Para
levar as relações em um ou vários pontos. Não finais!
Ei,
vamos partir do princípio, nesse texto, de que estamos falando de relações
adultas e que deveriam ser maduras, ok? E para aprofundar, de relações entre
pessoas que não estejam iniciando nesse tipo de relação (e teoricamente, tenham
uma certa dose de experiência no assunto); logo, aqui ninguém precisa se chocar
ou fazer carinha de falso pudico, combinado?
Bem,
vamos ao assunto.
De
fato, existe sexo pelo sexo? De fato, alguém consegue, de fato, manter uma
relação só pelo sexo? E sem o sexo, consegue?
São
duas coisas diferentes, é claro. No sexo pelo sexo, existe uma negação ou
privação do sentimento. Reparou no negação? E privação?
Negação
= do ato de negar; o que se nega, o que não se admite como verdade
Privação
= do ato de privar e impedir; perda de um bem, de uma vantagem, de uma característica normal
Um
dos dois pode estar negando. E o outro, privando. Ou os dois, uma coisa só.
E
na relação sem o sexo, pode existir a anulação.
Anulação
= do ato de anular ou anular-se; cancelamento
Alguém
consegue isso? Ah, conseguem, sim. E infelizmente, muitos em muitas relações.
E afinal, existem
muitos comportamentos nocivos entre relacionamentos que envolvam o emocional
ligado a sexo e vice-versa. Mas nesse texto, vou mencionar três. Eles não estão
em ordem de importância, apenas estão listados.
O
primeiro: Não tenha medo de se apaixonar.
E
mesmo que seja somente sexo, para ser bom por algum tempo mais do que 3
encontros, desculpe... algum envolvimento emocional você vai acabar tendo. Ao
menos se quiser o máximo do sexo. Sim... porque mesmo que seja “somente sexo”, é bom que tenha uma dose de sentimento. Afinal, diz-se que sentimento e
racionalidade é o que nos separam dos animais. Ou não separam?
O
segundo: Seduza durante, não somente antes.
Se
por acaso o caso tornar-se relação, invista. Investir pode ter conotações
diferentes para homens e mulheres (ouvi isso de um amigo-amigo, com sua visão
super útil de homem, para que eu pudesse entender melhor a cabeça deles). Não
sei uma fórmula para esse investimento, isso cada um encontra a sua, de acordo
com a relação.
O
terceiro: Se for terminar, termine.
Não
suma, simplesmente. Se você foi capaz de começar a relação, assuma o término
também. Não desapareça simplesmente. Desaparecer sem explicações é tão chato!
Falo
isso ao menos para as relações mais maduras, depois que você passa dos 30 anos. Com 31, já tá valendo, ok?
E
o problema é que falamos demais nas entrelinhas. Começamos
relações com várias exclamações e a acabamos com ponto final sem nada avisar.
Para
que no futuro sempre possamos bater na porta com reticências (isso é o que
pretendemos)...
Dessa
forma, deixamos interrogações na vida das pessoas, achando que isso não
queimará nossa imagem.
E
é exatamente isso que pode colocar um ponto sem possibilidade de novo início de
frase.
Se
começou com exclamações qualquer tipo de relação, saiba terminar da mesma
forma.
E
não é colocando o ponto, sem aviso prévio, que isso acontecerá.
Charles,
O CHAPLIN. Um gênio que deixou sua sabedoria como patrimônio.
Para
que no mínimo, a gente pudesse pensar mais. E o futuro: é agora. Repare nos
dois pontos.
Ah,
e não esqueça das vírgulas. Elas são bem mais simpáticas, que tal?
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