organizacionais, reforçando heranças culturais arraigadas bem como dificuldades emocionais de expressar a afetividade de forma saudável.

E eis aqui, os 07 pecados (e as 07 virtudes) propriamente ditos:

Todo ser humano é, em essência, bom. Mas pecar nada mais é que agir fora da ética, dos valores que nos fazem humanos. Pecado Capital (de “capita” = cabeça, o pecado que é a cabeça) é o pecado que leva a outros pecados, outros vícios. Virtude (de “vir” = varão, homem, que significa firmeza) é uma disposição habitual e firme para fazer o bem. Veja os 7 Pecados Capitais e as 7 Virtudes Opostas:

1 – Orgulho e Humildade
O Princípio de todo pecado é o orgulho, a vaidade, Nós passamos a procurar sempre reconhecimento, elogios, por nossos atos e acabamos nos gabando das coisas que fazemos. Com orgulho, a pessoa desanima no fracasso, pois considera-o impossível. A Humildade é o reconhecimento de nossa limitação. É e verdade sobre nós mesmos.

2 – Avareza e Generosidade
Desejo desordenado dos bens deste mundo, que foram feitos pra suprir nossas necessidades. A avareza é a síndrome de acumular, juntar, empilhar coisas. É o culto ao dinheiro. Leva a fraudes, roubos, mesquinharia e ambição, passar por cima dos outros. Em vez de senhores das coisas passamos a ser escravos delas. E a Generosidade é o despojamento quanto aos bens materiais, compartilhando-os com aqueles que necessitam.

3 – Inveja e Caridade
É a tristeza diante do bem próximo. O invejoso está sempre de olho nos outros, no bem dos outros. O invejoso não valoriza seus bens e deseja o dos outros. A caridade é o olhar bom para o próximo, o amor para o próximo. É ter paciência. O desafio da caridade é se alegrar com o bem dos outros.

4 – Ira e Mansidão
Estado emocional desordenado: é a raiva excessiva. A ira é um mal em si mesmo, pois tira a paz do indivíduo. Leva à impaciência, furor, violência, ódio e até assassinato. Devemos deixar bem claro que força é diferente de violência. Ser violento não significa que a pessoa seja forte. A paciência é a maior prova de força. Já a mansidão é a força revestida de veludo. É a calma, a tranqüilidade e o equilíbrio emocional. A mansidão é necessária para a convivência e para manter a paz.

5 – Luxúria e Castidade
É a erotização exacerbada e o mal uso da sexualidade. Vivemos num mundo altamente erotizado. A moda, os espetáculos, os shows, os programas televisivos tem sempre apelo sexual. Na castidade existe o respeito ao nosso corpo e ao corpo do próximo.

6 – Gula e Temperança
É um vício onde existe a busca de um prazer desordenado na comida e na bebida... comer excessivamente, comer com os olhos, vícios como o fumo, álcool, tranqüilizantes... A temperança consiste em conservar o nosso corpo, a saúde. Por exemplo, ter uma alimentação balanceada, se livrar de substâncias que envenenem nosso organismo, etc.

7 – Preguiça e Diligência
É a negação do esforço, é o comodismo; fazer tudo de qualquer jeito, não fazer as coisas com amor e prazer, cansaço constante, falta de tempo. Diligência é não se cansar de fazer as coisas, valorizando-as sempre. Caracteriza-se pela garra, força e amor.

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E então, ficou com medo, receio, vergonha? Precisa não. Faça o seguinte: policie-se. Sempre. Porque não cometer esses pecados, pode não ser fácil. Ou sim. Tudo depende de seus hábitos. Habitue-se ao controle.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Moda Casa? O que é Moda Casa?




Moda casa é tudo aquilo que deixa a casa mais bonita, mais aconchegante. Mas acima de tudo, aquilo que deixa a casa com a sua identidade.

Já escrevi sobre isso.

Cada vez mais, mais pessoas estão aderindo a moda da moda casa. Deixando a casa bonita, você manifesta para o mundo como você é por dentro. As pessoas, quanto mais evoluídas por dentro, mais cuidam da casa. Mas não estou falando aqui de somente usar aquilo que deixa a casa mais cara, usando as marcas mais “chiques” e contemporâneas. Contemporâneo mesmo é deixar a casa com a sua cara e com um tanto quanto de cultura, ou melhor, da mescla de culturas, da busca dos valores essenciais do ser humano. E com muito, muito conforto. Conforto que é conforto prá quem a usa. Não prá ostentar.

Uma casa bonita, é uma casa que as visitas gostam de voltar, se sentem bem. Porque enxergam você dentro dela, e ainda por cima, sabem que podem colaborar com um pouco delas mesmas dentro de você. Ou melhor, dentro da sua casa.

Móveis, a decoração, peças de enxoval, tudo denota você.

E veja essa importante matéria da Revista Meio e Mensagem, de 04/2008:

Clãs de compradores de casa (conheça 11 perfis de públicos):

1. Família Tradicional: É composta pelo homem (fonte de renda), pela mulher e pelos filhos. A esposa tem importância na decisão (cada vez maior), mas ainda é o marido quem bate o martelo atento as vantagens financeiras do negócio. Os filhos influenciam a escolha do imóvel, mas não porque realmente determinem algo. Vale a preocupação dos pais em vê-los bem acomodados e protegidos.

2. Família Matriarcal: É composta pelo homem, pela mulher (principal fonte de renda) e pelos filhos. O marido tem importância na decisão, mas é a esposa quem bate o martelo, atenta a elementos associados à qualidade de vida. Os filhos influenciam a escolha do imóvel, mas no sentido de os pais desejarem vê-los bem acomodados, controlados e protegidos.

3. Mulher única responsável pela família: É composto pela mulher e os filhos. Ela é a fonte de renda e decide o que vai comprar. Tem preocupação com a praticidade e a qualidade de vida. A casa é o lugar digno onde vai criar os filhos com conforto e segurança.

4. Casal a caminho da união: Tem como objetivo construir um ninho e também uma base física para a constituição da vida compartilhada. Cada vez mais a decisão é dividida, pois os dois contribuem com a compra. Como o momento é de romance, valoriza-se tremendamente a opinião do parceiro.

5. Casal “grávido” ou com filho pequeno: O antigo apartamento já não serve. Há espaço de menos. Percebe-se uma certa pressa e preocupação. Há uma sensação de incompatibilidade com o imóvel ocupado. A opinião é fundamental, sobretudo na questão da configuração arquitetônica.

6. Um só familiar: É a pessoa que resolveu viver sozinha depois e um casamento desfeito ou da opção pela praticidade da vida solitária. Não tem filhos. Normalmente é alguém mais velho, de hábitos conservadores, que procura repetir ali o ambiente da casa dos pais. Pensa em praticidade, em taxas reduzidas de manutenção e conforto modesto.

7. Single: Indivíduo que decidiu morar sozinho. Sente-se jovem. Tem de 30 a 45 anos, em geral. Levará amigos e parceiros amorosos para visitar seu espaço, que precisa expressar sua identidade diferenciada. Preocupa-se com a estética. Preza a distribuição de cores, a vista e a iluminação personalizada.

8. Single descasado: Adora loft porque precisa abrir espaços em sua vida. Quer luxo e elegância. Pode criar um ambiente refinado para o romance ou então algo inspirado em uma boate. Aprecia mezaninos, mesmo tendo filhos pequenos. Depois, empreende mudanças arquitetônicas de emergência para evitar acidentes com as crianças nas visitas dominicais.

9. Personagem oculto: Quer um apartamento discreto para esfriar a cabeça e ter pequenos prazeres ou romances longe da família. Deseja um modelo moderno da antiga garçonière. Hoje, muitas vezes é um imóvel requintado.

10. Grupo GLS: A casa é um lugar de beleza, encontro e prazer. Normalmente, exige elevado padrão estético. Prefere dois quartos enormes a quatro pequenos. Costuma derrubar paredes e constituir espaços de convivência amplos e agradáveis. Procura estruturas que lhe permita realizar exercícios e cuidar de seus animais de estimação.

11. Terceira Idade: É o apartamento da vovó e do vovô. Querem o que é prático e funcional. Adoram rampas e detestam escadas. Procuram espaços de convivência como jardins e áreas internas de passeio. Entusiasmam-se com salas de hidroterapia, salas de leitura e oficinas coletivas para artesanato.

Em qual deles você se encaixa?

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.