O que você encontra aqui?

Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

terça-feira, 29 de junho de 2010

A união que a Copa trás




Olha, eu não curto futebol. Mas independente de qualquer coisa, torço prá um time, e durante a copa, vibro pelo Brasssssssiiiiiiiiiiil! E se por acaso você esteve fora do mundo, nas últimas duas semanas, ou talvez tenha sido abduzido e voltou a pouco, veja o que é a Copa do Mundo: É um torneio de futebol masculino realizado a cada quatro anos pela Federação Internacional de Futebol (FIFA). Ei, e se você quer saber mais, vá nesse site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_do_Mundo_FIFA

A Copa do Mundo tem suas qualidades. Seus defeitos. Tem sua marca, tem suas dores, seus amores, suas estrelas. Tem culturas diferentes misturadas. Tem aberturas “show de bola”: http://www.google.com.br/search?q=abertura+da+copa&hl=pt-BR&prmd=nvl&source=univ&tbs=vid:1&tbo=u&ei=YKIqTNaWDseOuAep38TYDw&sa=X&oi=video_result_group&ct=title&resnum=5&ved=0CDMQqwQwBA

Tem alegria, tem tristeza. Decepção da perda: http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/mexico/noticia/2010/06/tristeza-e-lamento-no-retorno-da-delegacao-mexicana-ao-pais.html

Tem imagens estranhas, tem coisas super sérias. Estranhas mesmo: http://www.chongas.com.br/2010/06/fotos-improvaveis-da-copa-do-mundo-01/

Tem manias, modas que pegam, tem de tudo um pouco. Dos técnicos: http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=/esportes/copa2010/mat/2010/06/16/estilo-duvidoso-dos-tecnicos-ao-se-vestir-para-os-jogos-da-copa-da-que-falar-916894362.asp

Tem noticia que vende as coisas mais esdrúxulas associadas com a copa: http://gente.ig.com.br/materias/2010/06/29/copa+do+mundo+os+craques+do+gramado+que+tem+um+sosia+em+hollywood+9526359.html

Tem folga do trabalho (EBA! Eba?) Tem negócios que se concretizam. E tem negócios que deixam de se concretizar (tá ligado como foi ruim para o comércio, esse mês de Junho?).

Tem muita venda. Tem pouca venda.

E nessa edição, teve uma coisa bem legal, o programa do Tiago Leifert e Caio Ribeiro, chamado “Central da Copa”: http://www.google.com.br/search?q=central+da+copa&hl=pt-BR&prmd=nvl&source=univ&tbs=vid:1&tbo=u&ei=CaoqTPSnOsWwuAekwqHXDw&sa=X&oi=video_result_group&ct=title&resnum=5&ved=0CDEQqwQwBA

Mas o que mais a copa tem, é confraternização. É amizade. De raças, cores e desabores. Tem apaziguação.

Só espero que esse clima dure um pouco mais do que somente até 11 de Julho. Lembremo-nos dessa energia boa. DESSA energia: http://www.youtube.com/watch?v=hGoe24Gr-v4&feature=related


Da união que a copa trás.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Efeito Dunga: o mal do mundo é o palavrão?

O mundo precisa de mais Dungas, e acredite: não estou aqui fazendo a apologia ao palavrão, abra sua mente.

Eu gosto do Dunga. Não o conheço pessoalmente, mas gosto dele. E não porque é gaúcho, nada a ver. Não sou nadinha bairrista. E através dele, levanto uma questão polêmica: simpatia conta mais que eficácia, que garra, que força e convicção? Que verdade? Erra mais quem diz palavrão porque está até o limite da paciência, ou o maior erro é daquele que “fuça”, provoca, não tem respeito, sacaneia a liberdade alheia, desrespeita a opinião diferente da sua, favorece por amizade e deixa a inveja e o egocentrismo imperar nas empresas, em detrimento ao profissionalismo e eficácia? Bacanas são os politicamente ou socialmente simpáticos, em detrimento dos focados e não tão simpáticos ao que a maioria quer? Os elegantezinhos em detrimento dos verdadeiros, dos que tem sangue nas veias?

Tá certo, ele é meio estúpido ás vezes. Perde as estribeiras, alguns até o consideram mal educado. Mas alguém está vendo o lado dele? Não será a construção de uma imagem exageradamente ríspida? Sabe-se que tudo é uma questão de imagem. Ou da construção dela.

Sinceramente, acho que as pessoas são criticas demais com relação ao comportamento das pessoas. Ainda mais, com as pessoas seguras, convictas.

E vamos combinar: muitas vezes, o que rola aí é inveja. Aquela invejinha do mal.

Sim, ok. Ele é uma figura pública e tem que manter a classe e a compostura. Mas e o respeito a ele? A suas decisões?

Sabemos também, que quando quem tem o poder implica com algo ou alguém, sai de baixo. Ainda mais se esse poder é da imprensa. Da imprensa! Puxa! Sejamos menos críticos com ele, poxa!

Sabe, com respeito a todos: vamos parar tanto assim de criticar o Dunga, na boa. Não se deixem levar por opiniões jornalísticas. Ou opiniões construídas por eles. Afinal, as pessoas tem limites, não importa a posição e o cargo que elas ocupem. Tanto de um lado, como de outro. Isso vale prá Imprensa também, please.

Quem começou isso? Veja o estopim da discórdia (ou seria UM dos estopins?): http://portalexame.abril.com.br/tecnologia/noticias/cala-boca-tadeu-schmidt-assunto-mais-comentado-twitter-571853.html

De todas as coisas que li sobre o assunto, gostaria de deixar uma para análise, dita nesse texto aí acima, no Portal da Exame: "Xingou o técnico, é jornalismo; xingou os jornalistas, é crime contra a liberdade de imprensa. CALA BOCA TADEU SCHMIDT", foi uma das primeiras mensagens relacionadas a surgir e a ser retuitadas.

“Parceiro Dunga, não perca o foco, vamos em frente e faltam 5 jogos! A gente já sabe o que vai acontecer. Se o Brasil ganhar, é obrigação. Se perder, não vou querer tá na pele do Dunga.......” (de Romário, em seu perfil no Twitter).

Alguns pensamentos:

Charlie Chaplin: “Não devemos ter medo dos confrontos. Até os planetas se chocam e do caos nascem estrelas”.
Woodrow Wilson: "Se você quiser criar inimigos, tente mudar alguma coisa."
Josemaria Escrivá: “A crítica, quando tiveres de fazê-la, deve ser positiva, com espírito de colaboração, construtiva, e nunca às escondidas do interessado. Se não, é uma traição, uma murmuração, uma difamação, talvez uma calúnia… e, sempre, uma falta de honradez.”
Elbert Hubbard: “Para evitar críticas, não faça nada, não diga nada, não seja nada.”
Abraham Lincoln: “Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar.”

Dunga ou qualquer um de nós, o que vale na vida são pessoas de caráter. Abaixo os covardes provocadores, invejosos que tentam destruir a imagem daqueles que no fundo, só querem trabalhar. E olha, agora não estou falando só do Dunga. Estou falando das várias empresas do mundo todo, de várias pessoas que praticamente não são pessoas em um montão de empresas por aí.

Como tem gente meia boca no mundo!

E voltando ao Dunga: eu prefiro mais Dungas pelo mundo dizendo palavrões mas sendo verdadeiros. Olha, tem pessoas e situações que não merecem outra definição que não aquela enfatizada por um estupendo palavrão. E olha, não sou mal-educada por isso. É que não suporto gente falsamente meiga. Párias da vida.

Dizer palavrão não é o maior defeito do mundo. Não seja tão hipócrita, vai.

“Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam.” (Provérbio Árabe)

terça-feira, 22 de junho de 2010

Naturismo: desnude-se primeiro na mente




Se viemos ao mundo naturalmente nuzinhos, porque não continuar assim?

Não sou naturista. Mas tenho amigos naturistas. Amiga de outras pessoas que assim como eu, não são naturistas, mas respeitam os naturistas. E como tenho por hábito registrar aqui meus pensamentos de mundo, estou divulgando a ação/filosofia do naturismo. Porque a respeito e sou a favor da abertura da mente, da ampliação do conhecimento.

Vejam o que pesquisei na internet:

O que é o Naturismo? O naturismo (não confundir com naturalismo) é um conjunto de princípios éticos e comportamentais que preconizam um modo de vida baseado no retorno à natureza como a melhor maneira de viver e defendendo a vida ao ar livre, o consumo de alimentos naturais e a prática do nudismo, entre outras atitudes construtivas.

Qual a etimologia da palavra e o principio de sua ação? A palavra naturismo provêm do francês naturisme, que é a doutrina filosófica que se baseia num modo de vida em harmonia com a natureza, caracterizado pela prática do nudismo em grupo, que tem por intenção favorecer o auto-respeito, o respeito pelo outro e o cuidado com o meio ambiente.

Qual a relação entre nudez coletiva e desenvolvimento do indivíduo? A resposta dos naturistas está no conceito de "aceitação do corpo", ou seja, na descoberta de que o corpo humano é um todo não havendo partes honrosas e partes indecorosas. Os naturistas, ao conviverem com a nudez do próximo não são chocados nem agredidos pelo corpo e sentem que o respeito é possível mesmo sem artifícios. Entrando em contato com a própria essência e deixando para trás o que é acessório. Para os naturistas somos todos iguais, apesar das diferenças. O código de ética naturista, aprovado pela Federação Brasileira de Naturismo, reflete e reforça práticas que garantem o bem-estar comum. Contrastando com a atitude aparentemente liberal, demonstrações mais veementes de afeição ou interesse sexual são coibidas.

Mais detalhes: http://naturistascristaos.org/2nat_brasil.htm

Sou amiga do fundador da Federação Brasileira de Naturismo: Celso Rossi (Celso Rossi nasceu em Porto Alegre/RS, em 1960. Filho de família tradicional, cursou o Colégio Anchieta e a Faculdade de Direito da UFRGS, ao mesmo tempo em que trabalhava no escritório de advocacia com seu pai e na gerência de marketing da empresa da família. Aos 27 anos, percebendo que o seu estilo de vida o conduziria pelos mesmos caminhos batidos por outros jovens da sua idade, resolveu abandonar tudo e recomeçar a vida sob nova direção: sua intuição. Foi morar numa barraca, na praia do Pinho, em Santa Catarina, e viver em contato pleno com a natureza e livre dos horários e convenções sociais. Seu espírito aventureiro e empreendedor, entretanto, não o deixou descansar por muito tempo e acabou levando-o a liderar a implantação do naturismo no Brasil, fundando a Federação Brasileira de Naturismo, além de dezenas de outras associações e clubes pelo país, sendo a Colina do Sol, em Taquara/RS, uma de suas mais notáveis criações. O contato intenso com a natureza e com as relações humanas, proporcionados por essa pitoresca caminhada de mais de 20 anos, resultou em descobertas filosóficas e espirituais que lhe trouxeram respostas – às vezes inesperadas – para algumas das perguntas mais antigas da humanidade, que lhe inspiraram a escrever o livro “Sincronicidade Absoluta – A Ilusão do Livre-Arbítrio”. Filósofo, escritor, compositor e empreendedor). Por isso, fiz uma breve entrevista-conversa com ele, para orientar meus leitores de mais essa idéia/filosofia/forma de viver.

Acompanhem:

1) O que pode motivar alguém a ser naturista?
Várias razões podem motivar alguém a iniciar-se na prática do naturismo. O Movimento Naturista busca incentivar novos adeptos motivados pelo resgate da própria inocência, liberdade e espontaneidade. Muitas pessoas cultivam um espírito crítico ante ao que a sociedade e a cultura que herdamos nos oferece. Esses, quando se deparam com a obrigatoriedade do uso de trajes de banho em áreas públicas, como meio de garantir o pudor público, podem questionar-se a respeito do real dano que seus órgãos genitais, nádegas ou seios poderiam causar aos demais. A aceitação pura e simples de tal restrição soa como submeter-se a uma injusta condição de servo de uma sociedade que retira a liberdade dos indivíduos, sob pretextos nem sempre verdadeiros. Por que aos índios é dado o direito de desfrutar do prazer inigualável de sentir o calor dos raios do sol e do ar puro em contato com as regiões genitais? Por que nós, filhos, netos, bisnetos de imigrantes, que nasceram nessa mesma terra não podem ter o mesmo direito? Por que a nudez dos índios é natural e a nossa imoral? Por que o seio da mulher que amamenta é símbolo de ternura e o seio nu da mulher, sem a criança no colo, é símbolo de erotismo ou pornografia? Questões não respondidas, como essas, podem motivar alguém que busca um contato maior com a natureza e, principalmente, como sua própria natureza, a ingressar numa área naturista e dar esse importante passo para a ampliação de sua liberdade pessoal, realização e maturidade.
2) Seria somente a nudez o fato de existir ainda hoje, algum pré-conceito (de PRÉ CONCEBER) sobre o assunto?
Logicamente, o preconceito contra a prática do naturismo refere-se unicamente à nudez em si. No demais, todos os preceitos naturistas são guias para uma sociedade mais fraterna, igualitária e com cuidado pelo meio-ambiente. A nudez atemoriza o ignorante, que transfere para o corpo a responsabilidade de eventuais condutas inadequadas comandadas pelo cérebro. Se alguma parte do corpo devesse ser coberta para proteger a sociedade de atos de desrespeito, as pessoas deveriam andar com um saco enfiado na cabeça. O resto do corpo poderia permanecer nu, pois o corpo - e as partes genitais - em si, são totalmente inocentes.
3) O que falta para o Brasil incentivar uma cultura mais voltada a filosofia naturista?
Falta apenas um trabalho sério de relações públicas entra as áreas naturistas e o público em geral. Especialmente no relacionamento dos grupos organizados com a imprensa. O Naturismo, no Brasil, só chegou ao ponto em que se encontra com centenas de milhares de praticantes e diversas áreas oficiais para a prática, graças ao trabalho competente e atento que foi realizado nos primeiros anos de implantação da Praia do Pinho, da Federação Brasileira de Naturismo e das primeiras filiadas. Naquela época, os dirigentes compreendiam bem a importância de uma divulgação bem feita de suas atividades e muitos naturistas pioneiros apresentaram-se voluntariamente para figurar em imagens e conceder entrevistas, que eram televisionadas para todo o Brasil e várias partes do mundo. Se essa consciência voltar a manifestar-se nos dirigentes e nos naturistas em geral, ocupando seu devido espaço nas prioridades dos naturistas, o Naturismo no Brasil voltará a crescer em índices consistentes.
4) Tirando a limpo: alguém pode ser naturista somente aos finais de semana? Como assim?
O que torna uma pessoa naturista não é a freqüência de algum tipo de atividade e sim uma perspectiva da vida. Uma vez que você “desconstrói” a vergonha que lhe foi agregada sobre o próprio corpo quando criança e percebe que não tem nada a esconder, resgata sua inocência, amor próprio e respeito, por si mesmo e pelos outros. Essa nova condição assumida pela personalidade restará amalgamada no ser, até mesmo sem a necessidade de novas “práticas naturistas”. Essa transformação pode ser fruto de um tratamento de choque, numa terapia de uma única sessão. Considere, aqui, o exemplo de uma pessoa saudável, que realize a experiência naturista de espírito puro e verdadeiro, sem a motivação subliminar de taras e obsessões sexuais.
5) Fale um pouco sobre sincronicidade, tema principal de seu livro "Sincronicidade Absoluta": “O Supremo Senhor Deus reside no coração e dirige cada passo de todos os seres vivos, que estão como em uma máquina movida pela energia da matéria natural”. Isso é uma descrição – ou explicação – para a sincronicidade, escrita há mais de cinco mil anos, nas escrituras da Índia. De fato, apesar do nosso apego resistir aos fatos e preferir acreditar que somos senhores do nosso destino, todos os indícios apontam para o outro lado: o livre-arbítrio não existe. Para os que acreditam, Deus é onipotente, onipresente e onisciente. Sendo assim, pode fazer qualquer coisa, está em todo lugar e, principalmente – para o nosso caso – sabe de tudo. Se Deus é onisciente, conhece o passado, o presente e... o futuro. Se conhece o futuro é porque cada detalhe deste, já está programado com perfeição inexorável e absoluta. Dessa forma, por uma simples questão lógica, quem acredita em Deus não pode conceber, coerentemente, que dispõe de livre-arbítrio. Quem conhece astrologia, tem convicção de que existe uma poderosa relação entre o movimento dos astros e os elementos que caracterizam as pessoas, seus talentos, dificuldades, sociabilidade ou criatividade, como também com os eventos que compõe nossas histórias de vida. De que outro modo haveria tal correlação entre planetas tão distantes e pessoas e eventos aqui na Terra, não fosse pelo simples fato de que tanto os astros quanto as pessoas e os eventos submetem-se, igualmente, a uma ordem minuciosa de todo o universo. Quem já teve oportunidade de estudar fatos comprovados de clarividência, predições exatas de acontecimentos futuros, ou de profecias históricas, materializadas e registradas por documentos confiáveis, sabe que eventos futuros podem sim, ser conhecidos muito antes que chegue seu momento no tempo. De que outro modo, poderiam profecias materializar-se, em detalhes, em alguns casos, centenas de anos após a ocorrência das visões, que não fossem pelo resultado de uma seqüência intercalada de eventos quotidianos que construíram o caminho dos acontecimentos até tal momento? Tudo isso são indícios fortes de que toda a história já está escrita nos seus mínimos detalhes e de que isso que costumamos chamar de livre-arbítrio ser apenas uma ilusão. Quando decidimos um caminho, temos a sensação de estarmos ativando um roteiro original, mas o fato é que já estava escrito na nossa história que naquele momento tomaríamos tal decisão. Isso é a Sincronicidade Absoluta: a ordem inexorável na qual estamos imersos, sem perceber ou sem querer reconhecer.

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GEEEEEENTE! Cara, que entrevista! Se eu fosse efetivamente Jornalista, teria me sentido realizada. Como não sou, sinto-me muito feliz em ter em meu círculo de amigos, alguém tão inteligente como o Celso. E devo isso a minha amiga-mana Fabi, que é no minimo, alma-gêmea desse carinha tão bacana.

E o meu recadinho básico (mania de profe, eu): respeite outras ideologias e principios, mesmo que esses não sejam os seus. O que for para o bem, apóie sempre, mesmo que você não o faça. Uma forma de ajudar, também é divulgar a verdade, a informação correta dos fatos. É isso. Desnude-se primeiro, na mente.

E continuo fazendo a pergunta que fiz, no inicio desse texto: Se viemos ao mundo naturalmente nuzinhos, porque não continuar assim?

Conheça a Colina http://www.colinadosol.com.br/ e conheça mais do entrevistado http://www.brasilnaturista.com/celsorossi

domingo, 20 de junho de 2010

Conteúdo e geração índigo (a Gabi?)




Conteúdo é mais importante que design? Mais importante ou não, a verdade é que design sem conteúdo é vazio, fútil.

Queridos designers, não tenho absolutamente nada contra vocês. Ou ainda pior, contra o resultado de seu trabalho, o design. Entendam o que estou dizendo, lindos e lindonas.

Veja as definições que encontrei para DESIGN:

- Denomina-se Design qualquer processo técnico e criativo relacionado à configuração, concepção, elaboração e especificação de um artefato.
- Design vem do latim designo que significa colocar uma idéia em prática ou, simplesmente, um projeto. Portanto, o design é uma profissão da expressão, é uma atividade de criação.

O Design tem e sempre terá profunda importância. É resultado de análise, estudo, observação dos fatos e comportamento humano. Mas de uns tempos prá cá, as pessoas têm dado tanta importância ao design como desenho, que têm esquecido de que por trás do design, tem conteúdo. Ou ainda, valorizam pura e simplesmente o design, sem se ater ao conteúdo. É a isso que me refiro.

O conteúdo muitas vezes, tem sido relegado ao segundo plano. Isso não pode.

Mas EBA: isso está começando a mudar. O conteúdo começa a chamar a atenção de alguns intelectuais, e aos poucos, daquelas pessoas nem tão intelectuais assim.

É a discussão da essência das coisas. E aí entramos em outro assunto: Geração Indigo e Gabi.

As crianças estão demais. Evoluídas demais. E talvez elas, ou algumas delas, estejam percebendo muito melhor o conteúdo das coisas. Veja Gabi: http://www.youtube.com/watch?v=taROG0urbos

E agora, algumas questões interessantes sobre as "Crianças Índigo", de uma pesquisa que encontrei na internet:

A partir da década de 80, elas começaram a chegar, mais e mais. São crianças espetaculares. Elas estão chegando para ajudar na transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o planeta, independente das fronteiras e de classes sociais. São como catalisadores para desencadear as reações necessárias para as transformações. Elas possuem uma estrutura cerebral diferente no tocante ao uso de potencialidades dos hemisférios esquerdo (menos) e direito (mais). Isso quer dizer que elas vão além do plano intelectual, sendo que no plano comportamental está o foco do seu brilho. Elas exigem dos ambientes em torno delas certas características que não são comuns ou autênticas nas sociedades atuais. Elas nos ajudarão a destituir dois paradigmas da humanidade:

1. Elas nos ajudarão a diminuir o distanciamento entre o PENSAR e o AGIR. Hoje na nossa sociedade todos sabem o que é certo ou errado. No entanto, nós freqüentemente agimos diferentemente do que pensamos. Dessa maneira, estas crianças vão nos induzir a diminuir este distanciamento gerando assim uma sociedade mais autêntica, transparente, verdadeira, com maior confiança nos inter-relacionamentos.

2. Elas também nos ajudarão a mudar o foco do EU para o PRÓXIMO, inicialmente a partir do restabelecimento da autenticidade e confiança da humanidade, que são pré-requisitos para que possamos respeitar e considerar mais o PRÓXIMO do que a nós mesmos. Como conseqüência, teremos a diminuição do Egoísmo, da Inveja, das Exclusões, resultando em maior solidariedade e partilha. Você pode estar se perguntando: Como estas crianças vão fazer tal transformação? Através do questionamento e transformação de todas as entidades rígidas que as circundam. Começando pela Família, que hoje baseia-se na imposição de regras, sem tempo de dedicação, sem autenticidade, sem explicações, sem informação, sem escolha e sem negociação. Estas crianças simplesmente não respondem a estas estruturas rígidas porque para elas é imprescindível haver opções, relações verdadeiras e muita negociação. Elas não aceitam serem enganadas porque elas têm uma "intuição" para perceber as verdadeiras intenções e não têm medo. Portanto, intimidá-las não traz resultado, porque elas sempre encontrarão uma maneira de obter a verdade. Elas percebem as verdadeiras intenções e as fraquezas dos adultos. A segunda entidade vulnerável à ação dos Índigos é a Escola. Hoje o modelo de ensino é sempre imposto sem muita interação, sem escutar e sem a participação dos estudantes. Simplesmente este modelo é incompatível com os Índigos, sendo portanto o pior conflito, muitas vezes superior ao existente com a Família, principalmente pela falta de vínculos afetivos ou amor. Como elas possuem uma estrutura mental diferente, elas resolvem problemas conhecidos de uma maneira diferente, além de encontrar formas diferentes de raciocínio que abalam o modelo atual de ensino. Assim, através do questionamento, elas influenciarão todas as demais entidades, tais como Mercado de Trabalho, Cidadania, Relações Interpessoais, Relações Amorosas e Instituições Espirituais, pois elas são essencialmente dirigidas pelo hemisfério direito.

Infelizmente, a missão dos Índigos é muito difícil, pois sofrerá rejeição de algumas entidades da nossa sociedade. Antes dos anos 80, os Índigos morriam muito cedo porque a freqüência de energia do planeta não era favorável a eles. Depois da nova freqüência e com um montante maior de crianças, eles começaram a causar transformações maravilhosas no nosso planeta e em breve, após uma geração, nós perceberemos claramente as modificações.

Vale a pena procurar o livro "The Indigo Children" escrito por Lee Carroll e Jan Tober, que observaram o seguinte:

• Este fenômeno parece ir além das barreiras culturais envolvendo múltiplas línguas, e eles o testemunharam em vários continentes.
• Este assunto escapou à atenção da mídia devido ao fato de ser muito estranho para ser considerado no paradigma da psicologia humana, que considera a humanidade como um modelo estático e imutável.
• Este fenômeno está aumentando. Mais relatórios continuam a vir à tona.
• Há muito tempo os profissionais começaram a observar este fenômeno.

O que é uma Criança Índigo?

Uma Criança Índigo é aquela que apresenta um novo e incomum conjunto de atributos psicológicos e mostra um padrão de comportamento geralmente não documentado ainda. Este padrão tem fatores comuns e únicos que sugerem que aqueles que interagem com elas (pais em particular) mudam seu tratamento e orientação com objetivo de obter o equilíbrio. Ignorar esses novos padrões é potencialmente criar desequilíbrio e frustração na mente desta preciosa nova vida.

Existem vários tipos de Índigos, mas na lista a seguir nós podemos dar alguns dos padrões de comportamento mais comuns:
• Elas vêm ao mundo com um sentimento de realeza e freqüentemente agem desta forma.
• Elas têm um sentimento de "desejar estar aqui" e ficam surpresas quando os outros não compartilham isso.
• Auto-valorização não é uma grande característica. Elas freqüentemente contam aos pais quem elas são.
• Elas têm dificuldades com autoridade absoluta sem explicações e escolha.
• Elas simplesmente não farão certas coisas; por exemplo, esperarem quietas é difícil para elas.

• Elas se tornam frustradas com sistemas ritualmente orientados e que não necessitam de pensamento criativo.
• Elas freqüentemente encontram uma melhor maneira de fazer as coisas, tanto em casa como na escola, o que as fazem parecer como questionadores de sistema (inconformistas com qualquer sistema).
• Elas parecem anti-sociais a menos que estejam com outras do mesmo tipo. Se não existem outras crianças com o nível de consciência semelhante em volta, elas freqüentemente se tornam introvertidas, sentindo-se como se ninguém as entendesse. A escola é freqüentemente difícil para elas do ponto de vista social.
• Elas não responderão à pressão por culpa do tipo: "Espere até seu pai chegar e descobrir o que você fez".

• Elas não são tímidas em fazer você perceber o que elas precisam. O termo "Crianças Índigo" vem da cor da aura dessas crianças.

Tipos de Crianças Índigo

Existem quatro tipos diferentes de Índigos e cada um tem uma proposta:
1. Humanista: Vai trabalhar com as massas. Eles serão os futuros doutores, advogados, professores, vendedores, executivos e políticos. Vão servir as massas e são hiperativos. São extremamente sociais. Conversam com todo mundo e fazem amizade facilmente. São do tipo que têm que ser permanentemente lembradas, pois freqüentemente se esquecem das ordens simples e se distraem.

2. Conceitual: Os Índigos Conceituais estão mais para projetos do que para pessoas. Serão os futuros engenheiros, arquitetos, projetistas, astronautas, pilotos e oficiais militares. Eles não são desajeitados, ao contrário, são bem atléticos como crianças. Eles têm um ar de controle e a pessoa que eles tentam controlar na maioria das vezes é a mãe se são meninos. As meninas tentam controlar os pais. Se eles são impedidos de fazer isso, existe um grande problema. Este tipo de Índigo tem tendência para outras inclinações, especialmente as drogas na puberdade.

3. Artista: Este tipo de Índigo é muito mais sensível e freqüentemente menor em tamanho, embora isso não seja uma regra geral. Eles são mais fortemente ligados às artes. Eles são criativos e serão os futuros professores e artistas. Em qualquer campo que eles se dediquem será sempre pelo lado criativo. Se eles entrarem na medicina, eles se tornarão cirurgiões ou pesquisadores. Quando eles entrarem nas artes, eles serão o ator dos atores.

4. Interdimensional: É muito maior do que os demais Índigos, do ponto de vista de estatura. Entre 1 e 2 anos de idade você não pode dizer nada para eles. Eles dizem: "Eu já sei. Eu posso fazer isso. Deixe-me sozinho". Eles serão os que trarão novas filosofias e espiritualidade para o mundo. Podem ser mais valentões porque são muito maiores e também porque não se encaixam no padrão dos outros três tipos.

Dicas para reconhecer os Índigos:

Tem alta sensibilidade Tem excessivo montante de energia Distrai-se facilmente ou tem baixo poder de concentração Requer emocionalmente estabilidade e segurança de adultos em volta dela Resiste à autoridade se não for democraticamente orientada Possui maneiras preferenciais no aprendizado, particularmente na leitura e matemática Podem se tornar frustrados facilmente porque têm grandes idéias, mas uma falta de recursos ou pessoas para assistirem pode comprometer o objetivo final Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou serem simplesmente ouvintes Não conseguem ficar quietas ou sentadas, a menos que estejam envolvidas em alguma coisa do seu interesse São muito compassivas; têm muitos medos tais como a morte e a perda dos amados Se elas experimentarem muito cedo decepção ou falha, podem desistir e desenvolver um bloqueio permanente.

E AGORA, será que a Gabi é Índigo? Creio realmente que sim. Querida Gabi, olhe pelo nosso futuro, criança.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A me... meleca!




Bem, já falei sobre processo sistêmico e quanto o considero relevante para o sucesso de uma empresa. E não tê-lo em uma administração, só pode dar em m... meleca. Ou melhor, merda. Como a da imagem da tirinha do Dilbert, o querido Dilbert.

Sabe, é impressionante como as empresas perdem tempo e dinheiro, e muitas vezes bons profissionais, por processos sistêmicos que não existem. Ou que são ridículos.

Visão sistêmica consiste na habilidade em compreender os sistemas, ou seja, ter o conhecimento do todo, de modo a permitir a análise ou a interferência no mesmo.

E sabe qual a conseqüência disso tudo? Menos visão do que realmente importa: os hábitos de consumo dos clientes e MELHOR, daqueles que podem ser clientes (pergunte-se: porque não vendo para determinados públicos que poderiam comprar de minha empresa?)

Falando em técnicas de entendimento do consumidor, do que ele pensa da minha comunicação: existem cada vez mais técnicas para entender o consumidor, nesse complexo universo de concorrência e loucuras pelo consumo. Veja “Eye Tracking” http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/CalandraRedirect?temp=5&proj=PortalIBOPE&pub=T&db=caldb&comp=Noticias&docid=1F2A723601DF27D38325773C005FFBF6

E a propaganda, como foi concebida no passado, não existe mais?

Estive em um evento sobre web, o E-Mail Marketing Brasil 2010, em Porto Alegre (08/06/2010), e registrei alguns apontamentos legais:

- Vende-se mais computadores que Tv´s? Qual a relevância disso? Esqueçam, tv´s e computadores não são concorrentes! Na real, eles estão juntos: http://www.youtube.com/watch?v=diTpeYoqAhc e http://webinsider.uol.com.br/2010/05/21/google-tv )

- O que está em acontecimento, é o fim da propaganda tradicional, e esse é o maior desafio do profissional de comunicação

- Estamos na era da multiplicidade dos meios. É preciso compreender que o ser humano é multimídia

- Os tipos de comunicação digital: Sites (15%), buscas direcionadas para o site (25%), e-mail Marketing (15%)... E chegando ao mercado, as redes sociais

- O Database é muito importante e a relevância da informação é o que conta na web

- Mulheres percebem mais os textos que homens e os olhos chamam muito a atenção (eye tracking)

- Os 4 P´s do e-mail marketing: Proposta, Pertinência, Permissão, Permanência

- O e-mail marketing pode ser driver para a pessoa ir na loja comprar

- Antigamente, era DAS MARCAS PARA AS PESSOAS; agora é DAS PESSOAS PARA AS MARCAS = era da Participação

- Você não é, você ESTÁ = sincronicidade: http://www.youtube.com/watch?v=U2LcBmoE6Ws

- Não adianta ser usável e não ser encontrável. O que vai importar no futuro, é conteúdo, e sua organização. A BUSCA

- Marketing digital não existe. Existe Marketing e ponto. A internet é uma rede de pessoas e não de computadores

- Comunicação não resolve P de Produto ou P de Preço ou P de Praça (distribuição)

- Marketing digital não resolve problemas de Mkt ruim

- Público não é só o público-alvo

- É preciso Privacidade para a s pessoas e Transparência para as empresas

Dicas para a vida na web:

- a importância das fotos de produtos (especialmente para o e-commerce)
- enviar no máximo 3 emails-mkt por semana
- os 4 P´s continuam sendo a base para a empresa, quando se pensa em Mkt
- o up-out (opção para não receber mais emails ou contatos) é muito importante, e dá credibilidade
- cuidado com a privacidade em comunidades sociais
- e-news não é e-mail marketing
- é preciso dar tratamento vip para os multiplicadores do e-mail marketing
- é preciso sempre responder chat, ou no mínimo, ter horário para atendimento

E lembre que publicidade inteligente na web não é invasiva, onde você simplesmente não consegue de livrar de receber tal e tal e-news, ou sair de um site sem ter que desligar o micro...

Quando sei o que te conquista, eu te controlo" (Stephen Baker - The Numerati): http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI18140-15224,00-STEPHEN+BAKER+CUIDADO+COM+OS+NUMERATI.html

Duas alavancas movem o homem: interesse e medo.” (Napoleão Bonaparte)

Veja o que encontrei na web, em vários sites, uma matéria/entrevista feita por Bruno Mello, do Mundo do Marketing:

O Marketing morreu, afirma Kevin Roberts (autor do best-seller Lovemarks propõe um Departamento de Movimento que engaje as pessoas)

O Marketing como conhecemos está morto. Pelo menos é o que afirma Kevin Roberts, CEO Global da agência de publicidade Saatchi&Saatchi. O autor do best-seller Lovemarks, no entanto, reconhece que o Marketing de Massa ainda sobrevive. O problema é que ele vive em um ambiente que não existe mais. É o que Roberts chama de “Vuca”, um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo. E vai além: não é um mundo para estratégias tradicionais. O publicitário propõe ainda a retirada da missão e da visão da parede das empresas. No lugar, elas precisam ter um sonho que engaje as pessoas.

.... Agora, o publicitário inspira os profissionais de Marketing a saírem de seus escritórios, deixarem de ver e-mails, de ler pesquisas e passarem a conhecer os sentimentos de seus consumidores para transformar suas marcas em “Lovemarks”, ou marcas amadas.

Para isso, o Departamento de Marketing deve se transformar em um o Departamento de Movimento. Um movimento para a marca. “Tem que fazer com que as pessoas se mexam pelo raciocínio emocional”, afirma Kevin Roberts. “O que importa é como as pessoas se sentem. É o sentimento que move as pessoas”, aponta.

Emoção = Ação = Envolvimento

A empresa que focar no sentimento do consumidor poderá ter vantagem. “Os seus concorrentes estão pensando com a cabeça. Siga a intuição. Pense e ouça com o coração”, recomenda. “O Marketing não é mais movido por mídia, de um para muitos, mas de muitos para muitos. Distração não funciona mais. As pessoas querem interação”, salienta.

.........“Perdemos muito tempo fazendo coisas burocráticas e não assumimos riscos. O orçamento não deixa você alçar novos voos porque está preso aos números do ano passado”, ressalta.

Consequência do Marketing, as marcas também estão mortas na opinião de Roberts. “As marcas estão mortas porque se comoditizaram. Elas morreram porque fazem as mesmas coisas”, explica. “Abram mão de controlar a marca. Uma lovemark não é da empresa. É do consumidor”. A mudança também deve acontecer na mensuração dos resultados. Neste caso, sai de cena o Retorno sobre o Investimento e entra o Retorno sobre o Envolvimento dos Consumidores.

Uma lovemark cria lealdade para além da razão.......... O consumidor quer novas soluções e inovações. “E isso não se torna real por meio de estatística, mas por loucos que acreditam nas marcas ao ponto de tatuá-las em seu corpo”, assegura o publicitário.

Por isso, a empresa e a marca devem ter uma inspiração. “As pessoas não querem metas, elas querem trabalhar por um sonho, algo que as mova. Você não vai vencer o concorrente fazendo o Marketing tradicional. É preciso ter ideias loucas. Temos que ter uma cultura que inspire a transformação. Não há limites para o que você pode fazer”, aponta Kevin Roberts.

É por essas e outras, que nem toda me... digo, empresa está perdida. Ufa.

domingo, 13 de junho de 2010

O medo te faz voltar prá casca




Quem não tem medo, é livre. Sabe, tem coisas que nos movem prá ação. E outras que nos freiam, nos congelam, nos limitam. O medo é a pior delas.

E todos, realmente todos, tem medo em algum momento da vida. De alguma coisa. De alguém. Ou de si mesmos.

O medo nos dá limites, e talvez isso possa até salvar nossa vida. Mas é preciso viver aventuras (veja essa entrevista de Simon Murray: http://veja.abril.com.br/190510/preciso-viver-aventuras-p-021.shtml)

E importante: os medos mudam na nossa vida, de acordo com a fase que vivemos e as experiências que passamos.

A um tempo atrás, não tinha noção do prazer que é caminhar. Até não poder caminhar, e precisar das muletas prá isso. Passou a situação, mas o medo ficou. O medo de passar por aquilo de novo.

Outros têm medo de amar. Sofreram prá caramba numa relação, e ao terminar essa relação, ficaram com traumas emocionais. E algumas vezes, “optam” em não amar mais. Que medo de amar é esse? Se amar é natural do ser humano?

Outros têm medo de esportes radicais. Mas já experimentaram saltar de pára-quedas, surfar no marzão do Hawaí, andar a 340 km/h com uma supermegaultra moto de sei lá quantas cilindradas? Emoção é bom... é adrenalina!

Outros têm medo de falar. Porque um dia, foram calados.

Por isso tudo, digo: quem puder se libertar do medo será o mais livre dos seres humanos. E vive la libertad!

Veja essas definições na internet:

Liberdade, em filosofia, designa como a ausência de submissão, de servidão, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. Ainda, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Não se trata de uma separação entre a liberdade e o homem, mas sim de uma sinergia entre ambos para a auto-afirmação do Ego e sua existência. E na equação entre Liberdade e Vontade, observa-se que o querer ser livre torna-se a força-motriz e, paradoxicamente, o instrumento para a liberação do homem.

Medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo. O medo pode provocar reações físicas como descarga de adrenalina, aceleração cardíaca e tremor. Pode provocar atenção exagerada a tudo que ocorre ao redor, além de depressão e pânico.

Algumas frases:

“A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo.” (Fernando Pessoa)

“Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma consequência.” (Leon Tolstoi)

“Liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente tem medo dela.” (George Bernard Shaw)

“Não creio, no sentido filosófico do termo, na liberdade do homem. Todos agem não apenas sob um constrangimento exterior mas também de acordo com uma necessidade interior.” (Albert Einstein)

“Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir.” (George Orwell)

“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.” (William Shakespeare)

“A vida é maravilhosa se não se tem medo dela.” (Charles Chaplin)

“Eu desconfio que a única pessoa livre, realmente livre, é a que não tem medo do ridículo.” (Luis Fernando Veríssimo)

"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.” (Platão)

“Quantas coisas perdemos por medo de perder.” (Paulo Coelho)


Muita e boa liberdade prá você, sem medo!

domingo, 6 de junho de 2010

Tem gente ficando muito rica por aí




Quem é o tiozinho mais rico do mundo? Tio Patinhas!

Tem duas coisas que tem crescido muito na midia: matérias sobre a nova classe C e números que mostram que existem 6 pessoas se tornando milionárias a cada hora. A cada hora? Que estatística é essa? A bola da vez é o Brasil, todos estão dizendo. Quem diria, hem?

Pois bem. Isso pode ser bom, ou não. Ou sim. É o boom do consumo? Bem, só o tempo dirá. Não tenho total certeza. Riqueza momentânea, não é riqueza. Ou será?

Bem, enquanto não temos certeza, vamos acompanhar:

1) O Brasil virou o alvo do consumo

Na matéria “A conspiração virtuosa”, de 19/05/2010, a revista VEJA lista as características que fazem o país ser tão atraente aos olhos estrangeiros:
- Estabilidade política e econômica
- Alto potencial de consumo da nova classe média
- Crescimento do PIB
- Commodities e alimentos
- Gargalos na infra-estrutura
Esses atributos fazem do Brasil o objeto do desejo do investidor internacional.

2) A receita dos milionários = o milionário mora ao lado

Também na mesma edição da Veja, a matéria acima registrou que 6 brasileiros de classe média se tornam milionários a cada hora. Veja mais: http://veja.abril.com.br/190510/receita-milionarios-p-116.shtml

3) A classe C quer tratamento A

E também na mesma edição....

O empresário paraibano Arione Diniz, dono da famosa rede de Óticas Diniz, encontrava-se em Teresina (PI) quando viu a reportagem dos 'novos milionários'. Ele apareceu entre os empreendedores que ficaram ricos investindo em pequenos negócios que deram certo e viraram 'grandes' no disputado mercado brasileiro.

Na reportagem que foi capa da Veja chamada "A receita dos milionários - A subida da maré econômica tira milhões de brasileiros da pobreza e, no nível superior da pirâmide social, está produzindo um novo milionário a cada dez minutos", ele apareceu mostrando como ficou rico. Em 1992, o paraibano Arione Diniz, 49 anos, inaugurou em São Luís, no Maranhão, a primeira loja das Óticas Diniz. Sua rede é hoje a maior do país, com 450 filiais. Seu segredo? Dar tratamento de classe A aos consumidores de classe C. Seu faturamento atingiu 285 milhões de reais em 2009.

Bem, de toda maneira, o bom é que o boom do consumo vai ajudar muita gente. Mas sempre lembrando: ás vezes, o que é bom, dura pouco. Previna-se, economize, guarde.

Pense sempre em um plano B. Mas cuidado... Prá descontrair, veja: http://www.youtube.com/watch?v=fOMG_4qTnaI

E prá rir um bocadinho (encontrei na internet):

1. Seja amigo intimo do maior número de pessoas possíveis. Depois de alguns meses ouvindo seus segredos mais “cabeludos”, você estará pronto para chantageá-los pelo resto da vida.

2. Sua tia rica e chata está com os dias contados? Visite a velhinha e cuide bem dela para garantir uma grana no testamento.

3. Estude bastante para se tornar um grande cientista genético e assim criar vários clones seus. Coloque-os para trabalhar no laboratório e fique em casa gozando a vida.

4. Capture uma criatura rara, tipo saci-pererê, e venda para os cientistas dissecarem. Eles pagam uma nota preta.

5. Invista na bolsa de valores e venda tudo quando estiver com um valor alto. Depois compre mais ações e venda. COMPRE. VENDA. COMPRE.

6. Comece uma coleção de alguma tranqueira tipo fotos de alguém famoso e guarde por 50 anos.Tem sempre alguém querendo comprar coisas antigas.

7. Gaste todo seu salário comprando jogos da Telesena, Mega-sena, Raspadinha, Quina e tudo que é tipo de jogo que aparecer em uma casa lotérica. Aposto que um dia você ganha!

Gerente de Projetos = Gerenciamento Ágil




Estive na aula aberta do Curso de Pós Graduação em Gestão de Projetos, da ESPM-Porto Alegre (com os Professores Guilherme Souto e Fabio Giordani), e acabei me apaixonando pelo assunto que passo prá vocês, mais da forma “copiando e colando” (pois não é um profundo conhecimento que tenho, ou melhor, não faz parte da minha expertise). O que me faz uma curiosa do assunto (sou apreciadora do assunto, pois vislumbro essa como uma profissão do futuro próximo, ou melhor, de HOJE). Por isso, busquei conhecimento de quem sabia mais que eu. Veja minha pesquisa na internet:

Gerência de projetos, gestão de projetos, gerenciamento de projetos ou ainda administração de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas na elaboração de atividades relacionadas para atingir um conjunto de objetivos pré-definidos, num certo prazo, com certo custo e qualidade, através da mobilização de recursos técnicos e humanos. Vários autores abordam a Gestão de Projetos, com ligeiras variações de conceito:

- Kerzner (1992), a Gestão de Projetos consiste no planejamento, organização, direção e controle dos recursos de uma empresa para uma ação de relativamente curto prazo que foi estabelecida para a concretização de objetivos específicos;

- Turner (1994), refere que a Gestão de Projetos é um processo através do qual um projeto é levado a uma conclusão. Tem três dimensões: objetivos (âmbito, organização, qualidade, custo, tempo); processo de gestão (planejar, organizar, implementar, controlar); níveis (integrativo, estratégico tático);

- PMI (Project Management Institute, 2000) define Gestão de Projetos como sendo o processo através do qual se aplicam conhecimentos, capacidades, instrumentos e técnicas as atividades do projeto de forma a satisfazer as necessidades e expectativas dos diversos stakeholders envolvidos no mesmo.

Reduzida à sua forma mais simples, e confinada a uma das suas nove áreas do conhecimento, a gerência de projetos pode ser aplicada como disciplina que mantêm os riscos de fracasso em um nível tão baixo quanto necessário durante o ciclo de vida do projeto, potencializando, ao mesmo tempo, as oportunidades de ocorrência de eventos favoráveis do mesmo.

O risco de fracasso, decorrente de ameaças, aumenta de acordo com a presença de incerteza do evento, e da sua probabilidade de ocorrência, durante todos os estágios do projeto. A variação da Probabilidade (P) de ocorrência dos riscos (sob a forma de ameaças ou oportunidades) diminui ao longo do ciclo de vida do projeto, aumentando o Impacto (I) da possível ocorrência do mesmo, na razão inversa, sem que seja, necessariamente, na mesma proporção. A relação entre estas duas variáveis (PxI), é designada, na Gestão dos Riscos do projeto, como Valor Esperado (Ve), e consiste numa medida de avaliação da importância e influência do risco, para alcançar o objetivo do projeto em causa.

Um ponto-de-vista alternativo diz que gerenciamento de projetos é a disciplina de definir e alcançar objetivos ao mesmo tempo em que se otimiza o uso de recursos (tempo, dinheiro, pessoas, espaço, etc).

A gerência de projetos é frequentemente a responsabilidade de um indivíduo intitulado gerente de projeto. Idealmente, esse indivíduo raramente participa diretamente nas atividades que produzem o resultado final. Ao invés disso, o gerente de projeto trabalha para manter o progresso e a interação mútua progressiva dos diversos participantes do empreendimento, de modo a reduzir o risco de fracasso do projeto, podendo arcar com qualquer ônus.

Ainda, veja Kotter, que tem a ver com Inicialização + Planejamento + Execução/monitoramento e controle + Finalização:

Como transformar uma empresa

Autor do livro "O coração da mudança", o professor John Kotter acredita que para transformar uma empresa é preciso:

1) Criar um senso de urgência (as pessoas devem perceber que as mudanças não podem ficar para depois);

2) Formar um time que lidere a mudança (deve ser coeso e saber quais são as tarefas);

3) Estabelecer a nova visão e a estratégia (fundamental para saber os objetivos da mudança e como alcançá-los);

4) Comunicar sempre e de forma simples (as pessoas precisam entender porque as mudanças são necessárias);

5) Remover as barreiras (nada mais complicado do que chefes autoritários, hierarquia rígida e salários não compatíveis);

6) Criar vitórias de curto prazo (como as mudanças levam tempo, é preciso adotar metas para que os funcionários continuem motivados);

7) Acelerar sempre (a tendência é diminuir o ritmo com o surgimento dos primeiros resultados positivos);

8) Fazer a mudança permanecer (os novos procedimentos devem ser incorporados à cultura da empresa).

Veja mais em http://www.crasp.com.br/jornal/jornal237/princ3.html

Ah, acredito que o primeiro passo para ser um eficaz Gerente de Processos, é ser organizado. E um tanto quanto metódico.

Ainda, acredito que o principal objetivo desse profissional, é minimizar ao máximo o risco que envolve qualquer ação e qualquer negócio de qualquer empresa em qualquer lugar. Em menor espaço de tempo. Com eficácia.

Não é tão dificil quanto parece. É preciso começar a pensar mais em caixinhas, sem deixá-las totalmente fechadas.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Os novos jovens de 40




Existem mudanças marcantes no mundo. Poderosas. Decisivas. E uma grande mudança, entre tantas, são os hábitos de comportamento de uma geração bem específica: a geração dos que estão na faixa dos 40 anos. A minha.

Somos adultos meio jovens, meio crianças, quase velhos? Bem, os hábitos mudaram muito. Mudanças de paradigmas. As pessoas estão muito estranhas, se considerarmos alguns hábitos de 10, 20 anos atrás.

Hoje, os jovens não são mais aqueles só até a faixa dos 30 anos. Conheço pessoas da minha idade, que curtem desenhos, brinquedos, casas noturnas, e tem ou não tem filhos, são ou não são casados. Acima de tudo, estão sendo eles (nós) próprios, numa época de assumir sentimentos, pensamentos, atitudes.

E na verdade, fomos nós que abrimos caminho para a nova geração de 30, 20 anos. E esses vão abrir caminho para os recém chegados nesse mundo. Nós, os de 40, não nascemos na época dos computadores ou camisinhas, mas tivemos que nos adaptar a eles. Computadores e camisinhas. Somos mutantes, num mundo em constante movimento. Gosto da gente.

Assumimos tranquilamente relações com pessoas mais jovens (para os homens, isso começou muito antes que para as mulheres), gostamos da nossa profissão mas nos dedicamos a esportes radicais ou entretenimentos que nos dêem prazer, fazemos coisas que antes pessoas da nossa idade não fariam. Mas também iniciamos o movimento (tendo a total adesão da galera dos 20 anos) em prol da sustentabilidade, e alguns poucos mas dedicados, o movimento da volta da filosofia a maneira clássica, visando um mundo melhor e mais justo, não tão frívolo ou fútil. Nos permitimos consumir, mas alguns de nós estão buscando um consumo mais consciente, visando o coletivo, buscando a preservação de um mundo mais saudável moralmente e fisicamente às novas gerações.

Gosto da gente. Acredito que minha geração irá buscar uma velhice mais sábia, coisa que sinceramente, no geral, não encontrei nas gerações anteriores.

A geração de nossos pais foi uma geração revolucionária, mas egoísta. Que visou o bem pessoal ou apenas de um pequeno grupo próximo de seu umbigo. E nossos avós, esses foram os desbravadores, os que tiveram que ralar prá caramba, e talvez por isso, tenham ficado mais individualistas que coletivos.

Então, o que espero, é que os jovens de hoje, com 40 anos, sejam os velhos (e dizer velho não é ofensa. Quem inventou essa babaquice?) sábios de amanhã, que poderão deixar boas sementes nesse mundo que precisa de boas sementes. De gente super bem resolvida mas menos egoísta: os que estão vindo depois de nós.

Alguns pensamentos:

“O mais tolo de todos os erros ocorre quando jovens inteligentes acreditam perder a originalidade ao reconhecer a verdade já reconhecida por outros.” (Goethe)

“Leva muito tempo para tornarmo-nos jovens.” (Pablo Picasso)

E aqui, dicas para deixar o cérebro sempre jovem: http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/11342-21-exercicios-de-neurobica-que-deixam-o-cerebro-afiado.htm

Mudanças de paradigmas. Essa é a nova onda.

E falando nisso, não poderia deixar de citar Robert Happé (Robert Happé nasceu em Amsterdã, Holanda. Estudou religiões e filosofias na Europa e dedicou-se desde então a descobrir o significado da vida. Estudou também Vedanta, Budismo e Taoísmo no Oriente durante 14 anos, tendo vivido e trabalhado com nativos de diferentes culturas de cada região onde esteve - Índia, Tibet, Camboja e Taiwan. Em seu retorno à Europa, sentiu necessidade de compartilhar o conhecimento adquirido e suas experiências de consciência. A partir daí, trabalhou em várias universidades, e tem trabalhado continuamente com grupos de pessoas interessadas em autoconhecimento e desenvolvimento de seus próprios potenciais como seres criadores. Desde 1987 vem compartilhando informações em forma de seminários e workshops em países da Europa, na África do Sul, nos EUA, na Austrália, e no Brasil. Seu trabalho é independente, estando desvinculado, sob todo e qualquer aspecto, de organizações religiosas, seitas, cultos e outros grupos). Vejam sua entrevista, até o final: http://video.google.com/videoplay?docid=1762327500733359104#

Aloha namastê.

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.