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Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

domingo, 18 de novembro de 2012

Finito ou infinito? Deus da Carnificina!




Você já ouviu falar em “fomo”? O fomo (fear of missing out), ou “medo de perder algo”, é uma realidade. Tudo ao mesmo tempo agora, veja mais: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2011/07/01/interna_revista_correio,259354/tudo-ao-mesmo-tempo-e-agora.shtml


Puxa, mas tem certeza que tem que ser agora? Vá sempre a bordo. Mas lembre: ás vezes, o “sistema” PRECISA estar fora do ar!


Na real, a gente está vivendo um tempo sem tempo. Uma verdadeira loucura de stress, onde não podemos (ou não queremos?) passar despercebidos em nada. Queremos aproveitar cada segundo, momento, experiência. A síndrome da urgência impera!


Eita, nós! Que gente louca, podemos dizer! Talvez o que nos explique um pouco, se um dia um extraterrestre quiser nos entender, é assistir o DEUS DA CARNIFICINA. Veja o trailer: http://www.youtube.com/watch?v=GX_JjDBe_QY


Vale muito a pena! Ver o filme, e tentar entender O QUE VOCÊ É, de fato. Se de fato, consegue se entender!


Talvez o que você queira, é isso que está como imagem desse post. Boa sorte, e não esqueça de Dóris (euzinha), se conseguir. Mas se não conseguir, prefira: http://dezcolandobydoris.blogspot.com.br/2012/11/keep-calm-fique-frio.html

 

BEIJOS A MILHÃO. Ou pensando melhor, a bem menos que “a milhão”.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Respeito é bom e gosto, criança






Você pode tudo na internet?





Sabe, até já escrevi sobre isso. Respeito na internet. Mas de vez em quando, resolvo retomar uma ponderação, prá gente poder pensar novamente a respeito. E a internet, ou melhor, as redes sociais, ou AINDA MELHOR, as pessoas e como elas usam as ferramentas de comunicação é que são polêmicas. As pessoas.



Prá que tanta exposição? Prá que tanta “opinião”, especialmente uma opinião que pode prejudicar alguém, uma marca, uma empresa? Uma coisa é expormos uma opinião, outra é extrapolar o respeito e a liberdade. Lembra daquilo que aprendemos (ou deveríamos aprender) lá no primeiro ou segundo grau, “a minha liberdade termina onde começa a liberdade do outro”? Eu acredito nisso.




E a origem de tudo:



Cada um, cada um (“Cadum, cadum”). Mas na boa, e se fosse com você? VOCÊ O CRITICADO? Acho que antes de expor e expor-se aos quatro cantos, um bom olho-no-olho ainda é a melhor solução. E uma ferramenta como a internet, um jornal, um cartaz ou seja lá o que for, gera mais polêmica do que muitas vezes uma situação mereceria. Precisava tanto stress?



Empatia. Mais empatia.



E o pior: ações como essas podem, muitas vezes, suscitar somente aquela turma do “é isso aí, tem que reclamar, vamos colocar lenha na fogueira”. Mas pessoas, que em algumas situações, SOZINHAS, não teriam a menor competência ou coragem de fazer algo que realmente, gerasse melhorias NA BOA, na base do respeito coletivo.



Cuidado, portanto, com a força que uma ferramenta pode ter. Tenho certeza que nossas atitudes afetam muito a vida dos outros. Diga-se de passagem, o professor: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI6117194-EI8266,00-SC+professor+criticado+por+estudante+no+Facebook+e+afastado.html


Estamos em uma época em que opiniões extremistas são apontadas com louvor, e sinceramente, na maioria dos casos, só servem para tornar uns poucos, famosos por 05 minutos (ou 15?). Mas vale a pena ser famoso dessa forma?





Artigo: O caso da aluna Isadora (04 de setembro de 2012)


A aluna tem o direito inegável de se manifestar. A escola sempre estará cerceada nesse mesmo direito (by AMILCAR BERNARDI, professor)



Eu sei que o diálogo é o melhor caminho. Os monólogos são uma insanidade, pois não há neles a abertura para o outro. Pior é quando o monólogo arregimenta milhares de pessoas. Se alguém é criticado desta forma, é bastante provável que será linchado. Os grandes meios de comunicação usam várias vezes esta estratégia infame. A mídia fala utilizando um monólogo que, não raro, destrói muitas pessoas.



A aluna Isadora Faber enquadra-se nesta situação. Ela usou a mídia virtual para criticar sua escola e seus professores. A adolescente fotografou os problemas e emitiu opinião sobre o que acontece por lá. Rapidamente internautas se aliaram à aluna. A imprensa noticiou o fato e a escola virou notícia. Evidentemente, críticas criam audiência, ainda mais por ser de uma menina e por um meio tão moderno: o monólogo nas redes sociais. Houve mudanças para melhor na escola. Porém, insisto no peso do monólogo, porque o colégio e os professores não podem fazer o mesmo. Quero dizer, tirar fotos dos alunos e dos problemas que eles trazem. Não podem registrar os pais dos alunos que vêm diariamente à direção agredindo. Muito menos podem registrar o que os políticos fazem contra ela. Qualquer tentativa de reação do colégio pelo mesmo tipo de mídia será mal entendida. Então, será novamente soterrado em críticas. Se esta instituição de ensino errar por um milímetro, será acusada de impedir a livre manifestação de uma adolescente. Concluo que não haverá diálogo. Pelo menos um diálogo público, no mesmo nível midiático da aluna.



Não acuso a Isadora de montar uma estratégia ardilosa. Nem digo que não deveria ter agido assim. Digo apenas que os professores e a direção foram enredados de tal forma, que apanharão quietos. Talvez uma escola particular tenha uma equipe com jornalistas que sabem o que fazer num caso desses. Com certeza, não é o caso dessa instituição, que, sabemos, é pública. Também sabemos que o real dirigente dessa escola é um secretário de Educação. Um cargo político. Portanto, está preso à opinião pública. Justo essa opinião mutável e mutante foi cooptada pela aluna. Penso que não há o que fazer. A escola está julgada e condenada.



Insisto: a aluna tem o direito inegável de se manifestar. Porém, a escola sempre estará cerceada nesse mesmo direito, pois ela foi criada para ensinar e não para defender-se nas redes sociais.




Acredito na relatividade, na visão de dois lados, de forma igual e justa. Posso ter opinião sobre tudo e todos, e estar acima do bem e do mal?



Pensando... sem o Google, sem o face, sem esse blog.... pensando com a sua própria cabeça! Pense! E se fosse com você??? E se fosse você o criticado, exposto, massacrado na internet? Vale a pena associar a sua marca a uma reclamação e um stress tão grande que poderia ser resolvido sem tornar a questão pública? Vale a pena tanta exposição? Eu acho que não, mas ei, como diz o slogan: “Cada um na sua, mas com alguma coisa em comum.” Pelo bem comum e coletivo. Com a discussão e argumentação “olho-no-olho”. Side by side. E não através da apologia da idiocracia. Sugiro ver: http://www.youtube.com/watch?v=gK2diven4RU



Idiocracia significa Governo de Idiotas. Idiocracy é um filme de humor negro de 2006, com o seguinte resumo: Os dois principais personagens se inscreveram para um experimento militar de hibernação que dá errado, e eles despertam 500 anos no futuro. Descobrem então, que o mundo é baseado puramente em marketing, consumismo e anti-intelectualismo cultural desenfreados e que tudo resultou numa sociedade altamente estúpida.




E mais, a pensar: Susan Greenfield e as tecnologias que infantilizam o cérebro humano: em seminário na Capital, neurocientista falou sobre o risco do uso excessivo das redes sociais. Veja na integra: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/09/susan-greenfield-e-as-tecnologias-que-infantilizam-o-cerebro-humano-3889335.html

E mais: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI111929-17774,00-AS+REDES+SOCIAIS+INFANTILIZAM+O+CEREBRO.html




Pense a respeito. E não critique ou apóie demais. Pense. Muito. Primeiro. E sempre. Inclusive agora.

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.