O que você encontra aqui?

Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

domingo, 6 de dezembro de 2015

Ignorância não cansa. Pensar, cansa




Tive vários alunos e alunas que me questionavam assim, entre outras coisas: "Profe, mas como é isso? Você falou que acredita em X questão. E o Professor Fulano, acredita em Y. Quem está certo?"


E eu respondia: "Os dois e nenhum dos dois. Tudo depende de suas novas formulações".


Ah? Cuma? O quêquê? Para quem não curte pensar muito, fica difícil entender. O contrário não é verdadeiro.


Bem, na real, sempre disse que perguntas são mais importantes que respostas. Vide as crianças. Sábias criaturas ao acaso. Perguntam POR QUE (separado) a "3 por 4". De monte.


Sou acostumada, e amo isso, a formular meu pensamento buscando vários conceitos e construindo novos. Que tenham a ver entre si. Ou não. Só se consegue isso, lendo muito. E o faço. Curto isso.


Amo chegar a conclusões, mas AMOOOO mais quando me fazem pensar. Quando "quebram" minhas pernas. Quando me questionam. Perguntam.


Porque fazem-me pensar em algo novo. Que me confronta com minha ignorância. Do ato de ignorar. Desconhecer. Não ter pensado assim.


É fácil? Não. Mas podem me convencer com argumentos. Não cliclês, por favor. Não extraídos de livros ou autores tendencionalmente (existe essa palavra?) radicais ao extremo. Ou sabedoria de muro de vizinha. Hello. Não substime meu cérebro.


Gosto de gente que fala simples, mas com conteúdo. Nem todos conseguem ser assim. Tem gente que complica demais. Hello. Na boa, tem gente que não entendo quase nada que fala.


Não porque saibam demais. É porque leram demais aquilo e daquilo e decoraram as falas. Ou entraram na utopia alheia. Radicalizaram demais. IDOLATRARAM DEMAIS.


Escrever é entrar na alma. E pare de intelectualizar cliclês. São os doutores da sabedoria alheia. Gente que escreve texto ao estilo "tenho doutorado". Mesmo no caso de você defender uma tese, deixe a empáfia de lado, ok?


Posto isso, digo: gosto muito dos textos do Paulo Gleich. Ele transborda conhecimento, mas de forma altamente compreensível. Sem deixar a ironia fina de lado.


Delícia de textos, os seus. Mesmo quando eles me dão ou dão-me um tapa de luva de pelica. Não o caso desse, ao qual concordo do início ao final.


Eu sempre disse: exercite os músculos do cérebro. Cérebro tem músculo? Pois então: cabeções não são à toa, cabeções.


Separei esse trecho do texto do Paulo: 
"A vantagem da ignorância é que ela poupa a energia e o sofrimento psíquico que qualquer processo de pensamento complexo – logo, conflituoso – requer." Leia na íntegra, o meu e o dele. Somente se você está nas redes sociais. Ou nem não. Veja: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2015/12/paulo-gleich-a-vantagem-da-ignorancia-4923521.html

Nenhum comentário:

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.