Dias de vento. Dias lentos. Dias de
dentro. Dias que mudam você.
Dias que fortalecem. Aquecem. Que
esquecem. Entristecem. E nos ajudam a esquecer.
Dias que nos fazem ver. E não crer. E
não querer. Por querer.
Dias de ardor. De amor. De dor. Dias
em que tudo que não se quer, é supor.
Dias, santos dias de fênix. Noites de
fênix! E o que rimar com ênix. Ou quase.
Dias que fazem você perceber que não
basta querer. Quem disse que tudo é assim? Pelo sim?
Dias de recomeço. Porque é o começo.
Ou enlouqueço. Ou padeço. Estremeço.
Dias de vermelho, preto, amarelo,
branco e azul. Dias de cor. E ardor.
Dias que são de dia. Dias que podem
ser de noite. Tome nota no note.
Dias que você paga prá ver. Porque
não quer crer. Pois vai doer.
Você tem dias assim. De marfim. De
sim. Porque o carmim é ruim. O fim.
Ou o começo. Sem tropeço. Mas porque
mereço.
O sim nos enriquece. Mas o não, nos
fortalece. É só ver. Prá crer.
Sem doer. Porque alguns, demoram prá
perceber. E com isso, perder.
Ou se muda a rima. Dias de ganhar.
Para amar. E recomeçar.
E nessas, felicidade pode ser representada assim, quando o homem que você quer e que você queira que queira querer você, canta isso: https://www.youtube.com/watch?v=Zm5V_b47IM8
O resto, é o resto. Isso é la vie.
E essa música, é do coração. Sem noção. De montão.
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