Realmente, a ciência e a lógica são manas. E
na boa, como seria bom se as pessoas as usassem mais! EITA!
E ei: podemos ser emocionais mesmo sendo
lógicos e cientistas. Menos achômetro e um pouco mais de método científico, que
tal?
Talvez com isso teríamos um futuro menos
incerto e iríamos rotular menos, que tal?
Vivemos uma época de muito establishment. E o que é? A ordem ideológica, econômica, política e
legal que constitui uma sociedade ou um Estado. E OLHA SÓ:
E então existiriam menos defensores e
seguidores de líderes que incitam tudo que nunca deveria ter acontecido e muito
menos voltado ou acontecer novamente:
Aqui só ilustro alguns tiranos, até
incrivelmente, populistas. E isso que nem estou ilustrando alguns outros, como
um em nosso Brasilis, que já passou mas continua incitando pessoas a uma visão
um tanto quanto estranha. O que deveríamos fazer?
E seríamos menos zumbis, cegos seguidores,
acreditando sermos intelectuais imunes a essa manipulação muito bem bolada.
E pararmos de repetir coisas absurdas do
tipo: “A Mídia é a culpada de tudo, especialmente a Globo”. Oi? É não,
criatura. Existem muitas outras formas de nos manipularem.
A VERDADE É QUE, COM TODA CORRUPÇÃO QUE
EXISTE PELO MUNDO AFORA, os políticos são o reflexo de nossa sociedade. É
geral. Sistêmica e endêmica, a corrupção. E o animal que representa hoje os
políticos, com todo respeito ao mesmo, é esse:
E tudo de bom e ruim, circula pela internet.
Só que o ruim, mas muito ruim, circula pela internet obscura, ou profunda:
Nas
últimas semanas, ouvi uma notícia que me estarreceu (eu já sabia, mas tomei um
choque): a prisão de um grupo de neonazistas que estava recrutando jovens aqui
no sul (RS). Só tenho duas frases para quem defende isso: Verlieren ist mit ihnen. Du bist ein idiot. Afinal a divisão,
a xenofobia, é uma linha imaginária na cabeça de seres realmente doentes. Que
querem um mundo ideologicamente “perfeito” segundo seus critérios absurdos,
limitantes e ridículos. E SIM, VIVEMOS ISSO AQUI NO SUL, MINHA TERRA ORIGINAL.
Triste. E separatistas, vocês têm uma proposta xenofóbica, não lhes parece? Se liguem.
Por isso, o que você deve lutar contra, de
uma forma inteligente: racismo, machismo (sendo que o feminismo extremado
também é limitante e dogmático), preconceito pela orientação sexual, entre
outros, que podem surgir a cada dia.
E dos absurdos de nosso tempo, NOS ÚLTIMOS
TEMPOS, foi a defesa de um deles. A defesa desse senhor. Encontrei um texto que
ilustra um pouco tanto do que sinto a respeito. Transcrevo parte do texto:
Você perderia tempo dialogando com um defensor de Hitler, caro leitor?
Não seria um tiro no pé, uma perda de tempo, um atestado de sua própria
irracionalidade, uma vez que do outro lado há alguém indisposto a pensar,
defendendo um monstro assassino?
João Pereira Coutinho, em sua coluna na Folha, constata que o mesmo vale
para defensores de Fidel Castro, o tirano comunista que morreu recentemente.
Como no filme “Feitiço do Tempo”, com Bill Murray, aquele que insiste em
debater com um defensor de Fidel está preso no passado, incapaz de seguir
adiante. Diz Coutinho:
E, nos dias que sucederam a morte, lá veio o cortejo de delírios e
falsidades. Fidel, o resistente. Fidel, o anti-imperialista. Fidel, o herói. E
a pureza do ideal, e mais isto, e mais aquilo.
Sem esquecer as “estatísticas”: aqueles que desprezam o sucesso
econômico de Pinochet no Chile (e muito bem: um ditador é um ditador) gostam de
falar de saúde e educação em Cuba (que, aqui entre nós, é mais mito que
realidade).
Mas o mais estranho não são os elogios a Fidel. São aqueles infelizes, como eu, que sentem uma vontade instintiva de tentar expor a sua monstruosidade. Os fuzilamentos. Os naufrágios. Os presos políticos. A miséria insuportável. O bordel a céu aberto em que a ilha se tornou. E, depois, a pergunta angustiada: como é possível tolerar tudo isso? Branquear? Fazer de conta?
Entram as explicações – e Nelson Rodrigues, que escreveu a respeito
antes de nós, só via duas hipóteses: idiotia ou canalhice. Tinha razão. E, se
tinha razão, a pergunta fatal: para que perder tempo com idiotas e canalhas?
Boa pergunta. Aos “moderados” que alegam que devemos respeitar quem
“pensa” diferente, Coutinho rebate de forma direta e fulminante: não é “pensar
diferente” quem prega o fuzilamento do adversário. Não é mais diálogo quando
acaba em pelotão de fuzilamento, em paredão.
Ninguém “respeitaria” o nazismo, então não há motivo para respeitar o
comunismo. São ambos o oposto do diálogo civilizado, do debate de ideias, do
respeito ao contraditório. São a própria barbárie. Continho conclui: “Em 2016, argumentar
com um defensor de Fidel é uma degradação do nosso intelecto e da nossa
dignidade. É como levar a sério um demente que acredita ser Napoleão”.
Debater com malucos denota certa maluquice do próprio debatedor.
Coutinho está certo. Mas eis o ponto: quando falo de Fidel, não estou nunca a
debater com comunistas que defendem o assassino, e sim tentando mostrar
aos neutros o que é o
comunismo na prática e como seus adeptos abandonam qualquer critério lógico e
moral para defender o indefensável.
Texto extraído: http://rodrigoconstantino.com/artigos/argumentar-com-defensores-de-fidel-e-perda-de-tempo-e-degrada-o-proprio-intelecto/
Olha o que Edmund Burke falou:
PS 1: Acho surreal que
algumas personas tenham gerado stress nas redes sociais em função da foto do
Moro rindo ao mesmo tempo que Aécio. Ou com ele, não importa. Quem fez a foto
até entendo: julgou que teria "o furo do ano", com ela. E teve o que
queria: polêmica. Até aí, OK. O que não entendo, é alguém se "pilhar"
com isso. Por isso, sugiro a leitura desse ilustrativo texto. Com ele, acho que
fica tudo explicado. Ainda, poderemos encontrar alguém que faça "tradução
simultânea". Porque o desenho (em figuras), já foi feito.
Tem coisas, que nem a Philco faz por você. Só rindo, mesmo. Ah, veja
isso, não deixe de ler: http://sensoincomum.org/2016/12/07/10-fatos-foto-sergio-moro-aecio/
PS 2: Vamos parar de procurar
pentelho em ovo. Isso não é uma competição, crianças.
E nunca, nunca seja isso:
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