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Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

sábado, 28 de novembro de 2009

Um joelho em nossas vidas



O que é um joelho?
O joelho é uma articulação do corpo humano e de outros mamíferos. Formada pela extremidade distal do fêmur, pela extremidade proximal da tíbia e pela patela (rótula). O joelho ainda possui ligamentos que estabilizam a articulação, auxiliados pelos meniscos (interno ou medial e externo ou lateral), que estabilizam o joelho, e amortecem os impactos sobre as cartilagens. Os ligamentos são os estabilizadores primários para a translação anterior e posterior, angulação vara e valga, e para a rotação interna e externa da articulação do joelho. O ligamento cruzado anterior (LCA) é a restrição predominante ao deslocamento tibial anterior, pois aceita 75% da força em extensão completa e um adicional de 10% (até 90.º) de flexão do joelho. (da internet)

O que aconteceu: fatos


VINTE E OITO DE NOVEMBRO DE 2008. Festa de final de ano da empresa. Tema: FESTERE LEGAL, voltando a ser criança. Para entrar no clima, brinquedos de adultos. Duelo de Cotonetes, Touro Mecânico e... Cama Elástica.

Ai. Ai, ai. Isso dói mesmo. A dor física é grande, garanto. LIGAMENTOS EXTERMINADOS. Lance Armstrong falou: "O sofrimento é passageiro. Desistir é para sempre".

Mas o que motivou o “acidente”? Meu espírito adrenalizado, hiperativo, hiper de ação, hiper de atitude: saltar em uma cama elástica. Coisas da vida. E ás vezes, de não tão vida...

Lições

Ouvi muitas coisas bacanas e aprendi muito. Mas em uma das minhas andanças por consultórios de especialistas em traumatologia e joelho, um jogador de futebol, ao ouvir minha história, falou: “Ei, fica bem e tenha consciência que as coisas só acontecem prá quem vive de fato a vida, prá quem faz acontecer. Quem fica em casa olhando tv, tem menos chances de se acidentar. Mas também tem menos chance de sentir o real valor da adrenalina”. Concordo. Por isso, o nome de meu livro é ADRENALINA.

Dependência: até para fazer xixi
Ô gente, que coisa chata ter que fazer xixi e depender dos outros! E coco, então? Cara, isso é de última, ou de rachar a placenta, como diz meu querido amigo Diego. Tomar banho, escovar os dentes, tomar um copo de água ou trocar de canal (esse último, é mais fácil com controle remoto, ufa!).

Energia e hiperatividade: como agüentar?
Todos que me conhecem, sabem que eu tenho uma energia adrenalizante. Mas foi preciso agüentar quietinha...

Acreditar em Deus, em mim e no médico
Desânimo, pessimismo ou realismo? Na real, acredito na força da esperança, da fé. Mas com racionalidade. Gosto de gente que diz a verdade, que não ilude e vem com meias palavras. Mas com sensibilidade. E isso vale para os médicos, inclusive. Deuses da solução, da vida ou morte ou seres que estudam para prolongar e facilitar vidas? Acredito no segundo argumento.

Dor física e dor psicológica
A gente só se sensibiliza de fato, quando sente na carne. Seja a dor física, ou a psicológica. As pessoas até tem boas intenções, mas dizem tantas bobagens pra consolar a gente... Podia ter sido pior... O tempo cura todas feridas... Tem gente que sofre mais... Tenho um vizinho que conseguiu tudo pelo Sus (o Sus não tem atendimento imediato, como foi meu caso, e nem sempre tem todos os especialistas)... As pessoas perdem a oportunidade de ficar quietas, ás vezes. E mais: falam muito, e agem de fato, pouco. A dor física é chata, grande, mas a psicológica, o medo de não andar, ou de ficar na dependência, essa também conta. De mudar de vida, uma mudança complicada, principalmente para pessoas de ação, como é meu caso. Sei, o importante e tirar uma lição disso tudo. Então, espero sair diplomada com louvor! Com E de Excelente!

Sonhei que caminhei: acordando com agonia
Desde o dia 28 de Novembro de 2008, sonhava todos os dias que caminhava ou corria. Que agonia, cara! Isso é chato, mas esperava que fosse um bom sinal, da recuperação breve! Ninguém merece ficar assim! Ninguém merece, na real, nada de ruim. Mas como dizem (e eu sei), tudo tem uma razão, um motivo. Tudo está energeticamente ligado.

A primeira vez que dormi e dormir “de lado”
A dor física é mais difícil de ser superada que a emocional. Na emocional, você chora, fica um tempão sem dormir, mas cede a exaustão do sono. Na dor física, não tem como dormir. Cara, você pode tomar remédio, concentrar-se, mas enquanto a dor não passa, não consegue dormir. Simplesmente não consegue.

O mundo depende de serviços
Serviços são o diferencial de uma marca. Não importa que ela negocie produtos, são os serviços que fazem o diferencial de uma marca. E serviços, estão diretamente, amplamente e quase que unicamente, ligados a pessoas. Estabeleço aqui um parâmetro para serviços: pessoas e processos. O mundo é constituído de serviços. E por conseqüência, depende de atitudes. Feitas por pessoas.

Quarto 225 A
Esse quarto sabe da minha dor, pós cirurgia... se as paredes falassem...

A recuperação: caminho de crescimento
Muita fisioterapia, persistência e força. E um apoio incondicional dos fisioterapeutas. Desanimei até de escrever esse livro... porque representa uma mudança grande na vida. Mas não é uma mudança apenas; é A mudança. Não é como ficar desanimada um dia, olhando TV e de repente você pode levantar e dizer: “Chega de ficar desanimada, ânimo.” A incapacidade física de se locomover e depender dos outros, é incondicionalmente mais difícil do que qualquer coisa que eu passei. Na verdade, olharei com outros olhos qualquer pessoa com dificuldades de caminhar. Não com medo, mas sinceramente, com admiração. É muito difícil viver em um mundo feito para “caminhantes”. Tudo gira em torno de caminhar. Você pode ficar deprimido, sem trabalho, sem amor. Mas em um momento mágico, você levanta e segue adiante. Não conseguir caminhar, por mais força e ânimo que você tenha, depende de capacidade e limites físicos. E esses, definitivamente, são limitantes. Não basta querer. Claro, querer, força de vontade, é o princípio de tudo. Mas não basta, mesmo. Só quem já viveu algo similar, sabe do que estou falando.

Bem, em homenagem a esse primeiro aniversário pós acidente, esse é um trecho do meu livro. Que deverá estar efetivamente nas bancas um dia. Espero que em breve. Só depende do término dele, feito por Dóris. Agora, com menos dor. Bem menos. E mais força.

Agradeço a cada pessoa que esteve comigo, em especial minha família, meu médico, meus fisioterapeutas e alguns amigos mais próximos. Inclusive aquele que me levou prá passear, mesmo de muletas. Obrigada e um beijo na alma. EU NÃO DESISTI, caro Lance.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Corpo, o templo do prazer. E solidão da alma



O corpo é realmente o que nos proporciona mais prazer? O quanto o corpo é o “tudo de bom” na vida, numa relação amorosa ou profissional? E as emoções? E o respeito? E o coletivo? E o menos egoísmo?

Concordo e muito: corpos sarados são um prazer para os olhos. Os vícios, em geral, trazem momentos incomparáveis. Mas e daí, e como anda sua mente, seu espírito, seu intelecto?
Momentos fúteis em demasia e o tempo todo podem custar uma vida. Ou mais de uma.

Doenças mentais geradas pelas doenças do corpo, doenças geradas por vícios ou por momentos da busca inconseqüente da beleza, momentos que cultuam a beleza. E o prazer. Gerados ou não, pelo excesso de vicio, excesso de prazer.
Prazer que domina.

Reconheço que “coisas do prazer” podem e são maravilhosas. Mas é preciso refletir sobre a mesmice do prazer, sobre transformar o corpo em um templo inexorável e eterno em busca de “quero mais”. Ele pode não suportar a pressão, porque precisa de mais do que momentos eternos de prazer fulgurante e ao mesmo tempo, inexpressivo em termos de alma.

E EPA! Não quero dizer aqui que amor e prazer não andam juntos. Andam sim. Mas na real, você não consegue ter prazer o tempo todo, a todo instante, quando constrói relações duradouras, seja na vida pessoal ou profissional. No PF ou PJ, como dizem amigos meus da Contabilidade. PF = Pessoa Física; PJ = Pessoa Jurídica. Profissional e pessoal.

Veja o texto de Arnaldo Jabor, que me motivou a escrever sobre isso, aqui em meu blog:

Estamos com fome de amor

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente assino embaixo sem dúvida alguma. Parem prá notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar prá quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamo-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!",até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos.

Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, prá chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí?

Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

E mais: aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse à oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz “se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele?”

Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!”

E AÍ, EU (DÓRIS) PERGUNTO: VOCÊ É IDIOTA? Você busca prazer ou amor? Eles andam juntos? O tempo todo e a todo tempo? Qual dos dois é seu parceiro constante?

Pense nisso antes de dar mais uma tragada. Ou antes de trocar o bate-papo com os amigos por mais 2 horas na esteira da academia.

Como disse um amigo meu: “O maior prazer é ficar solto como uma águia atrás das flores exóticas do campo.”

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Quem é que tá podendo?



Funcionário Público x Empreendedor? Tenho percebido um movimento estranho: a volta do funcionalismo público institucionalizado. Seria isso bom? Ou ruim? Um descrédito ao empreendedorismo? Falta de apoio aos empreendedores, por parte dos governantes públicos?

Bem, parece que estamos em um período em que as pessoas não acreditam no empreendedorismo, em geral. Cada vez mais, e mais cedo, alguns estão querendo, se candidatando, tentando, enfim, buscando cargos públicos. Seria isso bom? Sei não. Eu sou da linha empreendedora, mesmo que esteja paradinha, digamos assim. Mas admiro, respeito e acredito nos bons empreendedores, independente do tamanho, da idade e de quem sejam. Confesso que admiro mais aqueles que ralaram do “zero bala”, ou seja, que não são príncipes herdeiros. Ou princesas. Mas até que hoje em dia, em alguns casos, manter patrimônio, empresas e tudo de bom, já é um desafio, um mérito, e essas coisas dignas de elogios.

As árvores não crescem ininterruptamente até o céu”. Essa frase é do Peter, o Drucker. Bem, estive no Congresso de Marketing e Vendas, da ADVB, e essa do Drucker foi uma das frases ditas por um dos palestrantes. Mas quem é esse “tiozinho”, o Drucker?

Peter Drucker foi filósofo e economista austríaco, e é considerado por todos o pai da Gestão moderna, sendo o mais reconhecido dos pensadores quanto aos efeitos da Globalização na economia em geral e em particular nas organizações. Ainda hoje, mesmo após a sua morte, permanece inquestionavelmente como “único” Pai da Gestão, subentendendo-se a Gestão moderna como a ciência que trata sobre pessoas nas organizações, como dizia ele próprio (da internet).

E ainda: uma das expressões ditas no evento foi “abdução no mercado”, ou seja, captar no presente sinais do futuro e criar na empresa mecanismos para aproveitar as oportunidades ou se antecipar as ameaças. Gostei disso: buscar HOJE o que pode acontecer AMANHÃ.

Outros conceitos: Internet não é mídia, é ambiente (essa foi de Conrado Adolpho Vaz, Marketing do Google). Ele ainda citou os 8 P´s do Mkt Digital: Promoção, Publicação, Produção, Projeto, Pesquisa, Precisão, Personalização e Propagação. E ainda: “Ofereça favor a seu cliente, e ele devolve credibilidade.” E citou essa frase, do Monteiro Lobato: “A melhor maneira de encontrar o seu cliente é ser encontrado por ele.”

Já o palestrante Sandro Magaldi, falou: "70% do fracasso não é da má estratégia, é da má execução.”

E como estou no “meu” mês, ouso ser ousada: associo empreendedorismo com tendência e funcionalismo como onda seguindo a moda.

Como assim? A definição de cada uma:

- Onda: Vem com um impacto muito grande, mas se dissipa rapidamente. As pessoas a incorporam sem saber por quê.
- Moda: É incorporada de maneira consciente na rotina, mas não acarreta uma mudança de comportamento. Tem um impacto menor do que a onda, e dura menos tempo.
- Tendência: É o resultado de uma mudança de comportamento. Começa mais tímida do que a moda e a onda, mas sua duração é grande e tem impactos profundos.

Trouxe o resuminho do Congresso de Marketing, porque ele é focado em empreendedorismo, seja de um empresário ou executivo. E digo a vocês, queridos jovens bacanas: não desistam de ser empreendedores, não desistam de seu potencial criativo e não desistam de tentar a diferenciação.

Perdoem-me os funcionários públicos, nada absolutamente contra. Mas os empreendedores natos, aqueles que conseguem vender sanduíche na praia, tem um chip diferente dos outros. São sedutores da inovação. São aqueles que quase sempre “estão podendo”.

"Quando eu crescer", quero ser "que nem" eles. Sedutores-inventores. Ah, e quanto a frase do Drucker: pode ser que elas não cresçam, mas bem que poderiam, né mesmo?

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Mundo nem tão real num mundo real



O Maxi Mídia (de 06 a 08 de Outubro de 2009, em São Paulo, no WTC, um evento da minha área de comunicação) abordou 3 principais temas: convergência digital, relevância junto ao público alvo e verdade da marca.

Uma coisa é certa: o mundo não tão real (o digital) está cada vez mais real. Não tem como ser diferente. Se você existe ou se sua marca existe, eu ainda vou te ver no Orkut, Facebook, Youtube, Twitter ou por aí, nesse mundo virtual. E se não estiver lá, você (ou sua marca), não existem.

E a relevância? Relevante é “Tudo aquilo que tem supremacia, destaque, importância.”

E o que é convergência digital? “Termo utilizado para designar a reunião de diversas tecnologias em um único equipamento.”

Veja o resultado da pesquisa CONECT MIDIA (Hábitos de Consumo de Mídia na Era da Convergência), realizada pelo Ibope: http://www.ibope.com/conectmidia/estudo/index.html
Ainda, registro aqui alguns pareceres dos seminários e seus palestrantes, um resuminho:

- Relevância, pertinência e verdade estão super em voga nas questões relacionadas as marcas conectadas com seus públicos. “A internet derrubou o Marketing vazio”, resumiu Paulo Castro, diretor geral do Terra.

- “Não adianta só ser diferente, é preciso manter-se diferente.”, disse John Gerzema, CIO da Young & Rubicam dos EUA. Ele chama isso de “diferenciação energizada.” Ainda falou: “A marca representa hoje um terço do valor de uma companhia. Então, as lideranças deveriam focar pelo menos um terço de seu tempo na sua construção.”

- “Você precisa entender exatamente o que o consumidor quer.”, disse Mauro Multedo, vice-presidente de Marketing do McDonald’s.

- Construir presença relevante a partir de uma base autêntica é o grande desafio para as marcas nas mídias sociais. Esta é a opinião de Mike McGraw, da Bigfuel. Ainda falou: “O que pedimos é que as empresas não mintam. E, se tiverem algum problema, que digam o que estão fazendo para resolve-lo.”

- Para Gleydis Salvanha, diretora de mídia da Y&R, existem três palavras mágicas para reger a postura das marcas nos ambientes de mídias sociais: relevância, conteúdo e engajamento.

E para divertir-se, olha o que achei na Internet, sobre os novos ditados digitais ou como estamos na era digital (foi necessário rever os velhos ditados existentes e adaptá-los à nova realidade):

1. A pressa é inimiga da conexão.
2. Amigos, amigos, senhas à parte.
3. Antes só, do que em chats aborrecidos.
4. A arquivo dado não se olha o formato.
5. Diga-me que chat freqüentas e te direi quem és.
6. Para bom provedor uma senha basta.
7. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
8. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
9. Em terra off-line, quem tem um 486 é rei.
10. Hacker que ladra, não morde.
11. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
12. Mouse sujo se limpa em casa.
13. Melhor prevenir do que formatar.
14. O barato sai caro. E lento.
15. Quando o e-mail é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.
16. Quando um não quer, dois não teclam.
17. Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.
18. Quem clica seus males multiplica.
19. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
20. Quem envia o que quer, recebe o que não quer.
21. Quem não tem banda larga, caça com modem.
22. Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.
23. Quem semeia e-mails, colhe spams.
24. Quem tem dedo vai a Roma.com
25. Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista virtual.
26. Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.
27. Diga-me que computador tens e direi quem és.
28. Há dois tipos de pessoas na informática. Os que perderam o HD e os que ainda vão perder...
29. Uma impressora disse para outra: Essa folha é sua ou é impressão minha?
30. Aluno de informática não cola, faz backup.
31. O problema do computador é o USB (Usuário Super Burro).
32. Na informática nada se perde, nada se cria. Tudo se copia... e depois se cola.

domingo, 1 de novembro de 2009

Você é normal ???


O que é ser normal, prá você? Normalidade está na moda, ou o estranho impera?

Na boa, nunca fui uma pessoa “padrão” (graças a Deus). Mas não confunda "padrão" com valores socialmente corretos. Acho que devemos sim, ser normais na ética, na parceria, no ser “aloha namastê” com o mundo, com as pessoas. Ser verdadeiramente PEOPLE. Crazy People, porque não? Mas sem doideira psicológica, vamos nos resolver, galera! Nada de tristeza em excesso, e sim SÓ ALEGRIAS!

Encontrei algumas coisas sobre “ser normal”, e recebi um texto de autoria do Psicoterapeuta Michel Schimidt, de uma querida amiga (valeu, Giane, amiga-irmã!), que achei dos “mais dez” e estou retransmitindo prá vocês, queridos leitores:

NORMOSE (a doença de ser normal)

Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode transparecer de forma alguma que está passando por algum problema. Quem não se "normaliza", quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento que "exercem" tanto poder sobre nossas vidas?

Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer ser o que não se precisa ser. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?

Então, como aliviar os sintomas desta doença? Um pouco de auto-estima basta.

Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais. Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais e tentam viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações. Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.

Por isso divulgue o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.

E esse, é em homenagem a meu querido amigo-menino-raposa, o Gedi:

"E aqueles que foram vistos dançando, foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música." (by Friedrich Nietzsche)

E essa estorinha-piada é prá pensar, “O teste da banheira”:

Durante a visita a um hospital psiquiátrico, um dos visitantes perguntou ao diretor: - Qual é o critério pelo qual vocês decidem quem precisa ser hospitalizado aqui?

O Diretor respondeu: - Nós enchemos uma banheira com água e oferecemos ao doente uma colher, um copo e um balde e pedimos que a esvazie. De acordo com a forma que ele decida realizar a missão, nós decidimos se o hospitalizamos ou não.

- Entendi - disse o visitante - uma pessoa normal usaria o balde, que é maior que o copo e a colher.

- Não - respondeu o diretor - uma pessoa normal tiraria a tampa do ralo. O que o senhor prefere? Quarto particular ou enfermaria?

A vida tem muito mais opções... E muitas vezes são tão óbvias como o ralo, só falta enxergarmos... Você já fez o teste?

E agora, veja algo prá lá de “NÃO NORMAL” (Burj Dubai):
http://www.burjdubai.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Burj_Dubai
http://cybervida.com.br/impressionantes-fotos-aereas-do-burj-dubai-o-predio-mais-alto-do-mundo

A imagem desse texto mostra um homem, á beira de um precipício. O que ele estará fazendo lá? Registre seu palpite...

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.