Se não houver limites para a idiotice,
resta isolar-se e estocar alimentos
Esse texto fala
sobre a burrice. Mas não se iluda:
ele é um dos textos mais inteligentes que vi "por aí". OU POR AQUI. E COMO A AUTORA DO
TEXTO DIZ (SENSACIONAL): "Se não houver limites
para a idiotice, resta isolar-se e estocar alimentos."
Vou começar a fazer
isso.
Ainda, compartilho
esse texto do David não pelas dicas de livros, mas porque concordo com sua visão em relação a Academia. Nunca
entendi ou entenderei, porque a academia prefere a empáfia à naturalidade na
escrita. E
em contrapartida, admite erros grotescos, como os que o David cita. Soberba
de um lado, intenção de proximidade surreal e displicente do outro? VAI
ENTENDER. Veja: http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/david-coimbra/noticia/2015/11/dez-livros-para-gostar-de-ler-4896456.html?utm_source=Redes+Sociais
E esse é um
dos melhores textos que li sobre ética e comportamento social. Sempre
digo que o Jornalismo sério e ético fará cada vez mais a diferença, em uma época de redes sociais e informação de todos os lados. A
formação é que fará a diferença. E
nisso, os Jornalistas com "J" maiúsculo merecem nosso reconhecimento. Amei
especialmente essa frase de Cláudia:
"O
favor, o jeitinho, a barganha emocional costumam operar onde a lei e as
instituições falham. Muitos dependem desses expedientes para sobreviver — e
outros para exercer seu poder."
Pensemos,
pessoas. Diga "NÃO!!!" ao "Jeitinho Brasileiro".
E essa é a frase de Simone de Beauvoir: "Não se nasce mulher,
torna-se mulher". Veja sobre o case: http://g1.globo.com/educacao/enem/2015/noticia/2015/10/questao-sobre-feminismo-no-enem-2015-e-lembrada-nas-redes-sociais.html
Talvez a solução esteja na Filosofia. Veja
o que o filósofo Fernando Savater
fala nesse texto:
"—
Acho que se os jovens aprenderem a prática da filosofia (e não apenas dados,
datas e nomes dos movimentos intelectuais, é claro), poderão dar mais
profundidade humana para suas vidas e talvez pensar melhor sobre as questões
que os cercam."
A
filosofia é a mãe de todas as ciências. E ela não é chata. Chata
pode ser a pessoa que a transmite. Ou lhe interpreta.
Veja: http://zh.clicrbs.com.br/rs/entretenimento/fronteiras-do-pensamento/noticia/2015/10/filosofo-fernando-savater-fala-sobre-etica-como-ferramenta-para-a-felicidade-4886968.html
Sempre
defendi que nosso maior problema no Brasil, é cultural. E
continuo defendendo.
Saliento
essas questões, do texto do David:
"O
que interessa é que a maioria dos alunos que a leram não conseguiram
interpretá-la, seja para concordar, seja pra discordar."
E:
"A
nossa percepção é de que a educação tem de servir a outro objetivo, e aí haverá
de ser qualquer um:
...
pode ser o mais comum, o de ganhar dinheiro, até o mais bizarro...
...
o da "formação de quadros", passando pelo supostamente libertário,
que é o de "conscientização", que na verdade não liberta: dogmatiza.
O
"conscientizado" pensa pela cartilha."
Pois
digo:
Primeiro:
para se interpretar, precisa-se pensar. Culturalmente, nosso povo tem preguiça
de pensar.
Segundo: Infelizmente, muitos
pensam que precisam estudar pelos motivos que o David cita, mais
especificamente, para "melhorar de vida". Dinheiro.
E tudo isso, é uma lástima.
Um povo é o reflexo de sua cultura.
Não adianta. É.
Assim como "torna-se
mulher", torna-se um povo melhor. Ou se nasce assim?
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