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Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Diga mais: eu gosto de sexo. F.o.d.a. - s.e.



Vou contar um “segredinho” (segredo por que?): participei de um evento querido, dias desses, promovido por uma amiga fotógrafa (Isa Reichert), de uma cidade chamada Novo Hamburgo (próxima da cidade que resido e da outra cidade que trabalho). O evento foi um misto de incentivo a fotografia de sedução (books fotográficos mais charmosos e sedutores) com uma palestra envolvendo uma promotora de palestras de sedução. E a palestrante disse uma expressão que amei: “Não trate seu marido-namorado-parceiro-coisinha-poderosopegador como amiguinho-sócio-parente. Seduza-o!”

Sabe, estamos na era da sedução por terapia. Como assim? Sedução é bom e eu gosto, mas precisa ser veladinha, especial, quase única. Mais selecionada. Um segredo, sabe? Uma surpresa a cada “ovinho”, tipo aquele chocolate que tem surpresinhas dentro, tá ligado?

Mas assumidamente, podemos gostar “daquilo”, sem medos.

Não estou falando aqui do “eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo”. Parceiros demais ao mesmo tempo, podem significar balbúrdia. Mas nem tanto ao céu, nem tanto ao mar (ou seria inferno?)”. Também não pode ser “tive uma decepção amorosa e morri pro mundo”. Seja assim, não. Resolva-se. Viva intensamente uma relação prazerosa a dois, aquela coisa de segredinhos, empatia, QUIMICA. Permita-se viver. Mas acredito que, mesmo aqueles que dão uma pulada de cerca ás vezes, não conseguem ter mais de uma estorinha. Sempre vai ter aquela que é A estória...

E não estou pregando a apologia do amor livre, mas do amor maduro, que se resolve e é resolvido, que vive intensamente, e quem sabe, um dia após o outro vá vivendo, vá construindo relações que nos fortalecem e amadurecem. Menos preconceito e falso moralismo, mais humanidade. Cuidando sempre prá não ferir ninguém... mesmo que saibamos que na vida, sempre existirão dores. Dores e amores. E prazer. E luxúria na medida certa. E sinceramente, sem moralismos, considero que a dois é bem melhor. Tudo pode.

Por isso, viva os cursos de sedução. Saia diplomado deles. Invista em você e resolva-se. Goste daquilo que é prazerosamente, delicioso.
Veja e dê sua opinião:
http://www.projetoluxuria.com.br/imprensa.htm
http://www.projetoluxuria.com.br/index.php?option=com_loginmm

E o cineasta que trabalha bem a mescla psicológica com prazeres mundanos:
http://www.clubcultura.com/clubcine/clubcineastas/almodovar/index.htm

Liberte-se um pouco:
"O apego leva ao medo; o medo leva a raiva; a raiva a destruição." (Mestre Yoda, Star Wars)

E como a assunto é muuuuuuito bom, veja quanta gente fala sobre ele (listo aqui, só alguns):

“Você é o seu sexo. Todo o seu corpo é um órgão sexual, com exceção talvez das clavículas.” (Luis Fernando Verissimo)

“Não despreze a masturbação - é fazer sexo com a pessoa que você mais ama.” (Woody Allen)

“Sempre encontrei no sexo uma grande virtude consoladora, e nada adoça mais as minhas aflições vindas dos meus problemas do que sentir que uma pessoa amável se interessa por ele.” (Jean Jacques Rousseau)

“O amor sonha com a pureza; sexo precisa do pecado; o amor é sonho dos solteiros; sexo é sonho dos casados.” (Arnaldo Jabor)

“O perigo do sexo é que você pode se apaixonar. O perigo do amor é virar amizade.” (Arnaldo Jabor)

“De todas as taras sexuais, não existe nenhuma mais estranha do que a abstinência.” (Millôr Fernandes)

"Só existem duas coisas importantes na vida. A primeira é o sexo e a segunda eu não me lembro." (Woody Allen)


E prá encerrar, eu (Dóris), deixo a mensagem final: Como dizia aquela velha música dos Menudos (ui, esse é o quadro da dor!!!!), “Não se reprima....” E essa: “O sexo é como Truco: se não tiver um bom parceiro, é muito importante que se tenha uma boa mão.” (Desconhecido)

Um comentário:

Y disse...

É muito mais fácil para a mulher seduzir do que para o homem... acho que no meu caso nem um mestrado de sedução me ajudaria :|

E sobre o amor livre, eu mudei bastante a minha opinião sobre ele... veja essa entrevista da Camille Paglia e eu acho que você também vai reconsiderar o amor livre:

http://revistacult.uol.com.br/novo/entrevista.asp?edtCode=2BB95253-7CA0-42E3-8C55-8FF4DD53EC06&nwsCode=E86F626C-9344-468B-870B-81811A57C805


Abraços

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.