Bem, já falei sobre processo sistêmico e quanto o considero relevante para o sucesso de uma empresa. E não tê-lo em uma administração, só pode dar em m... meleca. Ou melhor, merda. Como a da imagem da tirinha do Dilbert, o querido Dilbert.
Sabe, é impressionante como as empresas perdem tempo e dinheiro, e muitas vezes bons profissionais, por processos sistêmicos que não existem. Ou que são ridículos.
Visão sistêmica consiste na habilidade em compreender os sistemas, ou seja, ter o conhecimento do todo, de modo a permitir a análise ou a interferência no mesmo.
E sabe qual a conseqüência disso tudo? Menos visão do que realmente importa: os hábitos de consumo dos clientes e MELHOR, daqueles que podem ser clientes (pergunte-se: porque não vendo para determinados públicos que poderiam comprar de minha empresa?)
Falando em técnicas de entendimento do consumidor, do que ele pensa da minha comunicação: existem cada vez mais técnicas para entender o consumidor, nesse complexo universo de concorrência e loucuras pelo consumo. Veja “Eye Tracking” http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/CalandraRedirect?temp=5&proj=PortalIBOPE&pub=T&db=caldb&comp=Noticias&docid=1F2A723601DF27D38325773C005FFBF6
E a propaganda, como foi concebida no passado, não existe mais?
Estive em um evento sobre web, o E-Mail Marketing Brasil 2010, em Porto Alegre (08/06/2010), e registrei alguns apontamentos legais:
- Vende-se mais computadores que Tv´s? Qual a relevância disso? Esqueçam, tv´s e computadores não são concorrentes! Na real, eles estão juntos: http://www.youtube.com/watch?v=diTpeYoqAhc e http://webinsider.uol.com.br/2010/05/21/google-tv )
- O que está em acontecimento, é o fim da propaganda tradicional, e esse é o maior desafio do profissional de comunicação
- Estamos na era da multiplicidade dos meios. É preciso compreender que o ser humano é multimídia
- Os tipos de comunicação digital: Sites (15%), buscas direcionadas para o site (25%), e-mail Marketing (15%)... E chegando ao mercado, as redes sociais
- O Database é muito importante e a relevância da informação é o que conta na web
- Mulheres percebem mais os textos que homens e os olhos chamam muito a atenção (eye tracking)
- Os 4 P´s do e-mail marketing: Proposta, Pertinência, Permissão, Permanência
- O e-mail marketing pode ser driver para a pessoa ir na loja comprar
- Antigamente, era DAS MARCAS PARA AS PESSOAS; agora é DAS PESSOAS PARA AS MARCAS = era da Participação
- Você não é, você ESTÁ = sincronicidade: http://www.youtube.com/watch?v=U2LcBmoE6Ws
- Não adianta ser usável e não ser encontrável. O que vai importar no futuro, é conteúdo, e sua organização. A BUSCA
- Marketing digital não existe. Existe Marketing e ponto. A internet é uma rede de pessoas e não de computadores
- Comunicação não resolve P de Produto ou P de Preço ou P de Praça (distribuição)
- Marketing digital não resolve problemas de Mkt ruim
- Público não é só o público-alvo
- É preciso Privacidade para a s pessoas e Transparência para as empresas
Dicas para a vida na web:
- a importância das fotos de produtos (especialmente para o e-commerce)
- enviar no máximo 3 emails-mkt por semana
- os 4 P´s continuam sendo a base para a empresa, quando se pensa em Mkt
- o up-out (opção para não receber mais emails ou contatos) é muito importante, e dá credibilidade
- cuidado com a privacidade em comunidades sociais
- e-news não é e-mail marketing
- é preciso dar tratamento vip para os multiplicadores do e-mail marketing
- é preciso sempre responder chat, ou no mínimo, ter horário para atendimento
E lembre que publicidade inteligente na web não é invasiva, onde você simplesmente não consegue de livrar de receber tal e tal e-news, ou sair de um site sem ter que desligar o micro...
“Quando sei o que te conquista, eu te controlo" (Stephen Baker - The Numerati): http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI18140-15224,00-STEPHEN+BAKER+CUIDADO+COM+OS+NUMERATI.html
“Duas alavancas movem o homem: interesse e medo.” (Napoleão Bonaparte)
Veja o que encontrei na web, em vários sites, uma matéria/entrevista feita por Bruno Mello, do Mundo do Marketing:
O Marketing morreu, afirma Kevin Roberts (autor do best-seller Lovemarks propõe um Departamento de Movimento que engaje as pessoas)
O Marketing como conhecemos está morto. Pelo menos é o que afirma Kevin Roberts, CEO Global da agência de publicidade Saatchi&Saatchi. O autor do best-seller Lovemarks, no entanto, reconhece que o Marketing de Massa ainda sobrevive. O problema é que ele vive em um ambiente que não existe mais. É o que Roberts chama de “Vuca”, um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo. E vai além: não é um mundo para estratégias tradicionais. O publicitário propõe ainda a retirada da missão e da visão da parede das empresas. No lugar, elas precisam ter um sonho que engaje as pessoas.
.... Agora, o publicitário inspira os profissionais de Marketing a saírem de seus escritórios, deixarem de ver e-mails, de ler pesquisas e passarem a conhecer os sentimentos de seus consumidores para transformar suas marcas em “Lovemarks”, ou marcas amadas.
Para isso, o Departamento de Marketing deve se transformar em um o Departamento de Movimento. Um movimento para a marca. “Tem que fazer com que as pessoas se mexam pelo raciocínio emocional”, afirma Kevin Roberts. “O que importa é como as pessoas se sentem. É o sentimento que move as pessoas”, aponta.
Emoção = Ação = Envolvimento
A empresa que focar no sentimento do consumidor poderá ter vantagem. “Os seus concorrentes estão pensando com a cabeça. Siga a intuição. Pense e ouça com o coração”, recomenda. “O Marketing não é mais movido por mídia, de um para muitos, mas de muitos para muitos. Distração não funciona mais. As pessoas querem interação”, salienta.
.........“Perdemos muito tempo fazendo coisas burocráticas e não assumimos riscos. O orçamento não deixa você alçar novos voos porque está preso aos números do ano passado”, ressalta.
Consequência do Marketing, as marcas também estão mortas na opinião de Roberts. “As marcas estão mortas porque se comoditizaram. Elas morreram porque fazem as mesmas coisas”, explica. “Abram mão de controlar a marca. Uma lovemark não é da empresa. É do consumidor”. A mudança também deve acontecer na mensuração dos resultados. Neste caso, sai de cena o Retorno sobre o Investimento e entra o Retorno sobre o Envolvimento dos Consumidores.
Uma lovemark cria lealdade para além da razão.......... O consumidor quer novas soluções e inovações. “E isso não se torna real por meio de estatística, mas por loucos que acreditam nas marcas ao ponto de tatuá-las em seu corpo”, assegura o publicitário.
Por isso, a empresa e a marca devem ter uma inspiração. “As pessoas não querem metas, elas querem trabalhar por um sonho, algo que as mova. Você não vai vencer o concorrente fazendo o Marketing tradicional. É preciso ter ideias loucas. Temos que ter uma cultura que inspire a transformação. Não há limites para o que você pode fazer”, aponta Kevin Roberts.
É por essas e outras, que nem toda me... digo, empresa está perdida. Ufa.
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