Martim Luther King
falou: “Inteligência e caráter: essa é a meta da verdadeira educação.”
Sabe, vivemos em uma
época estranha. Estranha prá car... amba. CARAMBA.
Amo gente jovem, mas
na boa, algumas visões estão erradas. Jovem é quem é jovem de cabeça, não de
idade. E muito jovem de idade é careta prá caramba! SIM! Vejo mais gente preconceituosa
jovem, que mais velha. Nossa! Entre outras coisas, sou profe de adultos, e posso falar a
vontade sobre isso.
Dias
desses, em uma turma, o assunto sobre religiosidade e orientação sexual fervilhou.
Administrador precisa estar por dentro das questões contemporâneas, afinal. E
olha que a maioria da turma era de gente da geração Z, no máximo Y. E cuida só:
muuuuuuuuuuito preconceito, poxa! Lastimável! E se liga só: percebi que muito
disso tem a ver com o que alguns escutam e são conduzidos por algumas novas religiões.
Lastimável, gente. Incrível. Incrível que vivamos em um mundo contemporâneo que
ainda discute o beijo gay e que acha que homossexualidade é doença (como
assim???). Gente que acredita que o jeito que uma pessoa se veste justifica o
estupro. Gente que sabe criticar mas que não tem empatia suficiente prá se
colocar no lugar do outro. Gente estranha. Egoísta. Gente que acha que pode
criticar os políticos mas não sabe uma vírgula sobre leis e política, e que dirá, nem sequer ouve uma notícia sobre
economia, mesmo com a maravilhosa Mara Luquet falando de forma tão simples
sobre o assunto (veja http://g1.globo.com/jornal-da-globo/MaraLuquet.html). E gente que julga a "roubalheira" mas que comete pequenas atrocidades no dia-a-dia, com vizinhos, parentes... gente sem noção.
Levo fé nos Alpha...
nascidos a partir ou por volta de 2010. São crianças bacanas. Diferentes, com a
correção necessária percebida dos erros da educação da geração Z, essas que
foram crianças mimadas e egoístas, entrando no mercado de trabalho agorinha
como adolescentes complicadinhos. Tecnológicos mas com valores esquisitos. Ou isquisitos,
sei lá. Tão esquisitos que são com “i”.
A geração do eu, eu,
eu. Egoistas, mas gente boa. É MESMO?
E ser professor,
nessa época? Olha um pouco: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2013/01/educador-norte-americano-defende-uso-de-videos-em-aulas-expositivas-4012362.html e http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/educacao-na-midia/25553/na-era-do-videoprofessor/
Na era do
videoprofessor (aulas pré-gravadas) é preciso entender que passar a matéria no
quadro é completamente ultrapassado! As escolas precisam investir em
tecnologia, mas passar valores aos alunos, yes! As ferramentas não substituem
pessoas, e cada vez mais, o papel do professor é discutir em sala de aula ética
e valores e utilizar diversas técnicas e ferramentas tecnológicas, mas
peloamordedeus, diga não a matéria expositiva no quadro negro onde o aluno tem
que copiar conteúdo, por favor! COPIAR CONTEÚDO? Como assim? Geração de
replicadores de conteúdo? NÃO! É importante, contudo, passar SIM, muito conteúdo, e
deixar a critério do aluno o que de fato ele deve copiar, orientando-o, não
fazendo-o copiar! Isso não deve ser critério de pedagogos somente, isso é uma questão
de contemporaneidade, poxa!
É mas cuida
só, acredito nisso, by Albert Einstein:
"Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à humanidade. Então o mundo
terá uma geração de idiotas."
O professor precisa
ser um provocador de mudanças! De raciocínios! Fazer as pessoas pensarem!
Os tempos mudaram:
1)Estudar não é mais garantia de ganhar bem. Vide http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-empregada-ja-tem-carro-e-eu-estudei-pra-que-5156.html
Na real, precisamos
estudar para pensar e fazer outros pensarem. É isso.
2)Você cada vez precisará mais ser independente e menos arrogante. Vide essa http://caiobraz.com.br/da-relacao-direta-entre-ter-de-limpar-seu-banheiro-voce-mesmo-e-poder-abrir-sem-medo-um-mac-book-no-onibus/
Já limpou seu
banheiro hoje? Se liga. Menos arrogância e preconceito, mais preparo e cabeção. YES!
Enraize-se menos mas
fixe-se mais. E procure pensar mais.
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