É chato sempre falar disso, de
comportamentos? É. É chato sempre levantar o que nos choca, o que nos mostra o
quanto somos monstros? É. Mas é necessário? Não, É VITAL.
O problema não está nos políticos.
Está em todos nós. E apresento, nesse texto, alguns pontos onde ilustro isso.
Profissão: profissional da saúde que
gosta de gente
Quando você é um profissional da saúde
e não se sensibiliza mais por pessoas e seus problemas, repense sua profissão.
Ou está na hora de se aposentar ou está na hora de rever como deve ganhar
dinheiro. Mude de profissão.
Especialistas: por que as pessoas têm
dificuldade de entender sua importância? E por que falta tanta ética?
Ok, a vítima foi irresponsável. Mas
veja bem: ELA CONTINUA SENDO VÍTIMA. O que não minimiza o fato de que
precisamos pensar mais e o que eu sempre questionei: o culpado do roubo, continua
sendo o grande agente do roubo. Mas quem recebe a mercadoria do roubo, alimenta
esse mercado.
Quem aceita fazer um procedimento
assim, alimenta esses pseudo-profissionais.
A pessoa, empresa, instituição que
compra produtos ou serviços de não profissionais, alimenta o erro.
Por mais pessoas responsáveis por vidas
alheias e suas próprias. Por um mundo mais racional. Humano. E que aborde
cada vez mais, essas questões de comportamento. Precisamos falar sim, mais e
muito mais, de HUMANAS. É por falta delas, que estamos como estamos.
Mundo bizarro: um procedimento médico
feito em salão de beleza? Nem sei quem é a pior, nesse caso. Quem fez ou quem
deixou fazer. A "médica" bizarra ou a paciente absurda.
Infantilidade: desde quando a
violência pode ser uma brincadeira?
Sabe o que eu ouvi a respeito? “Mas
isso sempre aconteceu”! Sim. É fato. Mas estamos em época das redes sociais.
Opiniões. Como uma “opinião” assim pode ter admiradores? O quanto ela
influencia comportamentos? Muito.
E como existem pessoas absurdas! Além
de fazer, que já é horrível, resolve contar. E tirar vantagem disso. E ainda
pior: existem pessoas que aplaudem. Inclusive, tenho certeza que nas redes sociais, existirão aqueles que acharão
que julgar isso absurdo, é mimimi. Gente com valores distorcidos. Cansativa
sociedade.
Primeiro: ele expôs a namorada, e isso
é desrespeitoso com ela (mesmo que ela não perceba que é).
Segundo: só o fato de encarar isso
engraçado, já o torna um babaca (porque pensar que isso é normal, já o transforma
em um idiota).
Terceiro: uma pessoa pública, deve
cuidar muito mais com o que diz e publica. Ele nem merecia ter seguidores! Ele é
o reflexo de uma sociedade imbecilóide. E o pior é que ganha dinheiro fazendo
isso. Hello. O triste disso tudo, é um ser assim, ser considerado herói. O
bizarro passou a ser normal. Que triste.
Mesmo que ele só tenha falado e não
tenha feito, falar já demonstra muito sobre ele. Freud ilustra bem isso, nesse
pensamento: “O pensamento é o ensaio da ação”.
Perdão: o perdão de uma pessoa, marca e
tudo mais
Esse é um tapa de luva de pelica, em
muitos. Grande Gillette. Além de vender produtos e serviços, marcas vendem
conceitos. E exemplos.
Em tempo: Quanto mais vejo opiniões
contrárias a essa campanha, mas a considero acertada. Ao meu ver, nenhum
argumento contrário apresentado ao enaltecimento da mesma, é mais forte que a
necessidade dessa campanha.
E seguindo nesse
assunto:
Gillette e seus profissionais de
Comunicação envolvidos, continuo apreciando muito sua estratégia. Parabéns a
vocês pela ideia e também ao Neymar, pela coragem de se expor. E, infelizmente,
além das pessoas desenvolverem valores estranhos, em nossa contemporaneidade, algumas
simplesmente não entenderam a grandeza dessa campanha. E foram na vibe das
redes sociais.
Como tenho observado e dito a alguns
anos: ser publicitário ou profissional de Marketing, na atualidade, não está
sendo fácil. Porque é muito "entendido" de tudo na vida.
Colhemos o resultado do estímulo aos
generalistas, em detrimento dos especialistas? Creio que sim. AFF. É muita opinião para tudo. E existem
aqueles, que consideram opinião, lei. Fato. Norma. Regra. Inclusive, daquilo
que não são especialistas. Hello, criaturas. Mundo bizarro ao extremo. É muita
vizinha que dá receita de remédio. E as redes sociais, viraram a janela da
vizinha fofoqueira de plantão. Eita, nós!
Racismo: parem com isso de uma vez,
please!
Sinceramente. Quando escuto ou leio
alguém dizendo que não existe racismo no Brasil, duas coisas:
1) De que mundo vem essas pessoas que
dizem não existir?
2) Peço mais uma vez: venham, ET´s.
Acabem de uma vez, com tudo aqui.
É
MUITO
H
E
L
L
O e EITASSSSSSSSS por dia. Mundo muito estranho. E mal. E mau.
H
E
L
L
O e EITASSSSSSSSS por dia. Mundo muito estranho. E mal. E mau.
Acordem,
dormentos (que não enxergam o racismo, o preconceito e todos efeitos de
cérebros dormentes). Acordem,
pessoas. E #maisempatiaporfavor.
E #seliganavida.
E #menosrançomaisavanço.
Em tempo: Não existe racismo reverso.
PELO AMOR DE DEUS, mais empatia!!!
Nosso problema, como sociedade, não
está na manchete. Está no fato de TER que existir uma matéria AINDA discutindo
isso. E se existem pessoas que não percebem o racismo, é mais que necessário
falar sobre ele. Esse é o problema da minha geração: colocou os problemas
embaixo do tapete e ainda fazia piada. Se tivéssemos combatido isso lááá no
passado, hoje não teríamos que AINDA discutir sobre.
Estamos perdendo nossa HUMANIDADE! |
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