Eu vi um texto que gostei muito. De uma
fanpage (Facebook): 100% Black. Transcrevo aqui o texto, na integra, pois vale
a pena:
“Se eu perdoaria uma traição? Claro! Meu coração é nobre e sempre há
perdão nele. Eu diria: “Amor, eu te perdoo”. Depois juntaria minhas coisas e
nunca mais apareceria, mas eu perdoei, tá? Acho que não existe nada pior do
que uma traição. Se dedicar, se entregar, amar a alguém e esse alguém te trair.
“A carne é fraca”, justifica. A carne é fraca, mas eu sou forte e não mereço
alguém assim do meu lado. Tudo bem que há os modernos que vivem em
relacionamentos abertos. Se eu acredito em relacionamento aberto? Acredito!
Relacionamento aberto, aberto ao fracasso, aberto ao fim, aberto a mágoa,
aberto a toda falta de reciprocidade e dignidade sentimental que se possa imaginar.
Afinal, o que é mesmo amar? É escolher uma pessoa entre milhões de espécies
disponíveis no mundo e elegê-la ao cargo máximo de estar única e exclusivamente
ao seu lado. Se é pra ficar comigo e com mais todo mundo que aparecer na reta,
eu prefiro ficar só! Em uma traição não importam os motivos de quem traiu, mas
a dor de quem foi traído. Se traiu porque sentiu-se atraído, sinto muito, mas
eu não sabia que estava namorando um imã que atrai tudo e todos, portanto,
controle-se! Se traiu porque passou a gostar de outra pessoa, lamento, mas você
não é nenhum líder religioso que é obrigado a amar a humanidade e, se fosse,
isso excluiria o contato sexual. Traição não é oportunidade, nem escolha, é
caráter. “Caráter é uma linha reta, não faz curvas”. E se você gosta de andar
em círculos, ande sozinho. Faça um exercício: toda vez que sentir vontade de
trair, lave uma privada, pra você lembrar que toda traição termina assim: em
merda. E no amor não basta apenas dar a descarga! A questão não é ter tudo, é
escolher alguém e fazer dar certo. E se você não está disposto a ficar com uma
pessoa só, sinto muito te informar, mas o seu destino é morrer sozinho.”
Passeando um pouco mais na
página que citei, encontrei esse:
“O amor nunca morre de causas naturais. Ele morre porque as pessoas não
sabem reabastecer a sua fonte. Morre de erros, traições, e orgulho. Morre por
causa das feridas, mágoas, infidelidade, fome de carinho, e tristeza; morre
pela falta de diálogo, não cumprimento das promessas, e falta de disposição de
resolver os conflitos.”
Esses dois textos traduzem um pouco do que penso do amor e das relações
românticas/emocionais. Ando pensativa. Já penso muito naturalmente. Decepção e
dor nos fazem pensar mais. E pelo que percebi, os textos foram escritos por um
menino/homem.
Pensar que ainda existam homens que pensem assim, me dá esperanças no
mundo.
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