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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Precisamos mais de Humanas


É chato sempre falar disso, de comportamentos? É. É chato sempre levantar o que nos choca, o que nos mostra o quanto somos monstros? É. Mas é necessário? Não, É VITAL.

O problema não está nos políticos. Está em todos nós. E apresento, nesse texto, alguns pontos onde ilustro isso.

Profissão: profissional da saúde que gosta de gente

Quando você é um profissional da saúde e não se sensibiliza mais por pessoas e seus problemas, repense sua profissão. Ou está na hora de se aposentar ou está na hora de rever como deve ganhar dinheiro. Mude de profissão.


Especialistas: por que as pessoas têm dificuldade de entender sua importância? E por que falta tanta ética?

Ok, a vítima foi irresponsável. Mas veja bem: ELA CONTINUA SENDO VÍTIMA. O que não minimiza o fato de que precisamos pensar mais e o que eu sempre questionei: o culpado do roubo, continua sendo o grande agente do roubo. Mas quem recebe a mercadoria do roubo, alimenta esse mercado.

Quem aceita fazer um procedimento assim, alimenta esses pseudo-profissionais.

A pessoa, empresa, instituição que compra produtos ou serviços de não profissionais, alimenta o erro.

Por mais pessoas responsáveis por vidas alheias e suas próprias. Por um mundo mais racional. Humano. E que aborde cada vez mais, essas questões de comportamento. Precisamos falar sim, mais e muito mais, de HUMANAS. É por falta delas, que estamos como estamos.


Mundo bizarro: um procedimento médico feito em salão de beleza? Nem sei quem é a pior, nesse caso. Quem fez ou quem deixou fazer. A "médica" bizarra ou a paciente absurda.


Infantilidade: desde quando a violência pode ser uma brincadeira?

Sabe o que eu ouvi a respeito? “Mas isso sempre aconteceu”! Sim. É fato. Mas estamos em época das redes sociais. Opiniões. Como uma “opinião” assim pode ter admiradores? O quanto ela influencia comportamentos? Muito.

E como existem pessoas absurdas! Além de fazer, que já é horrível, resolve contar. E tirar vantagem disso. E ainda pior: existem pessoas que aplaudem. Inclusive, tenho certeza que nas redes sociais, existirão aqueles que acharão que julgar isso absurdo, é mimimi. Gente com valores distorcidos. Cansativa sociedade.

Primeiro: ele expôs a namorada, e isso é desrespeitoso com ela (mesmo que ela não perceba que é).

Segundo: só o fato de encarar isso engraçado, já o torna um babaca (porque pensar que isso é normal, já o transforma em um idiota).

Terceiro: uma pessoa pública, deve cuidar muito mais com o que diz e publica. Ele nem merecia ter seguidores! Ele é o reflexo de uma sociedade imbecilóide. E o pior é que ganha dinheiro fazendo isso. Hello. O triste disso tudo, é um ser assim, ser considerado herói. O bizarro passou a ser normal. Que triste.

Mesmo que ele só tenha falado e não tenha feito, falar já demonstra muito sobre ele. Freud ilustra bem isso, nesse pensamento: “O pensamento é o ensaio da ação”.


Perdão: o perdão de uma pessoa, marca e tudo mais

Esse é um tapa de luva de pelica, em muitos. Grande Gillette. Além de vender produtos e serviços, marcas vendem conceitos. E exemplos.

Em tempo: Quanto mais vejo opiniões contrárias a essa campanha, mas a considero acertada. Ao meu ver, nenhum argumento contrário apresentado ao enaltecimento da mesma, é mais forte que a necessidade dessa campanha.


E seguindo nesse assunto:

Gillette e seus profissionais de Comunicação envolvidos, continuo apreciando muito sua estratégia. Parabéns a vocês pela ideia e também ao Neymar, pela coragem de se expor. E, infelizmente, além das pessoas desenvolverem valores estranhos, em nossa contemporaneidade, algumas simplesmente não entenderam a grandeza dessa campanha. E foram na vibe das redes sociais.

Como tenho observado e dito a alguns anos: ser publicitário ou profissional de Marketing, na atualidade, não está sendo fácil. Porque é muito "entendido" de tudo na vida.

Colhemos o resultado do estímulo aos generalistas, em detrimento dos especialistas? Creio que sim. AFF. É muita opinião para tudo. E existem aqueles, que consideram opinião, lei. Fato. Norma. Regra. Inclusive, daquilo que não são especialistas. Hello, criaturas. Mundo bizarro ao extremo. É muita vizinha que dá receita de remédio. E as redes sociais, viraram a janela da vizinha fofoqueira de plantão. Eita, nós!


Racismo: parem com isso de uma vez, please!

Sinceramente. Quando escuto ou leio alguém dizendo que não existe racismo no Brasil, duas coisas:

1) De que mundo vem essas pessoas que dizem não existir?
2) Peço mais uma vez: venham, ET´s. Acabem de uma vez, com tudo aqui.
É MUITO
H
E
L
L
O e EITASSSSSSSSS por dia. Mundo muito estranho. E mal. E mau.

Acordem, dormentos (que não enxergam o racismo, o preconceito e todos efeitos de cérebros dormentes). Acordem, pessoas. E #maisempatiaporfavor. E #seliganavida. E #menosrançomaisavanço.

Em tempo: Não existe racismo reverso. PELO AMOR DE DEUS, mais empatia!!!

Nosso problema, como sociedade, não está na manchete. Está no fato de TER que existir uma matéria AINDA discutindo isso. E se existem pessoas que não percebem o racismo, é mais que necessário falar sobre ele. Esse é o problema da minha geração: colocou os problemas embaixo do tapete e ainda fazia piada. Se tivéssemos combatido isso lááá no passado, hoje não teríamos que AINDA discutir sobre.


Estamos perdendo nossa HUMANIDADE!

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Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


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