A casa da gente é nosso feudo, nosso refúgio, nosso paraíso na terra. Uma extensão do nosso amor interno por nós mesmos. Nossa externalização da busca do prazer, do que é bom.
Ou não?
Tudo depende de como planejamos e construímos sua lógica e funcionalidade. Por mais bonito que nosso “cantinho” possa ser, a verdade é que qualidade de vida anda junto com funcionalidade, ou seja, ter o necessário somente, muito bem organizado e armazenado. Poucos objetos, em poucos armários, guardados em locais lógicos e certos. Onde você possa encontrar o que precisa de olhos fechados. O resto é adereço que deve ter a sua cara e contar a sua história e dos moradores da casa. Isso é ter uma casa agradável. Casas bacanas são aquelas que, no fundo, são uma extensão do jeito de ser de seus moradores.
Isso transmite a essência, a alma do lugar. E torna o ambiente gostoso prá outros visitarem.
Veja que excelente, “A casa como paraíso pessoal”: http://revistacasaejardim.globo.com/Revista/Common/0,,EMI104030-17646,00-A+CASA+COMO+PARAISO+PESSOAL.html
E agora, avalie seu ninho interior, fazendo o teste do seu nível de stress: http://www.clicrbs.com.br/especial/br/donna/conteudo,219,4064,Teste-stress.html
Como estamos por dentro, pode e é manifestado por fora. Cuide de seu interior e de seu exterior, do corpo e da casa. Ame-se, mas sem hedonismo em excesso, ok?
Ah, hedonismo? O que “ser” isso?
Do Dicionário Online de Português: s.m. Doutrina moral que considera ser o prazer a finalidade da vida; o termo hedonismo vem de uma palavra grega que significa prazer. Na Grécia antiga, epicuristas baseavam suas teorias éticas na idéia de que o prazer é o maior bem. Mas os epicuristas acreditavam que os homens devem buscar os prazeres da mente, e não os prazeres do corpo. Achavam que o sábio evita os prazeres que mais tarde podem lhe causar dor.
Veja mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hedonismo
E ainda, avalie o hedonismo sob a ótica do hiperconsumismo, baseado na forma de pensar de Lipovetsky, filósofo contemporâneo. Veja um trecho de sua entrevista:
FOLHA - Por que o hiperconsumidor é alguém que vive uma relação ambígua e quase esquizofrênica com o prazer, como diz em seu livro?
E ainda, avalie o hedonismo sob a ótica do hiperconsumismo, baseado na forma de pensar de Lipovetsky, filósofo contemporâneo. Veja um trecho de sua entrevista:
FOLHA - Por que o hiperconsumidor é alguém que vive uma relação ambígua e quase esquizofrênica com o prazer, como diz em seu livro?
GILLES LIPOVETSKY - Porque o consumo se tornou uma terapia cotidiana, funcionando como uma espécie de droga psicológica: faz esquecer, faz mudar de ares. Assim, ele é ao mesmo tempo uma busca de prazer -viajamos nas férias, decoramos a casa, vamos aos restaurantes- e uma forma de expulsar a angústia e a ansiedade.
O resto leia aqui: http://genismo.com/genismotexto40.htm
Um pouco de hedonismo, não faz mal prá ninguém. Ame-se, mas sem egoísmo, tá? E transmita isso, em seu lar, doce ninho.
Um pouco de hedonismo, não faz mal prá ninguém. Ame-se, mas sem egoísmo, tá? E transmita isso, em seu lar, doce ninho.
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