Em Maio de 2013 (lá se vão mais de 2
anos) acompanhei uma reportagem realizada pela Revista Aprendente, da Z Multi
Editora (veja http://www.zmultieditora.net).
A Jornalista da Editora (Sandra Hess) visitou uma escola em Canoas e tive o privilégio de
conhecer o projeto que estava sendo implantado a exemplo do PROJETO ANCORA,
realizado em Cotia-SP. Esse projeto teve a orientação do português de Portugal, o educador José
Pacheco, que se baseou na Teoria da Aprendizagem Significativa de Ausubel (e
nada na vida é por acaso: Lisboa saudosa de 1989, a primeira cidade europeia
que conheci).
E a coincidência maior, na época, é que no programa ESQUENTA da Regina
Casé, o José Pacheco foi entrevistado. E uma das coisas que ele alertou a
respeito de nós, brasileiros, é que sofremos da Síndrome de Gabriela (vivo
falando isso!!!): “Eu nasci assim, eu cresci assim, eu só mesmo assim....
sempre Gabriela!”
Sempre digo que nada é por acaso, na
vida. É só uma questão de percebermos o motivo das “coisas”. Tudo está
interligado, de alguma maneira.
Mas falando da Escola da Ponte, lá foi
desenvolvido um sistema que se baseia em um aprendizado do tipo “portas
abertas”, onde tudo é integrado e a palavra-chave é a troca.
Da internet:
“O modelo revolucionário da Escola da Ponte, referência mundial
em educação, foi a inspiração para o Projeto Âncora – ONG em Cotia, São Paulo,
com 17 anos de atuação na área social – lançar sua escola de educação
básica. Assim como a portuguesa, a Escola Projeto Âncora não tem séries; alunos
de 6 a 10 anos estudam juntos, desenvolvem projetos de pesquisa de acordo com
suas afinidades e são orientados por professores e pedagogos.
Na escola, os alunos são colocados em contato com diferentes
atividades: música, informática, esportes, circo, artes e culinária. Para se
matricular, é necessário cumprir algumas exigências, como morar em um raio de
até 3 km de distância da escola e ter renda familiar de até três salários
mínimos – não há custo algum para os pais.
O conhecimento é desenvolvido por meio de projetos de pesquisa.
No primeiro semestre deste ano, por exemplo, um grupo de alunos escolheu
estudar a escravidão africana no Brasil. A pesquisa abordou as viagens nos
navios negreiros, as leis de abolição, a relação entre escravos e senhores de
engenho e as heranças culturais africanas: a música, a dança, a capoeira, a
culinária e a religião. Também foram pesquisados temas geográficos, como o
clima africano e o brasileiro, para entender como se deu a adaptação a outro
ambiente. Por fim, os estudantes fizeram paralelos com o preconceito existente
até hoje contra os negros.
Quando os alunos apresentam o trabalho, eles ensinam aos colegas
o que aprenderam, utilizando imagens, som, cartazes e slides. Como a busca pelo
conhecimento parte das próprias crianças, de um interesse genuíno, segundo os
organizadores da escola, a aprendizagem é mais eficiente e melhor absorvida.
Apoio de José Pacheco
O projeto pedagógico conta com a colaboração do educador
português José Pacheco, idealizador e ex-diretor da Escola da Ponte. Pacheco
começou a trabalhar com a equipe brasileira em abril de 2011.
O educador,
estudioso da realidade educacional brasileira, também destacou a importância de
se buscar uma escola do conhecimento e abandonar um ensino meramente
transmissivo."
A questão é: não sei se essa é a solução, mas o
padrão “normal”, já demonstrou que precisa ser revisto. E essa é a questão mais
dura.
PENSE A RESPEITO.
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