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terça-feira, 14 de outubro de 2008

Você está demitido!


Por mais que existam textos falando sobre isso, pessoas abrindo fóruns e discussões diversas sobre o assunto, a verdade é uma só: muito se fala, um pouco se faz, mas quase nada se muda. Será? Não é de todo verdade. Existem pessoas engajadas, realmente FAZENDO A DIFERENÇA, pois NÃO VIERAM AO MUNDO A PASSEIO. Essas pessoas têm demonstrado qual é de fato seu propósito coletivo e que não estão somente preocupadas com as questões do seu dia-a-dia. Estão fazendo a diferença nas SUAS ATITUDES, ECOLOGICAMENTE CORRETAS.

Está na hora de ser um pouco mais BORBOLETA: buscar a renovação. A mudança começa em nós mesmos.

Onde foram parar os abrigos protegidos, aqueles lugares que a gente se escondia quando era criança, e ninguém encontrava? Onde foram parar os “portos seguros”, estabelecidos no lar, na escola, no credo religioso? O que está acontecendo com nosso cérebro anestesiado, onde as situações mais esdrúxulas se tornam banais, de tanto a gente ver absurdos de comportamentos por aí? Essa é uma pergunta que devemos fazer a nós mesmos. O que VOCÊ está fazendo pelo mundo, além de assistir o desfecho do caso Isabella, ou do caso do menino João Hélio (os assaltantes arrastaram o menino preso ao cinto de segurança pelo lado de fora do veículo. Lembrava disso?)?

COMO ASSIM? Diga mais “Como assim”. Fique mais indignado. Pergunte mais, questione mais. Pense mais. Falta a gente pensar mais.

Tá bem, você vai dizer: “Mas a vida tá louca, tô estressado, a empresa me cobra resultados, a esposa me cobra mais tempo”... Isso é meio “Hardy” (Hardy, a Hiena que vivia a dizer: Oh dor, oh vida, oh azar), não acha?

E outra coisa: se não tivermos tempo para ensinar as crianças de hoje que palavrão é feio sim, e que ser natural e sincero não é ser mal educado, ou se não pararmos de dar presentes ao invés de ensinar valores reais, a gente vai continuar enxergando situações esdrúxulas. Vai ficar um pouco chocado no início, mas se habituar depois. Quando a gente pára de dizer “como assim?” e se acostuma, é “aí que mora o perigo”. E esse perigo pode estar bem perto da gente.

OK! Vivemos na era do “Aprendiz 5”, onde blefar um pouco e competir são importantes. Mas ei, isso não é tão ruim assim. Não podemos deixar de ser competitivos, precisamos SIM, BUSCAR E PERSEGUIR RESULTADOS. Mas cada vez mais, está crescendo um grupo de pessoas dizendo mais “como assim”. São pessoas que não apelam para a violência, ou passeatas bobinhas em prol disso ou naquilo. São pessoas que estão buscando uma qualidade de vida melhor, baseada em valores pessoais e coletivos. São adeptas do SLOW FOOD, por exemplo (Slow Food: é comer mais “devagarzinho”, com prazer do encontro entre amigos e fazendo pratos diferentes; aprendendo dentro da gastronomia, a sapiência do uso inteligente de alimentos; convivendo mais harmonicamente com a natureza).

Como já dizia o Comandante Rolim: “Peque pelo excesso. Não pela omissão”. E esse excesso não precisa ser acompanhado de agressão, mas de ATITUDE. Positiva e coletiva. Nem que seja coletiva pelo colega do lado. Pelo seu colega do lado direito. Ou esquerdo. OU VOCÊ PODE SER DEMITIDO, DA VIDA.

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EBAAAA! Bom te ver!


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