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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Amor de Construção

Amar é legal. Mas na real, não sabemos bem o significado de amor. Afinal, o que é o amor? Paixão é amor? Se ama alguém só conhecendo a essência? E se ama alguém sem conhecer a essência?

A gente sente afinidade com pessoas, e de certa maneira, forma uma espécie de cordão umbilical de interdependência. Mesmo longe. Mesmo á distância. Doido. Muito doido. Alguém consegue explicar?

Existe alma gêmea? Sei lá... Mas que tem coisas esquisitas, tem... Estou mais para acreditar em cadeado e chave: um amor de construção.

Amor que ri junto, briga junto, que se entende só com meias palavras, nas entrelinhas, que tem códigos: AMOR DESEJO. Que fica de olho nas coisas que tem a ver com o outro: AMOR TORCIDA. Estar junto, mesmo sem ás vezes não conseguir. Amor tipo assim, de verdade. Aquele gostar, que ninguém entende. E que queria ter também.

Amor engraçado, de graça, sem muito que explicar. Não é o romântico, é o amor construção.

Quem não quer um bocadinho disso? É só construir. É possível. O problema, é que as pessoas acabam “escolhendo” as pessoas “mais á mão”, e que nem sempre têm algo de fato, em comum. Os opostos se atraem? Acredito antes que os opostos se traem... OU NEM NÃO.


Porque o oposto a uns torna-se complementaridade a outros. "O essencial é invisível aos olhos" e "só se enxerga com os olhos da alma". O primeiro é do Saint Exupery e o segundo, não sei.

Porque preferimos os amores de conveniência, e acabamos transformando nossas vidas em brinquedo? Como já dizia um jargão de novela: “Não é brinquedo, não!”

E assim, seguimos nossas vidas.

Por isso, quando você enxergar um casal que tem química, mas química em todos os sentidos, “POR AMOR”: sai de perto, respeita. Não provoca. Não fica com inveja. Procura descobrir o que eles fizeram para construir essa história.

E quem sabe, faz a sua. Amor de Construção. O cadeado e a chave você já tem. Faltam os tijolinhos.

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EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


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Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.