Esse texto abaixo, com o mesmo título desse meu texto/post, foi escrito pelo Jô Soares. E serve de apoio e “consolo” a cada professor, nem que seja para uma “profe das horas vagas”, como eu (que tem na função de professora, uma segunda profissão). Gosto de dar aulas, especialmente, transmitir meu conhecimento adquirido através da formação e especialmente, da experiência: Marketing ou Comunicação. É prazeroso e também é surpreendente. Pois existe cada reação dos alunos! Coisas que você dá super valor, eles nem percebem; e outras, que não deveriam ter a mesma relevância, têm grande aprovação... seres humanos, quem os entende?
Bem, então vamos ao texto do excelente Jô:
O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.
É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!
E registro aqui, meu pesar com o acontecido que tem virado hábito frequente, com muitos e muitos professores pelo mundo afora: a agressão física que eles vêm sofrendo. Não vale ser arrogante, no caso do professor, mas no caso do aluno, jamais vale ser agressivo. Isso é anti qualquer coisa que se possa pensar, e muito menos, fazer.
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