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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Normais e Diferentes



O que é uma pessoa normal? E diferente?

Minha conduta e pensamento caminham para o seguinte: a normalidade é vista de que ângulo? Para quem isso ou aquilo é normal?

A normalidade, no meu julgamento, é relativa. Mas penso que ela está relacionada ao grupo social ao qual o individuo faz parte. De acordo com a sua "tribo" tatuar-se pode ser plenamente "normal". Em outro grupo, pode haver discriminação. Então, minha resposta é: a normalidade é relativa, de acordo com o ambiente de convivência. Em um lugar você pode ser “estranho”, em outro plenamente “normal”, até “comum”.

Ah, mas estão devemos nos adaptar? Adaptar-se SIM, perder a identidade, NÃO. Logo, o individuo deve respeitar o grupo, e o grupo, o respeitar. Isso é mais importante do que SER OU NÃO SER “normal”.

Pesquisei sobre o assunto, e descobri o seguinte: “O mundo deve muito à doença mental. Graças também a suas perturbações emocionais, que os faziam pensar de forma original e divergente, grandes personagens conseguiram mudar a história. Segundo alguns biógrafos de Winston Churchill, por exemplo, ele não teria levado a Inglaterra à vitória contra a Alemanha sem o tipo de ousadia que acompanha as vítimas do transtorno bipolar. Na pintura, o atormentado Van Gogh produziu maravilhas. Isso não quer dizer que devemos estimular a perturbação mental. Pelo contrário. Lamento que Van Gogh não tenha tido a oportunidade de se submeter a um tratamento psiquiátrico. Nessa hipótese, talvez sua obra não houvesse sido interrompida antes do tempo. Há três anos, o psiquiatra Valentim Gentil Filho, professor da Universidade de São Paulo e um dos grandes nomes da sua especialidade no Brasil, vem conduzindo no Hospital das Clínicas da capital paulista um estudo sobre um tema fascinante: o funcionamento do cérebro das pessoas absolutamente normais."

E do maravilhoso Salvador Dali: "A única diferença entre eu e um louco é que eu sei que sou louco." (by Salvador Dali)

Porque as pessoas são diferentes?

Porque recebem ensinamentos diferentes, e com esses ensinamentos, percebem o mundo a sua maneira. Com isso, vão passando por experiências individuais, que as tornam únicas.

E ás vezes encontram similares pelo mundo. Ou não.
E veja coisas diferentes pelo mundo, prá descontrair: http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL1071720-7084,00.html

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Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.