Quem
pensa muito, não casa. Não tem filhos. Não muda de emprego. Não viaja. Não
começa o regime. Não muda de nada. Simplesmente, não nada. Precisamos ficar
atentos a nossos hábitos que nos limitam.
Às
vezes, não tem como enxergar as estrelas, se ficamos embaixo do telhado o tempo
todo. O telhado simboliza a acomodação em nossas vidas. As estrelas, uma nova
possibilidade.
E
tudo que começa, não tem garantias. Como não existem garantias, daquilo que é
fixo. Afinal, a vida é um risco. E isso não é ruim. São experiências que
nos fortalecem.
E
a chuva... ah, a chuva... ela refresca e renova. Depois você se seca, toma um
chazinho de limão com mel e está de volta. Com mais anticorpos!
Mas
claro: precisamos saber quando se deve mudar. O problema é que ás vezes levamos
uma vida inteira para fazer isso. E nos perdemos de nós mesmos.
A
gente só precisa saber o nosso tempo. E tomara que seja um tempo dentro do
tempo necessário. E possível quando envolve outros. Porque o tempo, nunca
espera.
Somos
feitos deles, dilemas! Mas a resposta já está na gente. O que nos causa a dúvida,
em essência, já é a resposta.
"Somos
assim: sonhamos o voo mas tememos a altura. Para voar é preciso ter coragem
para enfrentar o vazio. Porque é só no vazio que o voo acontece.
O
vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas.
Mas
é isso o que tememos: o não ter certezas. Por isso trocamos o voo por gaiolas.
São o lugar onde as certezas moram."
(Rubem
Alves)
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