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Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

sábado, 15 de novembro de 2008

The game is over


Alta velocidade e verdade andam juntas, e resumidamente, fazem você chegar antes ao final do jogo. E partir para a fase seguinte.

Velocidade é uma delícia. Só quem já sentiu, sabe. Mas velocidade construída, executada, é bem mais gostosa que velocidade somente compartilhada. Co-piloto, entende?

Na compartilhada, a gente usufrui dividindo. Mas quando você dirige, a sensação é bem diferente... Isso seria o POWER? Não sei, acho que não se trata somente disso.

Pegar a estrada é bom, bom demais. Nos sentimos únicos, livres, soltos de alma. Claro, sempre com “responsa”, sabendo que tem outras vidas em jogo. Não faço aqui, a apologia ao “dirija acima dos 80 km por hora”. Mas sinceramente, dirigir rápido, não é o mais perigoso numa estrada: dirigir desatento, com a cabeça em projetos, amores destrosados, coisas a realizar, problemas, é muito mais perigoso que a velocidade.

A velocidade assusta em todos os sentidos. Não somente a velocidade kilométrica. A velocidade de decisões, de relacionamentos, de ações, tudo isso, assusta muito.

Velocidade pode ser comparada a verdade: precisamos, mas muitas vezes, dói.

Aliás, aqui está outro assunto que mete medo na maioria das pessoas: a verdade.

Por que, alguém pode me explicar, a verdade assusta tanto? Por que as pessoas têm medo de dizer, ouvir ou compartilhar da verdade? Particularmente, acho isso uma imbecilidade. A mentira é tão chata, e faz a gente perder tanto tempo! É uma ilusão.

Por que o ser humano gosta tanto de ilusão? As pessoas estão por ai, e na real, não querem ser “desvirginadas da pureza”, uma “pureza” que não sabe da verdade... que acredita simplesmente.

Acreditar é preciso, mas na verdade. Quando percebermos que dizer a verdade é mais interessante e evita caminhos mais longos até o que é bom, vamos encher a vida de atalhos ao GAME OVER.

Por isso, velocidade e verdade andam juntas: fazem você chegar logo ao final do jogo. E partir para a etapa seguinte.

The game is over. Welcome to the real life.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Quem quer ficar nu?


Ficamos nus todos os dias. Ou quase todos. Ás vezes porque queremos, ás vezes porque nos desnudam.

Tem gente que nos manipula, para ficarmos nus. Tem gente que merece que fiquemos nus. Mas tem aqueles que com certeza, usaram de nossa espontaneidade desnudada para nos sugar, esvaziar, vampirizar.

Desnudar-se é mostrar-se por inteiro. É dar sem necessariamente receber. É desvendar nosso lado mais íntimo, e reservar nossa inteligência, tempo e habilidade para desvendar o outro, mas da forma mais construtiva. É perceber a essência do outro, mas a essência boa.

E mostrar a nossa própria essência.

DESNUDAR-SE É SER MAIS VERDADEIRO, NÃO SER TÃO OPORTUNISTA, NÃO AGIR SOMENTE PELO PRÓPRIO BENEFÍCIO, É SER MAIS FRATERNO E MENOS “COBRADOR”. Nossa, tenho visto pais e mães que não são pais e mães, e gente que não precisava ser tão próximo, muito mais amiga do que aqueles que têm laços de sangue. As pessoas visam demais somente interesses próprios. Chega a ser nojento!

E ainda, tem gente que nos desnuda, conhece o mais profundo de nosso ser, mas quando chega lá, tem medo de enfrentá-lo. E não tô falando do lado ruim: tô falando do lado bonzinho, bacana. Acho que as pessoas têm medo de permanecer ao nosso lado, nuas de alma. Porque dessa forma, podem se tornar “vulneráveis”, apaixonadas...

Se você conhece alguém que se desnudou prá você, valorize esse ser. Não são todas as pessoas que se desnudam. E você não pode ter todas as pessoas nuas a sua volta. Senão, mais que desvendar a essência, entrará numa roda vida de orgias. E sem falsos moralismos, orgia, de fato é boa e lucrativa, para os donos de casas de encontros. De resto, em algum momento, os efeitos negativos acontecem...

Pegou a nudez da coisa?

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Visão ALOHA de mundo


Bem no dia do meu aniversário, e no espírito do Mac Donald´s, estou criando o ACREDITO NUM MUNDO ALOHA. Mas afinal, o que é um mundo ALOHA? Amo muito um mundo ALOHA, onde:

- Existem belos sonhos todos os dias, preferencialmente coloridos
- As pessoas cuidam das plantas, dos animais e da sua saúde
- Empresas e indivíduos fazem de tudo para não poluir rios, cidades, o ar (menos emissão de CFC no ar)
- Almoços em família acontecem para compartilhar comes e bebes e especialmente notícias legais
- Amigos podem “jogar conversa fora”, num domingo de tarde ensolarado, lagarteando ao sol
- As pessoas não abrem mão de praticar esportes, no mínimo 3 vezes por semana
- É uma delícia ler livros e sentir o cheirinho do papel do livro novo
- Quem ri de montão não é chamado de louco, e sim, de feliz
- Ler histórias em quadrinho (HQ) não é coisa de criança
- Experimentam-se comidas exóticas, e preferencialmente dá-se uma de “chef gourmet”
- Vemos muitos filmes, em Dvd ou no cinema
- Apreciamos o barulhinho da chuva de madrugada
- Podemos dar e receber presentes, com caixas bem grandes
- Admiramos a lua e apreciamos o sol
- Curtimos a solidão de vez em quando (preferencialmente, dentro de uma banheira de hidromassagem)
- Superamos desafios, fazendo aquilo que sempre pretendíamos fazer e não tínhamos coragem
- Aproveitamos os momentos de solidão, a dois
- Lembramos do passado, sozinhos ou entre amigos (e rimos um bocado das histórias e aventuras que fazem parte da nossa história)
- Comemos sorvete no verão e no inverno (fazendo misturas legais ou exóticas com ele)
- Falamos com um amigo(a) querido(a) sobre bobagenzinhas, e rimos prá caramba disso tudo
- Curtimos o lençol novo na cama, e preferencialmente, dormimos mais nesse dia (sem chegar atrasado ao compromisso, ou só um pouquinho)
- Festas, HAPPY PARTYS são frequentes
- Tomamos chocolate quente no inverno (se bem que engorda um montão. Acho melhor, não)
- Conhecemos lugares diferentes ou exóticos e novas culturas
- Sonhamos acordados, lembrando dos nossos sonhos, até dos mais secretos
- Dançamos, dançamos e dançamos. E dançamos muito e de novo
- Curtimos a(s) música(s) predileta(s)
- Vamos ao zoológico e descobrimos um animal novo (conhecer novas raças)
- Curtimos jogos de computador (atiçam a inteligência e o raciocínio lógico)
- Temos dinheiro sobrando (existe isso?)
- Temos bichinhos de estimação (vale leão, zebra, crocodilo e borboleta. Mosquito, não!)
- Fazemos nosso hobbie predileto (podem ser vários hobbies)
- Sentimos vento no rosto (preferencialmente, em velocidade)
- Tomamos um banho bem gostoso e vestimos um pijaminha bem macio e básico
- Raspamos o restinho do fundo da panela (principalmente, de negrinho/brigadeiro)
- Amamos e usamos perfumes, especialmente, os importados (desculpem-me as fábricas nacionais, mas...)
- Valorizamos e buscamos conhecimento, cultura, artes de todos os tipos
- Sentimos o cheirinho de ar da manhã
- Possuímos curiosidades diversas, que atiçam o conhecimento geral
- Efetivamos excelentes negócios, estrategicamente elaborados
- Podemos usufruir da companhia de pessoas bacanas, bem resolvidas, felizes com a felicidade dos outros
- Tocamos um instrumento, mesmo que seja um “pandeiro”

Amostra Grátis é aloha
Pensar é aloha
Colecionar é aloha
Escrever é aloha
Fotografar é aloha
Desvendar mistérios é aloha
Desejar é aloha

SER ALOHA é... fazer coisas que gostamos sem prejudicar ninguém. É SER DO BEM. É SER GENTE. Tem mais alguma idéia?

E pesquisado na Internet: “Aloha é um cumprimento, um adeus ou uma saudação. ALOHA quer dizer consideração mútua e afeto e estende calor, preocupando-se em retorno sem obrigação. ALOHA é essência de relações, onde cada pessoa é importante a toda outra pessoa para a existência coletiva. ALOHA pretende ouvir o que não é dito. Ver o que não pode ser visto e saber o que não é conhecido. O espírito ALOHA é a coordenação da mente do verdadeiro ego, coração e alma manifestados, emitindo pensamentos, emoções e sentimentos bons, e compartilhando bondade com outros. Na verdade o espírito ALOHA é ineficaz se descrito em palavras, pois ALOHA pode ser experimentado como um pôr-do-sol ou um Deus, ALOHA é uma palavra que se põe íntima, dentro de cada um de nós. Em resumo, ALOHA também pode ser definido como LOKOMAIKA’I (loh koh mai’kah ee), que significa: bem interior, fazer o bem, boa disposição, generosidade, graça, humanidade, benevolência e beneficência.”

Sentimentos ALOHA prá você. No dia do meu aniversário.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Amor de Construção

Amar é legal. Mas na real, não sabemos bem o significado de amor. Afinal, o que é o amor? Paixão é amor? Se ama alguém só conhecendo a essência? E se ama alguém sem conhecer a essência?

A gente sente afinidade com pessoas, e de certa maneira, forma uma espécie de cordão umbilical de interdependência. Mesmo longe. Mesmo á distância. Doido. Muito doido. Alguém consegue explicar?

Existe alma gêmea? Sei lá... Mas que tem coisas esquisitas, tem... Estou mais para acreditar em cadeado e chave: um amor de construção.

Amor que ri junto, briga junto, que se entende só com meias palavras, nas entrelinhas, que tem códigos: AMOR DESEJO. Que fica de olho nas coisas que tem a ver com o outro: AMOR TORCIDA. Estar junto, mesmo sem ás vezes não conseguir. Amor tipo assim, de verdade. Aquele gostar, que ninguém entende. E que queria ter também.

Amor engraçado, de graça, sem muito que explicar. Não é o romântico, é o amor construção.

Quem não quer um bocadinho disso? É só construir. É possível. O problema, é que as pessoas acabam “escolhendo” as pessoas “mais á mão”, e que nem sempre têm algo de fato, em comum. Os opostos se atraem? Acredito antes que os opostos se traem... OU NEM NÃO.


Porque o oposto a uns torna-se complementaridade a outros. "O essencial é invisível aos olhos" e "só se enxerga com os olhos da alma". O primeiro é do Saint Exupery e o segundo, não sei.

Porque preferimos os amores de conveniência, e acabamos transformando nossas vidas em brinquedo? Como já dizia um jargão de novela: “Não é brinquedo, não!”

E assim, seguimos nossas vidas.

Por isso, quando você enxergar um casal que tem química, mas química em todos os sentidos, “POR AMOR”: sai de perto, respeita. Não provoca. Não fica com inveja. Procura descobrir o que eles fizeram para construir essa história.

E quem sabe, faz a sua. Amor de Construção. O cadeado e a chave você já tem. Faltam os tijolinhos.

domingo, 2 de novembro de 2008

Tá ligado? Ou Choque na Veia


Você precisa se ligar. Precisa começar a perceber o que está acontecendo a sua volta. Pensar mais, e não aceitar as verdades absolutas.

Estamos em um mundo absurdamente surreal. Trainspotting, assistiu (Trainspotting, livro transformado em cult pelas mãos do cineasta Danny Boyle. Trainspotting, na gíria escocesa, é uma atividade sem sentido, algo que é uma total perda de tempo. Essa expressão resume as vidas de jovens moradores de Edimburgo que passam a maior parte de seu tempo se embebedando em pubs, assistindo a jogos de futebol pela televisão e, principalmente, se drogando. Explicitando toda a dor e a banalidade de ser jovem em um mundo de portas fechadas (onde a maior oportunidade que se pode esperar é conseguir um emprego reles em uma grande empresa, ter filhos e desfrutar de uma velhice obesa), Irvine Welsh narra, com ironia e sem meias palavras, o cotidiano de jovens que renunciaram a tudo isso, que preferem se perder em um mundo de contravenções, vagar pelas ruas sem rumo, a ceder a uma vida adulta que não faz o mínimo sentido)?

Doido, maluco, fora da casinha. Ei, mas o que de fato é mais doido? Viver fora ou dentro dos padrões? Você precisa tomar mais choque na veia, cara! Precisa se ligar.

Estamos na época da reavaliação de tudo, de tudo mesmo. Pessoas falando em NADISMO, outras em TUDISMO... O que é isso?

A base do Nadismo é destinar alguns momentos do dia, para não fazer nada. Em contraponto a essa questão, já ouvi idéias sobre o Tudismo, mais associado ao ócio criativo. Fazer sempre algo SIM, mas algo que nos dá prazer. E transformar o que fazemos, em prazer.

Mas realmente, é importante não fazer nada? E fazer tudo, viver em um mundo de total stress, loucura, loucura... É melhor ser workaholic e hiperativo, ou sem compromissos ao extremo? Sei lá...

Na real, precisamos é fazer de tudo mais um pouco menos, mas com qualidade. Com envolvimento.

Prá sobrar mais tempo de fazer tudo que gostamos: viajar, dançar, praticar esportes, ler, namorar, escutar música (eletrônica)... E até, trabalhar naquilo que nos dá prazer. Aliás, quando trabalhamos com prazer, nosso ofício torna-se tão prazeroso como qualquer outro hobbie. Você vota pelo Nadismo ou pelo Tudismo?

Prazer é o que se quer. Trainspotting sem drogas. De vez em quando, até que é bom. Perda de tempo? Sei lá...

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.