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sábado, 4 de agosto de 2018

Do vermelho à construção de um mito



O medo do vermelho é uma doença contemporânea. Ao menos, parece ser para alguns.

Eu nunca fui fã da esquerda. Mas os absurdos que tenho visto da direita (especialmente no Brasil), são pesados. É ódio puro.


E tenho uma opinião: as falhas da esquerda, foram desenvolvendo uma espécie de doença, uma ira irracional a tudo que, na cabeça desses que a odeiam (segundo seus critérios), possa ser uma questão inerente somente à esquerda.

Como questões sociais, por exemplo.

Isso que não vou me ater àquelas expressões de “é comunista”, “vamos nos tornar uma Venezuela” e outras neuras por aí.


Eu não sou vinculada a partido algum, não sou funcionária pública e aprecio tudo que for moderado (ou seja, não extremista). Também nunca apreciei posturas de esquerda que negam o empreendedorismo e as empresas privadas. Isso sempre me irritou. Trabalhei no mercado financeiro, logo, sou uma apreciadora de tudo que envolva empresas. Sou Profe de Administração, não teria porque não apreciar. Mas também sou uma humanista.

Tudo isso, por coerência, sempre me fez uma liberal. De centro, já que alguns fazem questão de situar nossas posições. E nenhum liberal na essência do que é ser liberal, pode ser um extremista.


E com relação a essa questão, ou melhor, em função dela (do ódio enraizado, estimulado e praticado pela extrema direita), surgiram lideranças estranhas e movimentos sociais. E um deles, foi um dos estimuladores do ódio que impera na extrema-direita brasileira da contemporaneidade.

Que coisa absurda, essa situação. Para não dizer palavra mais dura. Essa da matéria aí acima.

Primeiro: eles não são liberais. São conservadores de extrema-direita. Sabe-se disso faz tempo. Só não percebe, quem o seja = extremista conservador de extrema-direita. PERCEBA.

Segundo: entendam, de uma vez por todas, que regras não são censura. Por que brasileiro tem tanto problema em entender isso? Nossa cultura do "jeitinho brasileiro", da impunidade e da "espontaneidade criativa". Aff.

Terceiro: eles não são um veículo de comunicação (por isso, não os compare com Jornais, Revistas, Redes de Televisão e outros consagrados Portais). São um movimento. Que passa informações, muitas delas, de fontes não oficiais.

Ainda, reforçam o ódio e o extremismo em que estamos inseridos. E esse ponto, é o que "pega". E por isso, o Face deve ter todo nosso apoio ao excluir qualquer iniciativa desse tipo.

Mas ok: eles não representam o único movimento. Existem muitos outros. De esquerda e direita. E os piores, são os de extremos. E todos eles, representam um desserviço à informação, e infelizmente, como muitos não estudam e restringem suas leituras às suas bolhas, esses perfis ou portais de movimentos ou sites tendenciosos representam a única informação a algumas pessoas.


Isso é nocivo, perigoso e precisa sim, ser combatido.

E se você não foi favorável ao que Facebook fez, excluindo perfis com essas orientações que espalhavam o ódio, ao menos entenda a diferença entre censura e regras. Todas empresas, tem regras. Entenda isso. E Facebook, é uma empresa.

Além desse movimento, existe uma “liderança estratégica” que incita ideias, no mínimo, estranhas (sou muito elegante nas minhas definições).



E para completar, com todo esse ódio, surgiu um que é considerado o que eles chamam de mito. E mito, o que é? De toda essa definição do Dicionário, a única coisa que não bate com o Senhor B, é o item 3. O resto, até concordo.

Mito é:
1)  uma ficção
2)  um ser sobrenatural
3) um herói
4) uma figura cuja existência não pode ser comprovada e domina o imaginário coletivo


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