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quinta-feira, 12 de março de 2009

Agência é Consultoria = Fornecedor



Sou Publicitária, e amo muito tudo isso. Tudo isso relacionado a comunicação (mas bem que estou fazendo você ficar com vontade de comer algo do Mac, ESTOU?), ok?

Bem, talvez não tenhamos a mesma profissão, mas alguma coisa a gente tem em comum: consome. Produtos, serviços, marcas.

Ok, você quer viver o lado Coca Cola da vida, hem?

Bem, mesmo adorando o que faço, tenho algumas observações não tão favoráveis a respeito do “meio publicitário”. Vivemos em um mundinho quase à parte, inteligente sim, mas bastante arrogante, também.

Agência de Propaganda e Publicidade (Comunicação em geral) não é dona do cliente, vamos lembrar disso. Só que em sua grande maioria, elas têm aquele “quezinho” de “eu sou o cliente”. A mania feia de achar que são superiores a qualquer outro fornecedor, esquecendo que elas também são fornecedores. Agência de Propaganda tem a função de assessorar o cliente. Não é dona do cliente, e muito menos É o cliente.

Vamos conhecer um pouco mais da história das agências? Pesquisado na Internet:

Como era antigamente: As agências de propaganda nasceram na segunda metade do século XIX. Sua função era criar mensagens vendedoras para produtos e serviços oferecidos na época. Dos tempos do reclame para cá, muita coisa mudou. Uma das principais mudanças tecnológicas aconteceu com a chegada dos computadores, pois tudo o que é feito em computador hoje, era feito “à mão”, antigamente.

Outra mudança importante que marcou a propaganda brasileira foi a especialização: dos profissionais às agências, cada um passou a ocupar sua posição. Surgiram, além das agências de propaganda, agências de promoção, de design, interativas e especializadas em determinado segmento, só para citar alguns exemplos. Do mesmo jeito, surgiram profissionais que atendiam a essa especialização. Mas, como mudança é uma palavra de ordem e sobrevivência em propaganda, de repente a especialização tornou-se algo ruim. A palavra de ordem passou a ser comunicação integrada.

Como é hoje: E assim chegou a última mudança, a da comunicação integrada, mais ou menos em 1996. A especialização passou a ser, para a propaganda, algo como a reengenharia foi para a administração, ou seja, uma coisa ultrapassada. Uma das grandes mudanças nas agências foi a ampliação dos serviços oferecidos. Se até pouco tempo atrás a agência X fazia promoção, a agência Y fazia propaganda e a agência Z cuidava de internet, hoje em dia todas as agências fazem, ou pelo menos dizem que fazem, todo tipo de serviços de comunicação. Mesmo que tenham especialização, como agências de promoção, oferecem serviços adicionais.

Qual será a próxima mudança: Para desespero dos “puristas” da propaganda, cada vez mais a profissão de publicitário se aproxima da administração – em muitos casos, os resultados passam a ser mais importantes que a criatividade. A estrutura das agências também está mudando. Em vez dos tradicionais departamentos, algumas agências estão montando núcleos de atendimento a clientes. Uma equipe é montada para atender apenas um cliente específico ou um grupo deles. Cada vez mais se valoriza o atendimento personalizado e exclusivo, como faz aquele cara da padaria que chama você pelo nome e conhece suas preferências.

Nessas briguinhas de vaidade e verba, entre cliente e agência, penso que uma coisa não pode ser perdida (que é a essência do que realmente uma agência deve trazer ao cliente): a solução criativa. Antes que alguém fale, sei que anúncio criativo nem sempre é eficaz. Mas toda criatividade fica na memória de quem compra e vivencia uma marca. Então, apesar do apelo da eficácia e valorização do dinheiro do cliente (sendo fornecedor = agência ou o cliente = profissional que atua no cliente/departamento de marketing) não percamos a essência da comunicação: a criação.

Agências são vitais apoiando ao cliente, ao departamento de Marketing. Sempre digo que um é a extensão do outro. Mas precisam perder o ar arrogante da auto-suficiência e pensar mais de forma cooperativa. Menos glamour, mais resultado, mas sem perder o brilho da criação. Pensar como FORNECEDOR estratégico.

Só assim, seremos publicitários mais completos, dentro de nossas especialidades específicas, com menos “pavãozismo”, mais eficácia e espírito coletivo.

E então, a criatividade estará a serviço da conquista de resultados para o cliente = M$NEYM$NEYM$NEY!

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