Somos todos. E mais que um time.
Mais que uma cidade. E uma empresa. Somos humanos. E por isso, dói em cada um,
de alguma forma. Somos tocados e sensibilizados, na alma.
Podemos chorar. Todos. De alguma
forma. Chorar. Força para as famílias, para o clube, para a cidade.
E nós amamos vocês, Jornalistas.
Profissionais da Comunicação. Que arriscam suas vidas, nunca sendo os
protagonistas, mas escrevendo a história daqueles que são protagonistas. Obrigada
a vocês por trazerem a informação até todos nós. Somos muito vocês, que são
muito de nós. Obrigada.
Força às famílias dos que se tornaram
“Anjos Verdes de Chapecó”.
E VEJA ISSO,
DA INTERNET: Um diálogo dramático teria
ocorrido entre a tripulação do avião da Lamia que levava a delegação da
Chapecoense e a torre de controle do Aeroporto Internacional José María
Córdova, nos arredores de Medellín, na Colômbia, segundo relato do tripulante
de um vôo da companhia Avianca que voava por perto. As informações são da rede Notícias RCN. O
tripulante da Avianca contou que o piloto da Lamia alegava dificuldades e pedia
para pousar: “Solicitamos prioridade para proceder à pista, solicitamos
prioridade para proceder ao localizador. Temos problemas de combustível!” – informou
o piloto.
A torre respondeu: “Temos
um problema. Um avião está aterrissando de emergência.”
Procedente de Santa Cruz de La
Sierra, na Bolívia, o piloto repetiu: “Temos problemas de combustível!”
De acordo com o depoimento do
tripulante, foi possível avistar as luzes do avião que levava o time
brasileiro, que começava a baixar. O piloto da Lamia declarou estado de
emergência, usando o código internacional para descrever situações de extremo
perigo iminente: “Mayday! Mayday!”
A torre de controle, conforme o
funcionário da Avianca, deu então orientações para o pouso na pista de número
um e pediu detalhes sobre o problema.
“Agora temos falha elétrica
total, temos falha elétrica total. Orientações para proceder à pista!” – respondeu
o piloto – “Ajuda!” – gritou.
Na
cabine da Avianca, fez-se silêncio. A torre de controle passou
orientações para a aterrissagem do avião da Lamia. O tripulante da Avianca que
testemunhava o desespero do colega perto dali contou que torcia para que o
avião conseguisse pousar. "Cheguem, cheguem, cheguem!", pensava
ele.
Os apelos desesperados vindos
da cabine da Lamia prosseguiram, até serem subitamente interrompidos: “Orientações
para proceder à pista! Orientações para...”
O avião não respondeu mais. Os
membros da equipe da Avianca começaram a chorar.
E saiba por que um deles se salvou:
Um dos sobreviventes da tragédia
com o vôo da Chapecoense, o boliviano Erwin Tumiri revelou que escapou da morte
ao seguir um protocolo de segurança recomendado para acidentes aéreos. Segundo
Erwin, que era um dos tripulantes da aeronave, ele permaneceu em posição fetal
com uma mala entre as pernas, o que amenizou o impacto da queda.
“Sobrevivi porque segui todos
os protocolos de segurança” - disse o comissário de bordo. – “Com a situação de
pânico, muitos se levantaram dos assentos e começaram a gritar. Coloquei umas
malas entre as pernas e fiquei na posição fetal, recomendada para acidentes.” -
completou Erwin, em entrevista ao jornal boliviano La Razón.
“Pus
as malas entre minhas pernas para formar a posição fetal que se recomenda nos
acidentes.", disse o funcionário. Tumiri não teve ferimentos graves e deu
essas declarações a caminho de um hospital onde se recupera do acidente.
Veja
matérias a respeito:
E
outras que podem ser úteis:
Sonhos terminam.
Mas almas continuam. Perpetuamente.
PS: Como é lindo ver a humana humanidade de um povo! Emociona.
Toca o coração. Um povo que merece o reconhecimento mundial pelas atitudes com
o case "Força Chape”. Um país é muito mais que suas belezas. É a cultura e
postura de seu povo. O mundo é um só lugar. Que nossas divisões sejam somente
"de praxe". De coração, somos um só. Por um mundo com menos divisões e
muros. Sigamos esse exemplo.
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