A analogia que faço nesse texto é entre salada de frutas estragadas e corporações problemáticas. Frutas podres podem ser comparadas a funcionários/colaboradores mal intencionados (ou bem intencionados só prá si mesmos). E olha, não tô falando do funcionário que todos acham que é o pior, o “revoltadinho blasfemador”: tô falando do funcionário “podre” camufladinho de competente ou fundamental para a empresa.
Uma fruta podre pode contaminar uma salada de frutas, sabia (a cultura empresarial)? E então, É O FIM, THE END. Sejam em empresas, numa família ou na associação de bairro a qual você faz parte. Hoje, vamos nos fixar na situação empresarial, ok?
Eu tô falando daquele sujeitinho desagradável, aquele que é contratado como sendo um profissional com todas as qualificações, cursos em Harvard e etc e tal, com MBA até em anatomia dos encéfalos invertebrados (existe isso?), que joga tênis, luta judô e participa de todos eventos sociais badalados da cidade. Um cara “show”, né? Ele só tem alguns defeitos: é egoísta e egocêntrico, não sabe compartilhar poder, puxa o tapete de quem tiver que puxar prá chegar onde quer. Banana podre.
Ah, e tem outro: o “tiozinho” que tá a 25 anos na empresa e não precisou fazer nenhum curso de aperfeiçoamento (e com orgulho!), que não aceita os “novos tempos”, e vive pregando “A empresa sempre fez assim, porque mudar agora?” ou “Tinha que ser esse consultor metidinho a criar essas novas regras”. Mas cuida só: na hora que esse “tiozinho” é questionado, ele não fala nada disso para o consultor. Fica “na dele”, boicotando ás escondidas todas as ações “novas”, as mudanças da empresa. Maça podre.
E tem uma figura bem difícil: o “leva-e-trás” de plantão. Ele sabe tudo que acontece na vida pessoal de todos, e se encarrega de discriminar e gerar intriguinhas maledicentes sobre aqueles que, teoricamente, incomodam seu caminho (diga-se de passagem, observam e criticam os seus erros). Gente, esse tipo é alimentado por chefes que gostam de se manter “informados”, e estimulam a fofoquinha inútil. Duas laranjas podres.
Sabe, eu ainda me decepciono com o ser humano. Porque tem gente que se impressiona com coisas que definitivamente não têm valor. E outras de extrema importância simplesmente são relevadas a nada... Isso vale prá vida pessoal e prá vida corporativa. Ainda tem gente míope que se “deixa levar” por um bom papo. Essa gente precisa desenvolver mais a visão e menos a audição, aprender a detectar e avaliar caráter.
Adoro a filosofia Disney de contratar pelo caráter e treinar as habilidades. Porque uma pessoa sem caráter, ou pior ainda, de péssimo caráter no meio de algumas sem muita “firmeza” nos seus valores, contamina negativamente. E como existem corporações/empresas que ainda insistem em não perceber as frutas podres que contratam!!! Bonitos e bonitas, isso é mais comum que se imagina...
E aí, com a salada de frutas estragada não tem conserto: fica aquele cheiro podre desagradável com um gosto insuportável na boca, e precisamos jogar tudo fora (imagina o desperdício e pior, o trabalhão que deu cortar todas aquelas frutas!). Quando a gente percebe e já engoliu uma colheradinha, só tem uma coisa a fazer: sair correndo desesperadamente ao banheiro, prá fazer aquele cocozinho molinho de bebê. E isso, é o fim. THE END. Cocô mole é bem chatinho, não concorda?
Vamos então, evitar as saladas de frutas estragadas. Contrate com sabedoria.
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