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domingo, 22 de novembro de 2015

Relativizar e medir tragédias



Você pode até dizer: "Pô, mas que saco, só se fala mais disso?"

Pois vou lhe contar uma coisa: desde que as redes sociais surgiram, nunca houve um problema tão sério como esse. Ele envolve muitos e praticamente todos os países. NÃO SE ILUDA. Terrorismo é um dos assuntos mais sérios do planeta (se não o primeiro). Por que? Quais as consequências? Vou listar algumas:

As empresas pensam duas, três vezes antes de efetivarem negócios entre países (isso, a curto/médio prazo). Com isso = menos dinheiro circulando = + crise econômica pelo mundo

Diminuição dos business de turismo (a curto, médio prazo). Com isso = menos dinheiro circulando = + crise econômica pelo mundo e - investimentos em história e pontos ligados ao turismo

Bloqueio de entrada e dificuldades nas fronteiras (a curto e médio prazo). Com isso = restrições ao intercâmbio de culturas, separações étnicas

Preconceitos aflorados, discriminando pessoas por sua nacionalidade (a curto prazo). Com isso = mais separação, mais ódio, mais intolerância e divergência

Essa é a visão realista. Existem soluções? COM CERTEZA. E elas precisam ser tomadas rapidamente. Boa sorte aos líderes mundiais. Mais sabedoria do povo. É isso que precisamos. E no Brasil, é o que nos falta.

Não é hora de reclamar ou relativizar as tragédias. É hora de união mundial. De pensamentos e ações, de forma solidária e racional.

E com relação aos terroristas?

Com dois tipos de pessoas não se consegue argumentar:
  
1) Infantis (SE VOCÊ NÃO FIZER O QUE EU QUERO, VOU TE BATER = MATAR)
2) Fanáticas (SE VOCÊ NÃO ACREDITAR NO QUE EU ACREDITO, VOU TE BATER = MATAR)

É o legítimo "Tô de mal" OU "Não sou mais seu amigo" OU "Vou contar prá mami e papi". E se não tiverem vínculos sólidos, valores e nada a perder, é o caos. POIS É O CASO. DO TERRORISMO. E SEUS TERRORISTAS.


E só para questionar: O QUE FAZ UM ADULTO INCITAR CRIANÇAS A USAREM ARMAS? 
O que o faz ensinar a matar?


TÁ LOKO.
Frase repetida por um amigo, uma das mais inteligentes que ouvi nos últimos tempos: "O mundo é um hospício" (o criador da frase foi o poderoso Albert Einstein).

Existem muitas coisas ridículas no mundo.

Achei tão legal esse breve texto do Luciano Potter, que resolvi transcrever parte dele. O Potter diz que surgiu um novo animal na fauna internética: o fiscal.

Ele diz que sua função é ser "medidor de tragédias". E ele cita que essa pessoa (ou animal) desenvolveu esses critérios de avaliação:

"1) Geografia. Interessa muito a distância que você está do fato triste. E a sua tristeza deve respeitar isso. Tragédia na França? Fique pouco tristonho. Tragédia no Brasil? Aumente suas lágrimas. É quase proibitivo sentir remorso por uma tragédia em continentes distantes. Tente ser legal apenas nas catástrofes próximas.

2) Toda tragédia é igual. O medidor acha que qualquer atentado, represa que arrebenta por dolo humano e avião que explode no Oriente Médio tem o mesmo peso. É óbvio que o que não se mede é o sofrimento que realizações patéticas como essas causam. Mas cenários geopolíticos, econômicos e sociais são essenciais para as pessoas medirem o espaço que darão em suas manchetes na web. O problema é que o fiscal quer o mesmo espaço e dor sempre igual. O que, de certa forma, vai de encontro ao item “geografia”.

3) Tudo é PTralha ou Coxinha. É absolutamente incrível a capacidade desse sacerdote online de conseguir “linkar” tudo com o atual cenário político brasileiro. Ele é um mestre em achar conexões da Dilma e do Aécio em tudo que acontece no mundo. O planeta, afinal de contas, gira ao redor daquilo em que ELE precisa acreditar. Complexidades de ações “tragedianas”, para ele, não existem. Tudo é simples: a culpa ou é do PT, ou é da oposição."

ÓTIMO POTTER. E nessas horas, repito: SÓ RINDO.

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