Sempre
disse: ser Profe é maravilhoso. Ainda mais com a responsabilidade que você tem
ao estímulo à forma de pensar e agir de outros seres.
E ser
um Profe com experiência de fazer acontecer, com erros e acertos na vida real
além das portas da academia, vai estimular pessoas pela mesma vibe. Ou seja
(perdoem-me os acadêmicos não práticos), quem sabe fazer, sabe ensinar melhor.
A teoria precisa embasar a prática, mas a prática ajuda a produzir uma teoria
que seria apenas, teoria.
E Profes,
por favor: estimulem o empreendedorismo. Isso é tornar pessoas, independentes. Independentemente
de onde elas trabalham.
Elas
irão enxergar o mundo de forma mais prática. Criar um mundo coletivo e
socialmente viável através do realizar.
Isso significa
plantar sementes produtivas. E só então, coletivas. Do individual para o
coletivo. Faça acontecer.
E agora, “Sessão Confessionário”: eu
deixei de ser Jornalista pela faculdade de Jornalismo. Mais especificamente,
por causa de alguns professores. Era uma tentativa infame e sem respeito de
transformar a todos nós, em “politizados” de um determinado partido de
esquerda, em crescimento na época. E na boa, sempre enxerguei isso como
doutrina, visão cega ou míope da realidade. Além do mais, não preciso de
ninguém me dizendo que SEM ESSE ALGUÉM, eu não sei pensar. Essa não. Eu sei
pensar sim e gosto muito de argumentar, não decorar texto “pré-fabricado” ou
idolatrar líderes carismáticos-populistas, moralistas ou com discursos aos
berros. Uma verdadeira religião. Tipo seita, tá ligado? Nos idos de 1989,
quando comecei a Faculdade, muita coisa era assim. Diretórios Acadêmicos que
mais pareciam sede de partido político. E vejo hoje, infelizmente, alguns
profes com a cabeça daquela época, puxa-puxa. Eka. Com todo respeito, mas EKA.
Eu sou um ser pensante, não preciso de
partido político algum tentando disciplinar-me (leia-se: manipular-me). Já
mencionei que o caso acima reporta atitude de um partido de esquerda.
Disfarçados de “preocupados com o povo” tentaram criar uma espécie de ditadura
mental, onde todos que pensavam diferentemente deles eram considerados de menor
valia intelectual. Tipo “Elite Cultural”. Chato. Bitolante. E já naquela época,
cafona. Até existiam sim, ideias legais, boas inclusive, com pessoas bacanas
bem intencionadas. Louvava isso. Mas esse conceito de socialismo, já não colava
na época. Muito utópico. Bonito, encantador para um mundo ideal, mas surreal na
vida real. E nem venha com discurso pronto: eu nunca fui “Patricinha” e nem
tampouco nasci rica. Hello.
Agora, outra história.
Acompanhe.
E antes da época da Faculdade, creio
que no último ano do primeiro grau (acho que na Oitava Série do Ginásio),
determinado candidato a Prefeito da cidade que eu morava, fez uma tentativa de
arrebanhar estudantes do “Ginásio” para realizar campanha para ele, sem dizer
que era isso. Diziam que era um projeto de pesquisa que seria realizado com
eleitores, mas veja só: recebemos cédulas pré prontas, com uma pergunta do tipo
“Em quem você votará para Prefeito?”, e as respostas pré induzidas assim:
(
) FULANO DE TAL (com o nome dele)
(
) Outro a sua livre escolha. Cite:
Interessante, não é mesmo? Eu fui uma
que levantou e disse: “Desculpem-me, mas não quero ficar. Não faço propaganda
para nenhum candidato”. EKA parte 2.
Na época, eu tinha uns 14 anos, tipo
isso. Até hoje, não confio naquele candidato que depois, veio a tornar-se
prefeito da cidade que morei.
E o partido? Um de direita. Na época,
o mais conservador, eu creio. Dos ricos e poderosos da cidade.
E então: um partido de direita e um de
esquerda. Ambos tentando induzir, confundir, manipular. Seres humanos jogando
com outros seres humanos, esses últimos, adolescentes. Os primeiros, nem tão
humanos. Os segundos, manipulados, ou o que se pretendia deles. Nós, no caso.
E tudo isso, com a conivência de
professores. Aqueles que deveriam nos estimular a pensar. Livremente. Por
nossas próprias cabeças, de acordo com os estímulos recebidos por eles. Não
subestimando nossas inteligências.
Mas não vamos falar somente de não
alegrias. Pois valorizo e muito os profes dedicados, queridos e que foram
linha-dura, em minha trajetória. Esses me ajudaram a pensar e tirar minhas
próprias conclusões. E isso acontece com todo mundo.
E Profes, essa é a época.
De ouvir muito isso abaixo. E uma
sugestão de resposta:
Eita pessoas chamadas de alunos!
Não confiem no seu poder de
persuasão: estudem mais.
E pegando a onda das redes sociais e
de alguns profes e pessoas adultas, que i
n c r i v e l m e n t e estimulam as
ocupações e dizem: “Não resista, ocupe!”...
... um amigo disse: “NÃO OCUPE, ESTUDE”.
Simplesmente isso é o melhor que você pode fazer.
E eu ainda digo diferente (será
melhor?): OCUPE-SE. E não seja um espantalho da vida.
PS: Cada vez mais me convenço que a
direita e a esquerda radicais são opostos iguais em suas extremidades. Ou seja,
são mais parecidos do que eles queiram perceber e assumir. Ilógicos,
apaixonados e como dizer um sinônimo para... chatos? Haja paciência.
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