O que você encontra aqui?

Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Textos de amigos no Facebook (ELE NÃO)



Por um outro ângulo

A grande figura referencial para Haddad é Lula. E sua alma mater é o PT. A grande figura referencial para Bolsonaro é o Coronel Brilhante Ustra. E sua alma mater é o Exército.

Haddad não é Lula. Mas Lula está impresso em sua camiseta. E Haddad não pediu desculpas por todos os malfeitos perpetrados pelo PT e seus aliados.

Bolsonaro não é Brilhante Ustra. Mas Brilhante Ustra está impresso em sua camiseta. E Bolsonaro não pediu desculpas por todos os malfeitos perpetrados pela Ditadura Militar. (Muito ao contrário.)

Os crimes de Lula e do PT estão sendo julgados e punidos. Diretamente a Lula são imputadas a prevaricação numa cobertura no Guarujá, na sede do Instituto Lula, num sítio em Atibaia. É provável que haja outras malversações.

Os crimes da Ditadura Militar e de seus aliados nunca foram julgados nem punidos. Diretamente a Brilhante Ustra são imputadas coisas como mães estupradas na frente dos filhos, afogamentos, cabos de vassoura enfiados em ânus, choques elétricos em pênis e escrotos, unhas e dentes arrancados a frio, ratos vivos enfiados em vaginas e outras atrocidades.

É um problema votar em Haddad sem um rompimento claro dele com todas as locupletações que aconteceram.

Mas é impossível, inadmissível, impensável votar em Bolsonaro com seu apoio explícito e entusiasmado às páginas e às práticas mais sombrias e bárbaras da nossa história.

Ponto.
São problemas de dimensões e de naturezas completamente diferentes.

(Adriano Silva)

Goebbles

Se Goebbels caísse de paraquedas no Brasil, em 2018, e visse o que está acontecendo durante nosso processo eleitoral, ficaria sem dúvidas orgulhoso do seu legado.

Não tenho notícias, desde o nazismo, a respeito dos efeitos de uma propaganda mentirosa atingir e formatar uma frente política tão extrema e tão autoritária quanto essa do bolsonarismo. Frente a qual não adianta apresentar o fato, verdadeiro e com credibilidade, como ele o é. Frente que formou uma brigada voluntária e violenta, tal qual os camisas negras de Mussolini, que segue somente as palavras do “führer”. Opa, quer dizer, do “mito”.

O neonazismo à brasileira já chegou, meus caros. Não é só uma questão do resultado das eleições. O movimento já está aí, crescendo e se multiplicando. Com membros apaixonados, violentos, e como sempre, apoiado em uma série de oportunistas que miram somente a plata.

O lado bom disso é que vai passar. Vai demorar, mas vai passar. Irá adormecer de novo. Deixará marcas terríveis, isso sem dúvidas, mas passará. Afinal, a história é repleta de avanços e retrocessos. É assim que a coisa funciona. É humano. Somos nós.

Depois, caberá uma crítica ao antes fragmentado discurso esquerda/direita, para formarmos uma frente única, democrática e humana. Dando a cada frente representativa a sua real dimensão. Para isso, um dos maiores perdedores dessa bagunça toda, o jornalismo brasileiro, terá que se reinventar e exercer sabedoria frente ao “simplesmente lucrar” e ao “fazer o que é o certo”. Já vimos que “simplesmente lucrar”, sem a ética, faz a notícia perder a credibilidade, recriando o legado catastrófico de Goebbels.

Para o mundo e o mercado, o que está em perigo não é o Brasil, e sim a oitava economia do mundo. Essa economia é muito importante no contexto e por isso estamos sendo tão avisados pela imprensa internacional especializada.

Então, “bora” lá juntar os cacos.

(André Scheid)

Não sou petista

Não sou petista, não sou lulista, nunca fui. Tenho inúmeras críticas e serei um eleitor crítico e ferrenho ao Haddad. Meu voto foi por uma terceira via: Ciro. Não deu. Este segundo turno era pra ser Amoedo e Ciro. Não foi. Mas eu não posso me omitir com voto nulo, em branco ou me abster ao que está acontecendo e deixar que o ódio e a vingança norteie meu voto.

Entendo vários pensamentos de repulsa, mas há algo maior neste momento, que não tão somente a política: é a questão humana e democrática. Apesar de todas as ressalvas ao PT que tenho, o candidato do PSL viola a liberdade, enaltece torturadores e apoia a violência, a força, atos ditatoriais e de extermínio. Seu discurso é desumano. Flerta e faz parceria com discursos e ações historicamente fascistas. Inclusive ferindo os direitos constitucionais.

Pela democracia, pela inclusão, pelos direitos humanos e civis de todos, de forma ampla e irrestrita, de gênero, raça, cor da pele, orientação sexual, classe social, religião, região do Brasil, e pela laicidade do estado. Pelo bom senso, o pensamento crítico e coletivo.

Se fere a minha existência e as de milhões, eu serei resistência.

Não podemos nos omitir neste momento!!!

(Alan Pires)

Nenhum comentário:

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.