Um conto pós moderno (ou seria da idade das cavernas? É NÃO)...
Trabalho alguns anos no mundo corporativo. Ou seja, sou uma executiva. Passei por várias empresas, várias situações, conheci muitas pessoas. E bem, tenho uma teoria, desenvolvida por experiência própria ou observação dos fatos: o mundo pode ser ingrato com mulheres gestoras.
Bem, vamos lá, desenvolvendo meu tema:
Era uma vez, uma menina gestora. Falo menina como mulher, combinado? Então essa "menina" começou a trabalhar numa empresa que tinha quase que exclusivamente, somente homens gestores. Cincoenta gestores, 46 sendo homens que não deram nenhum apoio a menina gestora. As outras 3 mulheres do número de 50, também não lhe deram força de verdade. No fundo, no fundo, queriam ser a única (cada uma delas) vitoriosa na luta da gestão.
Aí, sobram os 46 homens prá falar. Podemos separar em 3 categorias: os fraquinhos tecnicamente, que não apoiaram por mediocridade e medo dela ser melhor que eles; os fortinhos tecnicamente, mas que ganhavam mais e odiavam a competição; e os que simplesmente não lhe consideraram como profissional, mas sim um pedaço de carne. “Levando” ou não levando prá cama, falaram mal dela do mesmo jeito.
Tá bem, desses 46, talvez existisse um, vá lá, 3 deles que tinham formação, eram parceiros e enxergavam ela como colega profissional. Ok, eles até pensavam assim, a valorizaram e tudo mais, mas não podiam mostrar para os outros, senão vão dizer que os dois tinham um caso, né?
Ok, estou sendo radical? Talvez somente sincera. Uma colega falou um dia: mulher com mulher, considera competição; mulher com homem, considera parceria. Chato.
Putz, que coisa. Ser mulher executiva não é fácil. Tô exagerando? É mesmo?
Daí, ás vezes, você precisa assumir uma postura dura, fica fechada, e perde alguns atributos da deusa interior que mora em você. Mas isso é assunto prá outro texto, combinado?
O que me motivou a escrever esse texto? Minha experiência pessoal? Acredite se quiser, mas inicialmente, não. O que me motivou foram as coisas que ouvi a respeito de uma executiva que antecedeu o cargo de outra. Eu não a conheci, mas tenho certeza que como pessoa, ela não é uma bruxa má, mesmo porque, deixou algumas boas heranças. Só que lá, na empresa, ele teve que tomar uma postura mais dura, mais guerreira, prá conseguir algumas mudanças. Mas de fato, ela não conseguiu vencer a guerra. Venceu apenas pequenas batalhas, que talvez agora, sirvam de base para que outra vença a guerra.
Como termina essa história? Bem, eu não sei. Nesse caso, torço prá que a bruxa má, ou todas as gestoras guerreiras, possam se transformar na princesa, e exatamente como princesa, consigam fazer as mudanças que muitas vezes, nós vemos... e eles, os meninos, não vêem que precisam ser feitas.
E assim, todos viveremos felizes para sempre (ups, tô caindo da nuvem..., ai, doeu a bu... tá bom, menina não diz palavrão. Ai, que me....leca!).
THE END (ei, pior é que essa é só uma pequena estorinha. Aposto que tem muitas outras. Com H maiúsculo).
PS: Se eu sou uma bruxa má? Só se for como a queridinha-meiga da ilustração.
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