O medo do vermelho é uma doença
contemporânea. Ao menos, parece ser para alguns.
Eu nunca fui fã da esquerda. Mas os
absurdos que tenho visto da direita (especialmente no Brasil), são pesados. É
ódio puro.
E tenho uma opinião: as falhas da
esquerda, foram desenvolvendo uma espécie de doença, uma ira irracional a tudo
que, na cabeça desses que a odeiam (segundo seus critérios), possa ser uma
questão inerente somente à esquerda.
Como questões sociais, por exemplo.
Isso que não vou me ater àquelas expressões
de “é comunista”, “vamos nos tornar uma Venezuela” e outras neuras por aí.
Eu não sou vinculada a partido algum,
não sou funcionária pública e aprecio tudo que for moderado (ou seja, não extremista). Também nunca
apreciei posturas de esquerda que negam o empreendedorismo e as empresas
privadas. Isso sempre me irritou. Trabalhei no mercado financeiro, logo, sou
uma apreciadora de tudo que envolva empresas. Sou Profe de Administração, não
teria porque não apreciar. Mas também sou uma humanista.
Tudo isso, por coerência, sempre me
fez uma liberal. De centro, já que alguns fazem questão de situar nossas posições.
E nenhum liberal na essência do que é ser liberal, pode ser um extremista.
Agora, veja isso: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/contraditorio-o-201cliberal201d-mbl-clama-por-intervencao-no-facebook
E com relação a essa questão, ou
melhor, em função dela (do ódio enraizado, estimulado e praticado pela extrema
direita), surgiram lideranças estranhas e movimentos sociais. E um deles, foi
um dos estimuladores do ódio que impera na extrema-direita brasileira da
contemporaneidade.
Que coisa absurda, essa situação.
Para não dizer palavra mais dura. Essa da matéria aí acima.
Primeiro: eles não são liberais. São
conservadores de extrema-direita. Sabe-se disso faz tempo. Só não percebe,
quem o seja = extremista conservador de extrema-direita. PERCEBA.
Segundo: entendam, de uma vez por
todas, que regras não são censura. Por que brasileiro tem tanto problema em
entender isso? Nossa cultura do "jeitinho brasileiro", da
impunidade e da "espontaneidade criativa". Aff.
Terceiro: eles não são um veículo de
comunicação (por isso, não os compare com Jornais, Revistas, Redes de Televisão
e outros consagrados Portais). São um movimento. Que passa informações,
muitas delas, de fontes não oficiais.
Ainda, reforçam o ódio e o extremismo
em que estamos inseridos. E esse ponto, é o que "pega". E por isso, o
Face deve ter todo nosso apoio ao excluir qualquer iniciativa desse tipo.
Mas ok: eles não representam o único
movimento. Existem muitos outros. De esquerda e direita. E os piores, são os de
extremos. E todos eles, representam um desserviço à informação, e infelizmente,
como muitos não estudam e restringem suas leituras às suas bolhas, esses perfis
ou portais de movimentos ou sites tendenciosos representam a única informação a
algumas pessoas.
Isso é nocivo, perigoso e precisa
sim, ser combatido.
E se você não foi favorável ao que Facebook
fez, excluindo perfis com essas orientações que espalhavam o ódio, ao menos
entenda a diferença entre censura e regras. Todas empresas, tem regras. Entenda
isso. E Facebook, é uma empresa.
Além desse movimento, existe uma “liderança
estratégica” que incita ideias, no mínimo, estranhas (sou muito elegante nas
minhas definições).
E para completar, com todo esse ódio,
surgiu um que é considerado o que eles chamam de mito. E mito, o que é? De toda
essa definição do Dicionário, a única coisa que não bate com o Senhor B, é o
item 3. O resto, até concordo.
Mito é:
1) uma
ficção
2) um
ser sobrenatural
3) um
herói
4) uma
figura cuja existência não pode ser comprovada e domina o imaginário coletivo
Veja mais
esses links: https://congressoemfoco.uol.com.br/jair-bolsonaro-o-mito-de-pes-de-barro/
e https://oglobo.globo.com/brasil/assessor-de-jair-bolsonaro-atua-em-pagina-de-odio-em-rede-social-22944737
e https://www.infomoney.com.br/mercados/politica/noticia/7545523/bolsonaro-sobe-pesquisa-espontanea-mas-rejeicao-chega-maior-patamar-mostra
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