O que você encontra aqui?

Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O maior livro de auto-ajuda é o Kamasutra



Cabeções e Cabeçonas: o melhor livro de auto-ajuda é o Kamasutra. E fim de conversa. E a grande vantagem: não precisa ler muito, é só olhar as figurinhas (e até tem gente que fica excitado só de olhar... você não fica, não?)...

Me dei conta disso, quando li a entrevista da jornalista e escritora americana Barbara Ehrenreich, que coloca em discussão o chamado pensamento positivo. Abaixo a ditadura do pensamento positivo, veja:
http://blogln.ning.com/forum/topics/abaixo-a-ditadura-do

Ela não cita o Kamasutra, mas pensando aqui, pensando lá, cheguei a essa conclusão (seria brilhante?) da chamada desse texto. Ora, o Kamasutra é sim de auto-ajuda! Ao menos para mim, sempre foi...

Mas voltando ao assunto livros de auto-ajuda, é impressionante o quanto o pensamento positivo vende nos tempos atuais. É um dos negócios de maior lucratividade para alguém. Ou melhor, alguéns. É comum executivos se “aposentarem” de seus altos cargos e atuarem como palestrantes, ou ainda mais eficaz: escreverem um livro. São títulos e mais títulos, e não vou citar nenhum para não fazer a propaganda (ou ainda pior, contrapropaganda).

Não sou efetivamente contra, nem completamente a favor. Mas uma coisa é certa: tem cada título! Vejam só alguns que achei (nada contra os autores, mas “tudo de bom”, eles são prá lá de criativos, né?): "Manual Prático do Ódio", "Eu Receberia As Piores Notícias de Seus Lindos Lábios", ou "Fátima Fez Os Pés Para Mostrar Na Choperia?", "Ria da minha vida antes que eu ria da sua", "Nunca Frite Bacon Nu", "Como Se Dar Bem Na Vida Mesmo Sendo Um Bosta", "Mulheres Boazinhas Não Enriquecem", "Sexo Sem Vergonha Para Moças de Fino Trato". Nada contra, mas ri bastante ao ler os títulos...

Veja esse site, que aborda questões sobre livros de auto-ajuda: http://veja.abril.com.br/131102/p_114.html

Ah, tá bem. Para quem incrivelmente não conhece o Kamasutra, ai vão algumas dicas:
http://nunoconde8.files.wordpress.com/2007/08/kamasutra.pdf
http://www.scribd.com/doc/2273544/ebook-portugues-guia-do-sexo-posicoes-do-kamasutra-intravenoso
http://pt.wikipedia.org/wiki/Kama_Sutra

E para rir um bocadinho, em noooooosa homenagem (nós, meninas, mulheres, lindinhas), olha o que recebi por email (não conheço autoria):

Oração das mulheres resolvidas

Que o mar vire cerveja e os homens tira gosto, que a fonte nunca seque, e que a nossa sogra nunca se chame Esperança, porque Esperança é a última que morre...
Que os nossos homens nunca morram viúvos, e que nossos filhos tenham pais ricos e mães gostosas!
Que Deus abençoe os homens bonitos, e os feios se tiver tempo...
Deus... eu vos peço sabedoria para entender um homem, amor para perdoá-lo e paciência pelos seus atos, porque Deus, se eu pedir força, eu bato nele até matá-lo.
Um brinde... aos que temos, aos que tivemos e aos que teremos.
Um brinde também aos namorados que nos conquistaram, aos trouxas que nos perderam e aos sortudos que ainda vão nos conhecer!
Que sempre sobre, que nunca nos falte, e que a gente dê conta de todos!
Amém.
PS: Homens são como um bom vinho. Todos começam como uvas, e é dever da mulher pisoteá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia pro jantar.

Registro de Dóris: a questão da sogra, só mantive para rir. Mas sempre amei as minhas... queridas sogras e sogrinhas. Especialmente a minha amiga Elma.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

2012: acredite ou não, ele virá



Tem situações que fazem a gente querer enfiar a cara num buraco, e fugir. Fugir da real. Ou daquilo que parece ou pode ser real.

O filme "2012" é realmente uma coisa, falando-se em polêmica. Na real, tem gente que nunca ouviu falar da Teoria dos Maias, e eu tive acesso a essa teoria graças a um amigo querido (valeu, Rodrigo Bro!), que no mínimo um ano antes de se saber qualquer coisa sobre o filme (sem nem ao menos ser de conhecimento público que haveria um filme sobre o assunto), me falou sobre 21/12/2012. Trocamos algumas idéias a respeito, e eu passei a ler mais sobre o assunto.

Se eu acredito? Bem, não sei se acredito. Ou se desacredito. Quem sou eu prá um ou outro? Quais as teorias que poderia desenvolver? Afinal, sou apenas curiosa, não estudiosa sobre o assunto.

Mas voltando ao filme: assisti e gostei. Claro, é uma produção hollywoodiana, e até por isso, conteúdo nem sempre é tão relevante...

Mas minha expectativa não era desvendar o mistério: apenas pensar a respeito, e apreciar o momento como entretenimento. O filme não tem a pretensão de esclarecer, e sim de levantar a questão, ao meu ver. E nisso, ele cumpre sua função.

Veja o que encontrei na Internet:

Mas o que acontecerá na fatídica data de 21 de dezembro de 2012?

Para muitos será o dia da aniquilação da raça humana devido a uma inversão dos pólos da Terra. Como isso seria possível? Devido a distúrbios nos campos magnéticos do Sol que, gerando colossais tormentas solares, afetarão a polaridade de todo o nosso planeta. Resultado: o campo magnético terrestre se inverterá imediatamente, com conseqüências catastróficas para a humanidade. Violentos terremotos demolirão todos os edifícios, alimentando tsunamis colossais e atividade vulcânica intensa. Na verdade, a crosta terrestre deslizará, arremessando continentes a milhares de quilômetros de sua localização atual.

Outros falam que grandes cataclismos serão gerados devido a passagem de um astro/cometa/planeta perto da Terra. Seria o “abominável da desolação” de Jesus, a “abominação desoladora” do profeta Daniel, a “grande estrela ardente com um facho, chamada "absinto” do Apocalipse de João, a “grande estrela“, “o grande rei do terror“, “o monstro” ou “o novo corpo celeste” de Nostradamus, o “astro Intruso” ou “planeta higienizador” de Ramatis, o “planeta chupão” citado por Chico Xavier, ou o “planeta X” procurado pelos astrônomos, ou o “12º planeta” de Zecharia Sitchin, ou o “Nibiru/ Marduk” dos Sumérios, ou ainda o “Hercólubus” da turma da Gnose. Para os cientistas da NASA a data será marcada pelas piores tormentas solares da história.

Para os governos e a ONU algo terrível está para ocorrer com nosso planeta, por isso foi inaugurado no início de 2008 o “cofre do fim do mundo” que visa abrigar sementes de todas as variedades de plantas conhecidas no mundo com valor alimentício.

Outros esperam pelo “Juízo Final”, a separação espiritual do “joio e do trigo”, que se dará com a chegada de Jesus Cristo (ou numa visão mais moderna dos extraterrestres) e colapso total da civilização humana baseada no materialismo/egoísmo (fim do sistema econômico) e início de uma nova civilização voltada ao espiritualismo, amor e fraternidade. Nesta mesma linha de “juízo final”, outros falam que a chegada dos extraterrestres se dará após um cataclismo provocado pela passagem do “segundo sol”.

Ainda nesta teoria de colapso total da civilização humana devido a catástrofes e/ou fim do sistema econômico/materialismo, leia também as profecias dos Maias que falam sobre isso. Não podemos esquecer que na visão espiritualista do “fim do mundo”, o lado material (catástrofes, fim do dinheiro, materialismo, consumismo) é colocado em segundo plano. Não que isso não acontecerá. Eles falam que sim, mas o que vai separar um mundo do outro é uma mudança consciencial: a consciência egoísta e individualista “sou ser humano, pertenço ao planeta Terra” morrerá e nascerá a consciência universalista “sou a encarnação de um espírito, pertenço ao Universo”.

Para os WebBots algo devastador vai ocorrer em 2012. Como pode ver, muitos têm a sua versão do que vai ocorrer em 2012 (ou antes).

Mas se notar você vai ver que não será o “fim do mundo”, mas o fim de um tipo de mundo. Não nos restam dúvidas que a nossa civilização está à beira do colapso. Prova maior disso é a atual crise financeira mundial e o aumento das catástrofes naturais, além do agravamento da violência e distúrbios psicológicos. Qualquer um que usar a inteligência deve compreender que, se não houver uma mudança radical em nossa forma de viver, nossa sociedade não terá como sobreviver por mais 10 anos.

E veja mais esses sites:

http://www.youtube.com/watch?v=0-Crb_u3yys
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fen%C3%B4meno_2012

Bem, eu (Dóris), digo: por via das dúvidas, é melhor a gente ficar atento e escolher lugares bem altos prá ficar nesse dia. E é claro, ficar ao lado das pessoas que a gente mais ama. Independente de qualquer resultado, no mínimo, a gente vai poder dar uns bons beijinhos... e morrer abraçadinho, se for o caso. Ai, que tétrico (ou seria romântico?)!

E outra questão: fique alerta aos oportunistas de plantão. Morrendo ou não com a gente, eles estão sempre a espreita de alguém menos avisado... e ingênuo.

Ah, e essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável: “Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?”

Putz, essa acima é verdade. Pura verdade. Para isso, não dá prá enfiar a cabeça na terra, como avestruz. Não dá prá fugir dessa verdade.

E agora, prá descontrair e ficar mais inteligente até 2012, faça esse teste: http://www.interney.net/testes/teste017.php

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O que faz você ficar NO LIMITE?



Sempre parti do pressuposto que pessoas tem seus limites até o ponto em que elas mesmas determinam. Superação, força de vontade e persistência, são irmãs... e muito unidas. Filhas da Aventura com o Eureka, elas movem o mundo, um mundo repleto de atitudes e realizações. Por mais que a gente necessite de momentos de relaxamento e concentração, planejamento e análise, são as atitudes, o “fazer acontecer” que regem de fato, o mundo.

Henri Ford já falou: "Se você pensa que pode, ou que não pode, de qualquer jeito, você está certo."

Certíssimo, poderoso Henri. Você estava certíssimo. Quem nos impõe nossos limites, somos nós mesmos. E estou falando aqui de vários tipos de limites: pessoais, físicos, intelectuais. Mesmo de saúde. Embora esse último, seja o desafio e limite mais difícil de vencermos. Os psicológicos, acabam se tornando sobremesa, se comparados aos físicos.

Veja isso: http://www.administradores.com.br/artigos/qual_e_o_seu_limite/1370/

E mais, veja a excelente matéria da Revista Go Outside (sou fã): http://gooutside.terra.com.br/Edicoes/50/artigo144311-1.asp

Algumas frases importantes, do texto acima:

- Amyr Klink (expedicionário velejador brasileiro): “O grande privilégio das minhas viagens é que elas foram feitas com barcos que eu mesmo construí..... Portanto, não conheço apenas as soluções aplicadas, mas cada item instalado.....”

- Thomas Brandolin (expedicionário esquiador brasileiro): “Existem os riscos que só lhe impedem de ter sucesso e os que colocam sua vida em perigo. Para minimizá-los, é preciso conhecê-los.”

- Ingrid Backstrom (esquiadora norte-americana): “Não acredito que seja melhor que ninguém por vencer esse tipo de desafio. Todos têm seus talentos e sabem que também precisam trabalhar duro para se destacar. É uma parte de quem você é.”

- Dean Potter (escalador e base jumper norte-americano): “Acho curioso muitas pessoas terem idéias brilhantes, mas poucas se disporem a colocá-las em prática. E é exatamente isso o que procuro fazer.”

- Martin Sabatino (acrobata, trapezista de vôo e atuante na área cinematográfica como dublê brasileiro): “Treinava cinco vezes por semana, oito horas por dia... Não dá para dizer que as cenas são seguras, porque você depende de muita gente. E o vacilo de alguém pode ter efeito em você.”

- Marcos Silvério (explorador de cavernas e espeleologista brasileiro): “O que nos move na espeleologia é a curiosidade, o desejo de descobrir o que há no fundo de um abismo. O caminho, as dificuldades e os riscos valorizam as conquistas nesse lugar inóspito, onde contamos, além da ajuda dos companheiros, com nosso próprio conhecimento, vontade e coragem.”

- Ana Mesquita (nadadora brasileira de longas distâncias): “Muita gente me pergunta por que assumi tanto risco em troca de nada. Talvez ninguém entenda minha resposta, mas busco desafios que tem um sentido em si próprio. É uma busca interior.”

- Fernando Costa Netto (jornalista brasileiro que faz cobertura de guerras): “Esse jogo, esse instinto de preservação, eu desenvolvi algum. Para mim, a regra número um numa cobertura de guerra é estar só, administrando o próprio pescoço.”

Gente que extrapola seus limites e o limite do “normal”: http://www.intrepidatrupe.com.br/

Ah, e não esquecendo: escreva nos “Comentários”, o que deixa você no limite, combinado? E o que me deixa NO LIMITE? Falta de atitude, entre outras coisas. Não perca O momento.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Diga mais: eu gosto de sexo. F.o.d.a. - s.e.



Vou contar um “segredinho” (segredo por que?): participei de um evento querido, dias desses, promovido por uma amiga fotógrafa (Isa Reichert), de uma cidade chamada Novo Hamburgo (próxima da cidade que resido e da outra cidade que trabalho). O evento foi um misto de incentivo a fotografia de sedução (books fotográficos mais charmosos e sedutores) com uma palestra envolvendo uma promotora de palestras de sedução. E a palestrante disse uma expressão que amei: “Não trate seu marido-namorado-parceiro-coisinha-poderosopegador como amiguinho-sócio-parente. Seduza-o!”

Sabe, estamos na era da sedução por terapia. Como assim? Sedução é bom e eu gosto, mas precisa ser veladinha, especial, quase única. Mais selecionada. Um segredo, sabe? Uma surpresa a cada “ovinho”, tipo aquele chocolate que tem surpresinhas dentro, tá ligado?

Mas assumidamente, podemos gostar “daquilo”, sem medos.

Não estou falando aqui do “eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo”. Parceiros demais ao mesmo tempo, podem significar balbúrdia. Mas nem tanto ao céu, nem tanto ao mar (ou seria inferno?)”. Também não pode ser “tive uma decepção amorosa e morri pro mundo”. Seja assim, não. Resolva-se. Viva intensamente uma relação prazerosa a dois, aquela coisa de segredinhos, empatia, QUIMICA. Permita-se viver. Mas acredito que, mesmo aqueles que dão uma pulada de cerca ás vezes, não conseguem ter mais de uma estorinha. Sempre vai ter aquela que é A estória...

E não estou pregando a apologia do amor livre, mas do amor maduro, que se resolve e é resolvido, que vive intensamente, e quem sabe, um dia após o outro vá vivendo, vá construindo relações que nos fortalecem e amadurecem. Menos preconceito e falso moralismo, mais humanidade. Cuidando sempre prá não ferir ninguém... mesmo que saibamos que na vida, sempre existirão dores. Dores e amores. E prazer. E luxúria na medida certa. E sinceramente, sem moralismos, considero que a dois é bem melhor. Tudo pode.

Por isso, viva os cursos de sedução. Saia diplomado deles. Invista em você e resolva-se. Goste daquilo que é prazerosamente, delicioso.
Veja e dê sua opinião:
http://www.projetoluxuria.com.br/imprensa.htm
http://www.projetoluxuria.com.br/index.php?option=com_loginmm

E o cineasta que trabalha bem a mescla psicológica com prazeres mundanos:
http://www.clubcultura.com/clubcine/clubcineastas/almodovar/index.htm

Liberte-se um pouco:
"O apego leva ao medo; o medo leva a raiva; a raiva a destruição." (Mestre Yoda, Star Wars)

E como a assunto é muuuuuuito bom, veja quanta gente fala sobre ele (listo aqui, só alguns):

“Você é o seu sexo. Todo o seu corpo é um órgão sexual, com exceção talvez das clavículas.” (Luis Fernando Verissimo)

“Não despreze a masturbação - é fazer sexo com a pessoa que você mais ama.” (Woody Allen)

“Sempre encontrei no sexo uma grande virtude consoladora, e nada adoça mais as minhas aflições vindas dos meus problemas do que sentir que uma pessoa amável se interessa por ele.” (Jean Jacques Rousseau)

“O amor sonha com a pureza; sexo precisa do pecado; o amor é sonho dos solteiros; sexo é sonho dos casados.” (Arnaldo Jabor)

“O perigo do sexo é que você pode se apaixonar. O perigo do amor é virar amizade.” (Arnaldo Jabor)

“De todas as taras sexuais, não existe nenhuma mais estranha do que a abstinência.” (Millôr Fernandes)

"Só existem duas coisas importantes na vida. A primeira é o sexo e a segunda eu não me lembro." (Woody Allen)


E prá encerrar, eu (Dóris), deixo a mensagem final: Como dizia aquela velha música dos Menudos (ui, esse é o quadro da dor!!!!), “Não se reprima....” E essa: “O sexo é como Truco: se não tiver um bom parceiro, é muito importante que se tenha uma boa mão.” (Desconhecido)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Quem usa drogas financia a violência?



Na real, essa é uma questão muito polêmica. E traço algumas ponderações minhas:


1) A sociedade: Aqui, existe a hipocrisia e o preconceito. É comum ouvir coisas do tipo “Isso não é comigo” ou “Todo viciado é bandido”. Até que o viciado passa a ser seu filho, né? E aí, meu chapa? O que você vai dizer?

2) A família: Assumir que existe o problema, é o primeiro passo para a cura familiar. Sim, porque a dependência química gera uma doença familiar, onde se procura esconder dos vizinhos, porque “É uma vergonha.” Hello! Estamos falando de um ente querido, de um ser humano, povo! Importa tanto assim a opinião alheia? Mais importa o sofrimento que você e seu querido doente estão passando, ok?

3) O individuo: Ei, galera, tem que se ligar. Usuário de festa ou dependente, não importa. Quem usa é egoísta. Egoísta com a sociedade, com a família e consigo mesmo. Vira uma espécie de pária da sociedade, um problema prá família e deixa de ser produtivo e de ter aquilo que mais busca: o prazer de viver. Que doido, né? Quem usa drogas, usa porque quer momentos de prazer. E depois de usar, se parar prá analisar, prazer é o que menos irá sentir...

Se eu concordo com a afirmação do titulo? Sim, concordo, mas sei que as respostas para a solução desse problema, não se consistem em SIM, NÃO, TALVEZ. São amplas, eternas e exigem vigília. Vigília pessoal, da família e da sociedade. Tem que dar chance, acreditar, mas quem usa, tem que realmente querer a cura. Querer mudar. E só então, merecer toda chance da sociedade e da família.

Se tivermos mais casos de ex dependentes que REALMENTE deixaram de usar essas porcarias, menos preconceito e hipocrisia existirá. Sinto muito, mas a mudança começa com quem usa. Quem não usa, os apoiadores, só podem acreditar e confiar. Mas a atitude da mudança, definitivamente, é do usuário. Ou dependente químico. Ou viciado. Ou Drogadito. Não importa como a gente denomine.

E olha só: de usuário prá dependente, é um pulinho. O que pode evitar aquele que experimenta virar um dependente, é a discussão, a análise e muito, mas muito menos egoísmo. Por parte daqueles que usam. E não venha dizer que você não compra, só usa (tipo assim, usa no grupo e é alguém desse grupo, que financia a "festinha"). Dá no mesmo.

Nossa, essa é uma questão discutida a tanto tempo! E na real, agora a situação anda mais incontrolável, porque chegou nas esferas mais formadoras de opinião, nas classes mais socialmente privilegiadas. Crack em plena classe média... antes só vista nas classes economicamente menos favorecidas.

Essa é uma discussão que deve ser livre de preconceitos e caretices. Soluções não existem prontas, e como se pode observar, se discute isso a muuuuuuuuito tempo. Mas traço aqui uma questão: adeus ao preconceito. Não aborde ou veja esse assunto apenas por aspectos preconcebidos, tratando a tudo isso com o chavão: “É coisa de viciado”, ou como dizia o avô de um amigo meu, a muitos anos atrás: “Aquele menino deve estar emaconhado”. E não trate esse assunto como se ele fizesse parte de uma realidade que não é sua, não esconda o problema. Nem omissão, e nem preconceito. Simplesmente, caia da nuvem. Trate a questão de frente. Sem pena, sem remorso, sem defesas ou agressões. Mais que tratar o viciado, drogadito, dependente químico ou usuário, precisamos tratar a sociedade. E descobrir os motivos que fazem as pessoas passarem de experimentadores a necessitados de qualquer uma das drogas que são uma droga para a sociedade. E que enriquecem uma série de pessoas que bem... nem vale a pena comentar que tipo de pessoa vive disso. Os legítimos vampiros de energia.

Parabéns ao Grupo Sinos, pela excelente matéria do ABC DOMINGO:
http://www.jornalvs.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-593,cd-230739,manchete-true.htm

Já se dizia isso em 2004:
http://www.terra.com.br/istoe/1803/brasil/1803_capa_droga_01.htm

E VEJA QUE DISCUTIR SOBRE O PROBLEMA, PODE DIMINUIR O USO DAS DROGAS:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG57829-6014-263,00.html

sábado, 28 de novembro de 2009

Um joelho em nossas vidas



O que é um joelho?
O joelho é uma articulação do corpo humano e de outros mamíferos. Formada pela extremidade distal do fêmur, pela extremidade proximal da tíbia e pela patela (rótula). O joelho ainda possui ligamentos que estabilizam a articulação, auxiliados pelos meniscos (interno ou medial e externo ou lateral), que estabilizam o joelho, e amortecem os impactos sobre as cartilagens. Os ligamentos são os estabilizadores primários para a translação anterior e posterior, angulação vara e valga, e para a rotação interna e externa da articulação do joelho. O ligamento cruzado anterior (LCA) é a restrição predominante ao deslocamento tibial anterior, pois aceita 75% da força em extensão completa e um adicional de 10% (até 90.º) de flexão do joelho. (da internet)

O que aconteceu: fatos


VINTE E OITO DE NOVEMBRO DE 2008. Festa de final de ano da empresa. Tema: FESTERE LEGAL, voltando a ser criança. Para entrar no clima, brinquedos de adultos. Duelo de Cotonetes, Touro Mecânico e... Cama Elástica.

Ai. Ai, ai. Isso dói mesmo. A dor física é grande, garanto. LIGAMENTOS EXTERMINADOS. Lance Armstrong falou: "O sofrimento é passageiro. Desistir é para sempre".

Mas o que motivou o “acidente”? Meu espírito adrenalizado, hiperativo, hiper de ação, hiper de atitude: saltar em uma cama elástica. Coisas da vida. E ás vezes, de não tão vida...

Lições

Ouvi muitas coisas bacanas e aprendi muito. Mas em uma das minhas andanças por consultórios de especialistas em traumatologia e joelho, um jogador de futebol, ao ouvir minha história, falou: “Ei, fica bem e tenha consciência que as coisas só acontecem prá quem vive de fato a vida, prá quem faz acontecer. Quem fica em casa olhando tv, tem menos chances de se acidentar. Mas também tem menos chance de sentir o real valor da adrenalina”. Concordo. Por isso, o nome de meu livro é ADRENALINA.

Dependência: até para fazer xixi
Ô gente, que coisa chata ter que fazer xixi e depender dos outros! E coco, então? Cara, isso é de última, ou de rachar a placenta, como diz meu querido amigo Diego. Tomar banho, escovar os dentes, tomar um copo de água ou trocar de canal (esse último, é mais fácil com controle remoto, ufa!).

Energia e hiperatividade: como agüentar?
Todos que me conhecem, sabem que eu tenho uma energia adrenalizante. Mas foi preciso agüentar quietinha...

Acreditar em Deus, em mim e no médico
Desânimo, pessimismo ou realismo? Na real, acredito na força da esperança, da fé. Mas com racionalidade. Gosto de gente que diz a verdade, que não ilude e vem com meias palavras. Mas com sensibilidade. E isso vale para os médicos, inclusive. Deuses da solução, da vida ou morte ou seres que estudam para prolongar e facilitar vidas? Acredito no segundo argumento.

Dor física e dor psicológica
A gente só se sensibiliza de fato, quando sente na carne. Seja a dor física, ou a psicológica. As pessoas até tem boas intenções, mas dizem tantas bobagens pra consolar a gente... Podia ter sido pior... O tempo cura todas feridas... Tem gente que sofre mais... Tenho um vizinho que conseguiu tudo pelo Sus (o Sus não tem atendimento imediato, como foi meu caso, e nem sempre tem todos os especialistas)... As pessoas perdem a oportunidade de ficar quietas, ás vezes. E mais: falam muito, e agem de fato, pouco. A dor física é chata, grande, mas a psicológica, o medo de não andar, ou de ficar na dependência, essa também conta. De mudar de vida, uma mudança complicada, principalmente para pessoas de ação, como é meu caso. Sei, o importante e tirar uma lição disso tudo. Então, espero sair diplomada com louvor! Com E de Excelente!

Sonhei que caminhei: acordando com agonia
Desde o dia 28 de Novembro de 2008, sonhava todos os dias que caminhava ou corria. Que agonia, cara! Isso é chato, mas esperava que fosse um bom sinal, da recuperação breve! Ninguém merece ficar assim! Ninguém merece, na real, nada de ruim. Mas como dizem (e eu sei), tudo tem uma razão, um motivo. Tudo está energeticamente ligado.

A primeira vez que dormi e dormir “de lado”
A dor física é mais difícil de ser superada que a emocional. Na emocional, você chora, fica um tempão sem dormir, mas cede a exaustão do sono. Na dor física, não tem como dormir. Cara, você pode tomar remédio, concentrar-se, mas enquanto a dor não passa, não consegue dormir. Simplesmente não consegue.

O mundo depende de serviços
Serviços são o diferencial de uma marca. Não importa que ela negocie produtos, são os serviços que fazem o diferencial de uma marca. E serviços, estão diretamente, amplamente e quase que unicamente, ligados a pessoas. Estabeleço aqui um parâmetro para serviços: pessoas e processos. O mundo é constituído de serviços. E por conseqüência, depende de atitudes. Feitas por pessoas.

Quarto 225 A
Esse quarto sabe da minha dor, pós cirurgia... se as paredes falassem...

A recuperação: caminho de crescimento
Muita fisioterapia, persistência e força. E um apoio incondicional dos fisioterapeutas. Desanimei até de escrever esse livro... porque representa uma mudança grande na vida. Mas não é uma mudança apenas; é A mudança. Não é como ficar desanimada um dia, olhando TV e de repente você pode levantar e dizer: “Chega de ficar desanimada, ânimo.” A incapacidade física de se locomover e depender dos outros, é incondicionalmente mais difícil do que qualquer coisa que eu passei. Na verdade, olharei com outros olhos qualquer pessoa com dificuldades de caminhar. Não com medo, mas sinceramente, com admiração. É muito difícil viver em um mundo feito para “caminhantes”. Tudo gira em torno de caminhar. Você pode ficar deprimido, sem trabalho, sem amor. Mas em um momento mágico, você levanta e segue adiante. Não conseguir caminhar, por mais força e ânimo que você tenha, depende de capacidade e limites físicos. E esses, definitivamente, são limitantes. Não basta querer. Claro, querer, força de vontade, é o princípio de tudo. Mas não basta, mesmo. Só quem já viveu algo similar, sabe do que estou falando.

Bem, em homenagem a esse primeiro aniversário pós acidente, esse é um trecho do meu livro. Que deverá estar efetivamente nas bancas um dia. Espero que em breve. Só depende do término dele, feito por Dóris. Agora, com menos dor. Bem menos. E mais força.

Agradeço a cada pessoa que esteve comigo, em especial minha família, meu médico, meus fisioterapeutas e alguns amigos mais próximos. Inclusive aquele que me levou prá passear, mesmo de muletas. Obrigada e um beijo na alma. EU NÃO DESISTI, caro Lance.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Corpo, o templo do prazer. E solidão da alma



O corpo é realmente o que nos proporciona mais prazer? O quanto o corpo é o “tudo de bom” na vida, numa relação amorosa ou profissional? E as emoções? E o respeito? E o coletivo? E o menos egoísmo?

Concordo e muito: corpos sarados são um prazer para os olhos. Os vícios, em geral, trazem momentos incomparáveis. Mas e daí, e como anda sua mente, seu espírito, seu intelecto?
Momentos fúteis em demasia e o tempo todo podem custar uma vida. Ou mais de uma.

Doenças mentais geradas pelas doenças do corpo, doenças geradas por vícios ou por momentos da busca inconseqüente da beleza, momentos que cultuam a beleza. E o prazer. Gerados ou não, pelo excesso de vicio, excesso de prazer.
Prazer que domina.

Reconheço que “coisas do prazer” podem e são maravilhosas. Mas é preciso refletir sobre a mesmice do prazer, sobre transformar o corpo em um templo inexorável e eterno em busca de “quero mais”. Ele pode não suportar a pressão, porque precisa de mais do que momentos eternos de prazer fulgurante e ao mesmo tempo, inexpressivo em termos de alma.

E EPA! Não quero dizer aqui que amor e prazer não andam juntos. Andam sim. Mas na real, você não consegue ter prazer o tempo todo, a todo instante, quando constrói relações duradouras, seja na vida pessoal ou profissional. No PF ou PJ, como dizem amigos meus da Contabilidade. PF = Pessoa Física; PJ = Pessoa Jurídica. Profissional e pessoal.

Veja o texto de Arnaldo Jabor, que me motivou a escrever sobre isso, aqui em meu blog:

Estamos com fome de amor

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente assino embaixo sem dúvida alguma. Parem prá notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar prá quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamo-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!",até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos.

Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, prá chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí?

Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

E mais: aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse à oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz “se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele?”

Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!”

E AÍ, EU (DÓRIS) PERGUNTO: VOCÊ É IDIOTA? Você busca prazer ou amor? Eles andam juntos? O tempo todo e a todo tempo? Qual dos dois é seu parceiro constante?

Pense nisso antes de dar mais uma tragada. Ou antes de trocar o bate-papo com os amigos por mais 2 horas na esteira da academia.

Como disse um amigo meu: “O maior prazer é ficar solto como uma águia atrás das flores exóticas do campo.”

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Quem é que tá podendo?



Funcionário Público x Empreendedor? Tenho percebido um movimento estranho: a volta do funcionalismo público institucionalizado. Seria isso bom? Ou ruim? Um descrédito ao empreendedorismo? Falta de apoio aos empreendedores, por parte dos governantes públicos?

Bem, parece que estamos em um período em que as pessoas não acreditam no empreendedorismo, em geral. Cada vez mais, e mais cedo, alguns estão querendo, se candidatando, tentando, enfim, buscando cargos públicos. Seria isso bom? Sei não. Eu sou da linha empreendedora, mesmo que esteja paradinha, digamos assim. Mas admiro, respeito e acredito nos bons empreendedores, independente do tamanho, da idade e de quem sejam. Confesso que admiro mais aqueles que ralaram do “zero bala”, ou seja, que não são príncipes herdeiros. Ou princesas. Mas até que hoje em dia, em alguns casos, manter patrimônio, empresas e tudo de bom, já é um desafio, um mérito, e essas coisas dignas de elogios.

As árvores não crescem ininterruptamente até o céu”. Essa frase é do Peter, o Drucker. Bem, estive no Congresso de Marketing e Vendas, da ADVB, e essa do Drucker foi uma das frases ditas por um dos palestrantes. Mas quem é esse “tiozinho”, o Drucker?

Peter Drucker foi filósofo e economista austríaco, e é considerado por todos o pai da Gestão moderna, sendo o mais reconhecido dos pensadores quanto aos efeitos da Globalização na economia em geral e em particular nas organizações. Ainda hoje, mesmo após a sua morte, permanece inquestionavelmente como “único” Pai da Gestão, subentendendo-se a Gestão moderna como a ciência que trata sobre pessoas nas organizações, como dizia ele próprio (da internet).

E ainda: uma das expressões ditas no evento foi “abdução no mercado”, ou seja, captar no presente sinais do futuro e criar na empresa mecanismos para aproveitar as oportunidades ou se antecipar as ameaças. Gostei disso: buscar HOJE o que pode acontecer AMANHÃ.

Outros conceitos: Internet não é mídia, é ambiente (essa foi de Conrado Adolpho Vaz, Marketing do Google). Ele ainda citou os 8 P´s do Mkt Digital: Promoção, Publicação, Produção, Projeto, Pesquisa, Precisão, Personalização e Propagação. E ainda: “Ofereça favor a seu cliente, e ele devolve credibilidade.” E citou essa frase, do Monteiro Lobato: “A melhor maneira de encontrar o seu cliente é ser encontrado por ele.”

Já o palestrante Sandro Magaldi, falou: "70% do fracasso não é da má estratégia, é da má execução.”

E como estou no “meu” mês, ouso ser ousada: associo empreendedorismo com tendência e funcionalismo como onda seguindo a moda.

Como assim? A definição de cada uma:

- Onda: Vem com um impacto muito grande, mas se dissipa rapidamente. As pessoas a incorporam sem saber por quê.
- Moda: É incorporada de maneira consciente na rotina, mas não acarreta uma mudança de comportamento. Tem um impacto menor do que a onda, e dura menos tempo.
- Tendência: É o resultado de uma mudança de comportamento. Começa mais tímida do que a moda e a onda, mas sua duração é grande e tem impactos profundos.

Trouxe o resuminho do Congresso de Marketing, porque ele é focado em empreendedorismo, seja de um empresário ou executivo. E digo a vocês, queridos jovens bacanas: não desistam de ser empreendedores, não desistam de seu potencial criativo e não desistam de tentar a diferenciação.

Perdoem-me os funcionários públicos, nada absolutamente contra. Mas os empreendedores natos, aqueles que conseguem vender sanduíche na praia, tem um chip diferente dos outros. São sedutores da inovação. São aqueles que quase sempre “estão podendo”.

"Quando eu crescer", quero ser "que nem" eles. Sedutores-inventores. Ah, e quanto a frase do Drucker: pode ser que elas não cresçam, mas bem que poderiam, né mesmo?

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Mundo nem tão real num mundo real



O Maxi Mídia (de 06 a 08 de Outubro de 2009, em São Paulo, no WTC, um evento da minha área de comunicação) abordou 3 principais temas: convergência digital, relevância junto ao público alvo e verdade da marca.

Uma coisa é certa: o mundo não tão real (o digital) está cada vez mais real. Não tem como ser diferente. Se você existe ou se sua marca existe, eu ainda vou te ver no Orkut, Facebook, Youtube, Twitter ou por aí, nesse mundo virtual. E se não estiver lá, você (ou sua marca), não existem.

E a relevância? Relevante é “Tudo aquilo que tem supremacia, destaque, importância.”

E o que é convergência digital? “Termo utilizado para designar a reunião de diversas tecnologias em um único equipamento.”

Veja o resultado da pesquisa CONECT MIDIA (Hábitos de Consumo de Mídia na Era da Convergência), realizada pelo Ibope: http://www.ibope.com/conectmidia/estudo/index.html
Ainda, registro aqui alguns pareceres dos seminários e seus palestrantes, um resuminho:

- Relevância, pertinência e verdade estão super em voga nas questões relacionadas as marcas conectadas com seus públicos. “A internet derrubou o Marketing vazio”, resumiu Paulo Castro, diretor geral do Terra.

- “Não adianta só ser diferente, é preciso manter-se diferente.”, disse John Gerzema, CIO da Young & Rubicam dos EUA. Ele chama isso de “diferenciação energizada.” Ainda falou: “A marca representa hoje um terço do valor de uma companhia. Então, as lideranças deveriam focar pelo menos um terço de seu tempo na sua construção.”

- “Você precisa entender exatamente o que o consumidor quer.”, disse Mauro Multedo, vice-presidente de Marketing do McDonald’s.

- Construir presença relevante a partir de uma base autêntica é o grande desafio para as marcas nas mídias sociais. Esta é a opinião de Mike McGraw, da Bigfuel. Ainda falou: “O que pedimos é que as empresas não mintam. E, se tiverem algum problema, que digam o que estão fazendo para resolve-lo.”

- Para Gleydis Salvanha, diretora de mídia da Y&R, existem três palavras mágicas para reger a postura das marcas nos ambientes de mídias sociais: relevância, conteúdo e engajamento.

E para divertir-se, olha o que achei na Internet, sobre os novos ditados digitais ou como estamos na era digital (foi necessário rever os velhos ditados existentes e adaptá-los à nova realidade):

1. A pressa é inimiga da conexão.
2. Amigos, amigos, senhas à parte.
3. Antes só, do que em chats aborrecidos.
4. A arquivo dado não se olha o formato.
5. Diga-me que chat freqüentas e te direi quem és.
6. Para bom provedor uma senha basta.
7. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
8. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
9. Em terra off-line, quem tem um 486 é rei.
10. Hacker que ladra, não morde.
11. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
12. Mouse sujo se limpa em casa.
13. Melhor prevenir do que formatar.
14. O barato sai caro. E lento.
15. Quando o e-mail é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.
16. Quando um não quer, dois não teclam.
17. Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.
18. Quem clica seus males multiplica.
19. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
20. Quem envia o que quer, recebe o que não quer.
21. Quem não tem banda larga, caça com modem.
22. Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.
23. Quem semeia e-mails, colhe spams.
24. Quem tem dedo vai a Roma.com
25. Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista virtual.
26. Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.
27. Diga-me que computador tens e direi quem és.
28. Há dois tipos de pessoas na informática. Os que perderam o HD e os que ainda vão perder...
29. Uma impressora disse para outra: Essa folha é sua ou é impressão minha?
30. Aluno de informática não cola, faz backup.
31. O problema do computador é o USB (Usuário Super Burro).
32. Na informática nada se perde, nada se cria. Tudo se copia... e depois se cola.

domingo, 1 de novembro de 2009

Você é normal ???


O que é ser normal, prá você? Normalidade está na moda, ou o estranho impera?

Na boa, nunca fui uma pessoa “padrão” (graças a Deus). Mas não confunda "padrão" com valores socialmente corretos. Acho que devemos sim, ser normais na ética, na parceria, no ser “aloha namastê” com o mundo, com as pessoas. Ser verdadeiramente PEOPLE. Crazy People, porque não? Mas sem doideira psicológica, vamos nos resolver, galera! Nada de tristeza em excesso, e sim SÓ ALEGRIAS!

Encontrei algumas coisas sobre “ser normal”, e recebi um texto de autoria do Psicoterapeuta Michel Schimidt, de uma querida amiga (valeu, Giane, amiga-irmã!), que achei dos “mais dez” e estou retransmitindo prá vocês, queridos leitores:

NORMOSE (a doença de ser normal)

Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode transparecer de forma alguma que está passando por algum problema. Quem não se "normaliza", quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento que "exercem" tanto poder sobre nossas vidas?

Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer ser o que não se precisa ser. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?

Então, como aliviar os sintomas desta doença? Um pouco de auto-estima basta.

Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais. Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais e tentam viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações. Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.

Por isso divulgue o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.

E esse, é em homenagem a meu querido amigo-menino-raposa, o Gedi:

"E aqueles que foram vistos dançando, foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música." (by Friedrich Nietzsche)

E essa estorinha-piada é prá pensar, “O teste da banheira”:

Durante a visita a um hospital psiquiátrico, um dos visitantes perguntou ao diretor: - Qual é o critério pelo qual vocês decidem quem precisa ser hospitalizado aqui?

O Diretor respondeu: - Nós enchemos uma banheira com água e oferecemos ao doente uma colher, um copo e um balde e pedimos que a esvazie. De acordo com a forma que ele decida realizar a missão, nós decidimos se o hospitalizamos ou não.

- Entendi - disse o visitante - uma pessoa normal usaria o balde, que é maior que o copo e a colher.

- Não - respondeu o diretor - uma pessoa normal tiraria a tampa do ralo. O que o senhor prefere? Quarto particular ou enfermaria?

A vida tem muito mais opções... E muitas vezes são tão óbvias como o ralo, só falta enxergarmos... Você já fez o teste?

E agora, veja algo prá lá de “NÃO NORMAL” (Burj Dubai):
http://www.burjdubai.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Burj_Dubai
http://cybervida.com.br/impressionantes-fotos-aereas-do-burj-dubai-o-predio-mais-alto-do-mundo

A imagem desse texto mostra um homem, á beira de um precipício. O que ele estará fazendo lá? Registre seu palpite...

sábado, 31 de outubro de 2009

Black or White e Halloween



Eu amo o preto. E não sei por que, não sei mesmo, por que tem tanto preconceito com a cor preta. Mas não estou falando somente de raças (embora ainda exista muito preconceito): estou falando de moda, mesmo. Como uso muito o preto, sempre ouvi coisas esdrúxulas sobre essa cor. E ela é tão lindinha, elegante mesmo!

Ele está associado a coisas misteriosas, escondidinhas, mas façamos justiça com o preto: ele é lindo! E sinceramente, torna tudo mais elegante. E se você misturar com detalhes em vermelho, ou rosa ou QUALQUER OUTRA COR, que SHOW! Por isso, não seja injusto com o preto: ele é lindinho!

Veja, em “Todas as cores do preto”: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a1832197.xml&template=3898.dwt&edition=9691&section=100

Além disso, veja seu significado, extraído da internet: A cor preta ou negra é a mais escura do espectro de cores. É definida como "a ausência de luz", ou como "a mistura de todas as cores". É a cor que absorve todos os raios luminosos, não refletindo nenhum e por isso aparecendo como desprovida de clareza.

Ainda: A cor preta é a cor associada ao poder. Induz a sensação de elegância e sobriedade. O preto é ao mesmo tempo cor de proteção e mistério. Está relacionado com o silêncio, o infinito e a força passiva feminina e misteriosa.

Palavras chaves da cor preta: austeridade, vida interior, constrangimento, previsão, ordem, solidão, isolamento.

E tem mais: Na maioria das sociedades ocidentais, o preto quase sempre é a cor da morte, do luto e da penitência. Essa é a cor usada pelos homens de negócios, policiais e padres para refletir poder e autoridade. O preto é percebido como escuro e misterioso e também pode significar sexo. Contudo, essa cor também é usada pelas pessoas que preferem parecer tradicionais e responsáveis. O preto transmite a sensação de renúncia, entrega, abandono e introspecção. Sua condição de total ausência de cores a relaciona simbologicamente com a idéia do nada, do vazio. Por isso expressa a concepção abstrata do zero, da negação, do espaço infinito, do não ser, do não (o branco dá a idéia do sim). Preto e branco são tons extremos que estão ligados ao simbolismo cabalístico do alfa e do ômega, do principio e do fim.

Eu amo você, o preto. O negro, cor de elegância. E sinceramente, acho que vou comprar mais preto. Preto associado com outras cores é sinônimo de determinação, elegância e segurança. Preto é preto. Preto é A cor.

E em homenagem ao HALLOWEEN (é hoje!!!), que também está associado ao preto, deixo esses sites para vocês:

E da internet: O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unidos.

E pensar que o Michael não queria ser negro... o ser humano não tem limites, mesmo: http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL1216320-9798,00-QUINCY+JONES+MICHAEL+JACKSON+NAO+QUERIA+SER+NEGRO.html

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Com o passar dos anos, sofremos menos?



Sabe, tenho um amigo de 20 e poucos, de Sampa. Ele fez uma das perguntas mais inteligentes dos últimos tempos: “Você ainda sofre por amor, depois de certa idade?” Ora, alguns poderiam achar engraçadinho, mas sinceramente, essa pergunta me fez pensar, e muito.

O que eu respondi? O seguinte: “Sim, a gente sofre do mesmo jeito, e muito. A única diferença, é que se RECUPERA com maior rapidez.”

Eureka! É isso!

Sofrer depois de uma fase da vida, seja pela perda de alguém, de um job ou de um sonho, tudo isso nos faz sofrer, sim. Ah se pudéssemos ficar imunes ao sofrimento, depois de uns 20, 30, 40 anos vividos... mas não, quando a gente menos espera, chega ele, o tiozinho Dodói. Dodói de amor ou de qualquer outra coisa... Dodói é dodói, e sempre...DÓI.

Mas a gente “tira mais de letra”, sabe? Raciocina mais, supera mais. Só tem uma coisa: não venha dizer que dor de amor, se cura com outro amor. Dor tem que ser vivida, e como disse uma amiga, é preciso refletir no luto. Luto de amor, luto de dor, luto de renovação. Fênix. Pensar no que aconteceu, prá não repetir.

E viva a fênix. Veja seu símbolo e significado, da internet:

A fênix é um pássaro da mitologia grega e egípcia que quando morria entrava em auto-combustão e passado algum tempo renascia das próprias cinzas. Outra característica da fênix é sua força que a faz transportar em vôo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. Pode se transformar em uma ave de fogo.

Teria penas brilhantes, douradas e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a fênix vivia exatamente quinhentos anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida era de 97.200 anos. No final de cada ciclo de vida, a fênix queimava-se numa pira funerária. A vida longa da fênix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.

Fernando Pessoa, falou: "O valor das coisas não está no tempo que elas duram...
...mas na intensidade com que acontecem."
E esse texto, do Carlos Drummond de Andrade, "Definitivo":

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...
Sabe, veja uma conclusão, a se pensar: mais triste que perder quem a gente ama, é essa pessoa perder nosso amor. Esse é de Dóris.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Consumidores são loucos: QUE MOMENTO!



O maior momento de definição de uma marca, passa pelas mãos dos consumidores. E infelizmente, nem sempre conseguimos controlar isso. Ui, que meleca!

Consumidores são seres estranhos. E o pior, que cada um de nós, é consumidor. Logo, somos todos estranhos? Talvez, mas eu deduzo que alguns são mais que outros.

ESTRANHOS, ESDRÚXULOS E SURREAIS. GENTE ESQUISITA. OU Isquisita?

Como profi de Marketing, já detectei alguns comportamentos de consumidores que se comunicam com uma marca, quando reclamam algo relacionado a ela (atendimento, produto, experiência tangível com a marca). Então, ouso classificá-los da seguinte forma:

1) Carentes: são aqueles que ficam tristes se não são atendidos logo, e que querem atenção única, exclusiva e imediata
2) Obsessivos: não tem noção de tempo, espaço e direito, querem o tempo todo, todo atendimento em todo o lugar
3) Idiotas: são arrogantes e mandões. Acham que quem lhes atende, são pessoas que vieram ao mundo para servi-los, tipo escravos
4) Contadores de estórias: contam toda sua vida e toda forma de uso com relação ao produto/serviço. Haja paciência em atendê-los...
5) Tenho o dia inteiro livre: aqueles que pedem 13 vezes cada uma das 20 explicações sobre determinado produto
6) Realistas: são os consumidores mais raros, inteligentes, sabem o que querem, mas não tem muita paciência. São os mais desejados, porque uma vez conquistados, são QUASE fiéis

No meu texto anterior a esse, escrevi sobre a importância da atenção à marca, onde ela precisa ser verdadeira e coerente de acordo com seu discurso e suas ações. Mas vamos combinar: tem consumidores que não se consegue entender. São completamente ilógicos, difíceis, irracionais. Melhor não vender prá eles... indicar o concorrente ou indicar um bom analista. Como assim?

Quer saber? Consumidores parecem (ás vezes) crianças bobinhas, puxando a corda prá seu lado... mas pior, é que são fortes, e muito! Como “ganhar” deles? Quem sabe, podemos montar um consultório psicológico, como analistas de “gente que consome e não é feliz”. Que tal? Esdrúxulo?

E prá não fugir de uma análise criteriosa sobre o assunto, veja o que separei da Revista Exame de 25/10/2006, de uma entrevista com o empresário Danny Meyer do Union Square Group, um império gastronômico dos EUA:

O cliente em segundo lugar
- “O CLIENTE VEM SEMPRE EM PRIMEIRO LUGAR”: é um mito. Minha experiência ensina que, em primeiro lugar, deve vir a equipe do negócio. Não há como agradar aos consumidores sem contar com funcionários comprometidos com a qualidade e felizes com o trabalho.
- OUTROS MITOS SOBRE O CLIENTE: “O cliente tem sempre razão”. Ouvir o cliente é importante, mas não implica aceitar tudo o que vem dele. Você ganha o respeito das pessoas também mostrando que elas podem estar erradas.
- O MELHOR MODO DE TORNAR FIEL UM CLIENTE: Criar uma cultura de equipe, com gente empenhada em proporcionar uma experiência e hospitalidade agradável ao cliente.
- SEJA GENEROSO COM O CLIENTE: Pense em oferecer a ele o melhor em ambiente, atendimento e o seu produto. Assim ele voltará.

E já que estamos falando de consumidores, veja que produto super inédito: http://www.yikebike.com/site/home

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Sem Verdade = NO WAY



O que está por trás de você, Tia Marca?

Vamos fazer de conta que essa é uma carta de um consumidor, diretamente para uma empresa:

“Senhora Dona Marca (marca de qualquer produto, serviço ou situação)!

Estou lhe escrevendo porque quero saber o que está “por trás” de você. E na verdade, pela frente. Dos lados, acima, abaixo.

Sabe, a muitos anos venho consumindo, consumindo e consumindo. Algumas coisas mais, outras menos. E estou sendo fiel (na maior parte do tempo), mas ando cansado de você. Cansado de não saber de fato, quem é você. O que se esconde na alma dessa marca? Quem de fato, faz essa marca?”

Na verdade, cada vez mais pessoas querem saber a essência das marcas, seus atributos, sua origem, suas verdades. E esperam que as atitudes não tenham divergência com as palavras bonitinhas, normalmente pronunciadas em sua comunicação.

Sabe o caso Unilever? Divulgar a marca corporativa junto aos produtos, mostrando a alma desses produtos, foi um ato inovador dessa marca, e que muitos bons frutos está trazendo a ela, INCLUSIVE, em termos de faturamento. Ou seja, divulgar a marca gera negócios, vendas. Por meio da marca corporativa, pode-se divulgar os valores e compromissos sociais daquela marca. E de qualquer outra marca. E daí, as pessoas se identificam com essa marca. E compram tudo que vem através dela.

Olha o que achei na internet:

As empresas expressam a sua individualidade através da sua identidade e com esse propósito criam expressões visuais e verbais. À medida que os produtos e serviços se tornam indiferenciados, que as novas tecnologias criam padrões de qualidade idênticos, que a competição aumenta e oferece inúmeras possibilidades de escolha, a diferenciação torna-se um imperativo para as empresas. Só uma marca forte consegue ser recordada num mercado saturado de produtos e serviços.

E veja o que encontrei na Internet, sobre o case Unilever:
Mais: http://www.amanha.com.br/NoticiaDetalhe.aspx?NoticiaID=a01571f6-d995-4268-8046-a3ae86ed7684

Sem verdade = No Way. Não existe construção de marca sem a verdade sobre essa marca.

domingo, 25 de outubro de 2009

Mentes Perigosas ou Mentes Flácidas?



Parece que tem uma moda nova: bipolaridade. Da ansiedade passando ao stress, depois para a depressão, seguida da síndrome do pânico, agora é essa a nova moda. Ou estou desatualizada?

Acho que está faltando mais filosofia e esportes. Se as pessoas pensassem mais e praticassem um esporte que exercita a adrenalina, as coisas seriam mais simples, o mundo melhor, tudo de bom.

Pensar nelas mesmas, em seus limites e capacidades, auto-conhecimento. E pensar no que elas podem fazer em prol dos outros, os mais próximos e os não tão próximos.

Encontrei algumas definições na internet, para facilitar a vida de quem está lendo meu blog. Acompanhe.

1) Ansiedade:
“Ansiedade, angústia, medo, insegurança, timidez são todos parentes próximos, diríamos que frutos de uma mesma árvore. Embora a ansiedade contenha atributos orgânicos (é uma conseqüência normal do funcionamento do corpo), ela é uma decorrência do funcionamento mental. Ela se traduz por uma pressa, uma ânsia para o movimento, uma inquietação interior, uma aflição do corpo, para que aquilo que estiver acontecendo acabe logo.Também pode aparecer como um desejo exagerado para que algo aconteça, como se esse algo fosse muito bom, gostoso e agradável. A mente de uma forma mentirosa promete que quando acabarmos aquilo que nos gera ansiedade, tudo ficará tranqüilo, ficaremos sossegados, viveremos a glória ou não correremos mais perigo. A realidade é diferente, pois a ansiedade vicia e, quanto mais pressa temos, mais falta sentimos dela. A mente se habitua à pressa e passa a precisar dela. E nós ficamos aprisionados a ela, sempre ansiosos querendo acabar, chegar lá e percebendo, impacientes e impotentes, que sempre há mais para se fazer.”

2) Stress:
“O stress é uma doença de adaptação ao meio, em que o indivíduo, em função das estimulações, excitações e agressões externas, acaba produzindo uma escalada progressiva na defesa de seu organismo. No início é só um aumento do alerta geral, estimulando o sistema vegetativo e o cérebro para se defenderem. O stress pode ser até benéfico no desempenho, pois estimula a atenção nas tarefas e a prontidão nas contrações musculares.”

3) Depressão:
“Depressão é uma doença marcada por mudanças extremas no comportamento, energia e ânimo de uma pessoa. Não é uma doença "de cabeça". Ela afeta tanto a mente quanto o corpo. É bem diferente de estar triste ou "deprê". Sentimentos ocasionais de tristeza são normais e podem ter inúmeras causas. Na depressão, sentimentos de tristeza são fora de proporção e nem sempre se relacionam a causas externas. Pessoas que não sofrem de depressão lidam com seus problemas (internos e externos) sem ficarem incapacitadas. O mesmo não acontece com depressivos. A doença interfere na habilidade pessoal de trabalhar, dormir, se relacionar, comer, de gostar de atividades antes consideradas prazerosas.”

4) Síndrome do pânico:
“O ar parece faltar, o coração fica acelerado, o suor empapa a roupa. Esses são apenas alguns sintomas de uma crise de síndrome do pânico, também caracterizada por boca seca, tremores, tonturas e um mal-estar geral, acompanhados pela sensação de que algo terrível irá acontecer. A pessoa sente que pode morrer ou enlouquecer nos minutos seguintes. Esse transtorno é causado pela chamada ansiedade patológica.”

5) Bipolaridade:
“A bipolaridade é um transtorno mental que faz com que uma pessoa mude de humor de forma extrema contra sua vontade. Não confundir com mau-humor (isto qualquer um pode ter). A bipolaridade é de fato uma doença crônica que afeta cerca de 1,5 % da população mundial. A doença também é conhecida como Transtorno Afetivo Bipolar – TAB, Transtorno Bipolar do Humor – TBH e antigamente era denominada de Psicose Maníaco Depressiva – PMD.”

Essa é uma época em que estamos aos poucos, enlouquecendo coletivamente? Sei não.... acho que isso tudo acaba sendo gerado pela extrema futilidade e pelo descarte de sentimentos, de pessoas, de relações. Seria esse o preço da extrema individualidade, do egoísmo em excesso, dos valores não valorosos? Da falta de empatia, da falta da simplicidade, da falta do NO STRESS? De vivermos em um mundo construido por cada um de nós, mais ALOHA NAMASTÊ? People, eu sou idealista, e não deixarei nunca de acreditar em um mundo e em pessoas mais ALOHAS. Esse é o melhor tratamento para as doenças ditas psicológicas: mais coletividade, menos individualidade sempre e forever. Mais sinceridade, mais verdade. Menos fazeção.

E não atribua seus erros, a fatalidade. Ou ao diabinho ou anjinho que fica assoprando no seu ouvido. Sua consciência pode até estar adormecida, mas Lao-Tsé já dizia:

“A alma não tem segredo que o comportamento não revele.”

Então: a mente está perigosa ou flácida, onde as pessoas estão sem pensar ou fogem das análises existenciais? Falta mais isso: auto-conhecimento. Conhecer seus próprios limites. Para respeitar o dos outros.

Diga NÃO aos SUBSTITUTOS



Assisti ao filme “Substitutos”, daqueles filmes que abordam um dos temas que mais gosto: futuro e ficção científica. Explorando como será o futuro, a vida no futuro. E para se prever o futuro, é preciso ser ultramegahipersuper contemporâneo, e amo contemporaneidade. Tendências, comportamento. Isso você já notou, né?

Veja o resuminho do filme:

Num futuro não muito distante (2054), os seres humanos adotaram completamente os Surrogates, robôs controlados a distância pela mente, que podem ter a aparência que você quiser. Você vê, sente e comanda tudo o que o Surrogate faz.

Esses andróides substitutos fazem tudo sem que os humanos tenham de sair de casa. As pessoas não saem mais de casa para trabalhar, passear, fazer compras e até fazer sexo, tudo isso se faz usando seu “substituto” que é um robô (geralmente) parecido com seu dono no aspecto físico (você descobrirá que isso não é regra logo no início do filme). Não existem gordos, feios ou carecas, todos são lindos, sarados e loiros. Loiros e loiras, tendo gêmeos perfeitos (rssssss). Eka. Que chato.

Para o substituto funcionar, é preciso que você (chamado de “o operador”) fique deitado numa cadeira que lhe conecta a uma rede de substitutos e lhe liga ao seu robô.

Gostou? Tomou? Engoliu?

E agora, alguns comentários na internet:

“A vida valeria a pena de ser vivida quando são as máquinas que assumem os papéis humanos? Qualquer semelhança com "1984", de George Orwell e tantos outros filmes onde as grandes corporações ditam as regras que dominam o comportamento social não é casual. A diferença é que em "Substitutos” as questões éticas são deixadas em segundo plano.”

“O chefe da grande corporação robótica, Canter, afirma no final do filme que os viciados devem morrer junto com seus vícios. Em outras palavras, para melhorar a nossa sociedade, todos os robôs e os humanos a eles conectados deveriam morrer."

“De alguma maneira, bem distante, você pode até fazer um comparativo desse filme com a história de Matrix: pessoas que querem se enganar, vivendo em um mundo que não existe. A diferença é que os humanos de Surrogates têm plena consciência disso.”

“A premissa de usarmos outro corpo controlado por nossa mente é sempre interessante no cinema, afinal, é muito louco ver as conseqüências disso no mundo e vislumbrarmos o que pode virar nossa sociedade."

“Na primeira frase do filme não há como não fazer um paralelo com o filme “Matrix”, ou se lembra do filme “Eu, Robô”; e no meio do filme você tem a impressão de estar assistindo uma continuação do filme “Minority Report”. Sem esquecer de “Blade Runner”, “Exterminador do Futuro”, “A Ilha.””

“Imaginem isso na vida real, a quantidade de obesos mórbidos!”

Na verdade, “Substitutos” ou “Surrogates” nos faz pensar em diversas coisas:

1) Estamos fúteis demais, a ponto de preferirmos outros corpos em detrimento de nossa essência?
2) A depressão e as doenças psicológicas socialmente aceitáveis tomaram conta de nós?
3) Quanto os vícios e o prazer têm mais importância em nossas vidas, em detrimento de sentimentos reais, o amor, o toque, o cheiro, a dedicação a um propósito, a verdade?
4) Onde foram parar nossa ética, nossos valores essenciais?
5) A que nível pode chegar uma pessoa, quando dominada pela depressão e pelo apatismo social e de valores?

Os SUBSTITUTOS foram criados essencialmente para que os humanos não se ferissem emocionalmente ou fisicamente. A lição poderia ser algo do tipo: precisamos viver uma vida real, porque a fantasia só camufla os problemas e nos leva a um mundo irreal e em tal estado de confusão mental que afeta de forma nada saudável nossas vidas.

Robôs sim, mas para nos servir. Não substituir. Creio que essa é a essência da questão. Evolução tecnológica acompanhada da emocional. Menos máquinas em gente, e mais gente em máquinas. Isso sim é evolução.

Mas ei, saindo do sério, se eu pudesse fazer um pedido prá ter um substituto um dia somente, iria praticar o Le Parkour. Veja um pouco: http://www.leparkourbrasil.blogger.com.br/

E mais: http://video.google.com/videosearch?hl=pt-BR&q=le+parkour&um=1&ie=UTF-8&ei=jUxZStK-F5aMtgeDr4TdCg&sa=X&oi=video_result_group&ct=title&resnum=8

sábado, 24 de outubro de 2009

A flor é um engodo e cheiro de tatu morto



Um amigo meu me falou essa frase (oriunda de um professor dele, em seu Mestrado): “A flor é um engodo”. O que será que isso quer dizer?

Bem, minha interpretação é tipo isso, prá gente pensar um pouquinho: A flor é um engodo pois ela esconde o que de mais precioso a planta tem: os espinhos. Precioso? Sim, pois são os espinhos que constroem uma vida. Reforçam o caráter, o espírito. Claro que acompanhados de uma bela flor, mas que esconde o que existe por trás dela.

A vida é assim.

Ela apresenta situações que são verdadeiras flores que escondem espinhos, mesmo sem querer. Espinhos temporários e até mesmo, imaginários. Criados pelos traumas anteriores aquela situação.

E porque as pessoas não são persistentes? Quando enxergam espinhos nas relações, simplesmente boicotam essas relações, impressionando-se só com os espinhos. Pessoas podem ter vários espinhos, mas se você tocar com cuidado, poderá administrá-los...e até mesmo tirá-los. Daí, só restará a flor.

“O futuro a Deus pertence”. E a cada um de nós. E será o que construirmos hoje. Desculpa, mas “O futuro a Deus pertence”, não é das minhas frases prediletas e nem a mais inteligente, pois denota passividade. Prefiro “O tempo é o senhor da razão”. É mais proativo.

Adoro expressões que fazem pensar. “De rachar a placenta” ou “Não vim ao mundo a passeio”, por exemplo. E criei mais essa: “Estou com cheiro de tatu morto ou cara de penico?”. Isso você pode usar quando uma pessoa some inexplicavelmente sem deixar você entender direito o que aconteceu. Ah, e detalhe: tenta reaparecer de vez em quando, prá marcar presença, tá ligado? Querendo colocar você na categoria de estepe... Daí, de vez em quando, dá uma calibradinha no posto, porque se o estepe não é calibrado, quando você precisa, pum: não consegue usar.

Hello! “Se liga bico de luz”: eu e nem ninguém servimos de estepe. Ou ambulância emocional. Somos people, seres pensantes e com expectativas. Não tente transformar pessoas em coisas, como estepes ou ambulâncias, por exemplo. Como já falei antes: egoísmo é coisa séria. Falta de senso coletivo, empatia, essas coisas que seres coletivos precisam ter. Coisa séria. Pá e tal.

E essa, é prá rir um bocadinho, uma piadinha enviada por um amigo querido e inteligente:

CRISE MASCULINA

Quando eu completei 25 anos de casado, introspectivo, olhei para minha esposa e disse:

- Querida, 25 anos atrás nós tínhamos um fusquinha, um apartamento caindo aos pedaços, dormíamos em um sofá-cama e víamos televisão em um aparelho preto e branco de 14 polegadas. Mas todas as noites, eu dormia com uma mulher maravilhosa de 25 anos.

E continuei:

- Agora nós temos uma mansão, duas Mercedes, uma cama super King Size e uma TV de plasma de 50 polegadas, mas eu estou dormindo com uma senhora de 50 anos. Parece-me que você é a única que não está evoluindo.

Minha esposa, que é uma mulher muito sensata, disse-me então, sem sequer levantar os olhos do que estava fazendo:

- Sem problemas. Saia de casa e ache uma mulher de 25 anos de idade que queira ficar com você. Se isso acontecer, com o maior prazer eu farei com que você novamente consiga viver em um apartamento caindo aos pedaços, durma em um sofá-cama e não dirija nada mais do que um fusquinha.

Sabe que fiquei curado da minha crise de meia-idade? Essas mulheres mais maduras são realmente demais! E PRÁ COMPLETAR...

- Querida, me responda, onde está aquela mulher maravilhosa, com seios lindos, a bunda empinada e muito gostosa, com quem me casei?
A mulher responde, sem levantar os olhos do que estava fazendo:

- Querido! Você a comeu... Olhe bem o tamanho de sua barriga!
Amei. Thanks for the good idea, Edy and Raulzito.

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.