Tem pessoas que realmente “se acham”. Se acham não no sentido de serem “encontradas”. Também não estou falando de auto-conhecimento. Estou falando de auto-estima em excesso.
Teve uma ocasião, que participei de um processo seletivo, em uma grande empresa, onde cada candidato deveria apresentar-se na frente dos avaliadores e dos concorrentes, dizendo porque deveria ser o escolhido, quais os seus diferenciais.
Um dos meus concorrentes chegou com a maior imponência (parecia interpretar um daqueles vilões de novelas, tipo isso), e pelos olhares e expressões, passou a ser o mais odiado, tamanha sua arrogância. Sabe como ele começou o discurso? “I AM THE BEST”. Falou outras coisas, mas sinceramente, o que ecoou na sala foi aquela expressão esdrúxula e muito alta, e nada mais ficou registrado no cérebro da maioria. E adivinha? Ele ganhou...
O que se pode concluir disso? Bem, tudo que se falar aqui, é mera hipótese, porque existem vários lados dessa questão:
1) Ele realmente era o melhor, o que provavelmente não é fato, porque existiam ótimos currículos concorrentes e na real, não existe “o melhor”
2) Ele era irmão de um dos avaliadores e esposo da psicóloga. O terceiro avaliador, era surdo
3) A nossa propensa chefe, a que contratou ele, era mais estúpida do que ele, e pior, uma grande arrogante também (particularmente, observei que eles combinavam muito bem, em termos de comportamento)
O fato é que nunca saberei a “verdade verdadeira” desse case. E também não importa, né?
O que trago em pauta, é a arrogância com que estamos nós, executivos, nos sujeitando e sujeitando a outros. Estamos num verdadeiro mar de arrogantes nojentos, bobocas mesmo, com super-egos inflados, mas que na verdade disfarçam pessoas extremamente inseguras, ensinadas por pais, professores, chefes até, a manterem sempre uma postura do “sabichão”, do “sei tudo, fiz curso aqui e ali e acolá...”. BULLSHIT.
Na real, amo estudar. Mas vocês têm reparado na inúmera quantidade de escolas com MBA’s e outros cursos mais? O ensino em nível de especialização, é um dos negócios mais promissores no mundo.
Estamos cada vez nos tornando mais técnicos de conhecimento de business (e isso é bom), mas com uma infinita falha no ensino da elegância corporativa (e isso é péssimo). Pessoas cultas de business, incultas de educação como seres humanos.
Sejamos menos arrogantes, mais pessoas. Daí, nenhum de nós ganhará uma vaga porque diz “I AM THE BEST”. Não precisaremos falar. Nossos atos falarão por nós.
E quanto ao case do processo seletivo acima, ás vezes, perder é ganhar.
Teve uma ocasião, que participei de um processo seletivo, em uma grande empresa, onde cada candidato deveria apresentar-se na frente dos avaliadores e dos concorrentes, dizendo porque deveria ser o escolhido, quais os seus diferenciais.
Um dos meus concorrentes chegou com a maior imponência (parecia interpretar um daqueles vilões de novelas, tipo isso), e pelos olhares e expressões, passou a ser o mais odiado, tamanha sua arrogância. Sabe como ele começou o discurso? “I AM THE BEST”. Falou outras coisas, mas sinceramente, o que ecoou na sala foi aquela expressão esdrúxula e muito alta, e nada mais ficou registrado no cérebro da maioria. E adivinha? Ele ganhou...
O que se pode concluir disso? Bem, tudo que se falar aqui, é mera hipótese, porque existem vários lados dessa questão:
1) Ele realmente era o melhor, o que provavelmente não é fato, porque existiam ótimos currículos concorrentes e na real, não existe “o melhor”
2) Ele era irmão de um dos avaliadores e esposo da psicóloga. O terceiro avaliador, era surdo
3) A nossa propensa chefe, a que contratou ele, era mais estúpida do que ele, e pior, uma grande arrogante também (particularmente, observei que eles combinavam muito bem, em termos de comportamento)
O fato é que nunca saberei a “verdade verdadeira” desse case. E também não importa, né?
O que trago em pauta, é a arrogância com que estamos nós, executivos, nos sujeitando e sujeitando a outros. Estamos num verdadeiro mar de arrogantes nojentos, bobocas mesmo, com super-egos inflados, mas que na verdade disfarçam pessoas extremamente inseguras, ensinadas por pais, professores, chefes até, a manterem sempre uma postura do “sabichão”, do “sei tudo, fiz curso aqui e ali e acolá...”. BULLSHIT.
Na real, amo estudar. Mas vocês têm reparado na inúmera quantidade de escolas com MBA’s e outros cursos mais? O ensino em nível de especialização, é um dos negócios mais promissores no mundo.
Estamos cada vez nos tornando mais técnicos de conhecimento de business (e isso é bom), mas com uma infinita falha no ensino da elegância corporativa (e isso é péssimo). Pessoas cultas de business, incultas de educação como seres humanos.
Sejamos menos arrogantes, mais pessoas. Daí, nenhum de nós ganhará uma vaga porque diz “I AM THE BEST”. Não precisaremos falar. Nossos atos falarão por nós.
E quanto ao case do processo seletivo acima, ás vezes, perder é ganhar.
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