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Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

terça-feira, 27 de abril de 2010

A bruxa má ou mulheres gestoras




Um conto pós moderno (ou seria da idade das cavernas? É NÃO)...

Trabalho alguns anos no mundo corporativo. Ou seja, sou uma executiva. Passei por várias empresas, várias situações, conheci muitas pessoas. E bem, tenho uma teoria, desenvolvida por experiência própria ou observação dos fatos: o mundo pode ser ingrato com mulheres gestoras.

Bem, vamos lá, desenvolvendo meu tema:

Era uma vez, uma menina gestora. Falo menina como mulher, combinado? Então essa "menina" começou a trabalhar numa empresa que tinha quase que exclusivamente, somente homens gestores. Cincoenta gestores, 46 sendo homens que não deram nenhum apoio a menina gestora. As outras 3 mulheres do número de 50, também não lhe deram força de verdade. No fundo, no fundo, queriam ser a única (cada uma delas) vitoriosa na luta da gestão.

Aí, sobram os 46 homens prá falar. Podemos separar em 3 categorias: os fraquinhos tecnicamente, que não apoiaram por mediocridade e medo dela ser melhor que eles; os fortinhos tecnicamente, mas que ganhavam mais e odiavam a competição; e os que simplesmente não lhe consideraram como profissional, mas sim um pedaço de carne. “Levando” ou não levando prá cama, falaram mal dela do mesmo jeito.

Tá bem, desses 46, talvez existisse um, vá lá, 3 deles que tinham formação, eram parceiros e enxergavam ela como colega profissional. Ok, eles até pensavam assim, a valorizaram e tudo mais, mas não podiam mostrar para os outros, senão vão dizer que os dois tinham um caso, né?

Ok, estou sendo radical? Talvez somente sincera. Uma colega falou um dia: mulher com mulher, considera competição; mulher com homem, considera parceria. Chato.

Putz, que coisa. Ser mulher executiva não é fácil. Tô exagerando? É mesmo?

Daí, ás vezes, você precisa assumir uma postura dura, fica fechada, e perde alguns atributos da deusa interior que mora em você. Mas isso é assunto prá outro texto, combinado?

O que me motivou a escrever esse texto? Minha experiência pessoal? Acredite se quiser, mas inicialmente, não. O que me motivou foram as coisas que ouvi a respeito de uma executiva que antecedeu o cargo de outra. Eu não a conheci, mas tenho certeza que como pessoa, ela não é uma bruxa má, mesmo porque, deixou algumas boas heranças. Só que lá, na empresa, ele teve que tomar uma postura mais dura, mais guerreira, prá conseguir algumas mudanças. Mas de fato, ela não conseguiu vencer a guerra. Venceu apenas pequenas batalhas, que talvez agora, sirvam de base para que outra vença a guerra.

Como termina essa história? Bem, eu não sei. Nesse caso, torço prá que a bruxa má, ou todas as gestoras guerreiras, possam se transformar na princesa, e exatamente como princesa, consigam fazer as mudanças que muitas vezes, nós vemos... e eles, os meninos, não vêem que precisam ser feitas.

E assim, todos viveremos felizes para sempre (ups, tô caindo da nuvem..., ai, doeu a bu... tá bom, menina não diz palavrão. Ai, que me....leca!).

THE END (ei, pior é que essa é só uma pequena estorinha. Aposto que tem muitas outras. Com H maiúsculo).

PS: Se eu sou uma bruxa má? Só se for como a queridinha-meiga da ilustração.

domingo, 25 de abril de 2010

Pensando como o Léo, o DA VINCI




O cara era O CARA. Um gênio, e sou super sua fã. Talvez até já tenha escrito sobre isso, mas acho supertudodebom escrever de novo. A gente sempre aprende com ele, né?

Quem foi o Léo, Leonardo da Vinci?

Da Internet: Leonardo di ser Piero da Vinci, italiano da renascença, foi uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento, que se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, pieta e músico (só isso???). Leonardo frequentemente foi descrito como o arquétipo do homem do Renascimento, alguém cuja curiosidade insaciável era igualada apenas pela sua capacidade de invenção. É considerado um dos maiores pintores de todos os tempos, e possivelmente a pessoa dotada de talentos mais diversos a ter vivido.

E veja os Sete Princípios Davincianos:

1. Curiositá
Nos leva ao reconhecimento dos nossos limites, daí podemos decidir ultrapassá-los ou não. Há no nosso planeta (e em nós mesmos) muito a ser desvendado. O que nos instiga, façamos 10 perguntas! Apenas perguntas, sem preocupação com as respostas. Precisamos exercitar esta arte a fim de quebrar as convencionalidades. Façamos perguntas sem pensar, as mais bobas, por mais infantis que nos pareçam. Precisamos de espaços que nos permitam o exercício do questionar. Estamos sempre regidos por uma filosofia - representada pelas diversas correntes de pensamentos que nos envolvem - quer tenhamos consciência dela ou não. Assim, não tem nada tão prático, tão pragmático quanto o exercício do filosofar, só ele é capaz de nos conduzir ao discernimento. A curiosidade é natural, está presente em qualquer organismo vivo, o que nos cabe é desenvolvermos a curiosidade humana. A curiosidade de Leonardo é a curiosidade humana, filosófica, proveniente do amor pelo conhecimento.

2. Dimostrazione
Aqui buscamos, através da experiência, as respostas as nossas perguntas. Precisamos aprender a lidar com os erros. Da Vinci errou muito, mas soube brilhantemente transformar erros em acertos. Onde há crença, não há experiência. A real experiência é o fruto maduro de um aprendizado consciente. Neste sentido, experienciamos pouquíssimo.

3. Sensazione
Temos muitas sensações, as mais variadas. Elas são como espécies de tentáculos que nos ligam ao mundo exterior. O desafio consiste em estarmos atentos a elas e, através do exercício da interiorização, aprendermos a transformá-las em percepções, criando uma ponte entre os mundos externo e interno.

4. Sfumato
Representa a capacidade humana em lidar com as incertezas. A cultura Tolteca nos fala dos mundos Nagual e Tonal. Simbolicamente o mundo Nagual seria o oceano (com suas características de magnitude e profundidade) e o Tonal a ilha. Habitamos a ilha, e precisamos vê-la como tal, cercada de água (a profundidade do oceano) por todos os lados.

5. Arte / Scienza
Diante de um problema, primeiro, nos permitir a ter várias visões, por mais absurdas que elas pareçam. Só num segundo momento que deveríamos partir para a análise. Exercitar a nossa capacidade de ver as coisas de múltiplas maneiras aprimora nossa percepção de mundo. Uma máxima estóica nos lembra que os problemas não são as coisas em si, mas a percepção que temos delas. Leonardo nos convida para ver ciência na arte e fazer da arte uma ciência.

6. Corporalitá
Resgata e trabalha a inteligência cinestésica, a inteligência do corpo. O exercício é o da tomada de consciência de nossa corporalidade: como nos movemos, ao nos movimentarmos, quais os pontos flexíveis e quais os pontos rígidos, se nossos movimentos estão curtos ou alongados, por exemplo.

7. Conessione
Como nos conectamos com o mundo, com nós mesmos e com os demais. Como diziam os egípcios: a mesma Lei que está no Céu, está na Terra; como é em cima, é embaixo. Através destes princípios, Leonardo Da Vinci demonstra que somos capazes de aprender a viver e, aprendendo a viver, aprendemos também a morrer: com a serenidade de uma vida bem vivida, metas fundamentais cumpridas, vocação exercida e, conseqüentemente, conteúdo agregado. Aprender a pensar com Da Vinci traz a quebra dos condicionamentos e nos leva ao desenvolvimento de uma visão una, integrada, interconectada, bem mais próxima do Real, pois nos permite unir duas pontas, aparentemente antagônicas: interno e externo, céu e terra, mente e corpo, espírito e matéria...

Caro Léo Da Vinci, você foi um excepcional gênio especial. Você deixou a sua digital no mundo, tornando-se imortal para aqueles que percebem seu fundamental valor a humanidade. Obrigada. Muito.

sábado, 24 de abril de 2010

Síndrome do THE FLASH




Da internet: “Uma vez apelidado velocista escarlate, o Flash possui "super-velocidade", que inclui a habilidade de correr e mover-se extremamente rápido, usar reflexos sobre-humanos e violar certas Leis da Física.”

As pessoas estão perdendo a noção da realidade. Acho impressionante como as pessoas estão perdendo o senso e a noção do limite, o respeito a individualidade. Com o advento da internet, tem se criado uma falsa ilusão de amizade e até intimidade, que pode transformar-se em amizade duradoura e eterna, ou não.

Mas uma coisa com que nunca me relacionei bem é com a cobrança nas relações. Falo de uma cobrança desmedida, uma coisa ligada a expectativa de um lado. Mas que o outro lado não imaginou gerar.

Confuso? Não acho.

As pessoas estão cada vez mais “sem noção” Sem noção do limite da individualidade.

Não cobre de alguém, algo que você esperava e que sua expectativa frustrou. As suas prioridades podem não ser a prioridade de outros. Respeite isso. E saiba conviver com isso. Amadureça para as relações de amizade, profissionais ou de amor.

A síndrome da urgência está acabando com grandes amizades, ou que poderiam ser grandes amizades. Futuros empregos, futuras relações.

A gente pode gostar, amar, respeitar e querer conviver com alguém, mesmo que não possa responder a esse alguém a todo instante.

Tenho amigos e amigas bem distantes de mim, que falo poucas vezes. E acredito que não é necessariamente o imediatismo ou o estar a todo instante com um amigo que me faz mais ou menos amiga, ou mesmo, amá-lo menos.

Ah, e acima de tudo, quando você precisa que alguém lhe responda com um determinado prazo, avise logo. Antes que essa pessoa acabe frustrando sua expectativa, sem ao menos ter imaginado sua pressa.

Síndrome do responda agora-já-imediatamente-nemvámaisaobanheiro. Triste MSN?

Nunca esquecendo: Msn, Twitter, Face, Orkut, Badoo ou qualquer outra comunidade digital são ferramentas de contato. São superhiper importantes. Mas vamos curtir o solzinho do final do dia, deitar numa rede e ler um bom livro, praticar um esporte (radical, de preferência), dançar ou ir ao cinema mais, de novo e sempre.

Não se esqueça de você, como ser humano. E não esqueça que outros também o são. Seres humanos. Acima de respondermos urgentemente a um email ou msn, twitarmos uma mensagem no “passarinho da comunicação” ou respondermos a uma mensagem/torpedo do celular, vamos viver mais como “gentes” de verdade. Dizem que já tem gente parando antes do tempo, “naquelas horas”, só prá responder o telefone ou uma mensagem do celular. Heloo. Viva mais com a lógica e dê um tempo a síndrome da urgência. Seja um pouco menos The Flash do computador.

E da internet: "A síndrome da urgência nos justifica, nos populariza e nos dá prazer. Mas é também uma boa desculpa para não lidarmos com as VERDADEIRAS PRIORIDADES de nossas vidas. A síndrome da urgência é um comportamento auto destrutivo que preenche temporariamente o vazio criado por necessidades nao-atendidas."

Veja mais em http://www.perspectivas.com.br/r8.htm. E vá viver fora dessa tela. E um registro pessoal: eu AMOOOOOO a internet e todas ferramentas dela (senão não seria blogueira, né?). Mas sei os limites, porque eu a comando. Não ela a mim...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

9 Mitos sobre o Amor e Oprah



Um amigo meu me escreveu um conceito interessante, baseado em uma pergunta que ele mesmo formulou: A intuição do amor existe?

E ELE MESMO RESPONDEU: “Essa intuição realmente existe, é uma sensação que não se sabe de onde vem, mas que mostra uma realidade futura bem legal além dos sentimentos confusos daquele momento...”

Sinceramente, não tenho o que comentar. É muito lógico, e concordo plenamente.

E relativo ao tema amor, veja como é interessante essa matéria abaixo (transcrevo alguns trechos da matéria “9 mitos sobre o amor”, de João Loes e Verônica Mambrini, by Revista Istoé // http://www.istoe.com.br/):

1 - Homens dão mais valor à parte física das mulheres e as mulheres ao status social dos homens

Homens e mulheres continuam repetindo essa máxima, tal qual um mantra. Mas um estudo da Universidade de Northwestern’s Weinberg, nos Estados Unidos, mostra uma realidade bastante diferente. Com a pesquisa, que envolveu o acompanhamento de 163 jovens durante 30 dias, descobriu-se que, embora boa parte acreditasse na premissa de que homens e mulheres têm prioridades diferentes na hora da conquista, na prática, ambos os sexos agem de forma idêntica. “A beleza é a característica mais desejada, tanto para os homens quanto para as mulheres”, explica o professor Eli Finkel, um dos autores do estudo.
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2 - Relações proibidas são mais empolgantes

O frio na barriga do encontro proibido com o ser amado pode ser uma delícia, mas não por muito tempo. Pelo menos é o que demonstra uma pesquisa da Universidade da Geórgia (EUA), de 2005, em que foi constatado que relacionamentos de difícil manutenção, como casos extraconjugais, ou interraciais e interreligiosos, parecem perigosamente interessantes no começo. Mas, com o tempo, manter o segredo é mais trabalhoso e estressante do que divertido. Segundo o estudo, os casais se submetem a esse tipo de relação simplesmente porque não querem contar para a família e os amigos sobre o relacionamento, não porque tenham atração pelo segredo. “Mas as desvantagens a pessoa só vai perceber depois. A paixão é um processo irracional. Se a gente fosse absolutamente racional, não se apaixonaria nunca”, afirma Sônia Eva Tucherman, da Sociedade Brasileira de Psiquiatria do Rio de Janeiro. A psicóloga Mariana Chalfon, especializada em casamentos interreligiosos, explica que, ao apaixonar-se, o indivíduo pode estar buscando inconscientemente características das quais precisa. “Os opostos se atraem por esse motivo, para tentar fazer com que a pessoa integre esses conteúdos”, afirma. “Desde o primeiro momento a diferença pode gerar stress, mas isso não é necessariamente ruim. Só resta saber se o casal vai ter força para passar por esse momento e se essa relação vai se tornar madura ou não”, diz Mariana
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Ou seja, Romeu e Julieta tinham grandes chances de não serem felizes para sempre, afinal.

3 - Relação com mulheres feministas é mais difícil

O rompimento dessa crença começa na derrubada do estereótipo da feminista: a mulher solteira, feia, lésbica, excessivamente combativa e incapaz de manter um relacionamento romântico. Isso está longe de ser verdade. Laurie Rudman e Julie Phelan, psicólogos da Universidade de Rutgers, nos EUA, derrubaram esse clichê consagrado a partir da década de 60 e provaram que as relações com feministas são mais tranquilas do que com as outras mulheres.
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De maneira geral, elas são mais seguras, mantêm uma vida sexual mais satisfatória e seus relacionamentos têm menos altos e baixos, sendo relações inclusive mais românticas. Para a antropóloga Mirian Goldenberg, autora de “Toda Mulher é meio Leila Diniz”, o fenômeno se aplica, principalmente, a mulheres independentes economicamente. “São muito mais exigentes na escolha de um parceiro e seguras de suas escolhas.”

4 - O romance e a paixão desaparecem com o tempo

A evolução da paixão para o amor maduro não precisa vir acompanhada de um esfriamento da relação conjugal. A conclusão é dos pesquisadores Bianca Acevedo e Arthur Aron, da Universidade da Califórnia (EUA). Depois de analisar 27 estudos que envolveram mais de seis mil entrevistados – 17 levantamentos feitos com jovens em relações fugazes e outros dez feitos com homens e mulheres casados há pelo menos uma década –, eles perceberam que existe um meio-termo entre paixão arrebatadora e marasmo conjugal. Batizado por eles de amor romântico, esse sentimento requer esforço para ser construído, mas pode ser mantido por tempo indeterminado.
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5 - O fim de um relacionamento é mais difícil para quem ainda está apaixonado

Quem ama sofre mais com o fim do relacionamento, certo? Errado. Essa foi uma das conclusões de Eli Finkel, co-autor do estudo da Universidade de Northwestern’s Weinberg (EUA), que avaliou o grau de sofrimento esperado e real de casais em processo de separação. Para isso, sua equipe acompanhou 26 pessoas em relacionamentos durante 38 semanas de altos e baixos. Onde houve rompimentos, a expectativa de sofrimento registrada duas semanas antes da data do fim foi comparada ao sofrimento real nas quatro semanas subsequentes ao término da relação. O parceiro que imaginava que mais ia sofrer, de modo geral, foi o que superou mais rápido o término. A antropóloga Telma Amaral, da Universidade Federal do Pará, acredita que a expectativa de uma dor insuportável pode ajudar a amenizar a angústia real. “O cenário terrível imaginado, perto de uma realidade menor, diminui o impacto, o sofrimento”, afirma.

6 - O convívio antes do casamento prepara o casal para a vida conjugal

Ao contrário do que indica o senso comum, morar junto para testar se o relacionamento dá certo pode não ser o melhor caminho para a felicidade. De acordo com o estudo do ano passado da Universidade de Denver (EUA), conduzido pelos psicólogos Galena Rhoades, Scott Stanley e Howard Markman, casais que dividem o mesmo teto antes de oficializarem a relação têm mais chances de se divorciar e registram uma percepção de relacionamento menos satisfatória do que os que esperaram pelo grande dia. Para a psicóloga Mariana Chalfon, de São Paulo, um dos motivos pode ser a ausência do ritual. “A passagem que o casamento simboliza tem uma força maior do que as pessoas imaginam. Existe uma mobilização social cheia de símbolos que reforça esse impacto.”
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7 - Biologicamente, os homens não foram feitos para a monogamia

Um estudo conduzido pela equipe do geneticista sueco Hasse Walum, do Karolinska Institute, em Estocolmo, aponta o contrário. Ao acompanhar 552 pessoas em relacionamentos bem estabelecidos, descobriu-se que, quanto menos cópias o homem tem de um gene específico, batizado de RS3 334, maior a propensão de viver uma vida satisfeita com a monogamia. O gene funciona da mesma maneira com a capacidade que temos de confiar uns nos outros: quanto menos cópias, mais confiantes, e, quanto mais cópias, mais desconfiados somos. “Mas não faz sentido limitar a discussão ao plano biológico”, explica Lídia Weber, professora de psicologia da Universidade Federal do Paraná. “Evolutivamente, se nosso objetivo fosse apenas espalhar material genético, seríamos todos polígamos.” Boa parte das sociedades não aceita o comportamento em larga escala e a monogamia se tornou uma importante ferramenta de organização social. “Nós, humanos, até temos o desejo da poligamia, mas optamos pela monogamia em prol de um objetivo maior, como a constituição da família”, exemplifica a terapeuta de casais Marina Vasconcellos.

8 - Para os homens, masculinidade se afirma com vigor físico e sexual

O modelo de homem que exibe sua virilidade por meio do corpo e da sexualidade está caducando. Esses fatores podem ainda ser importantes, mas não são mais suficientes. Um estudo publicado pelo inglês “Journal of Sexual Medicine” feito com 27 mil homens em oito países – incluindo o Brasil – mostrou que fatores como autoconfiança, firmeza de caráter e controle sobre a própria vida ganharam mais importância na afirmação da identidade masculina. Para sorte das mulheres, esse novo homem está cada vez menos egoísta nos relacionamentos e se preocupa cada vez mais, em todos os planos, com o bem-estar da companheira.
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9 - Brigas e críticas minam o casamento

“Só o amor volta para brigar, para perdoar”, disse Carlos Drummond de Andrade. Apesar de parecer maluquices de poeta, a ideia de que as discussões fazem parte dos relacionamentos saudáveis ganhou respaldo da ciência. Dois estudos da Universidade de Michigan (EUA), de 2008, mostram que brigar pode ajudar a resolver conflitos e aproximar o casal. Quando a raiva é suprimida em nome de uma suposta estabilidade da relação, o que acontece é justamente o contrário. Há, inclusive, consequências físicas para quem opta por abafar os conflitos. O mesmo estudo, que ouviu 192 casais durante 17 anos, apontou que, em relações em que os parceiros não expressam a raiva, a chance de uma morte prematura, devido ao stress, duplica se comparada à de pessoas que expressam seus sentimentos, mesmo que isso resulte em briga. Só não vale todo tipo de briga. “As críticas podem ser feitas, mas têm que ser entendidas como algo que leva ao crescimento. É preciso discutir sem ser intolerante, sem intransigência”, afirma Antonio Carlos Amador Pereira, da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
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E essa é para nós, meninas, Este texto é da Oprah Winfrey, apresentadora conceituadíssima dos Estados Unidos:


Se um homem quer você, nada pode mantê-lo longe;
Se ele não te quer, nada pode fazê-lo ficar.
Pare de dar desculpas (de arranjar justificativas) para um homem e seu comportamento.
Permita que sua intuição (ou espírito) te proteja das mágoas.
Pare de tentar se modificar para uma relação que não tem que acontecer.
Mais devagar é melhor.
Nunca dedique sua vida a um homem antes que você encontre um que realmente te faça feliz.
Se uma relação terminar porque o homem não te tratou como você merecia, "foda-se, mande pro inferno, esqueça!”, vocês não podem “ser amigos”.
Um amigo não destrataria outro amigo.
Não conserte.
Se você sente que ele está te enrolando, provavelmente é porque ele está mesmo.
Não continue (a relação) porque você acha que “ele vai melhorar”.
Você vai se chatear daqui um ano por continuar a relação quando as coisas ainda não estiverem melhores.
A única pessoa que você pode controlar em uma relação é você mesma.
Evite homens que têm um monte de filhos, e de um monte de mulheres diferentes.
Ele não casou com elas quando elas ficaram grávidas, então, porque ele te trataria diferente?Sempre tenha seu próprio círculo de amizade, separadamente do dele.
Coloque limites no modo como um homem te trata. Se algo te irritar, faça um escândalo.
Nunca deixe um homem saber de tudo. Mais tarde ele usará isso contra você.
Você não pode mudar o comportamento de um homem. A mudança vem de dentro.
Nunca o deixe sentir que ele é mais importante que você… mesmo se ele tiver um maior grau de escolaridade ou um emprego melhor.
Não o torne um semi-deus.
Ele é um homem, nada além ou aquém disso.
Nunca deixe um homem definir quem você é.
Nunca pegue o homem de alguém emprestado. Se ele traiu alguém com você, ele te trairá.
Um homem vai te tratar do jeito que você permita que ele te trate.
Todos os homens NÃO são cachorros.
Você não deve ser a única a fazer tudo…compromisso é uma via de mão dupla.
Você precisa de tempo para se cuidar entre as relações. Não há nada tão precioso quanto viajar. Veja as suas questões antes de um novo relacionamento.
Você nunca deve olhar para alguém sentindo que a pessoa irá te completar.
Uma relação consiste de dois indivíduos completos, procure alguém que irá te complementar…não suplementar.
Namorar é bacana, mesmo se ele não for o esperado Sr. Correto.
Faça-o sentir falta de você algumas vezes… quando um homem sempre sabe que você está lá, e que você está sempre disponível para ele, ele se acha…
Nunca se mude para a casa da mãe dele.
Nunca seja cúmplice (ou co-assine qualquer documento) de um homem
Não se comprometa completamente com um homem que não te dá tudo o que você precisa. Mantenha-o em seu radar, mas conheça outros…
Compartilhe isso com outras mulheres e homens (de modo que eles saibam).
Você fará alguém sorrir, outros repensarem sobre as escolhas, e outras mulheres se prepararem. O medo de ficar sozinha faz que várias mulheres permaneçam em relações que são abusivas e lesivas.
Você deve saber que você é a melhor coisa que pode acontecer para alguém e se um homem te destrata, é ele que vai perder uma coisa boa.
Se ele ficou atraído por você à primeira vista, saiba que ele não foi o único. Todos eles estão te olhando, então você tem várias opções.

Faça a escolha certa.


Tinha uma época, que eu dizia que a melhor mulher, é a que pensa como homem. Hoje, mudei: penso que a melhor mulher pensa com lógica. Lógica feminina embasada em alguns aspectos masculinos, menos sentimentais, mais um tanto quanto meigos. Pode?

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O mundo precisa de mais discípulos




Você é aluno ou discípulo?


A filosofia trás essa questão muito clara, embora seja a religião que explore mais esse assunto. Mas na verdade, a filosofia evidencia claramente a diferença entre aluno e discípulo. No primeiro, há até a boa vontade, mas no segundo, existe a ação de continuidade, o ato de seguir os princípios e continuar a trazer outros que também o sigam.

A grande diferença de ser aluno ou discípulo está numa palavra: seguir. Ok, duas palavras: seguir e fazer.

Da internet:

Aluno é o indivíduo que recebe formação de um ou vários professores para adquirir ou ampliar seus conhecimentos. Por vezes, usa-se o termo aluno como sinônimo de estudante, uma pessoa que se ocupa do estudo, relativos a um aprendizado de qualquer nível. No entanto, o estudo pode ser uma atividade individual, sem recurso a professores. O aluno é o que ouve o mestre.

Discípulo é aquele que segue outrem em suas ideias, atitudes, posições ideológicas e determinações existenciais. O discípulo é o que convive com o mestre.

Uma definição interessante, vinda da Bíblia, do livro de Lucas 6:40: “O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem instruído será como o seu mestre.”

E seguir bons exemplos, é uma forma de ser discípulo. “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens." (já disse Pitágoras)

Dulce Magalhães, palestrante contemporânea, escreveu na Revista Amanhã: “Se queremos mudar um hábito, temos de mapear o processo ritual escondido naquela prática”. Quem melhor faz isso do que um discípulo?

“Nunca ter o complexo de Adão: tudo começou comigo” (dito por Mailson da Nóbrega, economista que sem querer (ou por querer?) falou uma das frases mais filosóficas contemporâneas que ouvi).

Mundo difícil. Mundo mudo perante a necessidade do resgate dos bons valores coletivos. Do aloha namastê, como eu chamo. Menos vaidades e egocentrismo. Pode ser que seremos uma pequena formiguinha, mas que pode fazer toda a diferença. E não venha me dizer que você nasceu prá ser mestre. Um mestre sem discípulos, não é um mestre. Um líder sem liderados, não é um líder. Não existe mais valia em ser “O” cara. Existe mais valia em fazer pessoas fazerem a diferença no mundo.

O mundo precisa de mais discípulos porque precisa de gente que acredite de novo. Em gente que valha a pena ser acreditada. Para fazer a diferença no mundo, e para fazer um mundo diferente. Mas discípulos do bem, da busca da justa causa, da busca dos valores perdidos e do resgate do bom caráter.

Gente que valha a pena de ser seguida. Admirada. Copiada. Bons exemplos. Podemos ser discípulos de muitos, e algumas vezes, mestres de alguns.

domingo, 18 de abril de 2010

Quem pensa mais, cura antes?




Gente, o assunto crack é um problema de todos nós. É preciso entrar na campanha, de uma forma ou de outra. E na Zero Hora de hoje, 18 de Abril, li uma entrevista feita com o médico e psiquiatra argentino Eduardo Kalina, estudioso do assunto. Estou transcrevendo trechos da mesma (veja na integra em http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2876172.xml&template=3898.dwt&edition=14513&section=1003):


“O crack destrói o Homo sapiens”


O que nós chamamos de cura é quando a pessoa aprende a dizer não – ensina Kalina.

Diretor médico do Brain Center, em Buenos Aires desde 1994, Kalina está preocupado com a realidade que o crack desenhou na Argentina e no Brasil. Entende que os governos que não lutam efetivamente contra a epidemia estão permitindo um “suicídio”.

O currículo do médico é longo e retrata a experiência de uma vida inteira voltada ao tratamento e à prevenção do uso de drogas. Foi professor visitante nos Colegios Oficiales Médicos, na Espanha, no High Point Hospital, em Nova York, e no New York Hospital – Coornell University Medical College (EUA).

No Brasil, foi professor da Associação Brasileira de Psicanálise, no Rio, e das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo. Embora se recuse a falar sobre seus pacientes, Kalina é conhecido por ter tratado do jogador de futebol Diego Maradona.

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Confira abaixo trechos da entrevista que Kalina concedeu a Zero Hora por telefone:

Zero Hora – O senhor disse em entrevistas que o cérebro nunca esquece a sensação provocada pela droga, lembrando que a cura da dependência química exige uma abdicação total das drogas, incluindo o cigarro e o álcool. Não há uma cura para a dependência química?

Eduardo Kalina – A palavra cura é uma palavra que tem muitos significados. Por exemplo: uma pessoa tem um surto de apendicite. Você opera, retira o apêndice doente e aquilo curou para sempre, nunca mais vai ter apendicite porque não tem mais apêndice. Esse é um conceito de cura total, definitiva. Porém, no campo das drogas, o conceito de cura é diferente.

ZH – Como seria esse conceito?

KalinaNão existe cura total definitiva porque o cérebro se modifica a partir da experiência com a droga, aprende uma nova linguagem, que não esquece nunca. Uma pessoa fuma 20 cigarros por dia, começa com 15 anos, quando tem 25 anos, para. Cinquenta anos depois, a pessoa tem 75 anos, passou 50 anos sem fumar, acende um cigarro e, oito, 10 segundos depois, aquela coisa que se modificou no cérebro acorda e a pessoa começa a ter necessidade de fumar. Não esqueceu nunca essa nova linguagem aprendida com a nicotina. Num futuro próximo, com a medicina genética, quando poderemos fazer modificações genéticas, provavelmente vai haver cura definitiva. Agora, o que nós chamamos de cura é quando a pessoa aprende a dizer não. Para controlar a droga, compensamos com remédios, fazendo com que o cérebro se acomode à normalidade, mas não tem garantia nenhuma. É preciso desdrogar-se. Tirar todas as drogas, porque muitas pessoas querem parar o álcool, mas seguem consumindo o tabaco. E o risco de voltar é grande.

ZH – O senhor acredita que é preciso abdicação total?

Kalina – Toda pessoa que compreende que para sair das drogas é preciso abdicar de tudo, uma parada total, incluindo álcool e tabaco, está praticamente curada. Para aquela que deseja seguir fumando e bebendo de quando em quando, o número de recaídas será muito grande.

ZH – A recuperação do crack é a mais difícil?

Kalina – Não existem duas pessoas iguais, não é possível fazer generalizações. A recuperação é difícil porque o crack provoca muitos danos, e algumas lesões são irreversíveis. Além disso, muitos usuários têm uma vida pobre, sem uma boa nutrição, não usavam muito o cérebro, então, ele estraga mais rápido. Temos um caso agora na Argentina de uma advogada, que começou a consumir já sendo uma profissional com boa posição. Ela passou mais de um ano consumindo, depois pediu ajuda e foi tratada. Eu a conheci em um programa de TV em que ela estava contando os danos que tinha sofrido. Ela conseguiu um bom nível de recuperação e agora está bem melhor porque era uma pessoa bem alimentada, com um cérebro que trabalhava, mais ativo, tinha todas as condições para sair. Muitos que começam na adolescência ou na infância não conseguem. Uma pessoa culta que tem Alzheimer demora muito mais para decair quando comparada a pessoas que não usaram muito o cérebro.

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ZH – O senhor poderia explicar melhor essa função do cérebro frontal?

KalinaQuando esses meninos têm danos importantes no cérebro frontal, eles deixam de funcionar como pessoas, são como macacos. Nós tratamos com medicamentos e fazemos trabalhos cognitivos para fazer a região voltar a funcionar. Quando ela é atrofiada, a pessoa vira um gorila. Você precisa da parte frontal para pensar em Deus, ter espiritualidade, crenças, filosofia, ver o sentido da vida. Os meninos que ficam com dano nessa zona, a maioria dos que entram em crack e cocaína, viram animais. Eles matam porque gostam de um tênis que a pessoa usava. Pegam o tênis e vão embora, não importa se mataram uma pessoa que tem família, não importa nada.

ZH – O senhor está dizendo que o crack tira o sentido de civilização do homem. Ela é a droga mais devastadora nesse sentido até agora?

Kalina – Claro. O crack faz voltar o Homem de Neandertal, destroi o homo sapiens. Por isso digo: o governo que não luta contra isso está permitindo o suicídio.

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ZH – Como o senhor vê o cenário brasileiro em relação ao crack?

Kalina – Em vez de esse tema ser tratado por certos profissionais, sobre ele opina Fernando Henrique Cardoso, que fala de legalizar porque o mercado controlado acabaria com o problema. Tenho o maior respeito pelo Fernando Henrique Cardoso, mas ele não tem nenhum preparo para falar sobre droga. Falam também músicos, pintores, políticos, jornalistas, e muito pouco se trabalha com profissionais da saúde. O Brasil comete os mesmos erros que a Argentina. Esse tema tem que ser tratado como uma emergência nacional.

Acesse www.cracknempensar.com.br e faça parte da campanha.


Porque criei o titulo desse post como pergunta? Na verdade, acho que mais que uma pergunta, é uma resposta. Pense mais. Exercite seu cérebro. Porque quem pensa, não usa.

sábado, 3 de abril de 2010

Bolha da Mentira e CAPS LOCK




Proteger crianças não é esconder a verdade, não mostrando a morte, a separação, as dores. Proteger crianças é falar e praticar a verdade, mesmo que essa não seja a realidade mais favorável para nós mesmos.

Pais que usam os filhos para se vingar. Acho incrível que existam casais que, ao se separarem, usam os filhos como “moeda” de troca de benefícios ou “arma” de vingança da outra parte. Mas sabe quem mais se prejudica com isso, quem mais se traumatiza, quem MAIS sai perdendo? Os filhos. Filhos que se tornam adultos muitas vezes mal resolvidos com uma das partes, ou até mesmo, com ambas as partes. E algumas vezes, acabam descontando no mundo.

Não use seus filhos como instrumento. Não faça isso. Você pode estar criando um monstro ou gerando dores incuráveis em outros seres.

Acho incrível também, que existem muitas pessoas que acabam tendo filhos prá suprir suas carências, ou porque “estão ficando velhas”. “Quem irá cuidar de mim na velhice?”

PeloamordeDeus: não tenha filhos por motivos egoístas.

Talvez seja por isso, que existam tantos adultos mal resolvidos, problemáticos, loucos, carentes ao extremo, sociopatas. Doentes emocionalmente e socialmente.

Numa época de famílias diferentes do padrão que se julgava ideal (pai, mãe e filhos sempre juntos), onde existem madrastas e padrastos, os meus e os seus filhos, crianças que tem dois pais e duas mães, precisamos parar com o egoísmo que impera, e sermos mais gente, mais solidários. Caso contrário, estaremos criando gerações de doentes emocionais que farão cada vez mais mal a humanidade, e serão párias da sociedade.

Páscoa talvez seja isso: a reflexão do amor e da fraternidade. Que sempre deveria começar no lugar mais sagrado que existe: o nosso lar.

Proteger o mundo não é colocar seres em bolhas da mentira: é preciso mostrar sempre a verdade, saber conviver com ela e preparar as gerações futuras prá lidarem com ela.

Mais gente que fala, questiona, pergunta e participa. Menos gente oportunista. Queridinha, meiguinha. Que no fundo, só quer benefícios pessoais.

A lástima, é que o segundo tipo, acaba quase sempre, se dando melhor. Será? Mas isso é outra história.

Acordem, pessoas. Menos menininhas CAPS LOCK BBB no mundo. Mais gente de verdade. Que NÃO mudam de acordo como os ventos sopram. Adaptar-se é legal. Mudar por conveniência é desprezível (mesmo que isso seja feito por uma menina bonitinha). Saiba diferenciar isso.

E que um CAPS LOCK não mude sua essência, sua personalidade. Seja sempre o que você é. E se alguém colocou você numa bolha da mentira, saia de lá. RÁPIDO.

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.