A gente se dá ou se empresta a alguém?
Na verdade, nos "emprestamos" para alguém, no tempo que for necessário, verdadeiro e no tempo que nosso coração necessita da outra pessoa. Sim, quando se ama, o coração dói fisicamente com necessidade dessa pessoa.
E no tempo em que haja retribuição desse sentimento.
Vejo que o grande problema, é o orgulho nas relações. As pessoas amam, mas de fato não percebem que certos hábitos as conduzem para o final das relações. Relação após relação. Elas não pensam, porque dói pensar nisso.
E aí, vão começando, começando, começando sempre outras. E acham que saem ilesas dessas relações. Pois não saem.
Existem duas máximas na atualidade, que me assustam um pouco:
1) "Vou me divertindo com os errados, enquanto não encontrar o certo." Isso vai nos ferindo tanto, que só percebemos ao passar dos anos. Tantas negativações nos amarguram. TALVEZ MESMO SEM PERCEBERMOS.
2) "Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também." É mesmo? Sei não, isso não me soa legal. Não me soa inteiro. Como assim: amar a "dois senhores." Ou três, ou quatro... uai, que coração, hem?
Existem pessoas que desistem fácil demais das relações. Acordam amando e dormem odiando. Fácil assim. Simplesmente porque as "ofertas" estão amplas no mercado.
Hoje, o que acontece é o processo inverso que acontecia a alguns anos atrás: desiste-se fácil demais. No passado, permanecia-se por conveniência. Nenhum dos dois é ideal.
O que penso é que deveríamos ser mais persistentes. Amor é construção. É a colocação de tijolos nessa construção. É mais do que ser ou ter alguém. É SER E TER A CONSTRUÇÃO DE ALGO QUE PERTENCE A DOIS. Então, não se trata de pertencer a alguém, mas de possuir algo que foi construído a dois.
Enquanto eu quiser e perceber retribuição, eu quero pertencer a alguém. Pertencer de alma.
E ao final, termine como esses lindos gatinhos, "dialogando": http://www.youtube.com/watch?v=z3U0udLH974
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