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Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Profile-se por aí



É impressionante como as portas podem se fechar de uma hora para outra. Mudanças.

Tem gente que fala que é causa-efeito, providência divina, castigo ou coisas desse tipo. Não sei não. Tenho minhas dúvidas. Na verdade, aí embaixo no texto, você vai ver que tenho minhas certezas. E até uma formulazinha “a la auto-ajuda”.

A gente vê gente muito bacana, penando por aí. E vê gente que não faz nada de bom, que não estimula mudanças positivas, que é egoísta, egocêntrica e nada ética, literalmente uma droga de pessoa. E essa mesma “gente” acaba se dando muito bem. Pior. Ou melhor, para essas “gentes” medíocres.

Essa é uma questão real: acabou o tempo em que bons profissionais sempre tinham oportunidades esperando por eles. Não é bem assim.

Claro, a gente tem que fazer “tudo de bom”, e dar o máximo, sempre. Agir eticamente é o mínimo, nem se precisa falar. Mas isso não basta. Não sei a fórmula exata, mas a verdade é que a preparação, aliada ao relacionamento e as oportunidades, todos juntos, é que fazem portas abrirem. Mas também não é regra, não é bem assim.

Seria sorte? Tem um livro chamado A BOA SORTE, que trata do seguinte (da internet): Esse livro, escrito pelos professores de marketing Fernando Trías de Bes e Álex Rovira Celma, é comparado a fenômenos como O Alquimista, de Paulo Coelho, e Quem Mexeu No Meu Queijo, de Spencer Johnson. Trías e Rovira escreveram a obra em oito horas após três anos de pesquisas. Em forma de parábola, a história ensina dez lições a partir do reencontro de dois amigos de infância, Vitor e Davi - um bem-sucedido, outro não -, e a fábula dos cavaleiros Nott, da capa preta, e Sid, da capa branca, que buscam o trevo de quatro folhas que dará sorte ilimitada a quem o tiver. As 10 regras:

1) A sorte não dura muito tempo, pois não depende de você. A Boa Sorte é criada por você, por isso dura para sempre.
2) Muitos são os que querem ter a Boa Sorte, mas poucos os que decidem buscá-la.
3) Se você não tem a Boa Sorte agora, talvez seja porque está sob as circunstâncias de sempre. Para que ela chegue, é conveniente criar novas circunstâncias.
4) Preparar as condições favoráveis para a Boa Sorte não significa buscar somente o benefício para si mesmo. Criar as condições nas quais outros também ganham atrai a Boa Sorte.
5) Se você deixar para amanhã o trabalho que precisa ser feito, a Boa Sorte talvez nunca chegue. Criar as condições favoráveis requer dar um primeiro passo. Faça isso hoje mesmo!
6) Às vezes, mesmo que as condições favoráveis estejam aparentemente presentes, a Boa Sorte não chega. Procure nos pequenos detalhes o que for aparentemente desnecessário... mas imprescindível!
7) Para quem só acredita no acaso, criar as condições favoráveis parece absurdo. Para quem se dedica a criar as condições favoráveis, o acaso não é motivo de preocupação.
8) Ninguém pode vender a sorte. A Boa Sorte não se compra. Desconfie dos vendedores da sorte.
9) Após criar todas as condições favoráveis, tenha paciência, não desista. Para alcançar a Boa Sorte, tenha confiança.
10) Para criar a Boa Sorte é preciso preparar as condições favoráveis para as oportunidades. As oportunidades, porém, não dependem de sorte ou de acaso: elas estão sempre presentes!

A linha paralela que traço aqui, é entre PORTAS FECHADAS e BOA SORTE, acompanhe. Vivemos numa época em que não existem mais regras eternas e verdades absolutas. Época repleta de portas fechadas, onde você pode ser o cara mais bacana ou a menina mais corretinha, que nem sempre dará tudo certo. Então, listo 05 atitudes que podem ajudar a manter portas abertas (by Dóris):

Prepare-se
Relacione-se
Envolva-se
Anime-se
“Profile-se”. Faça as pessoas conhecerem você, seu perfil. Assuma-se. Seja verdadeiramente VERO.

Essa é uma boa chance de encontrar PORTAS ABERTAS prá você. No amor, nos negócios, nos jobs. Isso é construir a sorte. Da “boa”. PROFILE-SE PELO MUNDO.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Ponto de Encontro: Volte Sempre



A tempos atrás, aparecia impresso no papel que embalava os pães, a seguinte frase: “Volte sempre. Agradecemos a preferência”. Isso era tradicional nos diversos Pontos de Venda de pãezinhos, as Padarias.

O Ponto de Venda (ou melhor, PDV) é uma grande ferramenta de comunicação. Aliás, pode ser a grande ferramenta. É o local onde se realiza a compra, consequentemente, a venda. Essa que é o propósito da confecção de produtos ou realização de serviços. A venda.

Mas quando tornamos o PDV algo excepcional e único, ele se torna mais que isso: passa a ser PONTO DE ENCONTRO.

Dessa forma, o PDV faz com que pessoas, consumidoras ativas ou ainda não, tornem-se fiéis freqüentadoras daquele espaço de comercialização. Nós, profissionais estratégicos de comunicação e marketing, temos a oportunidade de tornar o Ponto de Venda mais do que um simples espaço de COMPRA E VENDA: um espaço único, uma experiência memorável. Algo inédito, por mais simples que seja. É difícil? Um pouco, talvez. Tem que pensar um bocadinho mais e até fora do convencional. Mas nada que “rache a placenta”, como diz um amigo meu. Sem “explodir o cerebelo” (essa é minha, e veja definição na internet: Cerebelo é a parte do encéfalo
responsável pela manutenção do equilíbrio e postura corporal, controle do tônus muscular e dos movimentos voluntários, bem como pela aprendizagem motora. O termo cerebelo deriva do latim e significa "pequeno cérebro"). Então, nada que traumatize o “pequeno cérebro”.

Tornar o ponto de venda um PONTO DE ENCONTRO, é restringir motivos para não visitá-lo novamente. Em outras palavras, é fazer com que o consumidor fique sem motivos para não voltar naquele local mágico onde tem produtos que queremos vender. Ao contrário, ele vai sentir-se bem em voltar, nem que seja para conversar, tomar um chá, um café, ler uma revista da moda. E com esses “pretextos”, ele vai acabar comprando. Não por impulso, mas simplesmente porque ele faz parte daquele lugar, daquele produto, daquela marca. Puxa, isso é tão simples, tão lógico, é mínimo numa estratégia. Mas não é simples fazê-lo, porque é uma construção, um processo constante e diário. Não acaba nunca, e quanto mais se faz, mais se quer. Da parte de quem vende ou de quem compra. Porque usar essa estratégia, torna o simples ato comercial do “toma lá, dá cá”, um ato de necessidade e de prazer. E satisfazer a necessidade com prazer é bem melhor, concorda? ISSO vai fidelizar (êta palavrinha que saiu de moda das estratégias de comunicação, mas que é simplesmente tudo que devemos de fato, fazer: fidelizar. Ou o mais próximo possível disso). Dessa forma, tornamos o consumo um ato tão gostoso como deitar sobre felpudas toalhas macias e super cheirosinhas.

Ponto de venda compreende quantidade de distribuição, local e forma de exposição do produto. Torná-lo um ponto de encontro memorável é mais um desafio: enquanto o consumidor relaxa, a gente pode tornar aquele momento, “muito ótimo”. Com isso, ele vai voltar sempre. E agradeceremos a preferência, como nos tempos da embalagem de pão. É como pãozinho fresco: uma delícia.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Pararaio de Louco e Vampiros de Energia



Você já reparou que existem pessoas que poderiam ser chamadas de “pararaio de louco”? Essa expressão foi criada por uma amiga, naqueles momentos “filosofia de mesa de bar”, tá ligado? Pois é, e com base nessa expressão, vou escrever esse texto.

Bem, ser um “pararaio de louco” compreende ter a triste facilidade de atrair pessoas problemáticas, algumas até “meio doidas”. Inescrupulosas ou sem ética, super-hiper oportunistas. Ou até, mal resolvidas psicologicamente ou sexualmente. E isso é um problemão, creia!

Pessoas que se baseiam em relações oportunistas, nada mais são do que sangue sugas ou vampiros de energia. Com fins emocionais ou financeiros, essas pessoas têm como base, outras pessoas.

Para todo pararaio de louco, existe um vampiro de energia. E que tipos de vampiros de energia existem? Bem, veja a classificação deles, segundo a Terapeuta de Bioenergias Vera Caballero, de São Paulo:

A) Vampiro Cobrador: cobra sempre, de tudo e todos. Quando nos encontramos com ele, já vem cobrando o porque não lhe telefonamos ou visitamos. Se você vestir a carapuça e se sentir culpado, estará abrindo as portas. O melhor a fazer é usar de sua própria arma, ou seja, cobrar de volta e perguntar porque ele não liga ou aparece. Deixe-o confuso, não deixe ele retrucar e se retire rapidamente.

B) Vampiro Crítico: é aquele que crítica a tudo e a todos, e o pior que é só critica negativa e destrutiva. Vê a vida somente pelo lado sombrio. Diga "não" a suas críticas. Nunca concorde com ele. A vida não é tão negra assim. Não entre nesta vibração. O melhor é cair fora e cortar todo tipo de contato.

C) Vampiro Adulador: é o famoso “puxa-saco”. Adula o ego da vítima, cobrindo-a de lisonjas e elogios falsos, tentando seduzir pela adulação. Muito cuidado para não dar ouvidos ao adulador, pois ele simplesmente espera que o orgulho da vítima abra as portas para sugar a energia.

D) Vampiro Reclamador: é aquele tipo que reclama de tudo, de todos, da vida do governo, do tempo, etc. Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar. E o mais engraçado é que nem sempre dispõe de argumentos sólidos e válidos para justificar seus protestos. A melhor tática é deixá-lo falando sozinho.

E) Vampiro Inquiridor: sua língua é uma metralhadora. Dispara perguntas sobre tudo, e não dá tempo para que a vítima responda. Na verdade ele não quer respostas e sim apenas desestabilizar o equilíbrio mental da vítima, perturbando seu fluxo normal de pensamentos. Para sair de suas garras, não ocupe sua mente à procura de respostas: reaja fazendo-lhe uma pergunta bem pessoal e contundente, e procure afastar-se assim que possível.

F) Vampiro Lamentoso: é o lamentador profissional, que anos a fio chora suas desgraças. Para sugar a energia da vítima, ataca pelo lado emocional e afetivo. Chora, lamenta-se e faz de tudo para despertar pena. É sempre a vítima. Só há um jeito de tratar com este tipo de vampiro: “cortar suas asas”. Corte suas lamentações dizendo que não gosta de queixas, e sim, de soluções.

G) Vampiro Pegajoso: investe contra as portas da sensualidade e sexualidade da vítima. Aproxima-se como se quisesse lambê-la com os olhos, com as mãos, com a língua. Parece um polvo querendo envolver a pessoa com seus tentáculos. Se você não escapar rápido, ele irá sugar sua energia em qualquer uma das possibilidades: seja conseguindo seduzi-lo com seu jogo pegajoso, seja provocando náuseas e repulsa. Em ambos os casos você estará desestabilizado, e portanto, vulnerável. Invente uma desculpa e fuja rapidamente.

H) Vampiro Grilo-Falante: a porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido. Fala durante horas, e enquanto mantém a atenção da vítima ocupada, suga sua energia vital. Para livrar-se, invente uma desculpa, levante-se e vá embora.

I) Vampiro Hipocondríaco: cada dia aparece com uma doença nova. Adora colecionar bulas de remédios. Desse jeito chama a atenção dos outros, despertando preocupação e cuidados. Enquanto descreve seus males e conta seus infindáveis sofrimentos, rouba a energia do ouvinte, que depois sente-se péssimo.

J) Vampiro Encrenqueiro: para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base da “porrada”. Quer que a vítima compre a sua briga, provocando nela um estado raivoso, irado e agressivo. Esse é um dos métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e roubar-lhe a energia. Procure manter a calma e corte laços com este vampiro.

Então, qual a fórmula para acabar com os vampiros de energia? Estimular os pararaios de loucos a remodelarem os seus prédios, tirando espaços práticos para os vampiros ficarem pendurados. Ou quem sabe, espalhar alho em todo o prédio, sei lá. O importante é dar “adios” aos oportunistas de plantão. Xôôô!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A volta do “Bebê Johnson”



Quem participou da década de setenta (aqueles que nasceram antes e durante), deve lembrar daquele comercial, com o bebezinho adorável da foto. Será que poderíamos, por um momento, fazer de conta que voltamos no tempo? Não para a década de 70, mas para os sentimentos daquele serzinho tão maravilhoso e sublime, o bebê? Por onde anda esse bebê, o lado valoroso de cada um de nós? A sublimidade do amor?

Nossa! Tem gente de todos os tipos, personalidades, jeito de ser. Até aí, tudo bem. O problema é quando esses “TIPOS” interferem em questões da vida, sem praticar o justo caráter e atitudes éticas, não visando valores maiores. E com isso, substituem relações. Ou transformam essas relações em comércio.

As pessoas (algumas) estão cada vez mais mercenárias. Realizando coisas para os outros pensando somente em benefício próprio. Decepcionante.

Ok! A vida é feita de realizações e de dinheiro prá fazer essas realizações. Tudo precisa de dinheiro para acontecer. Tudo? Será mesmo?

Heranças são motivos de desentendimento, isso não é novidade. Política é feita em benefício individual e pessoal, corrupção é prática comum. Pessoas abrem mão de suas convicções em favor do dinheiro. Mas acredito que esse sentimento mercenário não acontece só nos grandes casos, aqueles que se tornam públicos e fazem todo mundo se escandalizar. Acontece no nosso dia-a-dia, na escola, no trabalho, na família. Infelizmente, naqueles lugares onde deveríamos ter mais apoio, mais ACONCHEGO... E que em muitos casos, menos podemos contar.

O que acontece com certas pessoas? Valorizam mais o dinheiro do que as pessoas. This is simple. Pena, pena mesmo. Com isso, essas pessoas estão perdendo o que podem ter de melhor: sentimentos verdadeiros, únicos e valorosos. E ajudam a transformar o mundo em algo mais frio e menos bonito. Por isso, viva a responsabilidade social e ecológica. Mas viva também, a responsabilidade afetiva.

Assim, teremos menos psicopatas por aí, e mais gente do tipo “Bebê Johnson”. Voltando aos valores do berço.

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.