Quando o bizarro é bizarro demais...
... significa que passamos a relativizar aquelas questões que nos
separam dos seres que teoricamente, não são pensantes.
Mas estou começando a duvidar que nós, humanos, somos os seres mais
inteligentes no planeta.
O bizarro está se tornando normal. E precisamos entender o limite do
bizarro. E esse limite, não deveria ser escrito em regras, porque ele deveria
fazer parte do bom senso. O problema, é que bom senso, é diferente de senso comum. E aí, entramos pelo cano.
Porque a grande maioria, adora o que passa a ser senso comum. Para ser aceito. Para sentir-se parte.
E isso tudo significa o que? A nossa profunda solidão. O sério problema
que temos de conviver conosco mesmo. E o absurdo que fazemos, para sermos
aceitos e considerados parte de algo.
Isso tudo explica porque certas coisas "dão certo" e outras
não. O que "dá certo", não é necessariamente o melhor, mas o que
alguém (ou "alguéns") disse que era.
Nessa estranha-sociedade-estranha que vivemos, nós nos criamos a nós
mesmos, como monstros bizarros. Onde ter sucesso, ser influenciador ou ser
formador de opinião, não é sinônimo de ser o melhor. É sinônimo de ser aceito.
Mesmo que esse aceito seja o mais hediondo e asqueroso, que existe dentro de
nós.
Só isso justifica certos seres estranhos e bizarros, serem mais
respeitados, que aqueles que deveriam de fato, ser aclamados como heróis.
Talvez estejamos vivendo a época em que ser Super Man é cafona. E ser
Mister Bizarro, é que "mita" na vida. E isso tudo, é muito lamentavelmente, bizarro. E Hello. E Eita.
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