Sempre parti do pressuposto que pessoas tem seus limites até o ponto em que elas mesmas determinam. Superação, força de vontade e persistência, são irmãs... e muito unidas. Filhas da Aventura com o Eureka, elas movem o mundo, um mundo repleto de atitudes e realizações. Por mais que a gente necessite de momentos de relaxamento e concentração, planejamento e análise, são as atitudes, o “fazer acontecer” que regem de fato, o mundo.
Henri Ford já falou: "Se você pensa que pode, ou que não pode, de qualquer jeito, você está certo."
Certíssimo, poderoso Henri. Você estava certíssimo. Quem nos impõe nossos limites, somos nós mesmos. E estou falando aqui de vários tipos de limites: pessoais, físicos, intelectuais. Mesmo de saúde. Embora esse último, seja o desafio e limite mais difícil de vencermos. Os psicológicos, acabam se tornando sobremesa, se comparados aos físicos.
Veja isso: http://www.administradores.com.br/artigos/qual_e_o_seu_limite/1370/
E mais, veja a excelente matéria da Revista Go Outside (sou fã): http://gooutside.terra.com.br/Edicoes/50/artigo144311-1.asp
Algumas frases importantes, do texto acima:
- Amyr Klink (expedicionário velejador brasileiro): “O grande privilégio das minhas viagens é que elas foram feitas com barcos que eu mesmo construí..... Portanto, não conheço apenas as soluções aplicadas, mas cada item instalado.....”
- Thomas Brandolin (expedicionário esquiador brasileiro): “Existem os riscos que só lhe impedem de ter sucesso e os que colocam sua vida em perigo. Para minimizá-los, é preciso conhecê-los.”
- Ingrid Backstrom (esquiadora norte-americana): “Não acredito que seja melhor que ninguém por vencer esse tipo de desafio. Todos têm seus talentos e sabem que também precisam trabalhar duro para se destacar. É uma parte de quem você é.”
- Dean Potter (escalador e base jumper norte-americano): “Acho curioso muitas pessoas terem idéias brilhantes, mas poucas se disporem a colocá-las em prática. E é exatamente isso o que procuro fazer.”
- Martin Sabatino (acrobata, trapezista de vôo e atuante na área cinematográfica como dublê brasileiro): “Treinava cinco vezes por semana, oito horas por dia... Não dá para dizer que as cenas são seguras, porque você depende de muita gente. E o vacilo de alguém pode ter efeito em você.”
- Marcos Silvério (explorador de cavernas e espeleologista brasileiro): “O que nos move na espeleologia é a curiosidade, o desejo de descobrir o que há no fundo de um abismo. O caminho, as dificuldades e os riscos valorizam as conquistas nesse lugar inóspito, onde contamos, além da ajuda dos companheiros, com nosso próprio conhecimento, vontade e coragem.”
- Ana Mesquita (nadadora brasileira de longas distâncias): “Muita gente me pergunta por que assumi tanto risco em troca de nada. Talvez ninguém entenda minha resposta, mas busco desafios que tem um sentido em si próprio. É uma busca interior.”
- Fernando Costa Netto (jornalista brasileiro que faz cobertura de guerras): “Esse jogo, esse instinto de preservação, eu desenvolvi algum. Para mim, a regra número um numa cobertura de guerra é estar só, administrando o próprio pescoço.”
Gente que extrapola seus limites e o limite do “normal”: http://www.intrepidatrupe.com.br/
Ah, e não esquecendo: escreva nos “Comentários”, o que deixa você no limite, combinado? E o que me deixa NO LIMITE? Falta de atitude, entre outras coisas. Não perca O momento.
Um comentário:
O que me deixa no limite são as emoções negativas: medo, raiva, tristeza... essas coisas me deixam acabado! tenho muita facilidade em entender e lidar com as emoções dos outros, mas sou péssimo com as minhas, fico ruminando as coisas e não me sobra energia pra nada.
Nessas horas que alguém especial me faz falta.
Abraços.
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