Você
já ouviu isso:
“Tu é a mulher mais importante da minha vida”...
OUVIU?
Talvez
sim, ou não. Talvez se é mulher, ou se é mãe.
Alguém lhe dizer isso... não deveria ser a toa. Não deveria ser “da boca prá fora”. Mas
muitas vezes, é.
Agora...
se você disser isso... como pode-se mudar tão rapidamente isso?
Tenho
um amigo poeta mineiro, o Petrônio. Ele postou em seu perfil o seguinte: “Amantes,
nós somos mágicos. Amantes, nós somos trágicos”. Pois não é que é?
Exagero?
Mentira?
Mas espere
um pouco. O que é muito, o que é pouco? Mesmo porque, o pouco e o muito são
relativos.
Pode
ser que só o tempo mostre que tudo foi pouco pelo pouco tempo. E que,
pelo pouco tempo, foi muito. E se foi muito... muito importante será.
A vida
manda sinais. A gente que não quer ver. Ou entende como quer. Ou não está
preparado para entender. E perde. Não o tempo... mas as oportunidades de
transformar uma vida, em relevante.
Vida
domina o aprender, e o tempo de aprender. Necessário torna-se acreditar.
Limpar o coração. Ter fé no melhor. Isso não é fácil. Mas necessário. Para que aquilo que não estava
pronto... prepare-se. Venha de vez. Integralmente. O novo pode ser o novo de
novo, renovado. Fortalecido. Revigorado. Perceber as mensagens do tempo... a
sabedoria está em abrir os olhos da alma.
Excesso
de alegria. Ou de tristeza.
Excesso
de falta de apoio. Ou de apoio.
Excesso
de auto-confiança. Ou da falta dela.
Excesso
de dinheiro. Ou excesso de nada dele.
Excesso
de gratidão/ingratidão. De amor/da falta de coragem para amar.
Excesso
de dizer que é a melhor empresa ou a pior.
Excessos.
E quem não os tem?
Excesso
da crítica não construtiva. Excesso da crítica que tem a intenção de ajudar,
com base na percepção de quem a vê. E sempre de quem a vê, e claro.
Somos
seres imperfeitos. Em construção. E juntos... Somos mais forte.
A
questão a se pensar: qual o excesso que vai me construir, ampliar?
Que o
excesso não seja perene, mas que seja eterno enquanto dure. Com toda
intensidade.
Somos seres que aprendem a todo instante. Mas
nunca, o bastante.
Estamos em uma época em que se estimula demais o
hedonismo, onde predomina o egoísmo. O "eu" sou o centro.
Onde
cuidar de si mesmo torna-se mais importante que gostar de verdade do outro, e
isso pode ser visto como carência.
Perde-se, com isso, a visão do fora de si, olhando
somente para dentro. Gostar do outro representa comprometimento e mudança pra
melhor. Querer mudar. E ser grato por isso.
PS: Da imagem inicial desse post... o espírito só vai lhe perturbar, quando o que você fizer, for dissonante do que o que de fato... ele quer.
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