É
fato. E não dá para acertar sem ter errado. O caminho nos conduz a um possível
acerto. A questão é aprender. E tentar não
repetir. Eis a
luta interna que travamos todos os dias. Luta interna. Eu tento.
Pois
tenho certeza absoluta de uma coisa: todas as ligações, sejam amorosas,
intelectuais, profissionais ou viscerais, não são por acaso. Elas têm uma
razão. Um motivo. Além de nosso alcance.
Não
passamos à toa na vida das pessoas.
Nunca de forma alguma.
Antes de ser profe, já sabia disso. E
quando fui profe, mais percebi isso. Não queria somente passar conteúdo, embora
tenha o feito com toda minha garra. Realmente aproveitava cada momento para
isso. Conteúdo bom. Mas também buscava proporcionar experiências de vida.
EXPERIENCIAR. Transformar a aula em um espetáculo do Cirque Du Soleil.
Alguns alunos perceberam isso, outros
não. Porque enxergar, dá trabalho.
Pois realmente, sei que alguns profes
que tive, também foram assim. Inspirei-me neles e construí um estilo. Aliás,
sem falsa modéstia, sou chata. Gosto de fazer as coisas ao meu estilo.
Adrenalizado, um tanto quanto.
Alguns gostaram. Outros não. Choses
dans la vie. Aperte-se o botão. Mas o que importa, é perceber: aprende-se
junto. Ensinar e aprender, é uma ilusão construída em sala de aula e vivenciada
de fato, na vida real.
A verdade está lá fora. E não é
Arquivo X. É Arquivo D.
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