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segunda-feira, 20 de abril de 2009

Assédio moral: isso dói!



Tudo seria mais fácil, se todos trabalhassem juntos...

Assédio moral é uma das piores “dores” corporativas, ainda mais, quando vem de lados similares. Ou seja, de “pares”. E isso é bem comum. Você é gerente, ou líder de uma equipe. E um “colega” gerente ou líder de outra equipe, começa a dificultar as coisas para você e tudo que derivar de você, boicotando ações, e ainda pior: tentando desmoralizar a sua conduta. É incrivelmente bem comum isso acontecer. E muitas vezes, as corporações/empresas fingem que não estão vendo. E a imbecilidade disso tudo, é que os 3 lados perdem: você, seu colega “bundão” e a empresa. “Comédia Corporativa”, diria Max Gehringer!

Isso é péssimo. Sugiro sempre procurar a pessoa e conversar abertamente e civilizadamente (ANTES DE PROCURAR O RH), mostrar que você está plenamente ciente do que ela está fazendo, e que ao longo do tempo, ela também perderá com isso. Procurar não é demonstração de fraqueza, ao contrário: de auto-confiança e firmeza, e existe uma grande possibilidade dela passar a respeitá-lo. Mostre-lhe que acima de ambos, está a ética e a corporação, que só tem a perder com isso. Os inimigos estão do lado de fora.

Com essa conversa, podem acontecer 2 alternativas:

1) Resultado positivo: mudança no comportamento do “colega-amigo”, onde ele apenas passou por um período conturbado, reconhece o comportamento errado e muda.

2) Resultado negativo: Não adianta nada conversar com o “coleguinha”. Além de não assumir tal comportamento, piora ainda mais a situação, ou seja, na análise dele “percebe” que tem um inimigo declarado.

Infelizmente, na maioria dos casos, o que acontece é o número 2. E outra: fique atento a teoria dos jogos, pois o coleguinha pode blefar (leia a respeito: colaboração x possibilidade de trunfo individual). Mesmo que ele melhore (o colega), fique de olho. Acredito que devemos dar uma segunda chance, mas sempre é bom ficar alerta. Acreditar e confiar. De olhos abertos. Não facilite, documente tudo: sempre mande email das ações e processos que passar para ele dar sequência. É melhor prevenir que remediar.

Infelizmente, os maiores inimigos estão no ambiente interno das empresas. E que meleca, a gente perde tanto tempo com isso! Empresas inteligentes, já possuem programas preventivos anti assédio moral, pois se perde tempo e consequentemente dinheiro, com essa ridícula situação.

Fiz uma breve pesquisa na internet:

”O que provoca o surgimento do Assédio Moral? Em geral inveja, mesquinhez, pequenez de mentalidade. Claro, o agressor informa sempre estar “ajudando” e não assediar, mas o faz “por compaixão”, “por comiseração” do agredido. Pura hipocrisia, em síntese.”

“A primeira matéria sobre a pesquisa brasileira saiu na Folha de São Paulo, no dia 25 de novembro de 2000, na coluna de Mônica Bérgamo.”

“De acordo com o site Assédio Moral, a violência é geralmente exercida pelas pessoas inseguras, autoritárias e narcisistas.”

“O Assédio Moral pode ocorrer também entre colegas do mesmo nível hierárquico. Para que possamos caracterizamos o assédio moral, necessitamos de uma ofensa, uma prática de humilhação reiterada ou não.”

“O assédio moral causa a perda de interesse pelo trabalho e do prazer de trabalhar, desestabilizando emocionalmente e provocando não apenas o agravamento de moléstias já existentes, como também o surgimento de novas doenças.”

“De Claudio Armando de Menezes: De regra, é sutil, pois a agressão aberta permite um revide, desmascara a estratégia insidiosa do agente provocador. Daí a preferência pela comunicação não verbal (suspiros, erguer os ombros, olhares de desprezo, silêncio, ignorar a existência do agente passivo) ou pela fofoca, zombarias, ironias e sarcasmos, de mais fácil negação em caso de reação, pois o perverso e assediante não assumem seus atos. Quando denunciado, frequentemente se defende com frases do tipo: “Foi só uma brincadeira”, “não é nada disso, você entendeu mal”, "a senhora está vendo e/ou ouvindo coisas”, “isso é paranóia sua”, “ela é louca”, “não fiz nada de mais, ela (ele) é que era muito sensível”, “ela faz confusão com tudo”, “é muito encrenqueira, histérica” (MENEZES, 2003, p.45).”

“Assédio Moral horizontal: quando existe a manifestação de assédio do tipo horizontal, o fator hierarquia já não se destaca, pois nesse caso a ação será produzida pelos próprios colegas de trabalho com mesmo nível hierárquico, sendo esse tipo de assédio menos freqüente que o vertical.”

A solução é tanto mais difícil quanto menor o nível cultural do seu “fofo coleguinha” em questão. Seja firme: atitude pró-ativa, confiança e olhos bem abertos.

Por que é tão difícil trabalhar em equipe, afinal? I.N.V.E.J.A.

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