Sabe...
bem... pessoas desperdiçam amores. Mas vivem outros. E acho que vivem os
maiores quando percebem que amar é bom. E que precisamos cuidar de quem nos
ama. Nem sempre é a aventura, a emoção constante que nos completa. Amar requer
trabalho, dedicação, empenho. Não quer problemas, não desce pro "Play".
Mas
entenda, pessoa: vale muito a pena. Amar é a coisa mais intensa que possa
existir. Ele vai acontecer para os dois ao mesmo tempo? Talvez não. Mas quando
acontecer... a não ser que o outro seja muito diferente de você, invista. Dê
tempo para amar. Mas invista. Nem sempre ele acontece sempre. Essa talvez, seja
a falta que você sente: a percepção que perdeu o que realmente, tem valor.
Alguns percebem isso quando ainda estão dentro. Outros... percebem tarde
demais. E quando é o tarde demais? Quando aquele que mais amava... deixa de
amar. Daí, fofuras do agreste... vai ser tarde para resgatar.
Na real, nossos limites são apenas ilusões. E quando
percebemos isso, bem... quando percebemos nos tornamos livres. E percebemos que
amar é o maior barato. Uma grande aventura. Nunca desista de descobrir seus
limites sem limites.
Acredito muito nisso: o melhor tempo será feito somente
por nós. Exige vontade e esforço. E perceber o valor das coisas. Pessoas.
Situações.
Gostei muito dessa frase, da internet: “As pessoas mais caras são
aquelas com quem a gente pode tomar o vinho mais barato.”
E olha essa “Parábola do Café”:
Um dia,
uma jovem se aproximou do seu pai e, de maneira triste, lhe
disse:
— Pai,
estou tão cansada de tudo! Tenho tantos problemas no trabalho
e na vida pessoal que já não aguento mais... O que
eu posso fazer?
Seu pai
respondeu:
— Deixa
eu te mostrar.
Colocou
no fogão três panelas com água e pegou uma cenoura, um ovo
e café. Em seguida
colocou um ingrediente em casa uma das panelas. Após alguns minutos, apagou o fogo e perguntou para a filha:
— O que
aconteceu com o que eu coloquei na água?
— Ah,
pai, a cenoura cozinhou, o ovo também. E o café
se dissolveu.
— Isso
mesmo — respondeu o pai -, mas, se olharmos com mais atenção, perceberemos
que a cenoura, que era tão dura, amoleceu e ficou mole. O ovo, que
parecia tão frágil e delicado, ficou duro. O aspecto
é o mesmo, mas o seu interior mudou completamente, cada
um do seu jeito e por causa de uma mesma situação:
a água fervendo. A mesma coisa acontece com as pessoas: aquelas
que parecem mais fortes podem acabar sendo mais frágeis, e aquelas que
parecem indefesas e delicadas se transformam em duras
e rígidas...
— Tá certo,
mas e o café? — perguntou a filha curiosa.
— Ah,
o café é o mais interessante. Ele se dissolveu
completamente no ambiente estranho e modificou esse ambiente. Fez
da água fervendo uma bebida gostosa e cheirosa. Existem pessoas que,
ao perceberem que não podem sair de uma determinada situação, decidem
mudá-la e a transformam em algo positivo, colocando sua
disposição e seu conhecimento e se entregando para fazer daquilo
uma coisa melhor. É escolha de cada um saber como agir
ao passar por uma situação complicada.
Fui café
algumas vezes, para as empresas e pessoas. E pretendo sempre continuar sendo. É
fácil? É não. Mas nos torna mais fortes. E intensos.
E se um dia
alguém lhe perguntar:
- Você já deu
o máximo de seu emprenho e dedicação em um projeto?
- Você já se
dedicou a uma pessoa mais que a si mesmo?
- Você já doou
seu tempo, atenção, empenho e dedicação para que um projeto ou uma pessoa evoluísse?
- Você já
colocou o “seu” na reta quando exerceu a liderança em uma empresa?
- Você já
amou? E foi amado?
Espero que a
resposta seja SIM. Se não em todas as questões, mas em praticamente, todas.
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