Lindo
trabalho. Veja o link no final desse texto.
Respeito a todos que passaram, estão
passando ou passarão pelo mesmo. Perceba isso. Pode acontecer com
qualquer um. Com você. Ou com quem está perto de você. Para
aqueles que são dotados de uma adrenalina interna, e sabem diferenciar tristeza
de depressão, entendamos: nem sempre será fácil para todos.
Mas ei, não confunda as duas coisas.
Eu fico triste. Não depressiva. Mas conheço muitos que ultrapassam a barreira
da tristeza.
Entenda. Respeite. Ajude.
A alguns anos, após a lesão de meu
joelho, dos meus 13 centímetros abençoados de uma cicatriz, no dia seguinte à
cirurgia...
... uma Psicóloga em atendimento no
hospital (sim, existia esse serviço no meu plano), me visitou.
Conversamos um bocado. Obviamente,
porque falo muito. Eu tentava mexer minha perna (sim,
comecei a fisioterapia no dia seguinte a cirurgia (graças ao meu querido médico
Sandro)) e não conseguia. Fazia força. Doía muito. A base de morfina. Imagina. Eu disse a Psicóloga: "Nossa, a
dor física é tão horrível! Não entendo como algumas pessoas têm tanta
dificuldade em sair de uma depressão. A dor física é tão mais impotente do que
a dor psicológica!"
Ignorância a minha, me perdoem.
A sábia Psicóloga me respondeu:
"Dóris, você não entende porque não está sendo empática. A dor psicológica
nem sempre pode ser auxiliada por uma fisioterapia. Por mais que seu joelho
esteja doendo, com muito esforço e fisioterapia, você tem grande chance de
melhorar muito, sem retroceder. Seu joelho nunca será o mesmo, mas poderá
andar. Já a dor psicológica, pode deixar cicatrizes tão profundas que se não
observadas, abrirão novamente a ferida, de forma muito mais nociva."
A partir daquele dia, nunca mais
menosprezei as dores da alma. A gente aprende. Me perdoem.
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