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Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Preconceito é coisa de gente imbecil



Não mereço ser estuprada. Nem fisicamente e nem mentalmente.


“Das minhas palavras sou escravo e dos meus pensamentos sou dono." 

Alguém falou isso, mas não sei quem. De toda maneira, é inteligente. E a se pensar. Não é imbecil. E falando em imbecil, olha o que um autor fala sobre o assunto:

Para Jorge Bucay, em seu livro “Quando me conheci”, da Editora Sextante (2011), existe três tipos de imbecis no AMBIENTE DE TRABALHO:

O imbecil intelectual – É aquele que acredita não ser capaz, duvida de seus conhecimentos e até mesmo da própria inteligência. Vive perguntando aos colegas de trabalho: “Como sou? O que devo fazer? Para onde devo ir? O que você faria em meu lugar?”. É aquela pessoa que antes de tomar qualquer decisão, convoca a equipe de “especialistas” para que pense por ele. Como duvida secretamente de sua capacidade intelectual, acredita que não consegue pensar e deposita sua capacidade e baliza suas decisões na opinião alheia – o que pode ser muito perigoso para sua imagem profissional.


O imbecil afetivo – São aquelas pessoas que precisam a todo o momento serem amadas na empresa, querem que alguém lhes diga o tempo todo que é querida, adorada e o quanto são bons naquilo que fazem. Veja bem, todos fazemos isto em algum momento, mas existem pessoas que agem assim o tempo todo, esta é a grande diferença! Um imbecil afetivo normalmente faz tudo para agradar os outros e pode se tornar ou o palhaço ou o carregador de pianos da organização. E por fim, acaba esquecendo de si próprio por causa da dependência e aceitação dos que estão à sua volta.


O imbecil moral – O imbecil moral é aquele que precisa do outro para lhe dizer se está agindo de modo certo ou não. É alguém que precisa que lhe digam o que fazer, como agir e como se comportar. Espelha-se demais no comportamento alheio e acaba virando uma caricatura piorada de si mesmo. Normalmente gruda em alguém para ser o seu guru e se a vítima do imbecil moral não perceber a tempo, pode estar tomando para si um grande problema. Meu conselho, neste caso: se encontrar um imbecil moral à sua frente, fuja, pois no primeiro ato de frustração sua indignação volta-se justamente contra a pessoa que lhe deu a opinião.


E mais da imbecilidade:

E mesmo que o Ipea tenha errado alguma coisa da pesquisa, a real é que muitos dados se mantêm: http://www.metrojornal.com.br/nacional/brasil/ipea-admite-erro-em-pesquisa-sobre-estupro-80132



Como pode ter tanta coisa imbecil no mundo? Como pode ter gente que apoia preconceito de qualquer forma? Sei lá. Mentes pequenas que causam males ao mundo e as pessoas. É tão cansativo isso que é estressante falar sobre o óbvio.



sábado, 10 de maio de 2014

Eu e mais eu. Mas limpe seu banheiro



Martim Luther King falou: “Inteligência e caráter: essa é a meta da verdadeira educação.”


Sabe, vivemos em uma época estranha. Estranha prá car... amba. CARAMBA.


Amo gente jovem, mas na boa, algumas visões estão erradas. Jovem é quem é jovem de cabeça, não de idade. E muito jovem de idade é careta prá caramba! SIM! Vejo mais gente preconceituosa jovem, que mais velha. Nossa! Entre outras coisas, sou profe de adultos, e posso falar a vontade sobre isso.

Dias desses, em uma turma, o assunto sobre religiosidade e orientação sexual fervilhou. Administrador precisa estar por dentro das questões contemporâneas, afinal. E olha que a maioria da turma era de gente da geração Z, no máximo Y. E cuida só: muuuuuuuuuuito preconceito, poxa! Lastimável! E se liga só: percebi que muito disso tem a ver com o que alguns escutam e são conduzidos por algumas novas religiões. 
Lastimável, gente. Incrível. Incrível que vivamos em um mundo contemporâneo que ainda discute o beijo gay e que acha que homossexualidade é doença (como assim???). Gente que acredita que o jeito que uma pessoa se veste justifica o estupro. Gente que sabe criticar mas que não tem empatia suficiente prá se colocar no lugar do outro. Gente estranha. Egoísta. Gente que acha que pode criticar os políticos mas não sabe uma vírgula sobre leis e política, e  que dirá, nem sequer ouve uma notícia sobre economia, mesmo com a maravilhosa Mara Luquet falando de forma tão simples sobre o assunto (veja http://g1.globo.com/jornal-da-globo/MaraLuquet.html). E gente que julga a "roubalheira" mas que comete pequenas atrocidades no dia-a-dia, com vizinhos, parentes... gente sem noção.


Levo fé nos Alpha... nascidos a partir ou por volta de 2010. São crianças bacanas. Diferentes, com a correção necessária percebida dos erros da educação da geração Z, essas que foram crianças mimadas e egoístas, entrando no mercado de trabalho agorinha como adolescentes complicadinhos. Tecnológicos mas com valores esquisitos. Ou isquisitos, sei lá. Tão esquisitos que são com “i”.


A geração do eu, eu, eu. Egoistas, mas gente boa. É MESMO?




Na era do videoprofessor (aulas pré-gravadas) é preciso entender que passar a matéria no quadro é completamente ultrapassado! As escolas precisam investir em tecnologia, mas passar valores aos alunos, yes! As ferramentas não substituem pessoas, e cada vez mais, o papel do professor é discutir em sala de aula ética e valores e utilizar diversas técnicas e ferramentas tecnológicas, mas peloamordedeus, diga não a matéria expositiva no quadro negro onde o aluno tem que copiar conteúdo, por favor! COPIAR CONTEÚDO? Como assim? Geração de replicadores de conteúdo? NÃO! É importante, contudo, passar SIM, muito conteúdo, e deixar a critério do aluno o que de fato ele deve copiar, orientando-o, não fazendo-o copiar! Isso não deve ser critério de pedagogos somente, isso é uma questão de contemporaneidade, poxa!  

É mas cuida só, acredito nisso, by Albert Einstein: "Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à humanidade. Então o mundo terá uma geração de idiotas."



O professor precisa ser um provocador de mudanças! De raciocínios! Fazer as pessoas pensarem!


Os tempos mudaram:

Na real, precisamos estudar para pensar e fazer outros pensarem. É isso.

Já limpou seu banheiro hoje? Se liga. Menos arrogância e preconceito, mais preparo e cabeção. YES!


Enraize-se menos mas fixe-se mais. E procure pensar mais.

domingo, 4 de maio de 2014

Irmandade da Adaga Negra: romance-erótico





Vivemos em uma época que muita coisa é bacana. E esse gênero, o romance-erótico é muito bacana. E essa série, em livros, é sensacional. Sou super fãzona.

Do que se trata? Veja:



Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma sórdida e cruel guerra entre os vampiros e seus assassinos os redutores. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por seis vampiros defensores de sua raça.

Cada livro conta a história romântica-erótica de cada um dos “machos” da série, envolvendo suas respectivas “fêmeas”. A exceção de um dos livros, talvez o mais polêmico.

A série Irmandade da Adaga Negra, de J.R. Ward, é um dos principais sucessos do gênero de romances vampirescos eróticos.

Já li e pesquisei de http://livrosemserie.com.br/sagas/i/irmandade-da-adaga-negra:




Em Caldwell – Nova Iorque, sem que o restante da humanidade saiba, desenrola-se uma sórdida e cruel guerra, entre vampiros e seus caçadores. Interagindo em favor dos vampiros existe uma Irmandade secreta, formada pelos seis vampiros mais fortes e poderosos, defensores de sua raça. E nenhum deles deseja a aniquilação de seus inimigos mais que Wrath, o líder da Irmandade da Adaga Negra. Wrath é o vampiro de raça mais pura e ao perder um de seus mais fiéis guerreiros, que deixou órfã uma jovem mestiça (filha de pai vampiro e mãe humana) ignorante de sua herança e destino, não terá outra saída senão cuidar da bela garota e leva-la para o mundo dos não mortos. Ela, Beth Randall, vê-se impotente em tentar resistir aos avanços desse desconhecido, incrivelmente atraente e sensual, que a visita durante a noite, envolto em sombras. As histórias dele sobre a Irmandade e o mundo dos vampiros a aterrorizam e fascinam. Seu simples toque faísca, um fogo que pode acabar consumindo a ambos.




Um dos livros mais aguardado pelas fãs da série narra a história de Zsadist, o membro mais assustador da Irmandade da Adaga Negra. Zsadist foi por muito tempo um escravo de sangue, e por isso, ainda carrega as cicatrizes de um passado repleto de sofrimento e humilhação. Conhecido por uma fúria que não acaba e por atos sinistros, ele é um selvagem, temido igualmente por humanos e vampiros. A raiva é sua única companheira e o terror, sua única paixão… Até que resgata uma bela vampira das garras da maligna Sociedade Redutora. Bella sente-se imediatamente enfeitiçada pela ardente força que emana de Zsadist. Entretanto, mesmo quando o desejo de ambos começa a consumi-los, a sede de vingança de Zsadist contra os torturadores de Bella o leva à beira da loucura. Agora, Bella deve ajudar seu amante a superar as feridas de seu atormentado passado e vislumbrar um futuro ao lado dela…




Butch O’Neal é um lutador por natureza. Ex-policial da divisão de homicídios, durão, ele é o único humano que já foi admitido no círculo da Irmandade da Adaga Negra. E deseja mergulhar ainda mais fundo no mundo dos vampiros, na guerra contra os redutores. Não tem nada a perder. Seu coração pertence a uma vampira, uma beldade aristocrática inatingível para ele. Se não pode ter Marissa, então, pelo menos, quer lutar lado a lado com os Irmãos. O destino o amaldiçoa realizando precisamente o seu desejo. Quando Butch se sacrifica para salvar um vampiro dos assassinos, cai vítima da força mais sinistra dessa guerra. Deixado para morrer, é encontrado por um milagre, e a Irmandade recorre a Marissa para trazê-lo de volta. Mas, mesmo o seu amor pode não ser suficiente para salvá-lo…





Rehvenge sempre manteve distância da Irmandade, pois guarda um letal segredo que poderia fazer dele uma arma na guerra contra os redutores. E enquanto as conspirações dentro e fora da Irmandade ameaçam revelar a verdade sobre o ele, Rehv se aproximará da única luz que clareia seu mundo de escuridão e jogos de poder, Ehlena, uma vampira que nunca conheceu a corrupção e traição… é a única que pode salvá-lo da destruição eterna.




A série internacional de vampiros Irmandade da Adaga Negra, de J.R. Ward, já conta com onze volumes e é um dos principais sucessos do gênero. Em “Amante Renascido”, o leitor conhecerá a história de Tohrment. Fisicamente abalado e com o coração partido desde a morte de sua shellan, o vampiro é levado de volta à Irmandade e está prestes a enfrentar uma nova tragédia. Ao descobrir que sua amada está na verdade presa em um submundo frio e isolado, Tohr procura o anjo Lassiter na esperança de salvá-la. No entanto, quando Lassiter lhe diz que ele precisa aprender a amar outra fêmea para libertar sua antiga parceira, Tohr percebe que eles estão condenados para sempre. Mas ele não esperava que uma mulher intrigante e sexy começasse a mexer com seus instintos adormecidos. Em meio a uma guerra violenta contra os redutores e um novo clã de vampiros competindo pelo trono do Rei Cego, Tohr divide-se entre o amor antigo e um futuro arrebatador. Será que ele se entregará a essa nova paixão e conseguirá libertar a todos?

E o último:




Os personagens são muito sexys...


E será que vão virar filme?


Elogio a loucura, manual do perfeito idiota, espionagem americana e vingança virtual



A VERDADE DÓI? E ela anda junto com a mentira? Mentira é uma fuga? Melhor uma mentira por toda a vida que uma verdade dolorida de supetão?



Somos realmente muito idiotas, sob vários aspectos. Mas o pior deles, é sermos idiotas porque não raciocinamos.

E o que você pensa sobre a liberdade de invasão sobre qualquer coisa que se pense? Por exemplo, é correto o governo americano ter espionado (ou ainda o fazer) outros países, com a desculpa de se “proteger”? Veja e pense a respeito: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/01/apos-revelacoes-de-edward-snowden-rede-de-espionagem-americana-sera-modificada-4392677.html

Que a internet é o canal de entrada para muita informação, a gente já sabe. E sempre digo que a ferramenta é ótima, a questão é como a usamos. Veja por exemplo a vingança virtual.  E que bom que ela está na mira da lei. Olha só http://www.compromissoeatitude.org.br/camara-analisa-projetos-que-criam-lei-maria-da-penha-virtual-agencia-camara-29112013/

Espero que a proposta da lei tenha dado certo, e que não tenha sido esquecida. É um absurdo que isso possa acontecer, que alguém possa ser isento com relação a uma atitude de vingança ou não, mas que exponha outras pessoas nesse mundo daqui da web, algo que pode resultar nisso: http://jornalggn.com.br/noticia/os-suicidios-de-garotas-que-tiveram-suas-fotos-intimas-vazadas-na-internet

Ótimo texto do Luis Nassif acima, no site GGN.  Como somos hipócritas, poxa!



Cabe citar aqui, O ELOGIO A LOUCURA. Veja, da internet:

Uma das mais célebres obras filosóficas do Renascimento, "O Elogio da Loucura" foi escrito originalmente em latim ("Encomium Moriae") e publicada em Paris, no ano de 1511, pelo escritor, filósofo e teólogo Desidério Erasmo (1469-1536), dito Erasmo de Roterdã, porto holandês onde nasceu.

"O Elogio da Loucura" fez grande sucesso à época de seu lançamento e continua atual.

Deve-se destacar que se trata certamente de uma das obras filosóficas mais divertidas de todos os tempos, uma vez que seu autor resolveu escrevê-la de modo francamente satírico, em seus 68 breves capítulos.
Cristianismo e Protestantismo: No texto, a Loucura, personificada como uma entidade viva, faz seu próprio elogio e se demonstra a imperatriz da humanidade, uma vez que ela é a "mola oculta da vida" e ninguém lhe escapa.

É assim, em tom de brincadeira, que Erasmo denuncia males reais, como a ingratidão, a hipocrisia e a intolerância. Esta última, diga-se de passagem, ocupa uma posição de destaque na obra, de vez que se está num momento de grande litígio religioso. Lutero se erguera contra o papa, lançando as bases da Reforma protestante.

Erasmo, porém, coloca-se numa posição equidistante entre católicos e protestantes, zombando tanto da pretensão destes últimos, que reinterpretam o cristianismo, quanto da arrogância dos cristãos. Exatamente por isso, o pensador se torna a grande expressão do humanismo cristão do período.


Ainda:
O ensaio é repleto de alusões clássicas, escritas no estilo típico dos humanistas do Renascimento. A Loucura se compara a um dos deuses, filha de Plutão e Frescura, educada pela Inebriação e Ignorância, cujos companheiros fiéis incluem Philautia (amor-próprio), Kolakia (elogios), Lethe (esquecimento), Misoponia (preguiça), Hedone (prazer), Anoia (Loucura), Tryphe (falta de vontade), Komos (destempero) e Eegretos Hypnos (sono morto).

Seria a loucura, realmente filha da frescura? Creio que muitas vezes, até sim.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Noite e o que se vê por aí e gente de vero



A NOITE PODE SER UM SACO. Ainda mais se você é daquelas pessoas que analisam pessoas e situações, e pensam um pouco mais do que a média. Apesar de a noite ser mágica. Vamos lá que a noite pode ser beeeem interessante. Apesar dos pesares.

E ela é. Tem muitas coisas legais na noite, mas as pessoas empacam (ou seria ficam “burrinhas”?) um pouco a noite. Esquecem de coisas que efetivamente têm valor.

Na noite, todos os gatos são pardos. Já se diz isso. O que significa? De noite todas as coisas parecem a mesma cor; de noite dificilmente se reconhecem as pessoas; na escuridão tudo se confunde por causa de pouca luminosidade; na escuridão é normal não distinguir as coisas.

Mas e o lado mágico da noite? E o lado assustador da noite? Bem, isso fica a seu critério. A sua imaginação. E ação.

Mas ás vezes acho que a noite é realmente o oposto do dia. Na noite, todos parecem lindos, todos parecem muito iguais. Perfeitos, sabe? Ou nem não.

Só começamos a perceber as diferenças, o real, o ser gente de fato, de dia.

Já observou pessoas em um trem, em um ônibus, em um local público? Parou para pensar em suas vidas, seus problemas?

Personagens da noite:

  • ·         Lindas meninas;
  • ·         Lindos meninos;
  • ·         Gente feliz, sempre jovem, cheirosa, fashion, bem vestida, gostosa;
  • ·    Gente que trabalha e sorri alegremente, como se não tivesse problemas. Com fantasia. Muita fantasia.

Personagens do dia:

  • ·         Mãe com 2 filhos a tiracolo, um deles de colo, inclusive. Indo para o trabalho. Voltando do trabalho. Exausta e com olheiras;
  • ·         Tio da gaita, uma gaita de segunda mão, que toca em eventos mesmo com seus mais de 60 anos;
  • ·         Rapaz que lê livro em pé;
  • ·         Periguete de salto;
  • ·         Vó com 2 netos;
  • ·         Tattoo Man;
  • ·         Eclética de cabelo verde;
  • ·         Moça com anel de caveira;
  • ·         Caçador de namoradas;
  • ·         Chata que puxa conversa;
  • ·         Os estudantes adolescentes e suas risadinhas “ihihihi”;
  • ·         Os estudantes que aproveitam todos os momentos prá ler e estudar;
  • ·         Os executivos do aeroporto;
  • ·         O que estuda para concurso público;
  • ·         Os que nunca tiram os olhos do face ou qualquer outra rede social.


Gente com sangue nas veiais. Gente de verdade.

A noite é sexy. Mas pode ser mais divertida do que somente sexy. E o dia é divertido. Mas tem muito do contrário também por aí. Freud já diria que sexo explica. Ou seria o próprio Freud?

E falando em sensualidade, leia mais sobre Dominique Luxor, uma Dominatrix: http://globotv.globo.com/rede-globo/programa-do-jo/v/dommenique-luxor-e-uma-dominatrix-profissional/2289904/


E de romance (Trilogia Antes do Amanhecer (1995) + Antes do Pôr do Sol (2004) + Antes da Meia Noite (2013)): http://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2013/05/31/trilogia-de-antes-do-amanhecer-foi-inspirada-em-encontro-de-diretor-com-garota.htm

E DEGUSTE SEM MODERAÇÃO.  


Eu sou de scorpio:


Profundo, intenso, o sexo não possui limites e tudo é possível. Para os escorpianos o prazer é a reposta de sua enorme sensualidade. Gosta de diferenciar-se pelas paixões, nunca caindo na monotonia. Procura superar-se a cada dia, dando e recebendo prazer. Mestre dos desejos sabe seduzir e apreciar seu prêmio, tornando a vida sexual forte e buscando um olhar desnudado do corpo do outro. Porém se estiver demorando muito é necessário tomar a frente no início do romance.

segunda-feira, 3 de março de 2014

A dor que dói, medo líquido e job


Fugimos da dor. A dor nos mete medo. Especialmente, a dor psicológica. Mas você só percebe o quanto a dor física é sufocante, quando a sente.

E então, passa a perceber que a dor psicológica é infinitamente mais fácil de vencer. É só um pouco (ou bastante, dependendo do caso) de força de vontade. Aqui, faço um parênteses para a dor da perda que não tem volta: a morte. A morte de alguém que amamos. Essa é inexplicável, talvez amenizada pelo tempo, mas nunca curada, de fato. Fica sempre uma cicatriz. E uma cicatriz que sempre dói.

Fugimos da dor porque queremos somente o prazer. Mas lembre-se: o prazer não dura para sempre. E essa ilusão da busca do prazer eterno, gera um “medo líquido”, retratado no livro MEDO LIQUIDO, de Zygmunt Bauman, pensador polonês.


Sabe, quando eu tive meu acidente do joelho (já falei aqui sobre isso, outras vezes), percebi que a dor física paralisa de uma forma horrível. E através do “Salto do Maurides”, que teve fratura do joelho, pude reviver de novo essa situação, porque ele teve a “entorse” do joelho (A entorse do joelho é provocada por excessiva distensão das estruturas que garantem a estabilidade da articulação – ligamentos, por exemplo –, originada por movimentos bruscos ou traumatismos), e olha que meu caso foi mais grave que o dele... por isso, caminhar me deixa muuuuuuuito feliz!


E o que o trabalho tem a ver com isso tudo?

Ora, o trabalho pode ser um dos motivos de maior tristeza as pessoas. Seja pelo excesso, ou pela falta dele. Ou pelo trabalho errado. Por um emprego que é uma tortura, e por aí vai. Mas não deveria ser assim.

Inspirado nesse tema, sugiro assistir “Anjos da Vida”. Veja a sinopse:

“Ben Randall (Kevin Costner) é um legendário nadador de resgate que se torna o único sobrevivente de um acidente falta causado por uma forte tempestade. Ele é levado para ensinar na Escola de Elite, um programa de treinamento que visa transformar jovens recrutas destemidos nos melhores nadadores de resgate. Ainda abalado pelo fracasso no acidente, Randall decide deixar de lado o programa de treinamento e aplicar seus próprios métodos de trabalho. Ele logo se desentende com Jake Fisher (Ashton Kutcher), um arrogante campeão de natação, que está em sua turma. Randall vê potencial em Fisher para se tornar um grande nadador de resgate, caso consiga equilibrar seu talento ainda não-lapidado com o lado emocional e a dedicação que a tarefa exige. Em sua 1ª missão de resgate, nas turbulentas águas do mar de Bering, no Alasca, Fisher aprende o que é realmente arriscar tudo no trabalho.”




Trabalho é bom e eu gosto. Não tenha medo dele. DELE. Não. Mesmo. DESVIDRE-SE.

A traição, Grazi e Belvita e as princesas




É incrível como a traição é algo que magoa. E traição de todos os tipos: entre amigos, irmãos, colegas e é claro, amantes ou qualquer nome que você queira dar a uma situação entre pessoas que tenham uma relação amorosa, especialmente quando e se envolver o ato sexual.

É, talvez seja essa a grande questão. Sofremos por amor ou porque estabelecemos uma relação sexual? Ou seria pela confiança depositada? Creio que tudo isso engloba a questão, mas o que pega mesmo, não é tanto o amor. Creio que o ato em si possa colocar em choque nossa performance sexual, por assim dizer. E o quanto nossas relações são verdadeiramente confiáveis, ou não. O quanto aqueles que depositamos expectativas, estavam realmente comprometidos com elas.

E vamos combinar o seguinte: mais estressante que a própria traição, é nossa imagem pública, especialmente se você é uma pessoa realmente pública. Conhecida. Reconhecida. Nessas horas, é de fato difícil acreditar no amor. Ao menos, em um amor como o do filme que retrata a imagem desse post e que já indiquei aqui: “Notebook”, ou “Diário de uma paixão”.

Uma atriz global viveu na pele, e na vida real, a situação de uma possível traição. Trouxe a polêmica da traição novamente em pauta, e sofreu um bocadinho. E mesmo assim, deu a volta por cima. Inclusive através de uma marca que a acompanhava: Belvita.


Isso que é fazer do limão, uma limonada. Ou fazer da bolachinha, uma excelente acompanhante no café da manhã. Quem precisa de algo mais se tem uma deliciosa bolachinha Belvita prá energizar o seu dia? Eu preciso. Mas nunca de um lindinho que definitivamente, não consegue ser fiel. Fidelidade, não tem preço.

E se você ainda acredita em princesas, veja seus significados:

sábado, 1 de março de 2014

Um adulto que é um lobo mau


Que a pedofilia é um crime, toda pessoa de bom senso, sabe. Mas que ela é imperdoável, alguns poderão questionar. E a polêmica pode acontecer, as opiniões podem divergir, no tocante a haver recuperação ou não. Ao meu ver, não existe.
E mais do que o ódio que um pai ou mãe pode sentir, existe o sentimento da família. Nossa, eu não sou mãe, mas sou tia. Nem sei o que faria com alguém que fizesse algo assim a meus sobrinhos. Porque acredito, piamente, que não existe cura psicológica para a criança que passa por isso. E pior, qual a tendência de vida dessa criança, meu Deus? Crianças prematuras em uma coisa que pode ser maravilhosa mas que é completamente incompreensível para um puro de coração. Não dá prá explicar o que isso pode transformar uma pessoa, se praticado em um momento prematuramente compreensível.
O amor de um pai e mãe, claro, é infinitamente superior. A qualquer coisa. Por isso, veja e pense a respeito: Declaração de Roberto Paim sobre salvamento de filho Roberto Piva Paim (veja: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/08/agricultor-relata-em-carta-a-falta-de-estrutura-para-atendimento-de-acidente-4229085.html)
Por tudo isso, cabe a nós adultos e empresas, de alguma forma, valorizar nossas crianças. E um bom exemplo, é essa campanha: “O amor é a melhor herança, educação para as crianças”, da RBS. Veja: https://www.youtube.com/watch?v=zl7iLvTeUWs
E vejam esse texto, que nos faz pensar: 
O fascismo politicamente correto (De que adianta manter as crianças numa redoma, se o mundo está cheio de lobos maus? – Texto de Walcir Carrasco, de 2013):
Vivo numa democracia. Como escritor, é difícil ter certeza disso. Acho que todo artista em algum momento teve a mesma sensação. Pessoas comuns também. A proibição em torno do que deve ser ou não falado é de lascar. As crianças são usadas como pretexto para proibições que nada têm de democráticas. Existe o veto claro, por meio de leis batalhadas pelas ONGs que se dizem bem-intencionadas. Mas também o realizado por grupos, professores e até pais de alunos que, eventualmente, criam situações constrangedoras para os mestres. Houve um caso, há anos, em que uma professora adotou, num colégio, um livro em que dois adolescentes tinham uma relação sexual – a primeira e mais romântica de suas vidas. Um pai exaltado reclamou. A saída encontrada pela direção foi arrancar a página da cena em que se realizava o ato, de todos os livros já comprados. Mas Shakeaspeare não mostra, em seu inesquecível Romeu e Julieta, dois adolescentes passando uma noite juntos? Escrevo livros infanto-juvenis. Nunca me aventurei a falar de sexo por um simples motivo: a maioria dos pré-adolescentes sabe bem mais do que eu poderia escrever!

Professores cedem à pressão. Escolhem livros que não ofereçam riscos de reclamação. Da mesma maneira, o Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe colocar as crianças em situações constrangedoras. Aqui no Brasil, seria impossível filmar O exorcista, já que a menina possuída pelo demônio vive situações de violência. Outro dia, estive num debate em que, como sempre, a televisão foi duramente atacada.

– Como vocês podem mostrar situações de violência? E as crianças?

Resolvi falar das histórias de fadas:

– Joãozinho e Maria são abandonados pelos pais numa floresta. Atraídos pela bruxa má, Maria se torna escrava doméstica e Joãozinho é preso em cárcere privado, para engordar. Será, então, devorado pela bruxa. Engana a canibal e mostra um ossinho de frango no lugar do dedo, para fingir que continua magro. Finalmente, ela resolve assá-lo. Com a ajuda de Maria, Joãozinho empurra a bruxa para dentro do forno. Apoderam-se de suas riquezas e voltam para os pais, que os recebem felizes.

Quando terminei, houve um silêncio. Ninguém pensara nesse e noutros contos de fadas, muito mais fortes que qualquer novela de televisão. Concluí:

– Mas o conto é instrutivo. Ajuda a criança a lidar, simbolicamente, com sentimentos de rejeição familiares. A saber que há um mundo difícil a enfrentar lá fora. Do ponto de vista do inconsciente, é rico em possibilidades.

As ONGs e os defensores do politicamente correto se apoiam em questões que julgam ser objetivas. Dividem o mundo entre bom e mau. Confundem o que é complexo com o nocivo. Mesmo a Cinderela, tão querida do público infantil, não pode passar por uma interesseira, que se casa baseada no status do príncipe? Hummm... mas a questão é que esse é um conto de formação, que novamente lida com a rejeição e a existência de qualidades intrínsecas ao ser humano, aquelas que sobressaem mesmo quando negadas. O inconsciente não funciona como uma receita de bolo, em que determinados ingredientes levam aos mesmos resultados. É um sistema complexo e simbólico. Vivenciar a realidade por meio da ficção é uma preparação para a vida adulta e para este mundo, que não anda nada fácil.

As restrições já deixaram o campo da teoria. Além de livros inscritos num “índex educacional”, há escolas que aboliram o Dia das Mães e dos Pais. Argumentam que, com as novas famílias, divórcios, recomposições, deve ser comemorado o Dia da Família. Não é errado de um ponto de vista teórico. Poderia ser incorporado no calendário, assim como o Natal – que, para mim, sempre foi o dia da família, mas enfim... Defendo o Dia das Mães e dos Pais. É uma maneira de festejar um vínculo emocional, de reforçar os laços de amor, de dizer novamente: “Eu te amo”.

Estruturar o mundo por meio do politicamente correto é criar proibições que afetam as obras artísticas. Mais que isso, as relações com as crianças. De que adianta criá-las numa redoma, se o mundo lá fora está cheio de lobos maus e um dia será preciso enfrentar alguns deles?

Antes eu achava que o “politicamente correto” era apenas uma grande bobagem. É mais sério: tornou-se um exercício de controle, travestido de boas intenções. Sob a capa de democrático, revive anseio por um mundo autoritário e, por que não dizer, fascista.


Não vamos criar nossos filhos e crianças próximas numa redoma. Vamos, de um modo inteligente, preveni-los de que o mundo não é um conto de fadas. Com amor, paciência e verdade, podemos preparar as gerações futuras a enfrentar o mundo. Nem que seja, contra nós mesmos.

Acima de tudo, vamos dar amor a nossos filhos. Sobrinhos e todas aquelas crianças que perto de nós, estão. Isso é nossa obrigação.

E em homenagem ao amor mais singelo, de pais e filhos, lembrem do final dessa novela: http://globotv.globo.com/rede-globo/amor-a-vida/v/cesar-demonstra-seu-amor-por-felix/3117930/ 

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.