O que você encontra aqui?

Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Amo meu irmão



Meu mano é tudo de bom. Um legítimo representante de homens bonitos, muuuuuuuitas vezes tendo sido comparado ao Brad. O Pitt.

Ele tem 08 anos menos que eu, e sempre o tive (assim como minha mana também amada) como um filho. Quando somos crianças, a diferença de idade entre irmãos, primos ou amiguinhos próximos, parece gigantesca. Quando crescemos, percebemos que idade cronológica não quer dizer grande coisa, a não ser nas questões de flacidez e manchas da pele, além é claro, de dores indesejadas que vão chegando com os anos.

Pois bem, mas falando em meu mano, além da beleza física ele tem características lindas: é visceralmente focado em seus objetivos, trabalha muito, prá caramba mesmo. Como bom libriano que é, ama com dedicação e afinco. Ama a mulher e a família que formou e a de origem, e ele literalmente é a balança. O sábio da casa, esse meu mano. Sabedoria não lhe falta. E eu o amo, meu maninho. O admiro muito.


E vou listar aquilo que tem muuuuito a ver com meu mano:

- Libra é encantador e sociável por natureza, e por isso gosta de conviver com as demais pessoas.

- Gentil e romântico, transmite paz com o seu jeito equilibrado. 

- Libra é um signo mental. 

- Refinado, sofisticado, chique. Ligam muito para elegância, gostam de estar muito bem vestidos e são muito exigentes com o que usam.

- Extremamente estéticos, amam o que é bonito e não medem preço quando alguma coisa lhes agrada.


Mano, eu simplesmente amo você. E queria muito, muito mesmo, ter você sempre perto de nós. Mas como bom cigano que é, sei que o mundo é pouco para suas conquistas. Você, como um grande profissional da área de Comércio Exterior, só pode ficar por aí, pelo mundão, deixando sua marca única: muito trabalho, muita dedicação, muita excelência. Você simplesmente é grande.

Meu grande irmão, que já foi quase um filho, e hoje, com mais juízo que essa mana mais velha, muitas vezes, é meu paizão. Queria poder voltar a lhe proteger, como quando era pequeninho, loirinho lindo, que ficava em meu colo de menina de 08 anos. Tenho saudade de lhe dar colo, meu mano.

Guilherme, nome de rei, nome forte, nome único e energético, elegante e firme. Tudo que define você, meu irmão. E quer saber mais? A palavra que define GUILHERME é PROTETOR. E mais: Passa a impressão de uma pessoa muito inteligente e intuitiva; desde muito cedo é notória sua vocação por atividades intelectuais. Não se atrai por atividades desgastantes e de esforço fisico. Na maturidade demonstra ter a vida sob controle.


Irmão, em resumo, quando voltar, quero voltar de novo como sua irmã. E dessa vez, quero cuidar mais de você, do que você cuida de mim.


TE AMO, MANO-FILHO-PAI!

sábado, 28 de setembro de 2013

Vilão e Mocinho e Cocô



Você é vilão ou mocinho?

Amo escrever e pensar sobre a vida. E ei, FAZER VIDA idem.

E numa dessas leituras minhas (leio de tudo, vejo tudo, sou visceral também na busca de information, da mais variada), comecei a analisar a série BREAKING BAD. Veja sobre a série americana, retirei da internet (dos EUA, people):

O drama "Breaking Bad" narra a história de Walter White (Bryan Cranston), um humilde professor de química que vê sua vida se transformar quando descobre ser portador de um câncer terminal. Com um passado brilhante como pesquisador, Walter amarga agora uma terrível situação financeira trabalhando como professor em uma escola de ensino médio. Com seu modesto salário sustenta a esposa Skyler (Anna Gunn) e seu filho Walter Jr. (RJ Mitte), que sofre de paralisia cerebral. Walter fica desesperado ao perceber que sua família irá passar necessidades após sua morte e decide que fará qualquer coisa para que eles não sofram com a falta de dinheiro. Impulsionado pelo medo e por desejo de oferecer dignidade à Skyler e Jr. ele começa a usar suas habilidades em química a favor do crime, montando um laboratório de drogas para financiar seus anseios. Com uma trama intensa e emocionante a série mostra que nesse enredo não existem vilões nem mocinhos.


Nada é tão ruim que não possa ficar pior. Ou seria melhor? Seria nosso lado escroto, aquele que todos nós temos, e escondemos?

Quem é mais sexy, o mocinho ou o vilão?

Hum... deixa assim, vai. Veja e pense: http://www.youtube.com/watch?v=53j4vQ8Un0k





Cara, people, será que podemos revelar nosso lado escroto pela influência do meio? E se sua resposta for SIM, o quanto nós mesmos somos “culpados” disso, uma vez que somos nós mesmos ao mesmo tempo parte de um grupo? Ui, a pensar. E então, vilão ou mocinho? Independente da resposta, não esqueça:


sábado, 17 de agosto de 2013

Pessoas descartáveis, tempos voláteis. E o Papa, AGORA, é Pop



As crises não afastam os amigos, apenas os selecionam

Essa frase é do Augusto Cury, um autor focado em auto-ajuda. Não curto muito auto-ajuda, mas ás vezes precisamos reconhecer que tem coisas meio "cabeça" que são ditas, e devem ser retransmitidas.

E essa frase, me inspirou. E pensei sobre pessoas descartáveis.

Lembrei também disso, escuta só: Um telefone que toca. E ninguém atende. No infeliz acontecimento em Santa Maria, ou seja, a Tragédia de Santa Maria (também já escrevi aqui sobre isso), uma das questões que chocaram a muitos, foram os telefones tocando, que ninguém atendeu. Veja, da internet: Celulares tocam. Ninguém atende. Eles não podem atender, estão mortos.  Durante o resgate das vítimas do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria (RS), os aparelhos não paravam de tocar. Uma mãe ligou 104 vezes. Outra, cansada das chamadas sem resposta, enviou uma mensagem à filha, perguntando onde ela estava." 


Voltando... Pessoas descartáveis? O que quero dizer com isso? 

PUTZ, JÁ VI TANTO DISSO... Pessoas que tem interesse (e não se iluda, sempre é e sempre será assim) e se aproximam por isso... e somem, sem mais nem menos. Sem explicação. Vivemos em uma era volátil, extremamente rasa. Superficial. Vazia... e depois, tem gente que se espanta quando o outro reage... de uma forma fria. Como se não nos enxergasse. Ou fingisse que não enxerga... porque ás vezes, nos tornamos invisíveis para aquela pessoa. E na real, vou dizer: nos tornamos invisíveis porque em algum passado distante, nós talvez a tratamos assim. Falhamos. E você continua falhando, será? Será.

E olha, vou dizer outra coisa: o pior de tudo, o pior mesmo, é quando damos a oportunidade de se falar. Considero que falta mais DRs em tudo que se faz. DR = Discussão da Relação. E isso vale prá tudo... todos os tipos de relações.

Talvez estejamos em uma época em que fugimos demais, traímos demais, desistimos demais. Tempos voláteis. Respeitamos de menos. Empatia ZERO.

Ó Augusto, você tá certo.  E o pior é que até quem lê você, não lê você. 

Ah, e prá quem não sabe:
- Descartável, da Web: "Denomina-se descartável um "produto" concebido para prazo curto de uso, em vez de médio e longo prazo de durabilidade; a maioria dos produtos descartáveis são destinados apenas para uma utilização."
USA E JOGA FORA.
- Volátil, da Web: "Característica do que é volúvel, inconstante. Que não é sólido, fixo ou permanente."
PASSA PASSARÁ. O DE TRÁS, FICARÁ. A PORTEIRA ESTÁ ABERTA PARA QUEM QUISER ENTRAR.
- Popular (Pop), da Web: "Agradável ao povo. Estimado pelo povo"
FOFOLETE. O CARA.

E porque cito o Papa? Veja bem... não sou nadinha católica. Não mesmo. Acho o vaticano um dos lugares mais ostensivos que conheço. Considero grande parte das religiões (não a fé ou muuuuuito menos a espiritualidade) hipócritas, mas eita! Mas esse tiozinho Francisco, o querido Papa, é o mais contemporâneo e atual possível. Isso sim, faz dele, pop. Pop de popular, de "tá em sintonia com o povo", e povo é "nóis na fita, mano"!

Olha só algumas frases do O CARA:



sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Nunca fomos anjos



DEFINITIVAMENTE, nunca fomos anjos

Pode-se dizer que o tempo, segundo Heráclito, foi representado com essa cena: “Um homem não pode banhar-se duas vezes no mesmo rio.” Tudo flui, em suma. Tudo passa. O nosso passado define nosso presente, que será passado e influenciará o futuro. E logo, não existe “velho” ou “novo”, na boa.

Sempre considerei que tempo é a coisa mais bobinha de se discutir. Tá certo, sempre pensei mais que alguns, por isso, penso muito. Faço muita coisa, também, mas com o tempo, acho que pensamos mais ainda. E percebemos que ele, o tempo, não existe. É bulshit.

Logo, CARPE DIEM. Porque o DIEM nunca mais será o mesmo e nunca mais se repetirá. E ponto.



E sabe de uma coisa? Nunca fomos anjos. Você já vai entender o motivo disso, desse meu dizer...

Bling Ring é uma expressão que identifica o som imaginário produzido pela luz refletida por um diamante. E indico um filme que leva essa expressão:

The Bling Ring: Nicki (Emma Watson), Marc (Israel Broussard), Rebecca (Katie Chang). Sam (Taissa Farmiga) e Chloe (Claire Julian), entre outros jovens de Los Angeles têm em comum uma vida meio vazia, de pais ausentes, como Laurie (Leslie Mann), mãe de Nicki, que não tem a menor noção do que as filhas estão fazendo nas ruas durante o dia e, pior, durante a noite. Fascinados pelo mundo glamouroso das celebridades das revistas, como Paris Hilton, e artistas como Kirsten Dunst, o grupo começa a fazer pequenos assaltos na casa dessas pessoas, quando descobrem que entrar nas residências deles não é nada difícil. Cada vez mais empolgados com "os ganhos", o volume dos saques desperta a atenção das autoridades, que decidem dar um basta nos crimes dessa garotada sem limites. Baseado em fatos reais.

Sim, baseado em fatos reais, isso é que é pior. Puxa!



Talvez falte para os jovens contemporâneos, bons exemplos de FATO. Como a lista dos 10 mais de todos os tempos (que David Coimbra citou em sua coluna de Zero Hora):

A edição de agosto da revista Aventuras na História fez uma pesquisa entre leitores e com historiadores brasileiros e estrangeiros a fim de apurar quem foram as 10 pessoas que mais mudaram o mundo. Ou seja, as pessoas mais influentes da história humana. O resultado foi o seguinte:
Albert Einstein + Jesus Cristo + Adolf Hitler + Karl Marx + Sigmund Freud + Vladimir Lenin + Abraham Lincoln + Mao Tsé-Tung + Josef Stalin + Charles Darwin



Olha o que o Marcelo Perrone ESCREVEU SOBRE ESSE FILME:

Pedofilia é um tema com abordagem por demais espinhosa. Encará-lo sem os rodeios melodramáticos e os julgamentos morais recorrentes na ficção é um dos muitos méritos de Thomas Vinterberg na condução de A Caça, filme dinamarquês que estreia amanhã em Porto Alegre e já se coloca entre os lançamentos cinematográficos deste ano. Porque a pedofilia, para Vinterberg, é um ponto de partida para desnudar outras questões complexas que envolvem as relações afetivas e sociais.

A carga emocional de A Caça está sobre os ombros de Mads Mikkelsen, o protagonista, aclamado com o prêmio de melhor ator no Festival de Cannes de 2012. É um ator em fase de graça. Conhecido do grande público como o vilão de 007 – Cassino Royale e dos apreciadores dos filmes de arte por trabalhos do porte de Coco Chanel e Igor Stravisnkye O Amante da Rainha, Mikkelsen, 47 anos, está à frente também da série de TVHannibal.

Seu personagem em A Caça é Lucas, professor do jardim de infância de uma cidadezinha do interior da Dinamarca, onde a rotina dos homens é ainda um tanto tribal – bebem muito, cantam com copos erguidos, banham-se no rio congelado e caçam veados na floresta. Lucas faz parte dessa turma. É querido pelos amigos e adorado pelo pequenos alunos. Com a proximidade do Natal, o professor está animado com a chegada do filho adolescente, que mora em outra cidade com a mãe e decidiu viver um tempo com ele. Então vem o baque. Klara (Annika Wedderkopp), linda garotinha que, além além de aluna, é filha do melhor amigo de Marcus, diz à diretora da escolinha que Lucas fez coisas "impróprias". O que o espectador viu até então foi Lucas se portar diante de Klara como uma figura afetiva e protetora – suprindo, aos olhos da introspectiva menina, uma certa negligência de seu próprio pai. Vinterberg não faz suspense com o fato de Lucas ser ou não ser culpado do ato abjeto que lhe imputam Klara e todos os que nela acreditam. Nada é sonegado ou fica nas entrelinhas. Sabemos de pronto o que ocorreu. Recurso que é o grande achado narrativo do diretor (corroteirista da trama) para fazer de A Caça um filme tão impactante.

Interessa mais a Vinterberg não a abordagem direta de um suposto crime ou as especulações psicológicas acerca das fantasias infantis. O centro nervoso do filme está nas consequências do episódio, estopim para uma tensão crescente, como no longa que revelou o cineasta, Festa de Família (1998): A Caça também trata das máscaras vestidas por aqueles que não são bem quem aparentam ser quando as condições estáveis do convívio social sofrem algum sobressalto. A acusação faz de Lucas um pária. Os amigos lhe viram as costas, e a hostilidade descamba em tortura psicológica e agressão físicas. Vinterberg promove um acurado estudo comportamental do que se convencionou chamar de movimento de manada. A cidadezinha dinamarquesa surge aqui como um espelho do mundo contemporâneo, onde o gatilho da hipocrisia, da intolerância e do obscurantismo não raramente é disparado pela falta de informação ou pela leitura convenientemente torta dos fatos.



Nós nunca fomos anjos. Nem quando crianças. Todos somos um pouco de tudo. E PELOAMORDEDEUS, isso não é defesa de pedofilia, que é claro, é completamente imoral e amoral e inaceitável. Mas olhe o filme, prá entender.

Somos todos hipócritas com relação aos sentimentos. Um misto de meleca com cocô. Na verdade, os instintos sempre estiveram lá. Ou aqui. O que nos separa deles, é um momento de lucidez. Um só. Ou não.



Somos seres complexos. E como Freud já dizia:

Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro.

Um homem que está livre da religião tem uma oportunidade melhor de viver uma vida mais normal e completa.

A inteligência é o único meio que possuímos para dominar os nossos instintos.

Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons.

O pensamento é o ensaio da ação.

A sede de conhecimento parece ser inseparável da curiosidade sexual.

O homem enérgico e que é bem sucedido é o que consegue transformar em realidades as fantasias do desejo.



Hum, muito bom esses 2 últimos.


domingo, 30 de junho de 2013

Que POVO é esse???



Toda liberdade requer responsabilidade. Estamos maduros para a anarquia?

Anarquia  é uma filosofia política que engloba teorias, métodos e ações que objetivam a eliminação total de todas as formas de governo compulsório. De um modo geral, anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita e, assim, preconizam os tipos de organizações libertárias baseadas na livre associação.

Ou para a barbárie? Veja http://www.suapesquisa.com/povosbarbaros/

O que estamos vivendo, pode ser uma volta a barbárie humana, onde não existem normas dentro dos padrões estabelecidos (tudo muda). Não acredito que estejamos preparados para a anarquia ou a barbárie, definitivamente. Não somos suficientemente politizados para isso.

Por isso, sinceramente, tenho receio do que estamos vivendo. Para mim, desculpa, quando destroem carros em vias públicas, ou fecham essas mesmas vias públicas a seu bel interesse, isso não é liberdade. Isso é a volta do total desrespeito ao patrimônio privado... seria o recalque disfarçado de bem comum?

E desculpa, uma coisa é associada a outra. Os movimentos tem 3 momentos: pacificação, caminhada e vandalismo. Logo, quem tá dentro, estimula. De forma consciente ou não.

Pare prá conversar. Discuta a relação. Não importa qual relação seja. Falar é sempre melhor que reclamar somente. Se sabe fazer melhor, traga a solução. E se ela não for viável, espere bem quietinho. Analisando, acompanhando, NUNCA AVACALHANDO.

A volta dos zumbis. É bom pelo Pitt. Brad. E até para pensar: http://www.youtube.com/watch?v=h58irlFbTz0


domingo, 23 de junho de 2013

Agora sim: vem, vamos embora...



“Não, Tempo, não zombarás de minhas mudanças! As pirâmides que novamente construíste não me parecem novas, nem estranhas; apenas as mesmas com novas vestimentas.” (William Shakespeare)

“O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade.” (Albert Einstein)

“Tente mover o mundo - o primeiro passo será mover a si mesmo.” (Platão)

“Tudo quanto aumenta a liberdade, aumenta a responsabilidade.” (Victor Hugo)

Justificar tragédias como "vontade divina" tira da gente a responsabilidade por nossas escolhas.” (Umberto Eco)

O homem superior atribui a culpa a si próprio; o homem comum aos outros.” (Confúcio)

Cada um é responsável por todos. Cada um é o único responsável. Cada um é o único responsável por todos.” (Antoine de Saint-Exupéry)

“Não encontro defeitos. Encontro soluções. Qualquer um sabe queixar-se.” (Henry Ford)

Duvidar de tudo ou crer em tudo. São duas soluções igualmente cômodas, que nos dispensam, ambas de refletir.” (Henri Paincore)

Não há problema que não possa ser solucionado pela paciência.” (Chico Xavier)

“Uma pessoa inteligente resolve um problema, um sábio o previne.” (Albert Einstein)


Agora sim: mais do que nunca, se pudesse, ia prá não voltar mais. Um país, uma empresa, uma comunidade, são feitos de pessoas. E porque tantas pessoas insistem em culpar outras? A base da violência?

sábado, 22 de junho de 2013

Burros motivados, defeitos e a Copa do Mundo




TRANSCREVO:

Se você me perguntasse qual o melhor país do mundo, sem dúvida, responderia Brasil. A resposta seria a mesma se perguntasse sobre o povo. Os brasileiros são incríveis, além de únicos, pois entre os povos que habitam esse planeta, os brasileiros são os mais acolhedores. Entretanto, certos comportamentos, melhor dizendo, características do nosso povo são extremamente irritantes. Talvez sejam resultados de fatos históricos, talvez seja resultado dessa cultura tão miscigenada... não dá prá saber ao certo de onde provém esses defeitos, mas é certo que eles estão presentes do norte ao sul desse país. Não que sejam exclusividades brasileiras, apesar de que nas terras tupiniquins pareça muito mais acentuado que em outros lugares. Veja a lista e dê sua opinião:

Obs: Lembrando que o post fala da maioria dos brasileiros e não está generalizando. Maioria = número excedente a metade do todo; grupo preponderante. Ressalto também que os itens também não estão por ordem de importância.

12. Brasileiro reclama de tudo e não resolve nada
Reclamação vem do latim reclamatione, que designa o ato de “desaprovação manifestada por gritos”, e do verbo reclamare (reclamar) que significa exigir ou reivindicar. Essa, sem sombras de dúvida, é a atitude mais adorada e praticada pelos brasileiros. Nosso povo reclama de tudo! Apesar do abuso desse ato, o problema não está em reclamar: o problema está em apenas reclamar. Não existe o hábito do segundo passo por aqui. A pessoa reclama, xinga muito no Twitter e fica por isso mesmo. A parte mais importante, que seria achar a solução para reclamação, simplesmente é abandonada, transformando a atitude de reclamar em algo totalmente inútil.

11. Brasileiros são um bando de maria-vai-com-as-outras
A explicação para o excesso de reclamação e para a falta de reação já virou estudo aqui no Brasil. O resultado não apresentou nenhuma novidade: o brasileiro não tem o hábito de protestar no cotidiano. A corrupção dos políticos, o aumento de impostos, o descaso nos hospitais, as filas imensas nos bancos e a violência diária só levam a população às ruas em circunstâncias excepcionais. Por que isso acontece? A resposta a tanta passividade pode estar em um estudo de Fábio Iglesias, doutor em Psicologia e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB). Segundo ele, o brasileiro é protagonista do fenômeno “ignorância pluralística”, termo cunhado pela primeira vez em 1924 pelo americano Floyd Alport, pioneiro da psicologia social moderna. “Esse comportamento ocorre quando um cidadão age de acordo com aquilo que os outros pensam, e não por aquilo que ele acha correto fazer. Essas pessoas pensam assim: se o outro não faz, por que eu vou fazer?”, diz Iglesias. O problema é que, se ninguém diz nada e conseqüentemente nada é feito, o desejo coletivo é sufocado. O brasileiro, de acordo com Iglesias, tem necessidade de pertencer a um grupo. “Ele não fala sobre si mesmo sem falar do grupo a que pertence.” Iglesias começou sua pesquisa com filas de espera. Ele observou as reações das pessoas em bancos, cinemas e restaurantes. Quando alguém fura a fila, a maioria finge que não vê. O comportamento-padrão é cordial e pacífico. Durante dois meses, ele analisou o pico do almoço num restaurante coletivo de Brasília. Houve 57 “furadas de fila”. “Entravam como quem não quer nada, falando ao celular ou cumprimentando alguém. A reação das pessoas era olhar para o teto, fugir do olhar dos outros”, afirma. O aeroviário carioca Sandro Leal, de 29 anos, admite que não reage quando vê alguém furar a fila no banco. “Fico esperando que alguém faça alguma coisa. Ninguém quer bancar o chato”, diz. Iglesias dá outro exemplo comum de ignorância pluralística: “Quando, na sala de aula, o professor pergunta se todos entenderam, é raro alguém levantar a mão dizendo que está com dúvidas”, afirma. Ninguém quer se destacar, ocorrendo o que se chama “difusão da responsabilidade”, o que leva à inércia. Mesmo quem sofre uma série de prejuízos não abre a boca. É o caso da professora carioca Maria Luzia Boulier, de 58 anos. Ela já comprou uma enciclopédia em que faltava um volume; pagou compras no cartão de crédito que jamais fez; e adquiriu, pela internet, uma esteira ergométrica defeituosa. Maria Luzia reclamou apenas neste último caso. Durante alguns dias, ligou para a empresa. Não obteve resposta. Foi ao Procon, mas, depois de uma espera de 40 minutos, desistiu de dar queixa. “Sou preguiçosa. Sei que na maioria das vezes reclamar não adianta nada”, afirma.

O “não-vai-dar-em-nada” é um discurso comum entre os “não-reclamantes”. O estudante de Artes Plásticas Solano Guedes, de 25 anos, diz que evita se envolver em qualquer situação pública. “Sou omisso, sim, como todo brasileiro. Já vi brigas na rua, gente tentando arrombar carro. Mas nunca denuncio. É uma mistura de medo e falta de credibilidade nas autoridades”, afirma. A apatia diante de um escândalo público também é freqüente no Brasil. Nas décadas de 80 e 90, o contador brasiliense Honório Bispo saiu às ruas para lutar pelas Diretas Já e pelo impeachment do ex-presidente Fernando Collor. Caso que apenas se concretizou pelo massivo uso da imprensa. Estudiosos acreditam que o Impeachment nunca aconteceria se a mídia não colocasse no ar o ataque massivo ao presidente: 10 das 24 horas de programação das emissoras nas semanas anteriores ao ato divulgavam a ideia das Diretas Já e Impeachment.

O estudo da UnB constatou que a “cultura do silêncio” também acontece em outros países. “Portugal, Espanha e parte da Itália são coletivistas como o Brasil”, afirma o psicólogo. Em nações mais individualistas, como em certos países europeus e a vizinha Argentina, o que conta é o que cada um pensa. “As ações são baseadas na auto-referência”, diz o estudo. Nos centros de Buenos Aires e Paris, é comum ver marchas e protestos diários dos moradores. A mídia pode agir como um desencadeador de reclamações, principalmente nas situações de política pública. “Se o cidadão vê na mídia o que ele tem vontade de falar, conclui que não está isolado”, afirma o pesquisador.

O antropólogo Roberto DaMatta diz que não se pode dissociar o comportamento omisso dos brasileiros da prática do “jeitinho”. Para ele, o fato de o povo não lutar por seus direitos, em maior ou menor grau, também pode ser explicado pelas pequenas infrações que a maioria comete no dia-a-dia. “Molhar a mão” do guarda para fugir da multa, estacionar nas vagas para deficientes ou driblar o engarrafamento ao usar o acostamento das estradas são práticas comuns e fazem o brasileiro achar que não tem moral para reclamar do político corrupto. “Existe um elo entre todos esses comportamentos. Uma sociedade de rabo preso não pode ser uma sociedade de protesto”, diz o antropólogo.

O sociólogo Pedro Demo, autor do livro Cidadania Pequena s (ed. Autores Associados), diz que há baixíssimos índices de organização da sociedade civil – decorrentes, em boa parte, dos também baixos índices educacionais. Em seu livro, que tem base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o sociólogo conclui que o brasileiro até se mobiliza em algumas questões, mas não dá continuidade a elas e não vê a importância de se aprofundar. Um exemplo é o racionamento de energia ocorrido há doze anos: rapidamente as pessoas compreenderam a necessidade de economizar. Passada a urgência, não se importaram com as razões que levaram à crise. Para o sociólogo, além de toda a conjuntura atual, há o fator histórico: a colonização portuguesa voltada para a exploração e a independência declarada de cima para baixo, por dom Pedro I, príncipe regente da metrópole. “Historicamente aprendemos a esperar que a decisão venha de fora. Ainda nos falta a noção do bem comum. Acredito que, ao longo do tempo, não tivemos lutas suficientes para formá-la”, diz Demo.

A historiadora e cientista política Isabel Lustosa, autora da biografia Dom Pedro I, um Herói sem Nenhum Caráter (ed. Companhia das Letras), acredita que os brasileiros reclamam mas têm dificuldades de levar adiante esses protestos sob a forma de organizações civis. “Nas filas ou mesas de bar, as pessoas estão falando mal dos políticos. As seções de leitores de jornais e revistas estão repletas de cartas de protesto. Mas existe uma espécie de fadiga em relação aos resultados das reclamações, especialmente no que diz respeito à política.” Segundo Isabel, quem mais sofre com a falta de condições para reclamar é a população de baixa renda. Diante da deterioração dos serviços de educação e saúde, o povo fica sem voz. “Esses serviços estão pulverizados. Seus usuários não moram em suas cercanias. A possibilidade de mobilização também se pulveriza”, diz.

Apesar das explicações diversas sobre o comportamento passivo dos brasileiros, os estudiosos concordam num ponto: nas filas de espera, nos direitos do consumidor ou na fiscalização da democracia, é preciso agir individualmente e de acordo com a própria consciência. “Isso evita a chamada espiral do silêncio”, diz o pesquisador Iglesias. O primeiro passo para a mudança é abrir a boca.

10. Brasileiro acha que a vida é resumida em futebol, fofoca, carnaval, cerveja e putaria
Oito em cada dez brasileiros tem o assunto do seu dialogo com outrem resumido nesses termos. Quando não está falando de futebol, está falando de sexo ou fofocando ou falando do quanto bebeu no final de semana e vice-versa. Qualquer tema que saia dessa esfera é rejeitado pela maioria, exceto, se o tema for inicio de um reclamação coletiva (do tipo que não vai dar em nada). Não é de estranhar que a definição do Brasil seja “o país do futebol e do carnaval”. Tanto a filosofia quanto a Psicologia e a Sociologia explicam que essas paixões comprometem o intelecto humano. Tal como um homem apaixonado pela sua amada, o ser apaixonado não pensa, somente age de acordo com suas emoções. Os brasileiros dão provas que essas paixões os transformam em verdadeiros “trouxas”, entre os quais podemos destacar os seguintes fatos decorridos dessa passionalidade:
  1. Ronaldinho Gaúcho ganhando medalha Machado de Assis da Academia Brasileira das Letras;
  2. Bruna Surfistinha virando best-seller e depois blockbusters;
  3. Brigas de torcidas;
  4. Brigas anuais nas apurações das campeãs do Carnaval;
  5. Pelé sendo reconhecido como um dos maiores brasileiros de todos os tempos pela Times;
  6. Pesquisas mostrando que brasileiro gasta mais com cerveja do que com Educação;
  7. Xvideo como o vigésimo segundo site mais acessado do Brasil, perdendo apenas para sites de funções essenciais (como Google e sites de bancos) e para redes sociais.
Muito se pergunta se o Brasil poderá suportar seu crescimento diante de pensamento tão rudimentar. Existe uma estimativa construída em cima das pesquisas realizadas pelo IBGE que diz que provavelmente daqui a 5 anos o Brasil venha a atingir índices de países de primeiro mundo em diversas áreas. Porém, como comportar tamanho avanço se a cultura brasileira continua a mesma? É por esse motivo que a entrada de estrangeiros no nosso mercado de trabalho cresce a cada dia. Importar “cabeças-pensantes” é lucrativo para empresas já que aqui as cabeças estão ocupadas com outros pensamentos. Enquanto os gringos buscam soluções para os setores da indústria e da sociedade, nós continuamos com a imaturidade de apoiar nosso micro-universo na preocupação com nossos times de futebol e quantos dias de folga vamos pegar no carnaval. A carência de ambição e a passividade diante do que precisa ser feito converte a maior parte dos brasileiros em cartas fora do baralho do setor industrial quando o assunto exige dedicação e disciplina.

9. Brasileiro gosta da hipocrisia
“Sem as pequeninas hipocrisias mútuas nos tornaríamos intoleráveis uns para os outros”. A frase é atribuída ao filósofo alemão Emanuel Wertheimer, coincidindo com as práticas gerais do mundo até nas grandes hipocrisias, como freqüentemente chega ao nosso conhecimento por meio das manchetes diárias. Há milênios condenada pela sociedade, a Hipocrisia se encontra presente, acompanhando o Homem desde o seu engatinhar pela superfície terrestre. Sua definição é difícil de lidar e sua complexidade é relevante, já que, em certas situações, o que parece hipocrisia, na verdade não é.

“Impostura, fingimento, simulação, falsidade”. Dessas quatro facetas ligadas à definição da hipocrisia provavelmente a menos conhecida é a impostura, como “artifício para iludir, embuste, vaidade ou presunção extrema”. De qualquer maneira, o que se ressalta aí é a presença da mentira. No caso da hipocrisia, a mentira social por excelência.
O conceito mais comum de hipocrisia, conceito ao qual iremos adotar aqui para discutir a situação brasileira, seria o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias, devoção, comportamento e sentimentos para alcançar o apreço publico, mesmo sendo o acusador vítima da sua própria crítica. Ou seja, o assassino que condena o homicídio, o funkeiro que critica a música ruim do Latino, o analfabeto que reclama da falta de leitura do povo.

Brasileiro adora uma boa hipocrisia. São tantos os exemplos para provar essa ultima afirmação que até fiquei em dúvida sobre qual deveria escolher. Optei pelo mais conhecido: Brasileiros versus emissoras de TV. Não deve ser novidade para ninguém que o brasileiro critica e repudia programas de TV os quais assiste. BBB, o maior exemplo de hipocrisia brasileira, mostra a real face desse povo: de um lado, pessoas engajadas, criticando, dizendo para os outros não assistirem o programa. De outro, um dos programas com uma das maiores audiências da era dos “reality shows”. Nem é preciso ser especialista comportamental para saber que alguém está mentindo nessa história, ou precisa? De maneira semelhante temos o Zorra Total, o programa mais odiado pelo público brasileiro e líder de audiência do seu horário. Oras, de onde provém essa controvérsia senão da mentira e falsidade de alguns que condenam diante do olhar alheio mas, no aconchego do seu lar, passa parte do seu tempo livre assistindo esses programas?

Além dessa hipocrisia direta temos a hipocrisia indireta. Assumindo o mesmo exemplo anterior, podemos dizer que é um hipócrita de forma indireta aquele que reclama de quem assiste BBB, alegando que o último é um programa sem caráter cultural, contudo, não perde o jogo de futebol de quarta a noite ou mesmo, faz questão de assinar um canal de TV exclusivo de Futebol. São dois lados de uma mesma moeda.

8. Brasileiro não sabe lidar com o politicamente correto e politicamente incorreto
Quem tem boa memória e passa algumas horas do seu dia na frente do computador deve lembrar do caso do Stand Up do Rafinhas Bastos ano passado. Durante um dos seus shows, Rafinha resolveu utilizar do humor negro extreme nonsense, típico dele, fazendo uma piadinha um tanto sem graça sobre o estuprador fazer um favor à uma feia quando a estupra. Quando essa notícia se espalhou foi o caos. Todo mundo condenou o humorista. Foi um tal de “esse cara tem que ser preso” para lá e um “que absurdo, é o fim do mundo” para cá.

Algum tempo depois, começou o novo BBB e aconteceu o  tal “estupro”. O que você pensa que o povo brasileiro fez? Criticou? Não, pelo contrário, ele brincou com a situação, fazendo piadinhas sobre o ocorrido. O politicamente correto foi esquecido, o que leva ao pensamento que aqui no Brasil parece que ele é de lua, ou vem por estação…. não dá para definir. Em certa hora o brasileiro desaprova, condena, critica tal ato incorreto, em outra, pratica e apoia.

7. Brasileiro tem o pé no extremismo para babaquices
Fanatismo ideológico é o estado psicológico que caracteriza qualquer pessoa como idiota. O fanático é irracional, inflexível, persistente e teimoso. Sua natureza irregular, baseada em paixões, leva a paranoias e gera preconceitos e agressividade com quem discorda de seus valores e crenças. Nos países árabes, esse estado é bastante comum por causa da religião. Em alguns países europeus, extremismo e fanatismo se misturam na busca de alguns grupos por liberação de certos estados de seus países. Já aqui no Brasil…. bem, aqui é uma coisa inexplicável. Brasileiro adota o fanatismo para as coisas mais idiotas, por exemplo:
  1. Defender partidos políticos (PT e PSDB são tudo farinha do mesmo saco, mermão!)
  2. Defender crenças religiosas (evangélico conservador que paga dízimo para pastor e se acha no direito de julgar a vida de todo mundo)
  3. Brigar por times de futebol (enquanto você briga, eles recebem um salário gordo e riem da sua cara de otário)
  4. Arrumar confusão por causa de celebridades, atores, atrizes, músicos (Familia Restart é o cacete da Maria João! Lady Gaga não canta, apenas troca de roupa! Justin Bieber fez sucesso apenas por causa do cabelo! Tarantino é uma farsa! Chorem mimimimi…). Esses são exemplos somente de uma pequena fração de todos os tipos de fanatismos babacas “verde e amarelo”. Deveria existir um projeto de lei que classificasse as pessoas por grau de idiotice fanática. Quem fosse reprovado deveria ser jogado, de imediato para evitar a contaminação aos demais, na Ilha de Queimada Grande para servir de alimento para as cobras do local.
6. Brasileiro não admite a própria culpa
“A culpa é minha e eu coloco ela em quem eu quiser” uma das famosas frases de Homer Simpson faz total sentido nessa republica. Segundo International Stress Management Association – em pesquisa com mais de com 1.000 profissionais – praticamente metade dos brasileiros analisados (47%) apresentam um comportamento agressivo quando algo dá errado e tende a negar a participação no erro. Percentual altíssimo se comparado aos países orientais e alguns europeus, os quais não ultrapassam os 14%. Já faz parte da nossa cultura colocar a culpa nos outros. Não unicamente no trabalho mas em tudo que estamos envolvidos. O Brasil não funcionar é culpa dos políticos e não nossa e do nosso voto e apatia frente a tanta corrupção. Enchentes ocorrem por causa do acumulo de lixo nos bueiros e a culpa é do El nino. Para tudo há sempre um bode expiatório.

Um exemplo clássico disso é a falta de leitura dos brasileiros atribuída aos preços dos livros. O Brasileiro consumiu a média de 120 litros de cerveja por habitante em 2010.  A estimativa é que ultrapasse a marca de 15 bilhões de litros de cerveja em 2012, segundo a Sindicerv. Acredita-se que o gasto do brasileiro de classe C2 a B2 seja de R$ 360 reais anuais. O estudo da CBL (Camara Brasileira dos Livros) mostra que o brasileiro lê em média 1,8 livros/ano e os livros mais comprados no nosso mercado tem preço em torno de 35 reais. Desse modo, assumindo todos esses fatos, fica claro que a falta de leitura do brasileiro vem pela ausência de vontade. Oras, comprar R$ 360 reais de cerveja pode, mas gastar R$ 35 reais com um livro é muito caro? Eita “paizinho!”

5. Brasileiro não sabe resolver um problema de cada vez
Eis que existe um problema que incomoda muita gente e que ninguém nunca mexeu um dedo para solucionar. Certo dia, um brasileiro resolve sair do seu estado apático e coloca a mão na massa. Consegue um percentual razoável de apoio para sua ideia e ela começa a evoluir até que se torna popular. Nesse momento, o outro lado dos brasileiros apresenta-se: o de querer resolver tudo de uma vez só.

Você apresenta uma proposta para reduzir os impostos da importação de produtos e aparece sujeito dizendo que “enquanto perdemos tempo querendo diminuir os impostos, políticos roubam verbas em Brasília”. Você apresenta uma proposta para acabar com a violência nos esportes e aparece um brasileiro dizendo que “enquanto perdemos tempo querendo cessar a violência nos esportes, faltam medicamentos nas farmácias populares”. PORRA! Mas que diabos esse sujeito estava fazendo que não tomou a iniciativa para resolver esses problemas? Ficou esperando alguém tomar a iniciativa para resolver outro problema que não tem nada a ver com aquele que ele exalta para ficar reclamando. E assim, nada se resolve! Achar que tudo pode ser resolvido de uma só vez é um pensamento de babaca que leva ao fracasso. Se você acha que tal problema não é prioridade, faça a sua campanha para resolver o problema que você considera principal e não fique criticando quem está tentando melhorar o nosso país.

4. Brasileiro acha que os EUA é o melhor em tudo
Você deve conhecer algum brasileiro que foi para os EUA e voltou para a nossa amada terra parecendo um robozinho defensor do Tio Sam, ou não?  Eu conheço muitos. Sujeito vai para o exterior, principalmente para os EUA, e volta desdenhando tudo. Esse hábito é de visitar o exterior e adotar o lado do extremo-negativo quando volta é típico de brasileiro. Comparações que, por muitas vezes, não fazem qualquer sentido, como as reclamações por não haver aqui um fast-food em cada esquina.

O que brasileiro tem que compreender é que cada país é um país. São culturas diferentes, são histórias diferentes, são povos diferentes. Você adotar o que há de positivo lá fora e implantar aqui é ótimo. Ruim é você ver o que há de positivo lá fora para ficar desdenhando o que há de simples por essas bandas.

3. Brasileiro é o câncer da Internet
A raça mais odiada da Internet tem nome: brasileiros. Não é questão de xenofobia, o repúdio dos brasileiros por outros povos na Internet é pela total falta de postura e ética no meio virtual. O comportamento baderneiro incomoda muitos povos, por isso que os brasileiros tem seu acesso restrito em diversos MMORPG, fóruns, sites, redes sociais, entre outros. Somos o povo mais irritante e troll da Internet.

O Orkut e Facebook são exemplos disso. Quando o Orkut era febre nos outros países, tudo era muito organizado, até que os brasileiros colocaram os pés nas terras googleanas. Foi um deus nos acuda, tamanha a bagunça que a rede virou. As comunidades de idioma inglês foram invadidas pelos brasileiros que começavam a falar em português no meio de debates em inglês. Os gringos irritados com tanta bagunça mudaram para o Facebook. E assim foi até que os brasileiros migraram para o Facebook e o abrasileiraram (leia-se Orkutizaram). O reflexo dessa mudança canarinho já foi demonstrado na ultima pesquisa de ingresso e saída da empresa que mostram a migração dos gringos para redes sociais alternativas. A invasão brasileira acabou se tornando ameaças para essas empresas da web por representarem grandes baixas nos países onde a empresa já possui determinado sucesso, levando a mesma proibir a nossa entrada com o intuito de manter o negócio.

Brasileiro enche essas redes de spam, de gifs que brilham, de páginas de humor, de páginas de putaria… compartilham qualquer coisa a qualquer tempo. Embora não exista nenhum Código de Ética para Internet, o bom senso deve estar sempre presente. Assim, compartilhar no Facebook, por exemplo, a foto de um gato esquartejado ou algo do gênero não é legal, todo mundo sabe disso, exceto a massa brasileira.

Em semanas eles destroem com os servers. Talvez devido a nossa natureza corrupta, corrompemos tudo que tocamos. E daí surge os BOTS, hacks, cheats e tantos outros mecanismos para obter vantagens sobre os outros que nós inventamos e que fazem os jogos perderem toda a graça.

Espero que com o tempo nós percebamos o quanto somos inconvenientes e irritantes, adquirindo uma postura mais sensata antes que sejamos expulsos de tudo que é canto da web.

2. Brasileiro não sabe a própria Língua
A educação no Brasil é lastimável, isso não é segredo para ninguém. Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que para  2.773 entrevistados (27,3%), que avaliaram nosso sistema educacional, não houve mudanças na qualidade do ensino e quase um quarto (24,2%) acredita que o sistema piorou. Já o IBGE mostrou no seu estudo de 2011 que apenas 11% dos brasileiros conseguiram concluir o ensino superior (percentual baixo se analisarmos outros países, tais como Russia (54%), Cuba (92%), Chile (24%)).

Apesar dos pesares, com toda essa estrutura educacional precária, ainda é inexplicável o domínio débil do brasileiro sobre a sua língua. Não estou me referindo ao domínio completo – compreendendo todas aquelas regras exageradas e chatas -, estou falando do “basicão”.

Você leitor deve estar pensando que isso é resultado da falta de investimento do governo, ou não? Logicamente, essa é uma das possíveis causas, contudo, não é a única. Existem outras causas para explicar as anomalias do nosso sistema educacional, como a pesquisa feita por uma das principais empresas de contratos de estágio do país, que constatou no primeiro semestre de 2011 que nem mesmo os graduados de jornalismo dominam a língua. Através de um ditado de 30 palavras, a empresa verificou que o índice de erro ficou na média 1/3 das palavras. Esse defeito pode ser verificado em todas as áreas, desde as melhores escolas particulares até mesmo no próprio Sistema Judiciário.

Percebeu leitor? Estamos falando do topo da escala financeira e não um bando de pobres coitados que não tem onde cair morto. Os grandes nomes da Língua Portuguesa do país, como o autor do livro “Preconceito Linguístico” Marcos Bagno, afirmam que a explicação para esses acontecimentos é mais simples do que parece:
  1. o completo desinteresse do povo por sua língua devido a dificuldade que a mesma apresenta;
  2. a ausência do hábito da leitura.
Por esse e outros motivos, nesse país, a língua virou arma de manipulação e fator gerador de preconceito.

1. Brasileiro adora dar reconhecimento para quem não merece
Quantas vezes você viu uma homenagem para o Carlos Chagas no horário nobre da TV? Releia a pergunta e substitua “Carlos Chagas” por Pelé e mentalize  a resposta. No Brasil, quanto mais você faz pela sociedade, menos reconhecimento você tem dela. Em contrapartida, quanto menos você faz, maior notoriedade tem o seu trabalho. Assim temos cientistas, pesquisadores, juízes, médicos, engenheiros, bombeiros, policiais, professores, entre outros, que dedicam a sua vida em prol de todos e tem reconhecimento zero pela sociedade. Muitos deles sequer recebem um salário justo.
Já quem não faz nada pela sociedade, como atletas – principalmente jogadores de futebol –, artistas, atores, músicos, mulheres de bundas grandes e perfeitas, entre outros que exercem uma “profissão” que não presta qualquer serviço para o bem comum, somente beneficiando aos próprios, além de receber salários altíssimos, são ovacionados pelo público.

Esse hábito não é exclusivamente brasileiro, boa parte dos países ocidentais, em especial aqueles que importam a cultura americana, se comportam dessa maneira. Esse culto as celebridades e o total descaso com quem realmente faz, acaba gerando a insatisfação da maior parte das pessoas cultas, seja aqui ou em qualquer parte do mundo. Como as pessoas com considerável grau intelectual são minorias, tal comportamento se espalha feito vírus, recebendo o apoio das mídias. Cabe a você e eu, que temos consciência desse tumor, espalhar nossa ideologia e derrubar essa idolatria e admiração aos falsos feitores originada da ignorância humana.


E estou levantando outro assunto, gerado dos protestos: acabar com a COPA AGORA? Tá brincando, né? Com vários negócios e a geração de empregos estimulada a partir dessa estratégia? Só pode ser piada...


E veja ainda, CUIDADO COM OS BURROS MOTIVADOS (http://www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/12528_CUIDADO+COM+OS+BURROS+MOTIVADOS). Veja um trecho:
ISTO É: Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?
ROBERTO SHINYASHIKI: Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade de se preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e não se preocupam com o conhecimento. Muitas equipes precisam de motivação, mas o maior problema no Brasil é competência. Cuidado com os burros motivados. Há muita gente motivada fazendo besteira.



Pense mais. Vale a pena.

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.