As empresas são ás vezes (e muitas vezes), um verdadeiro show de humor. Já reparou quantas coisas esdrúxulas e surreais acontecem nelas? Vamos pensar em algumas?
1) Inimigo meu: Qual é o seu pior inimigo? O concorrente? O cliente? O fornecedor? NÃO! O colega do lado! É isso mesmo. As guerrinhas de brilho e o estrelismo do colega do lado são o seu maior inimigo. Quem perde com isso? A empresa!
2) Sempre foi assim: A cultura organizacional conduz a situações para não aceitar a mudança. A frase mais dita na empresa é “Sempre fizemos assim, por que mudar?” Mesmo que essa forma de fazer seja ultrapassada e a esteja conduzindo para um abismo, muitas vezes, sem volta. Quem perde com isso? A empresa!
3) Somos uma família: Empresas familiares são hilárias. Sem comentários aqui, porque quem viver nisso, verá. Quem perde com isso? A empresa!
4) Senhores feudais: Feudos existem, e não são de outro século, acontecem hoje em dia, com cada departamento funcionando para si e por si próprio. Não compreendem que são clientes internos a se atender, e processo sistêmico é visto somente como balela, e não como estratégia administrativa. Quem perde com isso? A empresa!
5) Mundo cibersurrealísticodigital: Você troca emails e PIORRRRR, mensagens de MSN com um colega de escritório, e dependendo do tamanho da corporação (quanto maior, pior), você nem conhece esse colega, ou seja, será que ele existe ou é um bug de computador? Quem perde com isso? A empresa!
6) Respeito é bom e todo mundo gosta: Hierarquia faz acontecer ou não? Bem, na medida certa, é necessária. Nada pode parar, mas é o cúmulo da falta de ética um gestor oferecer um cargo em sua área para um subordinado de outro colega gestor, por exemplo. Quem perde com isso? A empresa!
7) Etiqueta corporativa: Existe? Conheço um caso de um profissional que viajou, e após seu retorno, em um restaurante perto da sua empresa, conheceu uma pessoa que ocupava um cargo...no seu departamento, praticamente o SEU cargo! Yes, isso é real. Aconteceu. Quem perde com isso? A empresa!
8) Todo mundo na mesma empresa: Tive uma assistente que sempre brincava que o maior evento de endomarketing na empresa, poderia ser um baile de casais. Sim, porque nessa empresa, o que mais se via eram parentes (marido, esposa, irmão, pai, mãe, sogro e até sogra!). Olha, acho que não precisa ser proibido namorar o colega, mas isso ser padrão, já é meio demais. Você "entregaria" o defeito de seu marido para seu chefe? Hã? Acho brabo. Quem perde com isso? A empresa!
9) Eu tenho influência: O churrasco do domingo, muitas vezes resolve o destino da empresa. Aí, basta você se relacionar bem com o diretor da empresa, e conduzi-lo a atitudes, entre uma e outra cervejinha... Uau, que profissional, isso. Ah, e aqui também se encaixa o futebolzinho básico com a diretoria. Quem perde com isso? A empresa!
10) Machismo: Quem disser que não existe, venha ser mulher, só um pouquinho. Principalmente, numa cidade de interior. Vem, troca um pouquinho e vem ser mulher, vem... Ah, claro, mas tem as bonitinhas úteis, né mesmo? Recepção em eventos, cafezinho na reunião, decoração dos eventos. Quem perde com isso? A empresa!
11) Papel e relatórios prá todo lado: Burocracia gera emprego, sabia? Claro, é fundamental mais pessoas prá controlar mais pessoas, prá controlar mais pessoas, prá controlar mais pessoas, prá controlar.... Quem perde com isso? A empresa!
E vou ilustrar mais uma situação (a que me motivou a escrever esse texto), a mais comum delas: a administração sob espasmo. Sem planejamento, na loucura, por decisões de final de semana, coisa de louco. Chegando de uma hora para outra, e fazendo todo mundo correr prá execução, correndo mais riscos e podendo gerar (quase sempre gera) mais gastos e desperdícios. Quem perde com isso? A empresa!
Vivemos numa época ridícula, corporativamente falando. E cuidado, verifique se na sua empresa, não é assim. Uau!
E vou ilustrar mais uma situação (a que me motivou a escrever esse texto), a mais comum delas: a administração sob espasmo. Sem planejamento, na loucura, por decisões de final de semana, coisa de louco. Chegando de uma hora para outra, e fazendo todo mundo correr prá execução, correndo mais riscos e podendo gerar (quase sempre gera) mais gastos e desperdícios. Quem perde com isso? A empresa!
Vivemos numa época ridícula, corporativamente falando. E cuidado, verifique se na sua empresa, não é assim. Uau!
Ah, e quem perde com isso? A empresa!
Muitas empresas são como peixes em aquários: observadas por outras empresas-bebês, querendo comê-las, e gatos espertos (fornecedores e clientes), só esperando para abocanhá-las...
Veja essa estorinha corporativa (qualquer semelhança com pessoas, empresas e fatos reais é mera coincidência):
"Todos os dias, a formiga chegava cedo ao escritório e pegava duro no trabalho. Era produtiva e feliz. O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão e pensou: "se ela é produtiva sem supervisão, vai ser ainda mais se for supervisionada". E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora. A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas. O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões! O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial. A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada. A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: 'há muita gente nesta empresa'. E adivinha quem o marimbondo mandou demitir? A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida."
Muitas empresas são como peixes em aquários: observadas por outras empresas-bebês, querendo comê-las, e gatos espertos (fornecedores e clientes), só esperando para abocanhá-las...
Veja essa estorinha corporativa (qualquer semelhança com pessoas, empresas e fatos reais é mera coincidência):
"Todos os dias, a formiga chegava cedo ao escritório e pegava duro no trabalho. Era produtiva e feliz. O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão e pensou: "se ela é produtiva sem supervisão, vai ser ainda mais se for supervisionada". E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora. A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas. O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões! O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial. A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada. A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: 'há muita gente nesta empresa'. E adivinha quem o marimbondo mandou demitir? A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida."
"Existem apenas duas coisas infinitas: o Universo e a estupidez humana. E não tenho tanta certeza quanto ao Universo." (by Albert Einstein)
Concordo com você, caro Einstein.
Concordo com você, caro Einstein.
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