O que você encontra aqui?

Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Programa de Índio ou "Tô Fora"


A origem da expressão “programa de índio” é um pouco obscura, mas provavelmente vem da idéia dos povos indígenas serem vistos como seres sem sofisticação, sem os confortos da vida moderna. O significado da expressão expandiu-se para representar todo tipo de programa que não deu, não dá, ou não dará certo. Um programa em que tem gente demais, ou que parece chato, ou que obriga a passar muito calor, ou sem organização, ou, como o que parece ser o significado original, totalmente destituído de qualquer luxo.
(do site
http://www.teclasap.com.br)

E agora, de Dóris: o que seria um programa de índio? Podemos fazer uma lista interessante, analisa comigo:
- Conversar sobre sexo com sua sogra?
- Fazer 3 tatuagens enormes no mesmo dia (isso dói!!!!)?
- Ir no zoológico no dia das crianças?
- Fazer shopping aos sábados de tarde?
- Tirar uma unha encravada? As 2 do dedão do pé?
- Conversar sobre dívidas num domingo de tarde?
- Cantar num karaokê? Ou pior, ouvir um “tio” desafinado cantar num karaokê?
- Fazer compras no Paraguai em feriados?
- Escrever ou ler um blog?

Ei, se você tem outras idéias, “manda ver” nos comentários. Vou inserir no texto, que tal? Então, esse texto vai aumentando, aumentando...
....a medida que você for colaborando... e eu for descobrindo mais programas de índio...
...se é que eles existem, porque na real, quando a alma não é pequena, qualquer programa de índio vale a pena (o pensamento original é diferente, desculpa).

Mas AGORA, olha só os meus conselhos, daquilo que você deve dizer TÔ FORA: (mesmo que você tenha entrado por pouco tempo, curtido, e de repente, diga: “Eu, hem? TÔ FORA!”)
- de colegas de trabalho “puxadores de tapete”
- de gente que valoriza mais o ter e perecer do que o ser DE FATO
- de gente com o ego super inflado
- de gente careta demais
- de gente sem limites
- de gente “sem noção” da responsabilidade sobre os sentimentos dos outros
- de gente que só quer acumular pontos a base de gente (medalhas de emoção)

E EI, NÃO VEM DIZER QUE ESSE É UM DESABAFO. É só um texto em época de “inferno astral” (perto do aníver). Ou aquele período que a gente aciona o botão do “f......” e escreve as indignações da alma.

Ufa, aliviei. E afinal, nem tudo são flores. Que bom, porque quando elas aparecem, a gente as valoriza: flores cultivadas numa floresta virgem, por uma tribo indígena. E nesse caso, colher flores cultivadas por índios bacanas, é um excelente programa de índio. TÔ DENTRO.


Sugestão do leitor Ismael (muito
legal!):
visitar parentes que não
gostam da gente!

domingo, 26 de outubro de 2008

O The Best

Tem pessoas que realmente “se acham”. Se acham não no sentido de serem “encontradas”. Também não estou falando de auto-conhecimento. Estou falando de auto-estima em excesso.

Teve uma ocasião, que participei de um processo seletivo, em uma grande empresa, onde cada candidato deveria apresentar-se na frente dos avaliadores e dos concorrentes, dizendo porque deveria ser o escolhido, quais os seus diferenciais.

Um dos meus concorrentes chegou com a maior imponência (parecia interpretar um daqueles vilões de novelas, tipo isso), e pelos olhares e expressões, passou a ser o mais odiado, tamanha sua arrogância. Sabe como ele começou o discurso? “I AM THE BEST”. Falou outras coisas, mas sinceramente, o que ecoou na sala foi aquela expressão esdrúxula e muito alta, e nada mais ficou registrado no cérebro da maioria. E adivinha? Ele ganhou...

O que se pode concluir disso? Bem, tudo que se falar aqui, é mera hipótese, porque existem vários lados dessa questão:
1) Ele realmente era o melhor, o que provavelmente não é fato, porque existiam ótimos currículos concorrentes e na real, não existe “o melhor”
2) Ele era irmão de um dos avaliadores e esposo da psicóloga. O terceiro avaliador, era surdo
3) A nossa propensa chefe, a que contratou ele, era mais estúpida do que ele, e pior, uma grande arrogante também (particularmente, observei que eles combinavam muito bem, em termos de comportamento)

O fato é que nunca saberei a “verdade verdadeira” desse case. E também não importa, né?

O que trago em pauta, é a arrogância com que estamos nós, executivos, nos sujeitando e sujeitando a outros. Estamos num verdadeiro mar de arrogantes nojentos, bobocas mesmo, com super-egos inflados, mas que na verdade disfarçam pessoas extremamente inseguras, ensinadas por pais, professores, chefes até, a manterem sempre uma postura do “sabichão”, do “sei tudo, fiz curso aqui e ali e acolá...”. BULLSHIT.

Na real, amo estudar. Mas vocês têm reparado na inúmera quantidade de escolas com MBA’s e outros cursos mais? O ensino em nível de especialização, é um dos negócios mais promissores no mundo.

Estamos cada vez nos tornando mais técnicos de conhecimento de business (e isso é bom), mas com uma infinita falha no ensino da elegância corporativa (e isso é péssimo). Pessoas cultas de business, incultas de educação como seres humanos.

Sejamos menos arrogantes, mais pessoas. Daí, nenhum de nós ganhará uma vaga porque diz “I AM THE BEST”. Não precisaremos falar. Nossos atos falarão por nós.

E quanto ao case do processo seletivo acima, ás vezes, perder é ganhar.

sábado, 25 de outubro de 2008

Colecionadores de Conquistas


Tem um tipo de comportamento imperando por aí: pessoas que conquistam demais. Não tem aqueles que amam demais, comem demais, bebem demais? Conquistar acaba quase sendo um vício, para algumas pessoas. Equivalem aos velhos conquistadores de terras, atuais conquistadores de empresas, negócios, business. Mas qual a graça de conquistar, conquistar? Ser comparável a Alexandre, “O Grande”? Seriam os conquistadores de pessoas?

A conquista está relacionada ao poder. Seja ele poder de impressionar, de modificar, de tornar dependente.

Penso que mais importante do que números na nossa história, são os conteúdos que incorporamos a ela. Por isso, colecionar conquistas, não é o mais duradouro. Manipular para conquistar, pior ainda. Mais bacana que conquistas, são aquelas histórias de vida, histórias de aventuras, saboreadas com quem se gosta.

Manter é mais importante do que conquistar. Ou você “agüenta o tranco” da responsabilidade de cuidar daquele que conquistou? Pense bem. Cultivar apaixonados(as) por aí, pode nos tornar o “bambambam” da conquista. Mas pode deixar machucadinhos. E na real, quem quer conquistar muito, e MUITOS(AS), na maioria das vezes, não agüenta ficar sozinho. Não agüenta se olhar olho-no-olho no espelho. Ou ainda, está faltando algo de mais valioso na relação existente, um “ser amigo do ser amado”.

Na época do “eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também....”, conquistar está tornando as pessoas, colecionadoras. SEM FOCO. E pior é que todo mundo está achando isso normal, bacaninha, moderninho... Que babaquice!!!! Falta pensar, nem que seja, um bocadinho.

Viver sim, profundamente. Intensamente. Mas viver com a responsabilidade de saber que somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. Já falou o Pequeno Príncipe. E não vem dizer que ele é o livro de cabeceira de muita miss. Ele tem uma profundidade incrível nas suas palavras. Experimenta ler de novo, com outros olhos. Quem sabe assim, você passa de “gostosinho do bairro” para o “namorado mais fiel da turma”. Ei, e isso vale prá nós meninas, também.

“Se liga, bico de luz!”

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Lugares que a alma gostaria de conhecer (e ficar)


Tem lugares que são o máximo. O “tudo de bom”, aquele lugar sem explicação, mas que faz você chorar. Rir. Pular, correr como uma criança doida. Doida de êxtase.

Esses lugares são os lugares da alma. Claro, tem lugares super-populosos de almas, com uma esbarrando na outra, essas coisas. Mas tem cantinhos, nesses lugares, inexplorados por outras almas. Ou será que não?

Lugares que nos fazem ter vontade de nos despirmos de “roupas emocionais”, e porque não, físicas... Praias são assim, né? Já experimentou isso?

Até eu, que amo o inverno e uma boa montanha prá esquiar (ou só namorar, num hotel delicioso, com calefação e chocolate quente, lareira, cobertor bem felpudinho...), não posso deixar de vibrar com a praia. Mas tô falando daquela praia que nem todos vêem: da praia ao amanhecer, onde você fica curtindo o nascer do sol, a vida chegando.

É a praia-alma. É o lugar-alma. Mas prá chegar lá, acima do lugar ser lindo, você tem que ser lindo, de alma. Lugares-alma só são vistos por quem tem a essência branca. Independente se usa preto, roxo, vermelho ou rosa-bebê por fora. Nossa essência, se não for transparente, é branca.

Se você for branco de alma, quero ver sua alma num lugar como esse. Aí de cima da foto. Ou em qualquer outro que tenha essa vibe boa.

Relaxe. Mas vibre com o belo. Vibre com o lugar mais lindo que existe: um lugar chamado “dentro de você”. Encontro você lá, combinado?

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Robôs de Ação


Vivemos em um período em que trabalho está ligado a lazer, lazer a vida pessoal, vida pessoal a globalização. Informação acessível a todos, em toda hora, em todo lugar. E gente, cada vez mais gente, retomando valores singelos, valorizando o pensamento, onde a filosofia e artes plásticas estão aliadas a business.

Estamos na era do AQUI E AGORA JÁ. É preciso fazer, e fazer bem feito.

E nisso, fornecedores deixam de ser apenas prestadores de serviços ou executores de produtos. Passam a ser decisivos no sucesso do processo. PROCESSO SISTÊMICO nunca esteve tão aliado a lógica, porque tudo é uma continuidade. Na verdade, nunca estivemos tão ligados: QUEM FAZ E QUEM VENDE.

Quem faz, deve PRODUZIR com a supremacia da perfeição; quem vende, deve COMERCIALIZAR com extrema ética.

Eis o diferencial: atitude. Produtos, todos fazem. Mas a diferença deles está nas pessoas. Porque, afinal de contas, não somos robôs, mesmo que o dia-a-dia diga o contrário. Porque mesmo entre robôs, sempre existirá um diferente. Um Sonny. Quem assistiu “Eu, Robô (ou “Robot”)”, sabe do que eu estou falando. Mesmo entre os iguais, sempre existirá um mais humano. Mais Sonny.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Plante-se por aí e deixe de ser commoditie


Tem energias que emanamos pelo mundo. Queremos plantar gente, plantar emoções. Deixar sementes. Se não fosse isso, pessoas não escreveriam livros, fariam blogs (eu, hem?), teriam páginas no orkut ou sites pessoais. Não teriam filhos. As pessoas tem filhos porque amam, mas por um segundinho, passa-lhes pela cabeça um sentimento egoísta de deixar a sua semente. Querem deixar a sua marca.

Escolhem músicas que são seus temas. Cores, perfumes, animais que as representam. Estilos. Marcas. A busca dos detalhes que as tornam diferentes.

Sair da commoditização de gente.

Estamos numa época em que as pessoas estão buscando incansavelmente se definir. E porque será, que apesar disso tudo, estamos mais confusos, ilhados, sozinhos em nós mesmos?

Cada vez, nos conhecemos menos. Ao menos alguns. A gente vê cada coisa por aí... Como diz um querido amigo, tem coisas que são “o fim do ridículo”. Ou ainda “de rachar a placenta”. Já pensou algo tão absurdo que “racha” a placenta? Nossa, tem que ser muito surreal!

Bem, vocês podem pensar: mas isso não leva a lugar algum! Não é bem assim... Eu particularmente, acredito que pensar mais sobre nós mesmos e nossa essência, nos torna mais próximos da verdade do que nós mesmos somos. “Conhece-te a ti mesmo”, já falou o filósofo. “E conhecerás o mundo.”

Por isso, quando você busca amigos, trabalho, amores, busca um pouco de si mesmo. Não acredito em opostos que ficam muito tempo juntos.

Plante-se por ai. Busque sua essência. Busque mais “dos seus” (o hip hop já canta isso: “ele é dos meus”). Aqueles que são a sua tribo, que fazem parte da sua “nave”. Plante-se e garanta que desse fruto, muitos de você surgirão.

Pense e faça. Planeje-se e execute. Não fale somente, mas não faça sem analisar o que você fez.

E seja responsável por aquilo e aqueles que cativa. Saint Exupéry (“O Pequeno Príncipe”) já falava.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Branding, a máquina do poder


O poder que marcas têm sobre a vida das pessoas é impressionante. Se não fosse assim, o que seria da Coca-Cola, da Brastemp, da Margarina Doriana, do poderoso Bom Bril, e do Paulo Coelho? Sim, o escritor PAULO COELHO é uma marca. BRASIL é uma marca. Em ano de Copa do Mundo, ainda mais forte.

BRAND = Marca + BRANDING = Fazendo Marca

Mas além da marca como logotipo, existe a administração dessa marca. Ela é mais que um símbolo, que um logotipo. É a forma de VIVER A MARCA, é a forma como ADMINISTRAMOS ela. Como FAZEMOS ela.

Existem, é claro, aqueles departamentos que mais se envolvem com o assunto, como Comunicação ou Marketing (que são os ZELADORES da marca). Mas todos dentro de uma corporação, têm responsabilidade sobre a questão. Uns mais, outros menos, mas somos o sobrenome da empresa que trabalhamos. Levamos o conceito, um pedaço de nós mesmos em tudo que fazemos. E isso constrói uma marca.

Como diz o Paulo Coelho, nosso escritor brasileiro que virou marca: "Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter." E acreditem, moldam também uma empresa. Moldam uma marca.

E são construídas na cabeça do consumidor. Como uma máquina. Fazer branding é fazer a máquina da marca, funcionar.

domingo, 19 de outubro de 2008

Com Emoção


A vida é assim: uma caixinha de surpresas. Algumas boas, outras nem tanto, mas sempre surpresas. O importante, para superar essas surpresas, é estar preparado para o que vier. Mas nunca, nunquinha mesmo, deixar de acreditar. Deixar de sonhar. E de esperar o melhor. Emocionar-se mais, no meio desse turbilhão de stress. De coisas pra fazer. E mais coisas. E de novo. E lá vêm mais coisas.

E a emoção, fica onde? Você desce a duna com emoção ou sem emoção?

Fazer a sua parte, para a construção de um mundo melhor, é uma tarefa diária, uma construção constante, e pode não ser fácil. Nossa vida, e por conseqüência daqueles que estão a nossa volta, pode mudar num piscar de olhos. Uma palavra mal expressada, um sentimento não esclarecido, e pronto: tá feita a meleca.

Melecas da vida são todas aquelas situações que acontecem, e ás vezes a gente não queria que tivessem sido assim. Então, cuidado com as melecas da vida. A vida é um eterno presente, pra nós e quem nos rodeia. Faça a sua parte.

O stress diário tem nos deixado seres piores que bichos de 7 cabeças: estamos todos muito isquisitos (tão esquisitos que escrevi com “i”). Pessoas meio doidas entendem? Pessoas que fazem coisas, e depois não sabem porque fizeram. Gente “ÔPA”, o tempo todo. Gente que tropeça na vida.

Cada um de nós (ou quase todos...) têm uma essência boa. O brilho está nessa essência do bem que cada um de nós tem. Que mordam a língua os invejosos e ciumentos. Mas todos nasceram para brilhar.

Busque o seu brilho. Com emoção. Sempre. Forever. Siempre. Immer!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Crianças vêem, crianças fazem


Tem uma campanha circulando na internet que mostra crianças seguindo adultos, como sombras. Elas repetem tudo que eles fazem: fumam, jogam lixo no chão, estragam o patrimônio coletivo, se omitem prá ajudar, batem em animais e humilham pessoas. Espancam e agridem verbalmente. E encerra assim: “Children see. Children do. Make our influence positive” (Crianças vêem. Crianças fazem. Gere influências positivas).

Em contraponto, existe um filme chamado “A Corrente do Bem”, que conta a história de um menino (Trevor) que crê ser possível mudar o mundo a partir da ação voluntária de cada um. Seu professor, todo início de ano letivo propõe um desafio às classes: observar o mundo à sua volta e concertar aquilo que não gosta. Trevor propõe uma espécie de corrente da caridade: cada um faz um favor a 3 pessoas e cada uma dessas 3 faz caridade a mais 3, e assim por diante. Assim, a corrente cresceria em progressão geométrica: de 3 para 9, daí para 27 e assim sucessivamente. Trevor resolve colocar seu projeto em prática, a começar por sua mãe. O que ele não esperava é que a corrente fosse chegar tão longe, a ponto da corrente do bem, iniciada em Las Vegas, espalhar-se pelos Estados Unidos. Essa é a CORRENTE DO BEM.

Ano de Olimpíadas. Ano de Eleição. Estabelecemos aqui outro contraponto: direitos e deveres. Para a maioria das pessoas, as eleições são como um remédio amargo: a gente sabe que tem que tomar, porque pode ajudar. Mas não gosta. Já no caso dos esportes, é um pouco diferente: a gente sabe que deveria praticar, mas nem sempre o faz. Mas todo mundo sabe, ou ao menos a maioria, dos benefícios do esporte. Exercitar-se é bom. Evita colesterol, gordura, deixa a gente mais ativo, mais feliz, libera endorfinas, faz bem prá pele.

Mas o esporte tem um benefício ainda maior: as pessoas tornarem-se iguais. Não tem rico, pobre, tem GENTE QUE FAZ. O esporte é uma das formas mais coerentes de sociabilizar as pessoas, de fazê-las participar, interagir. De forma individual ou coletiva (no caso dos esportes de equipes), a gente sente que está participando. Que atua no mundo. E olha só: na adolescência, é vital para evitar drogas ou pensamentos não tão produtivos. Porque estimula uma vida mais saudável.

O ESPORTE TEM UM BENEFÍCIO SOCIAL INESTIMÁVEL.

E no caso das Olimpíadas, que é um evento esportivo, gera renda extra, faz a economia circular. Então, praticar esportes, ativamente ou como incentivador, faz mais do que bem prá pele. Faz bem pro mundo. Faz mais CORRENTES DO BEM. Gera muitos outros TREVOR’s por aí. Participe de alguma maneira. Nem que seja apoiando aqueles que fazem a diferença. Os seres humanos TREVOR’s.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

People have the Power (de novo Sport)


Ei, quer algo mais ligado ao FAZER ACONTECER do que ESPORTES? E qual a relação dos esportes com as empresas? Veja agora:

- Nos esportes, você tem que ter paixão. Uma pessoa não vive sem paixão. E uma empresa, sem pessoas apaixonadas por ela, não vive muito tempo. Colaboradores, comunidade, clientes, fornecedores, acionistas, parceiros de negócios e imprensa, todos apaixonados pela marca e tudo que incorpora essa marca. Isso acontece na empresa Cirque Du Soleil, que tem o seguinte lema: “A paixão é a alma de tudo que fazemos.”

- Nos esportes, time conta mais que craque sozinho. Sabia que um grande craque acaba desestimulado dentro de um time ruim? Por isso, a Disney, tem a seguinte postura na gestão de pessoas: “Contratamos pela personalidade e caráter, e treinamos as habilidades.”

- Nos esportes, treinar, treinar e treinar para aprimorar. A ponto de fazer tão bem feito que você contagia outros a fazerem também. Nas empresas não deve ser assim?

- Acreditar na equipe. E fazer a equipe acreditar em você. Isso é “power”. People have the power.

- Nos esportes, os jogadores passam a assumir o sobrenome do time. Pode ter certeza, que quando eles estão dentro do campo, nem o menos emotivo consegue segurar a garra que faz a superação, que faz com que eles corram mesmo machucados, com chuva no rosto e com o cansaço de final de partida, em direção ao chute certeiro. A Harley Davidson somente “deu a volta por cima”, quando os funcionários assumiram a empresa para resgatar o sonho. E tava quase no final da partida deles...

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Você está demitido!


Por mais que existam textos falando sobre isso, pessoas abrindo fóruns e discussões diversas sobre o assunto, a verdade é uma só: muito se fala, um pouco se faz, mas quase nada se muda. Será? Não é de todo verdade. Existem pessoas engajadas, realmente FAZENDO A DIFERENÇA, pois NÃO VIERAM AO MUNDO A PASSEIO. Essas pessoas têm demonstrado qual é de fato seu propósito coletivo e que não estão somente preocupadas com as questões do seu dia-a-dia. Estão fazendo a diferença nas SUAS ATITUDES, ECOLOGICAMENTE CORRETAS.

Está na hora de ser um pouco mais BORBOLETA: buscar a renovação. A mudança começa em nós mesmos.

Onde foram parar os abrigos protegidos, aqueles lugares que a gente se escondia quando era criança, e ninguém encontrava? Onde foram parar os “portos seguros”, estabelecidos no lar, na escola, no credo religioso? O que está acontecendo com nosso cérebro anestesiado, onde as situações mais esdrúxulas se tornam banais, de tanto a gente ver absurdos de comportamentos por aí? Essa é uma pergunta que devemos fazer a nós mesmos. O que VOCÊ está fazendo pelo mundo, além de assistir o desfecho do caso Isabella, ou do caso do menino João Hélio (os assaltantes arrastaram o menino preso ao cinto de segurança pelo lado de fora do veículo. Lembrava disso?)?

COMO ASSIM? Diga mais “Como assim”. Fique mais indignado. Pergunte mais, questione mais. Pense mais. Falta a gente pensar mais.

Tá bem, você vai dizer: “Mas a vida tá louca, tô estressado, a empresa me cobra resultados, a esposa me cobra mais tempo”... Isso é meio “Hardy” (Hardy, a Hiena que vivia a dizer: Oh dor, oh vida, oh azar), não acha?

E outra coisa: se não tivermos tempo para ensinar as crianças de hoje que palavrão é feio sim, e que ser natural e sincero não é ser mal educado, ou se não pararmos de dar presentes ao invés de ensinar valores reais, a gente vai continuar enxergando situações esdrúxulas. Vai ficar um pouco chocado no início, mas se habituar depois. Quando a gente pára de dizer “como assim?” e se acostuma, é “aí que mora o perigo”. E esse perigo pode estar bem perto da gente.

OK! Vivemos na era do “Aprendiz 5”, onde blefar um pouco e competir são importantes. Mas ei, isso não é tão ruim assim. Não podemos deixar de ser competitivos, precisamos SIM, BUSCAR E PERSEGUIR RESULTADOS. Mas cada vez mais, está crescendo um grupo de pessoas dizendo mais “como assim”. São pessoas que não apelam para a violência, ou passeatas bobinhas em prol disso ou naquilo. São pessoas que estão buscando uma qualidade de vida melhor, baseada em valores pessoais e coletivos. São adeptas do SLOW FOOD, por exemplo (Slow Food: é comer mais “devagarzinho”, com prazer do encontro entre amigos e fazendo pratos diferentes; aprendendo dentro da gastronomia, a sapiência do uso inteligente de alimentos; convivendo mais harmonicamente com a natureza).

Como já dizia o Comandante Rolim: “Peque pelo excesso. Não pela omissão”. E esse excesso não precisa ser acompanhado de agressão, mas de ATITUDE. Positiva e coletiva. Nem que seja coletiva pelo colega do lado. Pelo seu colega do lado direito. Ou esquerdo. OU VOCÊ PODE SER DEMITIDO, DA VIDA.

domingo, 12 de outubro de 2008

Procurando os ovinhos perdidos

Mudanças estão acontecendo no mundo. As pessoas estão buscando a essência, a volta aos valores, o retorno ao que é verdadeiro, ímpar. E por isso, nesse momento de revitalização, de revisão, que podemos chamar de ressurreição, vamos comparar a vida ao sentido da Páscoa? Fazer de conta que cada ovinho de Páscoa é um sentimento “do bem”, que a gente julgou ter perdido?

Vamos fazer um paralelo entre a Páscoa, os esportes e crianças. Acompanhe.

Esportes, crianças e a Páscoa são a volta da essência, são o renascer, são as buscas dos nossos valores. São o retorno ao lar, o retorno ao EBA. Acompanhe: crianças ás vezes estão “contaminadas” com nossos mesquinhos valores do PARECER SER, mas isso não dura muito... Já nos esportes, você não engana muito tempo. Ou é bom ou busca ser bom. Você tem que dar resultado, você tem que mostrar a sua verdadeira proposta...

Você tem que SER de fato.

E a Páscoa? A Páscoa é uma das festas mais essência que existem: claro que tem os seus presentes, seu lado consumista, mas sinceramente, nada tem mais valor do que procurar o ninhozinho. Nada tem um sabor mais gostoso, um sabor mais “alma” do que, numa manhã de um domingo de Abril, procurar os ovinhos que o "Coelhinho" deixou.. Aquela sensação de retorno ao lar, de retorno ao SER.

Na real, parece um paradoxo: perdemos a inocência, não acreditamos mais nas coisas, mas precisamos acreditar. Queremos a verdade, queremos vivenciar sensações, produtos, serviços. Sim, e isso tudo também vale para marcas e empresas.

A gente não consegue ser o que não é, enganar e iludir, por muito tempo. Uma empresa também não. Por isso, nunca se falou tanto em ética como tem se falado.

Mas o que é ética? Ética é procurar os seus ovinhos de páscoa, sem roubar do ninho do seu irmão; ética é não votar em pessoas que você sabe que “não são lá essas coisas”, mas que podem lhe ajudar; ética é fazer bem feito o que você tem que fazer; ética é uma prática, não é uma ação isolada. Quando você pratica a ética, ou seja, a análise do bem e do mal e faz ações de acordo com o justo caráter, você está praticando ética. Você deve pensar e agir eticamente a cada dia, é uma construção. É um renascimento. É a volta ao ninho. Ao ninho do bem que cada ser humano é feito. E que seja um ninho repleto de muitos chocolates ou amendoins torrados com aquele açúcar gostosinho que só a avó da gente sabe fazer, deliciosos, doces, bem docinhos...

Ética é a volta a essência. O lado VERDADE.

Vamos reproduzir mais que coelho esse sentimento que se transforma em ação, e assim, cada vez vão existir mais PESSOAS-GENTE no mundo. Vamos fazer a corrente da busca dos ovinhos de páscoa. Operação “Procurando os ovos perdidos”. EBA!

domingo, 5 de outubro de 2008

Boneco de Neve


Tem momentos. Tem pessoas. Tem lugares. Tem sentimentos. Tem cheiros. Tem gostos e tem amores.

A vida é feita disso: situações. Oportunidades. Como um boneco de neve.

Um boneco de neve só existe onde tem neve, ferramentas, gente que goste de brincar. Que tenha senso de humor. Que explore novas situações. Que “pague micos”. Um boneco de neve é um exemplo de oportunidade. Ele acontece em momentos específicos, em climas e lugares específicos.

A vida é composta de momentos “BONECOS DE NEVE”. A gente só tem que preparar-se, perceber, fazer acontecer e aproveitar os resultados.

E olha só: mesmo que você construa um boneco em equipe, tem sempre alguém que faz melhor o nariz, alguém que tem mais altura para deixar o boneco “gigantão”, alguém que sabe enrolar melhor o cachecol no pescoço dele. Porque se preparou e treinou para isso. E tem habilidades específicas.

Trabalhar em equipe é mais que ser apenas bom amigo pra vibrar nas horas boas. Ser equipe, na vida e nas empresas, é saber respeitar o que cada um tem de melhor, o que cada um se preparou melhor, e construir juntos o boneco de neve. Aproveitando oportunidades, momentos, climas e principalmente, sabendo que mais que bonecos de neve, construímos marcas, produtos e oportunidades que existirão para sempre. Ou ao menos, por muito tempo.

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.