Confesso que inicialmente, eu responderia SIM. Mas pratiquei o “VAMOS PENSAR UM POUQUINHO” e mudei de idéia: a resposta é NÃO. Ela pode facilitar, mas não justifica a violência. Se falarmos assim, vamos dizer que todas as pessoas pobres geram a violência, ou a criminalidade. E isso não é verdade. Existem pessoas batalhadoras nas favelas e subúrbios (que lutam contra a discriminação, inclusive), assim como existem aqueles com disfunção na tecla ÉTICA (a “tecla” ÉTICA DEFINITIVAMENTE “DEU PAU” PARA ALGUMAS PESSOAS) nos melhores bairros residenciais. Em favelas ou nos bairros mais “chiques” das cidades, NÃO IMPORTA O LUGAR. IMPORTA A PESSOA. Falta de ética não é determinada pelo nível social.
ÉTICA deve ser mais valorizada na educação, na comunidade, na empresa, independente da classe social. Pais, professores, líderes, tem que falar e praticar quilometricamente mais a ética, como EXEMPLO. Então, o problema para a violência não é a pobreza, e sim, a falta de ética. A falta de sentimento coletivo.
Se continuarmos achando que a pobreza justifica a violência, estamos sendo coniventes com a criminalidade que aumenta dia-a-dia. Estamos justificando-a.
Classifico ética como um muro. Pessoas éticas também ficam “em cima” do muro em algumas situações da vida. A diferença entre o ético e o não-ético, é percebida na última hora, no momento derradeiro do pulo. Quem é ético pula do lado da justa causa. É isso.
E prá não dizer que falei sem justificativa, veja o site http://polimidia.wordpress.com/2007/02/28/pobreza-nao-e-a-determinacao-da-criminalidade-indica-estudo/ , que fala entre outras coisas, isso: “O mapa da violência no Brasil, segundo um estudo divulgado e elaborado pela Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), mostra que não existe uma correlação estatística entre mais pobreza e mais violência, ou menos pobreza e menos violência.”
É isso. Violência é medida pelo caráter. Ou a falta dele.
É isso. Violência é medida pelo caráter. Ou a falta dele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário