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domingo, 15 de fevereiro de 2009

Ponto de Encontro: Volte Sempre



A tempos atrás, aparecia impresso no papel que embalava os pães, a seguinte frase: “Volte sempre. Agradecemos a preferência”. Isso era tradicional nos diversos Pontos de Venda de pãezinhos, as Padarias.

O Ponto de Venda (ou melhor, PDV) é uma grande ferramenta de comunicação. Aliás, pode ser a grande ferramenta. É o local onde se realiza a compra, consequentemente, a venda. Essa que é o propósito da confecção de produtos ou realização de serviços. A venda.

Mas quando tornamos o PDV algo excepcional e único, ele se torna mais que isso: passa a ser PONTO DE ENCONTRO.

Dessa forma, o PDV faz com que pessoas, consumidoras ativas ou ainda não, tornem-se fiéis freqüentadoras daquele espaço de comercialização. Nós, profissionais estratégicos de comunicação e marketing, temos a oportunidade de tornar o Ponto de Venda mais do que um simples espaço de COMPRA E VENDA: um espaço único, uma experiência memorável. Algo inédito, por mais simples que seja. É difícil? Um pouco, talvez. Tem que pensar um bocadinho mais e até fora do convencional. Mas nada que “rache a placenta”, como diz um amigo meu. Sem “explodir o cerebelo” (essa é minha, e veja definição na internet: Cerebelo é a parte do encéfalo
responsável pela manutenção do equilíbrio e postura corporal, controle do tônus muscular e dos movimentos voluntários, bem como pela aprendizagem motora. O termo cerebelo deriva do latim e significa "pequeno cérebro"). Então, nada que traumatize o “pequeno cérebro”.

Tornar o ponto de venda um PONTO DE ENCONTRO, é restringir motivos para não visitá-lo novamente. Em outras palavras, é fazer com que o consumidor fique sem motivos para não voltar naquele local mágico onde tem produtos que queremos vender. Ao contrário, ele vai sentir-se bem em voltar, nem que seja para conversar, tomar um chá, um café, ler uma revista da moda. E com esses “pretextos”, ele vai acabar comprando. Não por impulso, mas simplesmente porque ele faz parte daquele lugar, daquele produto, daquela marca. Puxa, isso é tão simples, tão lógico, é mínimo numa estratégia. Mas não é simples fazê-lo, porque é uma construção, um processo constante e diário. Não acaba nunca, e quanto mais se faz, mais se quer. Da parte de quem vende ou de quem compra. Porque usar essa estratégia, torna o simples ato comercial do “toma lá, dá cá”, um ato de necessidade e de prazer. E satisfazer a necessidade com prazer é bem melhor, concorda? ISSO vai fidelizar (êta palavrinha que saiu de moda das estratégias de comunicação, mas que é simplesmente tudo que devemos de fato, fazer: fidelizar. Ou o mais próximo possível disso). Dessa forma, tornamos o consumo um ato tão gostoso como deitar sobre felpudas toalhas macias e super cheirosinhas.

Ponto de venda compreende quantidade de distribuição, local e forma de exposição do produto. Torná-lo um ponto de encontro memorável é mais um desafio: enquanto o consumidor relaxa, a gente pode tornar aquele momento, “muito ótimo”. Com isso, ele vai voltar sempre. E agradeceremos a preferência, como nos tempos da embalagem de pão. É como pãozinho fresco: uma delícia.

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